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sábado, 23 de julho de 2016


O VERDADEIRO RELIGIOSO

 

Muitos dizem que não acreditam em bruxas… mas que as há… há.

 

Tenho abordado temas polémicos e é perfeitamente compreensível que pessoas que não pensam com mais cuidado nos mistérios da vida fiquem céticas e "não acreditam".

 

Vão vivendo a vida na sua "bolha" que representa o mundo para elas, não aceitando, nem querendo explorar, o que está mais para além. Foram condicionadas áquele universo e ensinadas a viver dentro do sistema criado para iludir a maioria dos humanos e os arrastarem para o mundo das trevas, da baixa densidade, e servirem os seres demoníacos que não podem ascender ao mundo da luz.

 

Esses humanos adormecidos não conseguirão ascender ao céu, ao mundo espiritual num plano mais elevado, e serão condenados à "morte". A morte, neste caso, é a não sobrevivência da Alma. É o fim duma personalidade. Não é um dado adquirido que a Alma seja imortal. Tem de trabalhar por isso.

 

Os que "abrirem os olhos" poderão reagir e salvar a sua Alma para a vida eterna. Para isso basta lerem a Bíblia Sagrada, único recurso mais confiável do que as imensas igrejas falsas que surgiram como cogumelos, cuja missão é precisamente "arrebanharem" os menos atentos para as profundezas do mundo material.

 

Todas as igrejas institucionalizadas interpretam a Bíblia conforme os seus interesses, e chegam, até, ao ponto, de "criarem" dogmas e "emendas constitucionais" para desculparem desvios dos ensinamentos dos evangelhos. Transformaram as "igrejas" (grupo de crentes que se juntavam para orar em comunidade) em Instituições hierarquizadas em que os valores terrenos mandam mais do que os espirituais, ao contrário do que o Mestre Jesus nos ensinou.

 

Deste modo os homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de Deus, sem atenderem ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Coríntios, em 3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?".

 

É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do Pai Universal vive dentro da nossa própria mente.

 

Além disso, no Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé, nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e o teu Pai, que vê secretamente, te recompensará… E, orando, não usareis de vãs repetições (portanto não às rezas repetitivas e automáticas), como os gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos… porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.".

 

Jesus ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano é que toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre arbítrio) sem estar "preso" a determinada igreja com a sua Teologia determinada por leis humanas, muitas delas impostas para benefício da instituição e de todos os que dela vivem.

 

Na Bíblia vem que NINGUÉM, mas ninguém, deve alterar uma virgula que seja dos textos sagrados, nem acrescentar o que quer que seja.

 

No entanto, no ano de 788, depois da morte de Cristo, a Igreja católica estipulou a adoração a Maria e aos santos. No ano 1000 criou a água benta. Em 1090 começam a usar o rosário nas orações e em 1545 o papa declara que a tradição é igual em autoridade com a Bíblia (completamente em desacordo com a palavra de Deus).

 

Reparemos: 788 anos depois da morte de Jesus, indo contra a palavra do Senhor que proibiu terminantemente a adoração de outros deuses, porque só Ele poderá ser adorado, os "senhores" da Instituição Católica Romana decidem que Maria, mãe de Jesus, deve ser adorada e considerada a Rainha do Céu (como a Isís do culto egípcio, Semiramis babilónica ou a Virgem Negra pagã da antiguidade) e 1545 anos depois, numa subtil manobra para legitimar cultos pagãos, declaram que a "tradição" (desses cultos pagãos) é igual em autoridade com a Bíblia Sagrada, a palavra de Deus. Criaram o mito de que “sem Maria não há salvação”, que só “pedindo à mãe o filho atende”, assim como era a veneração de "a Madona e o Seu Filho" na Babilónia (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe").

 

Se isto fosse verdade, devia constar dos ensinamentos dos Apóstolos mandatados por Cristo, da doutrina original da Igreja de Cristo e não depois de 788 anos, por obra e graça das "Leis" acrescentadas por humanos.

Maria, como mãe biológica de Jesus, poderá, e deve ser venerada porque para ter essa honra de ser escolhida para ser mãe do Cristo Homem, era imaculada, mas não ao ponto de ser considerada como a mãe de Deus, o Ente de Luz, etéreo, e muito menos como a esposa do Espírito Santo. Deus não criou apenas o nosso mundo. Criou, e continua a criar, mais Universos e seres sapientes (humanos ou não humanos), alguns imortais não sujeitos à passagem do tempo, e não sabemos a que propósito é que uma humana, de existência finita num mundo abrangido pela passagem do tempo, haverá de ser considerada como mãe de Deus. É demasiada pretensão dos líderes Católicos que pensam que a Terra é única no Universo.

 

Ou seja: já preparavam o terreno para a implantação da Nova Era com a fusão de todos os cultos sob a supervisão da Igreja Católica, em clara desobediência aos textos sagrados, os alicerces do culto Cristão.

 

Apesar do desacordo de muitos crentes que se afastaram e criaram as igrejas protestantes, o que verificamos, na prática, é que não há uma única igreja que siga, à risca, os ensinamentos de Jesus Cristo. O facto de uma Instituição ser corrupta ou degradada não quer dizer que todos os que fazem parte dos seus quadros também o sejam. Como em todo o lado, há os coniventes, os acomodados e os contestatários que exercem resistência passiva e procuram mudar o sistema.

 

Concerteza que há sacerdotes imaculados, bem intencionados, que percebem o que está a acontecer e acreditam no poder da oração para influenciar e combater com êxito as hostes malignas. Porque no campo material, do governo da instituição, não conseguirão nada.

 

Pelo que penso que o verdadeiro "religioso" é aquele que acredita em Deus e no seu Filho feito homem, Jesus, e tem como verdadeiro guia a palavra de Deus na Bíblia Sagrada.

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