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segunda-feira, 18 de julho de 2016


Conexão coração – cérebro

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Do blogspot.pt de

Laura Botelho.

Master em Neurolinguística (NLP)

Conselheira de bem-estar e saúde - Health Coach

Escritora e pesquisadora.


(Nota: Correção para português de Portugal e nova disposição gráfica – sem alterar a mensagem – feita por mim. R.)


O coração foi definido pela ciência antiga como uma bomba cuja função é a de distribuir sangue a todas as áreas do organismo vivo. Mas para quase todas as culturas antigas no planeta, esse mesmo coração tem um papel mais importante do que simplesmente bombear sangue, ele é a fonte de sabedoria inconsciente para todas as experiências de nossa vida.

 

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Pesquisas recentes do Instituto de HeartMath mostra que um dos mais poderosos fatores que afetam a mudança do ritmo do coração são os nossos sentimentos, emoções e as percepções sobre essas emoções.

 

Aprendemos na escola que o coração recebe constantemente sinais neurais enviados pelo cérebro. Mas hoje cientistas atestam que o coração envia mais sinais para o cérebro do que o cérebro envia ao coração!

 

Além disso, esses sinais cardíacos têm um efeito significativo sobre a função do cérebro, que influenciam no processamento emocional, bem como as faculdades cognitivas superiores, tais como atenção, memória e resolução de problemas.

 

Em outras palavras, não só o coração responde para o cérebro como o cérebro responde de forma contínua para o coração.

 

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Durante o stress e emoções negativas o padrão do ritmo cardíaco é irregular e desordenado, um padrão correspondente de sinais neurais que viajam do coração para o cérebro inibe funções cognitivas mais elevadas.

 

Isso ajuda a explicar por que muitas vezes agimos de forma impulsiva e imprudente quando estamos sob stress.

 

Em contrapartida, se estivermos equilibrados e estáveis em estados emocionais positivos o efeito é contrário, facilitando a função cognitiva, reforçando os sentimentos já positivos e uma estabilidade emocional.

 

Isso significa que a aprendizagem para gerar a coerência do ritmo cardíaco acelerado, sustentando as emoções positivas, não só beneficia o corpo inteiro, mas também afeta profundamente o modo como percebemos, pensamos, sentimos e executamos as nossas ações.

 

O nosso coração sabe o que diz

 

Como discernimento espiritual, pensamento e emoção, o nosso coração é muito mais do que uma ferramenta metafórica em textos de poetas. A ciência moderna está a ampliar a cada dia o papel importante que esse órgão desempenha nas nossas vidas em especial a Neurocardiologia.

 

A Neurocardiologia descobriu que o coração possui o seu próprio e intrínseco sistema nervoso numa rede de nervos tão sofisticado quanto funcionalmente para ganhar a descrição de um "cérebro e coração."

 

Contendo mais de 40.000 neurónios, "essa mente em menor escala” dá ao coração a capacidade de processar informação de forma independente do cérebro, tendo senso, tomando decisões, e até mesmo demonstrando um tipo de aprendizagem e memória.

 

O coração é um sistema inteligente.

 

Ele também atua como uma glândula hormonal que fabrica e segrega hormonas e numerosos neurotransmissores que afetam profundamente o funcionamento do cérebro e do corpo.

 

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Entre essas hormonas destaca-se a ocitocina, velho conhecido do "amor" ou mais popularmente como "hormona da união."


O coração é um componente chave no sistema emocional, não só respondendo a imediata emoção (quando ele dispara), determinando a qualidade da nossa experiência emocional de momento a momento. Isso se dá na percepção do impacto e função cognitiva em virtude da rede de comunicação com o cérebro - se ele dispara por medo ou por alegria.

 

Estudos eletrofisiológicos realizados no Instituto de HeartMath indicaram que o coração parece desempenhar um papel fundamental na intuição.

 

Teste com várias pessoas mostraram que no toque, na proximidade de corpos há uma transferência da energia eletromagnética produzida pelo coração. Essa transferência de sinal parece depender da distância entre os indivíduos.

 

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O campo eletromagnético do coração diminui em coerência elétrica quando um indivíduo se torna frustrado ou com raiva. Estados emocionais positivos como sincero amor, cuidado e gratidão aumentam o campo eletromagnético sensivelmente.

