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quinta-feira, 11 de agosto de 2016


VOU ESPECULAR UM POUCO, FACE À INFORMAÇÃO EXISTENTE

 

Num ensaio meu intitulado "nos Domínios do Possível" arquivado na Biblioteca Nacional sob o nº de Depósito Legal 165841/01, escrevi o seguinte:

 

Após muita discussão e estudo de teorias, entre as quais as mais disparatadas, os nossos sábios investigadores chegaram à conclusão de que os homens actuais, qualquer que seja a cor da sua pele, pertencem, no ponto de vista zoológico, a uma só espécie - o Homo Sapiens - que faz parte da ordem dos primatas.

O que não conseguem explicar objectivamente é como o Homo Sapiens (ver a figura a seguir) apareceu misturado numa cadeia evolutiva de hominídeos inferiores a ele. Ou seja: pela evolução declarada todos os que «aparecem» depois dele deveriam ter as mesmas características, ou superiores, como sucede com o Cro-Magnon e Homo Sapiens Sapiens.

 


               
    

Não se compreende que o Homo Sapiens nitidamente superior, e mais evoluído, que o Homem de Solo, Homem da Rodésia e Homem de Neandertal, apareça aproximadamente 120 000 anos antes deles. Ou se tratam de ramos diferentes, o que vai contra as afirmações paleontológicas, ou se trata de um elemento intruso que surgiu numa dada época, explicando talvez a razão das lendas e tradições estranhas dos povos que dizem sermos descendentes de homens (deuses) vindos do espaço. Também se torna estranho o aparecimento do homem de Cro-Magnon biologicamente mais avançado para a época e nível de evolução.

Em suma: todos os zoólogos e anatomistas modernos estão de acordo que o Homo Sapiens é nosso ascendente directo - e há quem defenda que é apenas ascendente dos caucasianos ou raça branca - e que faz parte da ordem dos primatas.

Esta unidade específica ressalta com as dificuldades que se encontram quando se procura fixar as características das grandes unidades raciais do globo. Todos os antropologistas sabem que a noção de «raça» é uma noção estática e que nunca, ou quase nunca, o conjunto de características que se atribui a tal ou tal raça humana se encontram, ao mesmo tempo, reunidos num mesmo indivíduo. Por outro lado, nenhuma destas características, quer se trate da morfologia do crânio, ou do esqueleto, da musculatura, cor da pele ou características do sistema piloso, podem isoladamente bastar para caracterizar uma raça. É o que explica a diversidade e a pouca concordância das classificações que desde Lineu têm sido propostas para distribuir os diversos tipos humanos. Cada vez se torna mais precisa a ideia da existência de agrupamentos étnicos, em vez de verdadeiras «raças» humanas, no sentido zoológico do termo.

Continuando sobre o ponto comum em que os investigadores estão de acordo - os primatas - sabemos que se dividem em três subordens: os homens ou hominídeos, os macacos ou símios e os lemúreos ou pró-símios.

Os lemúreos - falsos macacos ou semi-símios - formam um grande grupo arcaico, com caracteres cranianos e dentários menos especializados, aproximando-os dos insectívoros.

Os símios são constituídos por dois grandes grupos distintos, um localizado na América do Sul e outro na Eurásia e África. O segundo grupo - os catarríneos - abrangem os macacos mais elevados na organização e mais vizinhos do homem. Dividem-se em dois grandes subgrupos - os macacos propriamente ditos e os antropomorfos ou antropóides. Os primeiros distinguem-se por uma cauda bem desenvolvida, enquanto os segundos, maiores, são os que estão mais chegados ao homem, como o chimpanzé e o gorila.

Lineu na sua classificação colocou-os no género Homo. Entretanto existem características que permitem separar zoologicamente o homem dos outros primatas. São essencialmente: a posição vertical; a diferenciação funcional dos pés e mãos; o desenvolvimento da capacidade cerebral e do cérebro; e, finalmente, as qualidades psíquicas e a linguagem articulada.

Como atrás dissemos, muito depois do Homo Sapiens, surge o homem de Cro-Magnon que reúne as características do homem actual.

O Cro-Magnon é caracterizado pela sua alta estatura, pelo esqueleto particularmente robusto e cabeça e face de aspecto moderno. Tudo revela nele uma poderosa organização física e um superior desenvolvimento cerebral. A estatura, com um pequeno número de excepções, ultrapassa em geral um metro e oitenta. Os membros são compridos e robustos, os inferiores muito desenvolvidos em comprimento, em relação aos superiores. Do mesmo modo, a perna é particularmente longa em relação à coxa, características que diferem das que se observam nos europeus modernos, mas que lembram, ou mesmo ampliam, o que se passa com a raça negra.

O crânio é dolicocéfalo e o seu contorno horizontal é oval. A fronte é larga e elevada. As maxilas são, com a dentição, de tipo moderno.

