Breve sinopse sobre as Religiões – Parte VII (As
restantes são derivações destas grandes religiões principais)
Segundo um
texto filosófico que li na Revista
Trimestral de Esoterismo Rosa Cruz, nº 413, podemos encontrar nos textos
sagrados (Bíblia) uma referência
especial ao povo eleito, mas não diz
onde está, nem como o encontraremos. Há uma omissão, por parte dos autores
bíblicos, talvez por recearem não serem compreendidos na época, e temerem
despertar a inveja, que como sabemos,
acabaria por devorar as tais Almas eleitas.
Chamavam-lhes
"Almas
eleitas do Senhor", e não "Povo escolhido", e não
indicavam onde estavam.
Moisés, ao
organizar o seu código moral, para ordenar a sociedade que foi posta a seu
cargo e a disciplinar, manifestou imediatamente o mais elevado apreço por essa
fina-flor da humanidade. O problema, e os mal-entendidos, começou quando todo o
Povo de Israel se considerou como "eleito", julgando ser suficiente
para garantir a "salvação".
A partir da
reunião de textos sagrados por Moisés, a história secular de Israel
foi-lhes "misturada" para dar
a Israel a consistência de "Povo Escolhido" e legitimar todas as suas
ações, em nome de Deus.
A essa
fina-flor Moisés deu-lhes o nome de Nazireus, ou Nazaritas, isto é consagrados ou separados para o Senhor. Nazireus não era todo o povo de Israel,
mas sim uma pequena facção. A sua vida era de uma retidão exemplar, e poucos podiam suportar o voto de Nazireu.
Eram vegetarianos puros. Não podiam beber vinho nem outros líquidos alcoólicos,
nem sequer comer uvas. Não podiam estar onde houvesse outra pessoa morta, nem
assistir a funerais ou procurar comunicação com os espíritos dos falecidos pois
a morte era, para eles, o começo de uma nova existência. (Números 6:2-21), (Amós 2:11,12 – onde o oráculo do senhor diz que
entre eles - o povo - escolheu Profetas
e homens consagrados, uma prova de que os eleitos não eram todo o povo, mas
sim alguns) e Juízes 16:17, em que até é uma história muito conhecida de Sansão e
Dalila, onde vem: "e (Sansão) contou-lhe todo o
segredo: A navalha nunca passou sobre a minha cabeça, pois eu sou consagrado a
Deus desde o seio da minha mãe. Se me cortarem o cabelo, perderei a minha
força. Ficarei fraco e serei como qualquer outro homem".
A
raça modelada, expulsa do Éden, misturou-se com os anjos caídos e com as outras
raças elevando-as pela mistura de sangues, mas dando lugar à corrupção
geral do género humano. Só muito depois é que os Judeus misturaram a sua
história da fundação de uma Nação com a história religiosa conhecida, assumindo
o estatuto de “povo escolhido”, pela sua relação privilegiada com uma fação dos
seres celestes liderados por Javé (e não com Deus diretamente)
que velavam pela evolução daquele povo que tinha os genes ainda em estado quase
puro, incutindo neles a necessidade de se afastaram por completo das outras
raças. Mas a semente já estava lançada e a humanidade prosseguiu a sua evolução
física e desenvolvimento intelectual e espiritual. O Deus dos Judeus era um
deus guerreiro, impiedoso, ciumento e castigador, um deus da raça, em oposição ao
verdadeiro Deus amoroso, terno e justo de Jesus.
Um
terço dos seres que participavam naquela missão da criação de vida, no
Éden, e consequente evolução e ascensão de nova vida inteligente, seguiu
Lucifer. São os anjos caídos. Aliaram-se a eles os antigos habitantes da Terra,
descontentes por o Senhor dar a posse do planeta, que consideravam deles, aos
novos humanos.
Em
Mateus 24:37, Jesus diz aos seus discípulos, numa conversa sobre a Sua
segunda vinda: “E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do
Filho do homem”. A pulga instalou-se então “atrás da minha orelha” e era necessário, então,
averiguar a que período de Noé se referia Jesus. Cheguei ao controverso Génesis 6,
cujos dois primeiros versículos são uma sentença: “E, aconteceu que, como
os homens se começaram a multiplicar sobre a face da Terra, e lhes nasceram
filhas; viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram
para si mulheres de todas as que escolheram”.
Nota: As minhas transcrições
são da Bíblia Sagrada de João Ferreira de Almeida, das SOCIEDADES BÍBLICAS
UNIDAS, adotada pelos Protestantes, porque mantém a tradução integral enquanto
a Bíblia Sagrada dos Católicos tem um texto mais moderno e de compreensão mais
ambígua, na minha opinião.
Estes
“filhos de Deus” são os anjos caídos. No versículo 4 diz: “Havia naqueles dias
gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas
dos homens, e delas geraram filhos (Entraram quer dizer que tiveram relações
sexuais); estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de
fama”.
Portanto,
este capítulo do Génesis provocou grande desconforto na Igreja. Os
rabinos iniciais e a Igreja primitiva compreenderam que estavam a lidar com anjos
caídos a coabitar com mulheres humanas gerando híbridos estranhos. A partir do
Séc. V a Igreja “moderna” tenta então “enevoar” este Génesis 6 e quem
frequenta os seminários não é ensinado de que existem diversas perspetivas
deste capítulo do Génesis.
Quanto
aos gigantes, já agora. Na versão original o termo era Nephilim, que em
grego significa “nascido da Terra”. Do ponto de vista hebraico eles são “os
caídos”, que não tem nada a ver com anjos caídos. Os híbridos, resultantes do
acasalamento dos anjos caídos com as filhas do homem, eram chamados Nefilins
em Hebraico. O que sucedeu é que na versão Septuaginta do Velho Testamento (A tradução do Velho
Testamento em Grego) eles usaram a palavra “gigantus”, que é
traduzido para “gigantes”.
