Arquivo do blogue

terça-feira, 19 de julho de 2016


Breve sinopse sobre as Religiões – Parte XIV e última (As restantes são derivações destas grandes religiões principais)

É conveniente ler esta sinopse desde o princípio (Parte I) para não perder o fio à meada.

 

A Igreja Católica Apostólica Romana é a Instituição que mais prejudica o Cristianismo e está a ser coadjuvada, atualmente, pelas Igrejas Evangélicas que também fugiram ao ensinamento primordial do Mestre, caindo ambas no idolatrismo e iniquidade. Desviaram-se das Escrituras. E esse desvio já vem da dominação romana, onde começou a ser engendrado o plano para denegrir a nova religião provenientes dos ensinamentos do Mestre Jesus.

 

O império Romano viu vantagem em "absorver" essa igreja nascente. Já que os não podia combater com sucesso o melhor era juntar-se a ela e miná-la por dentro, o que de facto aconteceu. Desde o momento em que a Igreja universal Cristã se tornou oficializada como religião do Estado Romano, esta começou a ser minada, "conquistada" e absorvida, dando como resultado a Igreja Católica Romana que, a par do seu mentor, cometeu as maiores barbaridades e mortes no mundo, em nome de DEUS. Só que o DEUS deles não é a mesma entidade do nosso DEUS.

 

E o procedimento normal da Igreja católica romana é evidente, como vimos atrás. Mesmo nos seus rituais mais sagrados, são adaptações de rituais pagãos com novos nomes, o que faz com que os verdadeiros crentes não estejam a homenagear o que o nome fictício devia representar mas o verdadeiro ato que foi adaptado. Ao orarem a Deus (da Igreja Católica) estão a orar ao Sol, ao celebrarem o Natal com árvores de natal e neve (onde estão as árvores e a neve em Belém?) estão a celebrar o culto pagão germânico.

 

Em 325 o imperador Constantino e o Papa S. Silvestre l, criaram o dia de Natal em 25 de Dezembro, data em que se celebrava em Roma o dia de "natallis invict sollis", ou seja, o dia do nascimento do vitorioso Sol.

 

A Enciclopédia Britânica-Edição de 1946; relata sobre o Natal o seguinte "O natal não constava entre as festividades da igreja, não foi instituído pela igreja primitiva, nem pelos apóstolos, e nem pelas autoridades bíblicas. Foi formado e trazido do paganismo!" .

 

E a Enciclopédia Americana-edição de 1944 diz: "o natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da igreja. A Árvore de natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio. Foi adotada para substituir o sacrifício ao carvalho-árvore-de Odim, deus mitológico. Adoravam-se também uma árvore em homenagem ao deus-menino pagão. Porquanto, o costume de usar árvores de natal dentro de casa, é uma idolatria herdada do paganismo".

 

No ano de 788, depois da morte de Cristo, é que a Igreja estipulou a adoração a Maria e aos santos. No ano 1000 criam a água benta. Em 1090 começam a usar o rosário nas orações e em 1545 o Papa declara que a tradição é igual em autoridade com a Bíblia.

 

Reparemos: Só 788 anos depois da morte de Jesus é que os "senhores" da Instituição Católica Romana decidem que Maria, mãe de Jesus, deve ser adorada e considerada a Rainha do Céu (como a Isís do culto egípcio, Semiramis babilónica ou a Virgem Negra pagã da antiguidade) e 1545 anos depois, numa subtil manobra para legitimar cultos pagãos, declaram que a "tradição" (desses cultos pagãos) é igual em autoridade com a Bíblia Sagrada, a palavra de Deus. Criaram o mito de que “sem Maria não há salvação”, que só “pedindo à mãe o filho atende”, assim como era a veneração de "a Madona e o Seu Filho" na Babilónia (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe").

 

Se isto fosse verdade, devia constar dos ensinamentos dos Apóstolos mandatados por Cristo, da doutrina original da Igreja de Cristo e não depois de 788 anos, por obra e graça das "Leis" acrescentadas por humanos.

