Breve sinopse sobre as Religiões – Parte XIV e última (As
restantes são derivações destas grandes religiões principais)
É conveniente ler esta
sinopse desde o princípio (Parte I)
para não perder o fio à meada.
A Igreja Católica Apostólica Romana é a Instituição que
mais prejudica o Cristianismo e está a ser coadjuvada, atualmente, pelas
Igrejas Evangélicas que também fugiram ao ensinamento primordial do Mestre,
caindo ambas no idolatrismo e iniquidade. Desviaram-se das
Escrituras. E esse desvio já vem da dominação romana, onde começou a ser
engendrado o plano para denegrir a nova religião provenientes dos ensinamentos do Mestre Jesus.
O império Romano viu vantagem em "absorver" essa igreja
nascente. Já que os não podia combater com sucesso o melhor era juntar-se a ela
e miná-la por dentro, o que de facto aconteceu. Desde o
momento em que a Igreja universal Cristã se tornou oficializada como religião do
Estado Romano, esta começou a ser minada, "conquistada" e
absorvida, dando como resultado a Igreja Católica Romana que, a
par do seu mentor, cometeu as maiores barbaridades
e mortes no mundo, em nome de DEUS. Só que o DEUS deles não é a mesma entidade
do nosso DEUS.
E o procedimento normal da Igreja católica romana é evidente, como
vimos atrás. Mesmo nos seus rituais mais sagrados, são adaptações de rituais pagãos
com novos nomes, o que faz com que os verdadeiros crentes não estejam a
homenagear o que o nome fictício devia representar mas o verdadeiro ato que foi
adaptado. Ao orarem a Deus (da Igreja Católica) estão a orar ao Sol, ao
celebrarem o Natal com árvores de natal e neve (onde estão as árvores e a
neve em Belém?) estão a celebrar o culto pagão germânico.
Em 325 o imperador Constantino e o Papa S. Silvestre l, criaram o
dia de Natal em 25 de Dezembro, data em que se celebrava em Roma o dia de
"natallis invict sollis", ou seja, o dia do nascimento do
vitorioso Sol.
A Enciclopédia Britânica-Edição de 1946; relata
sobre o Natal o seguinte "O natal não constava entre as festividades da
igreja, não foi instituído pela igreja primitiva, nem pelos apóstolos, e nem pelas
autoridades bíblicas. Foi formado e trazido do paganismo!" .
E a Enciclopédia Americana-edição de 1944 diz: "o
natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos
da igreja. A Árvore de natal é de origem germânica, datando do tempo de S.
Bonifácio. Foi adotada para substituir o sacrifício ao carvalho-árvore-de Odim,
deus mitológico. Adoravam-se também uma árvore em homenagem ao deus-menino pagão. Porquanto, o costume de usar árvores de natal dentro de
casa, é uma idolatria herdada do paganismo".
No
ano de 788, depois da morte de Cristo, é que a Igreja estipulou a
adoração a Maria e aos santos. No ano 1000 criam a água benta. Em 1090
começam a usar o rosário nas orações e em 1545 o Papa declara que a
tradição é igual em autoridade com a Bíblia.
Reparemos:
Só 788 anos depois da morte de Jesus é que os "senhores" da
Instituição Católica Romana decidem que Maria, mãe de Jesus, deve ser adorada e
considerada a Rainha do Céu (como a Isís do culto egípcio, Semiramis
babilónica ou a Virgem Negra pagã da antiguidade) e 1545 anos
depois, numa subtil manobra para legitimar cultos pagãos, declaram que a
"tradição" (desses cultos pagãos) é igual em autoridade com a
Bíblia Sagrada, a palavra de Deus. Criaram o mito de que “sem Maria não há salvação”, que só “pedindo
à mãe o filho atende”, assim como era a veneração de "a Madona e o Seu Filho" na Babilónia (o
par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe").
Se isto fosse verdade, devia constar dos ensinamentos dos Apóstolos
mandatados por Cristo, da doutrina original da Igreja de Cristo e não depois de
788 anos, por obra e graça das "Leis" acrescentadas por humanos.
Em 1870, o Papa Pio IX convocou o Concílio Vaticano I. O
assunto principal na pauta era a infalibilidade do Papa.
