FALSOS ALIMENTOS SAUDÁVEIS
Lynne McTaggart & Bryan Hubbard
Precisamos
de aprender muita coisa para não sermos enganados pelas estratégias do
marketing. Ficamos horrorizados com a produção moderna de alimentos e as
técnicas de agricultura intensiva, e é muito bom que procuremos alternativas.
De acordo com as estatísticas sobre doenças degenerativas, é óbvio que alguma
coisa que comemos está totalmente errada. No entanto, no afã de substituir a
alimentação moderna por outra mais saudável e mais humana, é importante não nos
tornarmos vítimas dos mesmos interesses do mercado que, na realidade,
promoveram a produção moderna de alimentos.
O crescimento maciço dos derivados de soja como alimentos saudáveis representa um triunfo do marketing. Primeiro tivemos o desenvolvimento de uma “necessidade” e em, seguida, a criação de um produto para preencher essa necessidade. As empresas, por trás do cultivo da soja, não são pequenas indústrias de alimentos integrais, mas gigantes como a Monsanto, aqueles que introduziram os modernos “alimentos” processados. Conseguiram pegar num mantimento intragável, somente usado em pequenas quantidades por certas culturas, e reembalá-lo como um super alimento que poderia até curar a osteoporose, altas taxas de colesterol ou sintomas da menopausa.
Esses gigantes da indústria sabem como usar o seu grande poder de influência política. Eles conseguiram que a FDA, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, desse a sua bênção, afirmando que é saudável, e conseguiram abafar as informações sobre potenciais riscos à saúde.
Os grandes empresários agora perceberam que a maneira mais fácil para garantir a entrada contínua de dinheiro é rotular um produto como “natural”, “orgânico” ou “vegetariano” — e fazem-no sem pestanejar — mesmo quando o seu produto é igual aos produtos que enchem as prateleiras de qualquer supermercado.
Tenham a certeza de uma coisa. A maioria dos produtos de soja não é “natural”. São tão processados, adulterados, refinados e “enriquecidos” como lacticínios processados, leite “longa-vida” ou até mesmo Coca-Cola. O leite de soja ou queijo de soja, e até mesmo o hambúrguer vegetal, passa por tantas fases de refinamento quanto o pão branco, pela forma como certas substâncias são retiradas e outras adicionadas para minimizar os problemas para a saúde.
A soja, que é adicionada a tudo, desde hambúrgueres vegetais até a tortas e pães enriquecidos com soja, representa a total degeneração de um alimento tradicional de uma cultura estrangeira. Os asiáticos usam a soja em quantidades mínimas e a soja que usam é saudável, porque é produzida pelos métodos tradicionais de fermentação ou lenta separação (como no misso, no shoyu e no tofu). Eles não consomem a soja nas enormes quantidades que nós usamos como substituição da carne e do peixe.
Não há nada de errado em ser vegetariano. No entanto, é importante compreender que um alimento não é necessariamente bom só porque não contém carne. Os alimentos refinados são prejudiciais à saúde, mesmo se vendidos numa loja de produtos naturais. O alimento bom é qualquer alimento produzido da maneira tradicional e não manipulado pela indústria. Nem apregoado pelo marketing empresarial.
O crescimento maciço dos derivados de soja como alimentos saudáveis representa um triunfo do marketing. Primeiro tivemos o desenvolvimento de uma “necessidade” e em, seguida, a criação de um produto para preencher essa necessidade. As empresas, por trás do cultivo da soja, não são pequenas indústrias de alimentos integrais, mas gigantes como a Monsanto, aqueles que introduziram os modernos “alimentos” processados. Conseguiram pegar num mantimento intragável, somente usado em pequenas quantidades por certas culturas, e reembalá-lo como um super alimento que poderia até curar a osteoporose, altas taxas de colesterol ou sintomas da menopausa.
Esses gigantes da indústria sabem como usar o seu grande poder de influência política. Eles conseguiram que a FDA, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, desse a sua bênção, afirmando que é saudável, e conseguiram abafar as informações sobre potenciais riscos à saúde.
Os grandes empresários agora perceberam que a maneira mais fácil para garantir a entrada contínua de dinheiro é rotular um produto como “natural”, “orgânico” ou “vegetariano” — e fazem-no sem pestanejar — mesmo quando o seu produto é igual aos produtos que enchem as prateleiras de qualquer supermercado.
Tenham a certeza de uma coisa. A maioria dos produtos de soja não é “natural”. São tão processados, adulterados, refinados e “enriquecidos” como lacticínios processados, leite “longa-vida” ou até mesmo Coca-Cola. O leite de soja ou queijo de soja, e até mesmo o hambúrguer vegetal, passa por tantas fases de refinamento quanto o pão branco, pela forma como certas substâncias são retiradas e outras adicionadas para minimizar os problemas para a saúde.
A soja, que é adicionada a tudo, desde hambúrgueres vegetais até a tortas e pães enriquecidos com soja, representa a total degeneração de um alimento tradicional de uma cultura estrangeira. Os asiáticos usam a soja em quantidades mínimas e a soja que usam é saudável, porque é produzida pelos métodos tradicionais de fermentação ou lenta separação (como no misso, no shoyu e no tofu). Eles não consomem a soja nas enormes quantidades que nós usamos como substituição da carne e do peixe.
Não há nada de errado em ser vegetariano. No entanto, é importante compreender que um alimento não é necessariamente bom só porque não contém carne. Os alimentos refinados são prejudiciais à saúde, mesmo se vendidos numa loja de produtos naturais. O alimento bom é qualquer alimento produzido da maneira tradicional e não manipulado pela indústria. Nem apregoado pelo marketing empresarial.
Visite
o site http://www.slowfood.com/ da Associação
Internacional Slow Food — que visa defender e promover os alimentos
tradicionais não industrializados
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