 

Em 1870, o Papa Pio IX convocou o Concílio Vaticano I. O assunto principal na pauta era a infalibilidade do Papa. "Depois de um lóbi muito intenso e certa pressão nada cristã, o Papa sofreu uma grande derrota moral quando dos mais de mil bispos com direito a participar do Concílio, somente 451 votaram pela infalibilidade. Todavia, por uma estratégia politiqueira e ameaças, todos os dissidentes, exceto dois, deixaram Roma antes que uma votação final fosse realizada. No último encontro do Concílio, no dia 18 de julho de 1870, foi decidido por 533 votos a 2 que o Papa era infalível ao definir uma doutrina concernente a fé ou à moral."

 

E em 1950 nasce a doutrina da ascensão de Maria.

 

Portanto a Igreja Apostólica Católica de Roma não é a Igreja original de Cristo. É uma Instituição hierarquizada em que os valores terrenos mandam mais do que os espirituais, ao contrário do que o Mestre Jesus nos ensinou.

 

A podridão está entranhada nas muralhas do Vaticano, depois de 1700 anos de corrupção - pois como se sabe, o Catolicismo inicia-se depois do Édito de Milão, no IV século depois de Cristo - e não antes.

 

Na atualidade, em 2010, o ex-Chefe dos Exorcistas do Vaticano, o Padre Gabriele Amorth, declarou publicamente que: - "O Demónio Está no Vaticano" - ele espreita no verdadeiro coração da Igreja Católica Romana"!

 

A verdade é que o Cristianismo Institucionalizado é uma religião gerada por adequações extemporâneas, e por isso deve operar em baixa velocidade. As atuações em alta velocidade espiritual devem esperar a nova revelação e uma aceitação mais geral da verdadeira religião de Jesus.

 

O Cristianismo, contudo, é uma religião poderosa, visto que os discípulos comuns de um carpinteiro crucificado lançaram os ensinamentos que conquistaram o mundo romano, em trezentos anos, e então triunfaram sobre os bárbaros, que arruinaram Roma. Esse mesmo cristianismo predominou – absorvendo e engrandecendo – sobre toda a corrente de teologia hebraica e de filosofia grega. E então, quando essa religião cristã entrou em coma, durante mais de mil anos, em resultado de uma dose excessiva de mistérios e paganismo, ela ressuscitou e virtualmente reconquistou todo o mundo ocidental.

 

O cristianismo contém o suficiente dos ensinamentos de Jesus para imortalizar-se. Se o cristianismo pudesse abranger mais dos ensinamentos de Jesus, daria uma ajuda bem maior ao Homem moderno para resolver os seus problemas novos e cada vez mais complexos. O cristianismo sofre de uma grande limitação, porque se tornou identificado, nas mentes de todo o mundo, com uma parte do sistema social, da vida industrial e dos padrões morais da civilização ocidental e assim parece ter patrocinado, involuntariamente, uma sociedade que titubeia sob a culpa de tolerar a ciência sem idealismo, a política sem princípios, a riqueza sem o trabalho, o prazer sem restrições, o conhecimento sem caráter, o poder sem consciência e a

indústria sem moralidade.

 

A esperança, para o cristianismo moderno, é a de que ele possa cessar de apadrinhar os sistemas sociais e as políticas industriais da civilização ocidental e, ao mesmo tempo, a de que humildemente se curvar diante dessa cruz que ele louva com tanta valentia, e que passe a aprender de novo, de Jesus de Nazaré, sobre as maiores verdades que o homem mortal pôde jamais escutar – o evangelho vivo da paternidade de Deus e da irmandade dos homens.

 

Hoje, face ao conhecimento atual e suspeitas de que a Besta revelada no Apocalipse não é mais do que a igreja católica apostólica romana, não custa acreditar que de facto as forças malignas da "serpente" conseguiram deturpar e, lentamente, criar os dogmas e toda uma doutrina apoiada nos interesses terrenos dos pagãos e idólatras que nada tem a ver com a Igreja original de Cristo, onde a justeza da nova religião era assumida ao ponto do martírio, o que assustou o Império Romano.

