Breve sinopse sobre as Religiões – Parte IX (As
restantes são derivações destas grandes religiões principais)
Muito
antes da vinda de Jesus, os ensinamentos dos primeiros missionários de Salém
haviam já submergido, em geral, nas superstições e crenças mais antigas e mais
difundidas. O ensinamento Melquisedeque original havia sido quase totalmente
absorvido pelas crenças na Grande Mãe, no Sol, e em outros cultos antigos. Era
muito difícil perpetuar a verdade naqueles tempos tão primitivos. Uma nova revelação é sempre
contaminada pelas crenças evolucionárias mais antigas.
Foi
pouco depois da destruição de Sodoma e Gomorra que Maquiventa decidiu terminar
a sua auto-outorga de emergência na Terra. A decisão de Melquisedeque de dar
fim à sua estadia na carne foi influenciada por inúmeras condições, a principal
delas sendo a tendência crescente das tribos vizinhas, e mesmo dos seus
parceiros imediatos, de considerá-lo um semideus, de vê-lo como um ser
sobrenatural, o que de facto ele era; mas eles estavam a começar a
reverenciá-lo de modo indevido e com um medo altamente supersticioso. Além
dessas razões, Melquisedeque queria deixar a cena das suas atividades terrenas
um tempo suficiente antes da morte de Abraão, para
assegurar que a verdade de um Deus e um só Deus pudesse tornar-se estabelecida
de modo firme nas mentes dos seus seguidores. E, desse modo, Maquiventa
retirou-se, certa noite, para a sua tenda, em Salém, tendo dito boa-noite aos
seus companheiros humanos, e quando eles foram chamá-lo na manhã seguinte, ele
não estava lá.
Para
a geração seguinte, foi difícil compreender a história de Melquisedeque;
passados quinhentos anos, muitos consideraram toda a narrativa como um mito.
Isaac manteve-se bastante próximo dos ensinamentos do seu pai e manteve a
crença da colónia de Salém, mas, para Jacob, foi mais difícil compreender o
significado dessas tradições. José foi um crente firme em Melquisedeque e, um
tanto por causa disso, foi encarado pelos seus irmãos como um sonhador.
As
honrarias concedidas a José, no Egipto, foram principalmente devido à memória
do seu bisavô Abraão. A José foi oferecido o comando militar dos exércitos
egípcios, mas, sendo um crente tão firme nas tradições de Melquisedeque e nos
ensinamentos posteriores de Abraão e Isaac, ele escolheu servir como
administrador civil, acreditando que poderia, assim, trabalhar melhor para o avanço
do Reino dos céus.
O
ensinamento de Melquisedeque foi pleno e completo, mas os registos desses dias
pareceram impossíveis e fantásticos para os sacerdotes hebreus posteriores,
embora muitos tivessem alguma compreensão daqueles acontecimentos, pelo menos
até a época em que os registos do Antigo Testamento foram revistos em massa na
Babilónia. O que o Antigo Testamento regista como conversas entre Abraão e Deus,
na
realidade, aconteceu entre Abraão e Melquisedeque.
Posteriormente,
os escribas encararam o termo Melquisedeque como sinónimo de Deus. Os registos
de tantos contactos de Abraão e Sara com “o anjo do Senhor” referem-se às suas numerosas
entrevistas com Melquisedeque. As narrativas hebraicas sobre Isaac, Jacób e José
são muito mais confiáveis do que aquelas sobre Abraão, se bem que elas também
contenham muitos pontos divergentes do que é factual, devido a alterações
feitas intencionalmente e não intencionalmente na época da compilação desses
registos pelos sacerdotes hebreus, durante o cativeiro na Babilónia
Um
dos escritores do Livro dos Hebreus compreendeu a missão de Melquisedeque, pois
está escrito: “Esse Melquisedeque, sacerdote do Altíssimo, também foi o rei da
paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo nem início de dias nem fim de
vida, mas feito como um Filho de Deus, ele permanece para sempre como um sacerdote”. Esse escritor definiu Melquisedeque
como um ser do tipo auto-outorgado, como posteriormente o foi Michael, afirmando
que Jesus era “um ministro para sempre da ordem de Melquisedeque”. Ainda que essa comparação
não seja de todo feliz, foi literalmente verdadeiro que Cristo recebeu um
título provisório na Terra, “segundo as
ordens dos doze administradores Melquisedeques” em exercício, na
época da sua auto-outorga neste mundo.
Melquisedeque
continuou a colaborar, durante os dezanove séculos seguintes, com muitos profetas
e videntes, tratando assim de manter vivas as verdades de Salém até que se completasse
o tempo da vinda de Michael à Terra. Maquiventa continuou como administrador planetário
até aos tempos do triunfo de Michael (Jesus) na Terra. Depois disso, ele ficou
ligado ao serviço da Terra, na sede do sistema administrativo da área a que a
Terra pertence, como um dos vinte e quatro diretores, tendo sido, apenas
recentemente, elevado à posição de embaixador pessoal do Filho Criador na Sede,
com o título de Príncipe Planetário Vice-regente da Terra.