O homem de Cro-Magnon já reúne as características actuais, e o que nos espanta é o seu aparecimento brusco, como atrás salientamos. Se em cerca de novecentos milhões de anos, que vão dos pitencantropideos - Homo Erectus - aos homens de Solo, Rodésia e Neandertal, não se nota uma diferença espectacular nos seus traços evolutivos, nem do Homo Sapiens, que está aparentemente deslocado no tempo, para o Cro-Magnon em perto de 210 000 anos, muito menos se torna possível uma evolução tão rápida e brusca dos homens de Solo, Rodésia ou Neandertal, para o Cro-Magnon em apenas 110 000 anos.

As divergências de opinião começam quando se trata de fixar primeiro o ponto donde se destaca o ramo humano e determinar depois as formas fósseis que realmente fazem parte deste ramo e conduzem ao Homo Sapiens.

Para uns, o Homo Sapiens constitui uma entidade distinta, sem relação imediata com os macacos (o que concordamos em parte, só acrescentando que para nós o Homo Sapiens não tem relações imediatas com o hominídeo indígena terrestre) pertencendo a um ramo especial, cuja origem deve ser procurada muito longe no passado, que se desenvolveu paralelamente aos outros ramos dos primatas, sendo as formas fósseis de caracteres mistos - Australopitecideos, Pitencatropideos e Neardentalenses - simplesmente intermediários morfológicos, produtos de convergência ou a culminação de ramificações abortadas quer da própria linhagem humana quer das linhagens antropóides paralelas a esta.

As razões dadas em apoio destas maneiras de ver são mais teóricas que objectivas, tendo como principal argumento o facto de todas as formas fósseis serem já demasiado «especializadas» para poderem ser consideradas como fazendo parte da linhagem humana.

Por outro lado, alguns achados, como os crânios fósseis de Piltdown e de Swanscombe, tendem a provar que o Homo Sapiens existia na forma quase actual desde o início do Quaternário e nada tem a ver, por consequência, nem com os Pitecantropideos nem com os Neardentalenses.

Para a maior parte dos paleontologistas, o homem integra-se na série evolutiva dos símios sendo um ramo destacado do grupo dos antropoides. É essa a opinião de Boule, Teilhard de Chardin, de Vallois, de Gregory, de Broom e de Weinert. Também pensamos assim para o indígena terráqueo.

O aparecimento - como atrás referimos - do Homo Sapiens  deu lugar a grandes controvérsias.

Para aqueles que se recusam a admitir o parentesco demasiado próximo do homem e dos macacos, o Homo Sapiens teria vivido desde o início do  quaternário, concomitantemente com os primeiros pitecantropideos, provavelmente mesmo antes deles. Baseando-se em que ao Homo Sapiens se segue o homem de Neandertal sem transição aparente, pensam que nasceram independentemente de uma série de antepassados, que não se mencionam, e não apresentam, portanto, qualquer grau de filiação comum. Este último seria um ramo inferior da humanidade, abortado ou mesmo degenerado.

O maior problema é saber onde o Homo Sapiens adquiriu a sua forma definitiva.

Uma teoria - a da hologénese - pressupõe que o Homo Sapiens teria vindo simultaneamente de um grande número de indivíduos dispersos por vários pontos do mundo, o que não explica, é claro, como o Homo Sapiens apresenta traços tão evoluídos e diferentes do Pitecantropus.

Esta teoria só pode apoiar-se no facto da distribuição quase universal e aparentemente simultânea de cada um dos estádios sucessivos da humanidade. Mas cada um destes estádios corresponde a uma certa quantidade de milénios e bastam algumas dezenas de séculos para que uma espécie, quando encontra condições favoráveis, se espalhe universalmente. Semelhante lapso de tempo é absolutamente impossível de ser apreciado na escala estratigráfica.

A maior parte dos naturalistas pensa que, tal como nas outras espécies animais, o homem nasceu à custa de um pequeno grupo familiar animal em via de transformação, e daí, com o tempo, se espalhou a pouco e pouco pelo resto do mundo. A segregação ou antes a instalação e a separação das diversas raças é consequência desta dispersão geográfica.

Parece que o Homo Sapiens - após muita polémica e descoberta de outros ramos de hominídeos - desprovido de sistema piloso protector só pode ter nascido num clima quente, ou pelo menos suficientemente temperado. Foi o uso do vestuário que, em seguida, lhe permitiu afrontar os mais rigorosos climas da época glaciar, quando se dispersaram para longe do seu lugar de origem.

Assim, o Homo Sapiens desde a sua aparição formou um grupo homogéneo pelas suas características gerais, sendo de salientar o facto de se encontrar como que deslocado no tempo e utilizar peças de vestuário para se proteger contra as intempéries.

 

Agora podemos especular um pouco, tentando dar um sentido à narrativa Bíblica. Não acredito na teoria de Evolução e não aceito, de modo nenhum, que o Homem descenda do macaco. O Homem é uma Criação de Deus, ou mais especificamente, como diz na Bíblia, o Homem foi MODELADO por Deus para dar início a uma raça inteligente. O Homem teria como missão melhorar os genes dos hominídeos terráqueos melhorando a espécie.

Como expliquei na “Breve Sinopse sobre as Religiões”, o Homo Sapiens foi modelado a partir do Homo Erectus no “laboratório” do Éden. Quando foi expulso do Jardim, teve de se cobrir com roupas, não por “ter vergonha” mas sim porque era desprovido de sistema piloso protetor, de que não precisava por estar num Jardim/Laboratório que reunia as condições necessárias para se desenvolver.