 

Além disso Jesus não exigia que os seus discípulos acreditassem nele, mas sim que

acreditassem juntamente com ele, que acreditassem na realidade do amor de Deus e, com toda a confiança, que aceitassem a certeza da segurança da filiação ao Pai celeste. O Mestre desejava que todos os seus seguidores compartilhassem totalmente da sua fé transcendente. Jesus, de um modo muito tocante, desafiou os seus seguidores, não apenas a acreditarem naquilo em que ele acreditava, mas também a acreditarem como ele acreditava. Este é o significado pleno da sua única e suprema exigência: “Siga-me”.

 

Portanto há uma grande diferença entre acreditar apenas em Jesus e acreditar naquilo em que ele acreditava.

 

Os homens misturaram tudo. Em vez da igreja seguidora dos ensinamentos de Jesus, de espalharem o Reino de Deus com Jesus, institucionalizaram uma igreja sobre Jesus. As Igrejas institucionalizadas dão mais enfase ao culto a Jesus e à Virgem Maria do que propriamente ao que Jesus pretendia, que era que acreditassem naquilo que ele acreditava e como ele acreditava, na realidade do amor de Deus e aceitassem a filiação ao Pai celeste.

 

Em 1 Coríntios 2:14 S. Paulo escreveu: "quem não tem o Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente". Isto quer dizer que só os filhos de Deus aceitam a verdade do Reino de Deus. E filhos de Deus são aqueles que aceitam essa filiação. Os homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de Deus, sem atenderem ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos Coríntios, em 3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?".

 

É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do Pai Universal vive dentro da nossa própria mente.

 

Jesus ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano é que toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre arbítrio) sem estar "preso" a determinada igreja com a sua Teologia determinada por leis humanas, muitas delas impostas para benefício da instituição e de todos os que dela vivem.

 

No Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé, nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará… E, orando, não usareis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos… porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.".

 

Ou seja: devemos orar (e não rezar, pois a diferença é que ao orar falamos diretamente a Deus com palavras nossas e rezar trata-se da repetição automática de textos memorizados que se debitam sem pensar) diretamente ao Pai, sem intermediários, em privado e não sob o jugo de práticas institucionalizadas e rituais impostos, na maior parte sem compreendermos o alcance do que estamos a repetir.

 

E sempre que surjam dúvidas, normalmente levantadas pelas diversas interpretações da Bíblia que essas instituições apresentam, não há nada como ler a própria Bíblia e confiar na inspiração do Espírito Santo, o Espírito vivificador que banha todo o Universo. Para isso portamos uma Centelha do Espírito Divino e Jesus deixou na Terra (o planeta que estava em quarentena e sob custódia dos seres celestiais que o governavam) o Espírito Santo para nos assistir diretamente doravante.

 

Pela oração individual essa ligação torna-se cada vez mais forte e a nossa consciência vai-se ampliando cada vez mais.

 

Para finalizar:

- O Homem, o Ser Criado à semelhança do seu criador é constituído pelo Espírito que lhe dá a vida, pela Mente que cria e pelo Corpo que executa (3 em 1). Deus (para que possamos compreender com facilidade o conceito da Trindade) também é “constituído” por três facetas personalizadas: o Pai que Cria ou ordena o que deve ser feito (a Mente), o Filho que executa (o Corpo) e o Espírito Santo que vivifica (o Espírito).

 

No Homem, a Mente não sobrevive sem o Corpo e o Espírito, ou o Corpo, por si só, não pode existir, e o Espírito por si só não tem razão de existir no Homem. Estas três componentes em 1, é que formam o corpo humano.

 

Assim como o Homem é a junção-em-um destes três componentes, A Entidade Etéria, O Criador de tudo, a que chamamos Deus (Deus é uma função e não um indivíduo) também resulta da junção de três componentes que se manifestam conforme a Sua vontade.

 

- Acabamos de ver que os Selemitas, ou missionários de Salém, de Melquisedeque, espalharam por todo o mundo a Religião do Deus Único, o conceito do Pai Único, e não é “por coincidência” que Jesus Cristo tenha sido considerado, eternamente, como um Sacerdote de Melquisedeque.

 

R.

Sem comentários:

Enviar um comentário