Os
primeiros instrutores da religião de Salém penetraram até às tribos mais
remotas de África e da Eurásia, pregando sempre o evangelho de Maquiventa, da
fé e da confiança que deve o homem ter em um Deus universal, como o único preço
para obter o favor divino. A aliança de Melquisedeque com Abraão foi o modelo
para toda a propaganda inicial que saiu de Salém e de outros centros. A Terra
nunca teve missionários mais entusiasmados e motivados de qualquer religião do
que esses homens e mulheres nobres que levaram os ensinamentos de Melquisedeque
por todo o Hemisfério Oriental. Esses missionários foram recrutados no seio de muitos
povos e raças, e espalharam amplamente os seus ensinamentos por meio dos
nativos convertidos. Eles estabeleceram centros de aperfeiçoamento em partes diferentes
do mundo, onde ensinavam aos
nativos a religião de Salém e, então, encarregavam esses alunos de funcionarem
como instrutores entre os do seu próprio povo.
NA ÍNDIA VÉDICA
Nos
dias de Melquisedeque, a Índia era um país cosmopolita, que havia caído
recentemente sob o domínio político e religioso dos invasores arianos-anditas
do norte e do oeste. Nessa época, apenas as partes setentrionais e
ocidentais da península estavam permeadas, em larga escala, pelos arianos.
Esses recém-chegados vedas haviam trazido consigo as suas muitas
deidades tribais. As suas formas religiosas de adoração seguiam de perto as
práticas cerimoniais dos seus antigos ancestrais anditas, em que
o pai ainda funcionava como um sacerdote, e a mãe como uma sacerdotisa, e a
lareira da família ainda era utilizada como um altar.
O
culto védico estava, então, em processo de crescimento e de metamorfose, sob a
direção da casta brâmane de sacerdotes-educadores, que assumia
gradativamente o controlo do ritual da adoração em expansão. A fusão das trinta
e três deidades arianas do passado estava já bem a caminho quando os missionários de Salém
penetraram no norte da Índia. O politeísmo desses arianos representava uma degeneração do seu
monoteísmo anterior, ocasionada pela sua separação em unidades tribais, cada
tribo tendo o seu deus venerado. Essa degenerescência do monoteísmo e do
trinitarismo, originais da Mesopotâmia andita, estava em processo de ressintetização,
nos primeiros séculos do segundo milénio antes de Cristo. Os vários deuses estavam
organizados num panteão, sob a liderança trina de Dyaus Pitar, o
senhor dos céus; Indra, o tempestuoso senhor da atmosfera; e Agni, o deus
tricéfalo do fogo, o senhor da Terra e o vestígio simbólico de um antigo
conceito da Trindade.
Desenvolvimentos
claramente henoteístas (Henoteísmo - adoração de um deus como ser supremo. Pode ser
entendido como um momento de transição entre o politeísmo e o monoteísmo) preparavam o caminho para um monoteísmo
evoluído. Agni, a deidade mais antiga, era sempre exaltada como o pai-chefe do panteão
inteiro. O princípio da deidade-pai, algumas vezes chamada de Prajapati e, algumas vezes, de Brama,
esteve submerso na batalha teológica que os sacerdotes brâmanes mais tarde travaram com os
instrutores de Salém. O Braman era concebido como o princípio da divindade-energética
que ativava todo o panteão védico.
Os missionários de Salém pregaram o Deus único de Melquisedeque, o Altíssimo dos céus. Essa
descrição não era de todo desarmónica com o conceito emergente do Pai-Brama
como a fonte de todos os deuses, mas a doutrina de Salém era não ritualista e, pois, ia diretamente
contra os dogmas, as tradições, e os ensinamentos do sacerdócio bramanista. Os
sacerdotes brâmanes nunca aceitariam a pregação de Salém, de uma salvação por
meio da fé, do favorecimento de Deus independentemente das observâncias
ritualistas e dos cerimoniais com sacrifícios. A rejeição
do evangelho de Melquisedeque, de confiança em Deus e de salvação por meio da
fé, foi um marco vital de mudança para a Índia. Os missionários de Salém muito
haviam contribuído para a perda da fé em todos os deuses vedas antigos, mas os
líderes, os sacerdotes do vedismo, recusaram-se a aceitar o ensinamento de
Melquisedeque de um Deus e de uma fé simples e única. Os brâmanes colecionaram
os escritos sagrados daqueles dias num esforço para combater os instrutores de
Salém, e essa compilação, mais tarde revista, chegou até aos tempos modernos
como
o Rig-Veda, um dos livros sagrados mais antigos. Os segundos, os
terceiros e os quartos Vedas vieram à medida que os brâmanes buscavam
cristalizar, formalizar e impor os seus rituais de adoração e sacrifício aos
povos daqueles dias. Pelo que têm de melhor, esses escritos são equivalentes a
qualquer outro conjunto de carácter similar, em beleza de conceito e verdade de
discernimento. Contudo, como essa religião superior tornou-se contaminada pelos
milhares e milhares de superstições, de cultos e rituais da parte sulista da
Índia, ela metamorfoseou-se progressivamente no sistema mais variado de
teologia já desenvolvido pelo homem mortal. Um estudo dos Vedas fará com
que se descubram alguns conceitos da Deidade, entre os mais elevados, e,
outros, entre os mais baixos a serem jamais concebidos.