Além de se misturar com os outros hominídeos terráqueos foi fortemente “melhorado” pela miscesnização com outra raça que apareceu misteriosamente, muito mais tarde, a que os antropólogos deram o nome de Cro-Magnon. A saída do Éden foi prematura e o Homem ainda não tinha genes suficientemente fortes para “semear” nos humanoides. Começou, sim, a ser assimilado por estar em menor número e o aparecimento do Cro-Magnon deve ter sido o “reforço” genético de que o Homem necessitava.

Essa raça, ao contrário do apurado sobre as outras, tinha as caraterísticas do Negro atual.

Será que o Cro-Magnon veio do espaço, transportado para a Terra pelos seres celestiais que supervisionavam a evolução do ser humano, para uma melhoria genética?

Não esqueçamos que o Povo Escolhido/Homem modelado supervisionado diretamente por um exército de seres celestes comandados por Jeová, foi sempre apoiado em momentos de crise, apesar de ter sempre traído o seu Deus.

Quando Deus os resgatou da escravidão no Egipto, fê-los vaguearem quarenta anos pelo deserto, como que permitindo apenas aos descendentes do povo resgatado a entrada na terra prometida. Quarenta anos para fazerem o percurso entre o Egipto e a Palestina. Mais de dois milhões de pessoas, uma Nação em movimento, com toda a logística necessária e só possível pelo acompanhamento físico da “grande nuvem” durante o dia, e a “luz” durante a noite, o veículo utilizado pelos seres encarregados de velarem por eles. (Êxodo 13:21 “E o Senhor ia adiante, de dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite, numa coluna de fogo para os alumiar para que caminhassem de dia e de noite”).

Como já perceberam, aquela gente a caminhar de noite e de dia (não sei como pois precisavam também de descansar), a serem guiados pela “tal” nuvem (um veículo voador?), se Deus quisesse, chegariam ao seu destino em muito menos tempo do que quarenta anos.

Mais de dois milhões de criaturas em movimento, homens, mulheres e crianças, bem como os seus rebanhos, sem notícia de epidemias ou doenças. A assistência foi gigantesca, não só pela comida e água, que vem relatado na Bíblia, mas também o problema da roupa e calçado, vegetais e a própria forragem para o gado. Foram quarenta anos.

Falando sobre Jeová.

Em primeiro lugar, quando Moisés pergunta a Deus, qual o nome que ele devia revelar aos hebreus, a resposta é: EU SOU (Êxodo 3:14 “E disse Deus a Moisés. EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós)” Como se devem lembrar Israel foi o novo nome que Deus deu a Jacob (Êxodo32:28), e os hebreus são descendentes de Jacob.

Mais tarde, quando começou a ação de resgate, há um hiato na narrativa, quando Deus diz a Moisés “Eu sou Jeová” (Êxodo 6:2).

Acredito que aqui quem fala com Moisés já não é Deus, mas o Seu Senhor dos Exércitos, cuja missão seria proteger, alimentar e orientar aquela massa humana. Portanto aqui aparece o Deus da Guerra, o Deus da Raça de Israel, que eles ainda veneram como sendo o verdadeiro Deus – Jeová.

Todos os exércitos do Senhor saíram do Egipto quando resgataram o povo de Israel (Êxodo 12: 41 e 51). Quem formava este exército? Anjos que se materializaram ou outros seres materiais vindos do espaço? Em Êxodo 14:19 vem: “E o Anjo de Deus que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; Também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.”.

Quem era este Anjo de Deus? Reparem na manobra de proteção: Retiraram-se para trás da coluna, por onde vinham os egípcios perseguidores. Nesta missão de proteção. Em Êxodo 14:24, este Senhor, na coluna do fogo e da nuvem (um veículo voador, certamente) faz uma incursão bélica ao campo dos egípcios ao ponto de eles, no versículo 25, fugirem porque o Senhor dos israelitas pelejava por eles.

Além destas ações de proteção, em Êxodo 16: 11, Deus manda carne e pão, alimentando o povo e em Êxodo 17 dá-lhes água. Portanto o povo hebreu foi protegido e alimentado, só que o relato está incompleto, porque o ser humano não consegue vaguear quarenta anos só a carne, pão e água. Necessita de muitas mais vitaminas essenciais ao seu organismo, provenientes de vegetais e fruta, que certamente também foram providenciados nesta operação logística gigantesca. Ou será que o Maná bíblico tinha todos esses alimentos essenciais ao organismo humano?

Temos o exemplo dos marinheiros que se aventuravam pelos mares, por meses apenas, que não sobreviviam ao escorbuto por não comerem citrinos.

Portanto, Deus tinha um propósito. Só deveriam entrar na terra prometida os descendentes destes hebreus, porque eles tinham pecado e dedicavam-se à idolatria e aos costumes pagãos dos egípcios. O próprio Moisés não entrou na terra prometida. Foi Aarão que os conduziu nessa altura.

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