De
qualquer forma Gregos e Hebreus apontam para um hibrido, que
aparentemente fazia parte do plano de Lucifer para contaminar a linhagem
messiânica.
Por isso, pela corrupção do género humano, é que Deus resolveu destruir a
humanidade travando o plano de Lucifer. Noé foi escolhido para dar
seguimento a uma nova linhagem porque era puro e imaculado como diz o Génesis
6:9.
O
que pode então significar esta profecia de Jesus, quando instruía os seus
discípulos? Talvez que, a exemplo do que aconteceu na época de Noé, na Sua
segunda vinda, como prometido, se volte a repetir o expurgo da humanidade que se deixou corromper
novamente por Lucifer.
Enquanto
muitos destes factos se passavam os anjos rebeldes iam sendo dominados e confinados
a quarentena (presos) à espera de serem julgados. O povo que habitava a
Terra, que não quer (ou não pode) espiritualizar-se foi obrigado a dar o
domínio da Terra ao Homem, aliou-se a Lucifer, no "entre mundos"
ou Quarta Dimensão mais baixa, e são os demónios. Suponho que esses
seres viveram no tempo dos Dinossauros. O ser humano atual apareceu depois da destruição
dessa época.
Esses
seres do submundo (outra dimensão) não estão sujeitos à escravatura do
tempo. A Lucifer foi permitido ter apenas o poder sobre os ares, tendo-lhe sido retirados
todos os outros, (Efésios 2: 2 "Outrora vivíeis nessas faltas e
pecados, seguindo o modo de pensar deste mundo, seguindo o príncipe do poder do ar, o espírito que agora
age nos homens desobedientes" , motivo porque vagueia por toda a Terra e a
sua ofensiva contra o plano de Deus se processa principalmente pelos ares,
pelas ondas hertzianas, pela rádio, televisão e internet. Tudo o que nos
bombardeia nesses meios são, na esmagadora maioria, só coisas más, guerras,
mortes, crueldades e influências para o mal. Reparem que Lucifer vagueia sobre a Terra, não é
omnipresente, não tem o poder de Deus de estar em todo o lado simultaneamente,
pelo que é-lhe impossível assediar diretamente todos os humanos.
O
seu único assédio é pela influência que pode exercer sobre as mentalidades. Ele
só aparecerá se for evocado ou o ser humano, pelos seus pensamentos e
actos, o atrair. Quem assedia diretamente são os demónios, e os filhos
de Deus, aqueles que aceitam Jesus, têm total proteção contra eles.
Quando
o Filho veio à Terra, nesta vez nascido de uma mulher humana que
lhe deu o nome de Jesus, teve de nascer encarnado como humano porque só
o Homem é que tem a autoridade na Terra e para cumprir a sua missão tinha que ser Homem.
Tenham
atenção: Deus deu o poder e a autoridade ao Homem. O homem só é dominado pelo
submundo se o permitir. Enquanto o Homem não se deixar influenciar pelas constantes
sugestões e ilusões vindas do mundo invisível, que
tenta dominar este mundo, tem o poder. Quando alguém é “possuído” é
porque se deixou dominar pela superstição ou pelo medo (resultantes
das sugestões a que está sujeito).
Jesus,
após a sua missão como Homem, com o poder e a autoridade que o
PAI deu ao Homem, já na sua verdadeira essência, depois da sua “morte” na
Terra, desceu ao “Inferno” no terceiro dia (ao submundo) e libertou os
cativos.
Todos
os humanos, devido ao pecado original, iam diretamente para o inferno governado
por Satanás. Havia muito poucas exceções, como Moisés ou Elias, por exemplo que
ascenderam diretamente aos céus. Lucífer, Satanás, Diabo, etc., são a mesma
entidade. Lucifer era o Querubin (Hierarquia mais elevada de Anjos) mais
estimado e exercia grande influência sobre o Administrador da Terra. Era o
Príncipe da Terra até se revoltar e ser posto de quarentena assim como os seus
partidários.
A
partir da ressurreição de Jesus, que venceu a morte, Jesus assume-se como o
Príncipe da Terra, o nosso Senhor.
Jesus
depois de libertar a humanidade do pecado original, tirou as chaves do inferno
a Satanás, o espírito da morte, tirou-lhe todos os poderes exceto
o poder dos ares, e libertou todos os cativos humanos, que
agora podem ascender aos céus, depois do julgamento final. O Homem agora
pode espiritualizar-se cada vez mais e progredir pelas várias dimensões, ou
céus, até chegar a conhecer o Pai. Os Anjos caídos e demónios
foram sendo libertados conforme as suas penas. Os responsáveis,
de hierarquia mais elevada tiveram penas maiores, e estão a ser libertados
na nossa era, motivo por que a influência desses anjos caídos que agora
coordenam os demónios é cada vez mais notada e o fim aproxima-se,
conforme predito nas escrituras sobre o Apocalipse.
Entre
essa “fauna” demoníaca encontram-se muitas Almas humanas que para ali foram,
não pelo pecado original que foi perdoado, mas sim por terem escolhido mal (exercendo
a sua capacidade de livre arbítrio) sugestionados pelas
superstições, pela ganância, pelo medo ou por serem efetivamente “maus” dando
guarida aos demónios e até fazendo pactos de sangue com eles para conseguirem riquezas
materiais.
È
muito comum fazerem-se sacrifícios de sangue nas reuniões, ou actos satânicos.
Milhões de seres humanos são sacrificados por estes seres demoníacos que
pretendem riquezas e domínio na Terra.
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