O BRAMANISMO
À
medida que os missionários de Salém penetraram na direção sul, rumo ao Decão
dravidiano, encontraram um sistema mais intenso de castas, o esquema
ariano de impedir a perda de identidade racial em face a uma maré crescente de
povos sangiques (outra raça) secundários.
Desde
que a casta dos sacerdotes brâmanes era a essência mesma desse sistema, essa
ordem social retardou, em muito, o progresso dos educadores de Salém. Esse
sistema de castas não teve êxito em salvar a raça ariana, mas teve sucesso na
perpetuação dos brâmanes, que, por sua vez, têm mantido a sua hegemonia
religiosa na Índia até aos dias atuais.
E
agora, com o enfraquecimento do vedismo pela sua rejeição da verdade mais
elevada, o culto dos arianos tornou-se sujeito a intromissões cada vez maiores
do Decão. Num esforço desesperado para estancar o fluxo da extinção racial e da
obliteração religiosa, a casta brâmane buscou exaltar-se a si própria acima de
tudo o mais. Os brâmanes ensinaram que o sacrifício à deidade, em si mesmo, era
tão plenamente eficaz, que conseguia dela tudo com a sua força. E proclamaram
que, dos dois princípios divinos essenciais do universo, um era Braman,
a deidade, e o outro era o sacerdócio brâmane. Em nenhum outro povo da
Terra, os sacerdotes presumiram exaltar-se a si próprios mesmo acima dos seus
deuses, a atribuir a si próprios as honras devidas aos seus deuses. Eles,
porém, foram tão absurdamente longe, nessas presunçosas reivindicações, que
todo o precário sistema entrou em colapso diante dos cultos aviltantes que
afluíram das civilizações circundantes, menos avançadas. O vasto sacerdócio védico,
ele próprio, atrapalhou-se e afundou-se sob a maré negra da inércia e do
pessimismo que a sua própria presunção egoísta e pouco sábia havia trazido a
toda a Índia. A concentração indevida no ego conduziu certamente a um
temor da perpetuação não evolucionária do ego, num círculo sem fim de
sucessivas encarnações como homem, besta, ou ervas daninhas. E de todas as crenças
contaminadoras que poderiam ter aderido àquilo que possa ter sido
um monoteísmo emergente, nenhuma foi mais estupidificante do que a crença na
transmigração – a doutrina da reencarnação das almas –, que veio do Decão
dravidiano. Essa crença, num círculo fastidioso e monótono de repetidas transmigrações,
roubou dos mortais em luta a sua esperança havia muito acalentada de
encontrar a libertação e o avanço espiritual na morte, que havia sido
uma parte da fé anterior védica. Esse ensinamento filosoficamente debilitador
foi logo seguido da invenção da doutrina segundo a qual se escapa eternamente
do eu pela submersão no repouso e na paz universal da união absoluta com
Braman, a super-alma de toda
a criação. O desejo mortal e a ambição humana foram efetivamente arrebatados e virtualmente
destruídos. Por mais de dois mil anos, as melhores mentes da Índia procuraram escapar
de todo o desejo e, assim, a porta ficou toda aberta para a entrada daqueles
cultos e ensinamentos posteriores que agrilhoaram virtualmente as almas de
muitos povos indianos nas correntes da desesperança espiritual. De todas as civilizações, a védico-ariana
foi a que pagou o preço
mais terrível pela sua rejeição ao evangelho de Salém.