"Depois de um lóbi muito intenso e certa pressão nada cristã, o Papa sofreu
uma grande derrota moral quando dos mais de mil bispos com direito a participar
do Concílio, somente 451 votaram pela infalibilidade. Todavia, por uma
estratégia politiqueira e ameaças, todos os dissidentes, exceto dois, deixaram
Roma antes que uma votação final fosse realizada. No último encontro do
Concílio, no dia 18 de julho de 1870, foi decidido por 533 votos a 2 que o Papa
era infalível ao definir uma doutrina concernente a fé ou à moral."
E
em 1950 nasce a doutrina da ascensão de Maria.
Portanto
a Igreja Apostólica Católica de Roma não é a Igreja original de Cristo.
É uma Instituição hierarquizada em que os valores terrenos mandam mais do que
os espirituais, ao contrário do que o Mestre Jesus nos ensinou.
A podridão está entranhada nas muralhas do Vaticano, depois de 1700 anos de
corrupção - pois como se sabe, o Catolicismo inicia-se depois do
Édito de Milão, no IV século depois de Cristo - e não antes.
Na
atualidade, em 2010, o ex-Chefe dos Exorcistas do Vaticano, o Padre Gabriele
Amorth, declarou publicamente que: - "O Demónio Está no
Vaticano" - ele espreita no verdadeiro coração da Igreja Católica Romana"!
A
verdade é que o Cristianismo Institucionalizado é uma religião gerada por
adequações extemporâneas, e por isso deve operar em baixa velocidade. As
atuações em alta velocidade espiritual devem esperar a nova revelação e uma
aceitação mais geral da verdadeira religião de Jesus.
O
Cristianismo, contudo, é uma religião poderosa, visto que os discípulos
comuns de um carpinteiro crucificado lançaram os ensinamentos que conquistaram
o mundo romano, em trezentos anos, e então triunfaram sobre os bárbaros, que
arruinaram Roma. Esse mesmo cristianismo predominou – absorvendo e
engrandecendo – sobre toda a corrente de teologia hebraica e de filosofia
grega. E então, quando essa religião cristã entrou em coma, durante mais
de mil anos, em resultado de uma dose excessiva de mistérios e paganismo,
ela ressuscitou e virtualmente reconquistou todo o mundo ocidental.
O
cristianismo contém o suficiente dos ensinamentos de Jesus para imortalizar-se.
Se o cristianismo pudesse abranger mais dos ensinamentos de Jesus, daria
uma ajuda bem maior ao Homem moderno para resolver os seus problemas
novos e cada vez mais complexos. O cristianismo sofre de uma grande
limitação, porque se tornou identificado, nas mentes de todo o mundo,
com uma parte do sistema social, da vida industrial e dos padrões morais da
civilização ocidental e assim parece ter patrocinado, involuntariamente,
uma sociedade que titubeia sob a culpa de tolerar a ciência sem idealismo, a
política sem princípios, a riqueza sem o trabalho, o prazer sem restrições, o
conhecimento sem caráter, o poder sem consciência e a
indústria sem moralidade.
A
esperança, para o cristianismo moderno, é a de que ele possa cessar de
apadrinhar os sistemas sociais e as políticas industriais da civilização
ocidental e, ao mesmo tempo, a de que humildemente se curvar diante
dessa cruz que ele louva com tanta valentia, e que passe a aprender de
novo, de Jesus de Nazaré, sobre as maiores verdades que o homem mortal pôde jamais
escutar – o evangelho vivo da paternidade de Deus e da irmandade dos homens.
Hoje,
face ao conhecimento atual e suspeitas de que a Besta revelada no Apocalipse
não é mais do que a igreja católica apostólica romana, não custa
acreditar que de facto as forças malignas da "serpente" conseguiram
deturpar e, lentamente, criar os dogmas e toda uma doutrina apoiada nos interesses
terrenos dos pagãos e idólatras que nada tem a ver com a Igreja original de
Cristo, onde a justeza da nova religião era assumida ao ponto do martírio, o
que assustou o Império Romano.
Além
disso Jesus não exigia que os seus discípulos acreditassem nele, mas sim que
acreditassem
juntamente com ele, que acreditassem na realidade do amor de Deus
e, com toda a confiança, que aceitassem a certeza da segurança da filiação ao
Pai celeste. O Mestre desejava que todos os seus seguidores compartilhassem
totalmente da sua fé transcendente. Jesus, de um modo muito tocante, desafiou
os seus seguidores, não apenas a acreditarem naquilo em que ele acreditava, mas também
a acreditarem como ele acreditava. Este é o significado pleno da sua única e suprema
exigência: “Siga-me”.