 

Foi observado em estudos que pacientes hospitalizados com problemas cardiovasculares que não foram tocados atenciosamente, com um toque “Terapêutico”, apenas mecânico, apresentaram um decréscimo maior na qualidade do pós tratamento.

 

Já os pacientes que receberam atenção, uma intervenção acentuada dos enfermeiros na ajuda para confortá-lo, tiveram um aumento sensível na recuperação no pós tratamento.

 

As nossas emoções têm a capacidade

de afetar pessoas de nossa proximidade.

 

Se o campo eletromagnético gerado pelo nosso coração, na verdade, tem a capacidade de afetar significativamente os que nos rodeiam, as implicações disto seriam claras nas interações terapeuta-paciente.

 

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Observe que para essa troca de energia, não só a força da intenção de ajudar ao retorno do equilíbrio vibratório (cura) do paciente irá contar, mas que principalmente haja uma relação mútua entre o profissional e doente.

 

A troca de energia cardíaca descrita aqui pode ser influenciada não só pelo grau de coerência do sinal transmitido (o que, por sua vez, pode depender do estado emocional da fonte e intenção), mas também pelo grau de receptividade do receptor ao sinal.

 

O impacto desses estudos constata o que nós já sabíamos intuitivamente, mas não podíamos provar. As alterações no campo cardíaco impactado por diferentes emoções são registadas fisiologicamente. Uma percepção de destaque por aqueles que nos rodeiam, o que vem comprovar ao longo da experiência humana, o quanto nosso coração sofre quando não damos a devida atenção à sua intuição.

 

O toque facilita o intercâmbio de energia cardíaca entre indivíduos. Isto dá um novo conceito no contato como o primeiro meio fundamental de comunicação e facilitador nas interações humanas.

 

Quando temos sentimentos de agradecimento, alegria, atenção e amor, o nosso padrão de ritmo cardíaco torna-se altamente ordenado, sincronizado, trocando energia harmoniosa, como uma suave onda que envolve todo o sistema orgânico dando maior eficiência na execução do trabalho de hemóstase – o nome que cientistas dão a isso = coerência padrão de ritmo cardíaco.

 

 

Coerência não é relaxamento

 

Um ponto importante é que o estado de coerência é tanto psicologicamente quanto fisiologicamente distinto do estado alcançado através de mais técnicas de relaxamento.

 

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Coerência é associada a um aumento relativo da atividade parassimpática, um aumento da harmonia e sincronia no sistema nervoso e a dinâmica - coração - cérebro

 

Relaxamento é um estado de baixa energia, no qual o indivíduo descansa o corpo e a mente, normalmente desapegando-se de processos cognitivos e emocionais. Em contraste, a coerência geralmente envolve a participação ativa de emoções positivas.

 

O Papel da Respiração

 

Outra distinção importante envolve a compreensão do papel da respiração na geração de coerência porque padrões respiratórios modulam o ritmo cardíaco, é possível gerar um ritmo cardíaco coerente simplesmente por respirar lenta e regularmente a um ritmo de 10 segundos (5 segundos na inspiração e 5 segundos na expiração).

 

Respiração ritmada desta forma pode, portanto, ser uma intervenção útil para iniciar uma mudança de estado emocional de stresse e para uma maior coerência.

 

Uma série de estudos recentes, em todos os campos do conhecimento humano, nos forçará a rever e alterar a história e ciência. Estar aberto a essas mudanças dará a você um melhor entendimento de como funciona a sua mente e consequentemente o seu organismo.

 

Perceba como andam os seus pensamentos. Aquiete o seu coração. Dê-lhe mais alegrias apenas vibrando de maneira coerente com o que você diz, faz e pensa.

 

Em suma: o Espírito Residente está em contato permanente com o Espírito Universal (daí se dizer que Deus está em toda a parte) e tem acesso ao saber universal. A dificuldade é manter a "ponte" sempre transitável com a Mente.

 

A informação que o Espírito residente se esforça em passar para a Mente é captada como algo pressentido, uma Intuição.

 

Quanto menos o ser humano mergulhe nos desejos carnais do mundo material e mais se espiritualize tendo consciência da sua identidade e reconheça que os seus atos são o resultado do imperativo da sua consciência e não no cumprimento forçado de Leis escritas por humanos, melhor compreenderá os "sussurros" do Espírito residente em si e conseguirá ter a "chave", aquele momento em que tudo será claro e compreensível.

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