Apenas
a organização em castas não poderia perpetuar o sistema religioso-cultural
ariano e, enquanto as religiões inferiores do Decão infiltravam-se ao norte, desenvolveu-se
uma idade de desespero e falta de esperança. Foi durante esses dias escuros que
surgiu o culto de não se tirar a vida de nenhuma criatura, o qual tem perdurado
desde então. Muitos dos novos cultos eram francamente ateístas, argumentando
que a salvação que fosse acessível poderia vir apenas pelos esforços humanos,
sem ajuda externa. Contudo, por meio de boa parte dessa filosofia infeliz podem ser percebidos alguns remanescentes distorcidos dos
ensinamentos de Melquisedeque, e mesmo dos de Adão. Esses foram os tempos da compilação das
últimas escrituras da fé indiana, as Brâmanes e os Upanishades. Havendo
rejeitado os ensinamentos da religião pessoal pela experiência da fé pessoal
com o único Deus, e tendo-se contaminado na inundação dos cultos e crendices
aviltantes e debilitadores provenientes do Decão, com os seus antropomorfismos
e reencarnações, o sacerdócio brâmane experimentou uma reação violenta contra
essas crenças viciantes; houve um esforço claro de buscar e de encontrar a
verdadeira realidade. Os brâmanes puseram-se a desantropomorfizar o
conceito hindu da deidade, mas, ao fazer isso, eles tropeçaram no grave erro de
despersonalizar o conceito de Deus, e emergiram, não com um ideal sublime e
espiritual do Pai do Paraíso, mas com uma ideia distante e metafísica de um Absoluto
que a tudo engloba.
Nos
seus esforços de autopreservação, os brâmanes haviam rejeitado o único Deus de Melquisedeque,
e agora viam-se diante da hipótese de Braman, aquele eu filosófico
indefinido e ilusório, aquele isso impessoal e impotente que deixou a
vida espiritual da Índia desamparada e prostrada desde aqueles dias infelizes
até ao século vinte. Foi durante os tempos em que os Upanishades eram escritos
que o Budismo surgiu na Índia. Apesar, porém, do seu êxito de mil anos, não
pôde concorrer com o Hinduísmo que viria depois; apesar da sua moralidade mais elevada,
a descrição inicial que fazia de Deus era ainda mais indefinida do que a do
Hinduísmo, que providenciou deidades menores e pessoais. O Budismo, finalmente,
foi afastado, no norte da Índia, pelos ataques de um Islão militante, com o seu
conceito claro de Alá como o Deus supremo
do
universo.
A RELIGIÃO HINDU
Com
o passar dos séculos, na Índia, a população retornou, numa certa medida, aos
rituais antigos dos Vedas, do modo como haviam sido modificados pelos ensinamentos dos
missionários de
Melquisedeque e cristalizados pelo
sacerdócio brâmane ulterior. Essa religião, a mais antiga e mais cosmopolita do
mundo, passou por novas mudanças em resposta ao Budismo e ao Jainismo, e devido
às influências mais recentes do Maometismo e do Cristianismo. Todavia, na época
em que os ensinamentos de Jesus chegaram, já se haviam tornado ocidentalizados,
a ponto de serem uma “religião do homem branco” e, portanto, insólita e
estrangeira para a mente indiana.
A teologia hindu, no presente, ilustra quatro níveis descendentes de deidade e
de divindade:
1.
O Braman, o absoluto, o Um Infinito, o QUE É.
2.
A Trimurti, a suprema trindade do hinduísmo. Nessa associação, Brama,
o primeiro membro, é concebido como sendo criado por si próprio a partir de
Braman – a infinitude. Não estivesse ele em estreita
identificação com o Um Infinito panteísta, Brama poderia constituir-se
no fundamento para um conceito do Pai Universal. Brama é também identificado
com o destino. A adoração de Shiva e Vishnu, o segundo e terceiro
membros, surgiu no primeiro milénio depois de Cristo. Shiva é o senhor
da vida e da morte, o deus da fertilidade e o mestre da destruição. Vishnu é
extremamente popular, devido à crença de que ele se encarna periodicamente na
forma humana. Desse modo, Vishnu torna-se real e vivo na imaginação dos
indianos. Shiva e Vishnu são considerados, por alguns, como supremos, acima de
todos.
3.
As deidades védicas e pós-védicas. Muitos dos antigos deuses dos
arianos, tais como Agni, Indra e Soma, persistiram como secundários em relação
aos três membros da Trimurti. Numerosos outros deuses têm surgido desde os dias
iniciais da Índia védica, e eles também foram incorporados ao panteão hindu.
4.
Os semideuses: super-homens, semideuses, heróis, demónios,
fantasmas, espíritos maus, duendes, monstros, diabretes e santos de cultos mais
recentes. Hoje, na Índia, há uma grande necessidade da apresentação do
evangelho de Jesus – a Paternidade de Deus e a filiação e a consequente
irmandade de todos os homens, que é realizada pessoalmente na ministração do amor
e do serviço social. Na Índia, existe um quadro filosófico, a estrutura do
culto está presente; tudo o que se faz necessário é a chama vitalizante do amor
dinâmico retratado no evangelho original do Filho do Homem, despojado dos
dogmas e doutrinas ocidentais que trouxeram a tendência de fazer da vida
auto-outorgada de Michael uma religião de homens brancos.
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