Portanto há uma grande diferença entre acreditar apenas em Jesus e
acreditar naquilo em que ele acreditava.
Os
homens misturaram tudo. Em vez da igreja seguidora dos ensinamentos de Jesus,
de espalharem o Reino de Deus com Jesus, institucionalizaram uma igreja sobre Jesus. As Igrejas institucionalizadas
dão mais enfase ao culto a Jesus e à Virgem Maria do que propriamente ao
que Jesus pretendia, que era que acreditassem naquilo que ele acreditava e como
ele acreditava, na realidade do amor de Deus e aceitassem a filiação ao
Pai celeste.
Em
1 Coríntios 2:14 S. Paulo escreveu: "quem não tem o Espírito não aceita as
coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de
entendê-las, porque elas são discernidas espiritualmente". Isto quer dizer que só os
filhos de Deus aceitam a verdade do Reino de Deus. E filhos de Deus são aqueles que aceitam essa
filiação.
Os
homens foram orientados para templos de oração, procurando o espírito de
Deus, sem
atenderem
ao ensinamento importante do apóstolo Paulo na sua primeira carta aos
Coríntios, em 3:16, que diz muito claramente: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o
Espírito de Deus habita em vós?".
É um erro sonhar com Deus distante nos céus porque o espírito do
Pai Universal vive dentro da nossa própria mente.
Jesus
ensinou o homem a ter a sua fé individual, sem mediadores, em que o ser humano
é que toma as suas decisões livres (por isso é que Deus lhe deu o livre
arbítrio) sem estar "preso" a determinada igreja com a sua
Teologia determinada por leis humanas, muitas delas impostas para benefício da
instituição e de todos os que dela vivem.
No
Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E, quando
orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé, nas
Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando
orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está
em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará… E, orando, não
usareis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem
serão ouvidos… porque o vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho
pedirdes.".
Ou
seja: devemos orar (e não rezar, pois a diferença é que ao orar falamos
diretamente a Deus com palavras nossas e rezar trata-se da repetição automática
de textos memorizados que se debitam sem pensar) diretamente ao Pai,
sem intermediários, em privado e não sob o jugo de práticas
institucionalizadas e rituais impostos, na maior parte sem compreendermos o
alcance do que estamos a repetir.
E
sempre que surjam dúvidas, normalmente levantadas pelas diversas interpretações
da Bíblia que essas instituições apresentam, não há nada como ler a própria
Bíblia e confiar na inspiração do Espírito Santo, o Espírito vivificador que
banha todo o Universo. Para isso portamos uma Centelha do Espírito Divino e
Jesus deixou na Terra (o planeta que estava em quarentena e sob custódia
dos seres celestiais que o governavam) o Espírito Santo para nos assistir diretamente
doravante.
Pela oração individual essa ligação torna-se cada vez mais forte e
a nossa consciência vai-se ampliando cada vez mais.
Para
finalizar:
-
O Homem, o Ser Criado à semelhança do seu criador é constituído pelo Espírito
que lhe dá a vida, pela Mente que cria e pelo Corpo que
executa (3 em 1). Deus (para que possamos compreender com facilidade
o conceito da Trindade) também é “constituído” por três facetas personalizadas:
o Pai que Cria ou ordena o que deve ser feito (a Mente), o Filho
que executa (o Corpo) e o Espírito Santo que vivifica
(o Espírito).
No
Homem, a Mente não sobrevive sem o Corpo e o Espírito, ou o Corpo, por si só,
não pode existir, e o Espírito por si só não tem razão de existir no Homem. Estas três componentes em 1, é que formam o corpo humano.
Assim
como o Homem é a junção-em-um destes três componentes, A Entidade
Etéria, O Criador de tudo, a que chamamos Deus (Deus é uma função e não um
indivíduo) também resulta da junção de três componentes que se manifestam
conforme a Sua vontade.
-
Acabamos de ver que os Selemitas, ou missionários de Salém, de
Melquisedeque, espalharam por todo o mundo a Religião do Deus Único, o conceito
do Pai Único, e não é “por coincidência” que Jesus Cristo tenha sido
considerado, eternamente, como um Sacerdote de Melquisedeque.
R.
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