VOU ESPECULAR UM POUCO, FACE À INFORMAÇÃO
EXISTENTE
Num
ensaio meu intitulado "nos Domínios do Possível" arquivado na
Biblioteca Nacional sob o nº de Depósito Legal 165841/01, escrevi o seguinte:
Após muita
discussão e estudo de teorias, entre as quais as mais disparatadas, os nossos
sábios investigadores chegaram à conclusão de que os homens actuais, qualquer
que seja a cor da sua pele, pertencem, no ponto de vista zoológico, a uma só
espécie - o Homo Sapiens - que faz
parte da ordem dos primatas.
O que não
conseguem explicar objectivamente é como o Homo
Sapiens (ver a figura a seguir) apareceu misturado numa cadeia evolutiva de
hominídeos inferiores a ele. Ou seja: pela evolução declarada todos os que
«aparecem» depois dele deveriam ter as mesmas características, ou superiores,
como sucede com o Cro-Magnon e Homo Sapiens Sapiens.
Não se
compreende que o Homo Sapiens
nitidamente superior, e mais evoluído, que o Homem de Solo, Homem da
Rodésia e Homem de Neandertal,
apareça aproximadamente 120 000 anos antes
deles. Ou se tratam de ramos diferentes, o que vai contra as afirmações paleontológicas,
ou se trata de um elemento intruso
que surgiu numa dada época, explicando talvez a razão das lendas e tradições
estranhas dos povos que dizem sermos descendentes de homens (deuses) vindos do
espaço. Também se torna estranho o aparecimento do homem de Cro-Magnon biologicamente
mais avançado para a época e nível de evolução.
Em suma:
todos os zoólogos e anatomistas modernos estão de acordo que o Homo Sapiens é nosso ascendente directo
- e há quem defenda que é apenas ascendente dos caucasianos ou raça branca - e que faz parte da ordem dos primatas.
Esta
unidade específica ressalta com as dificuldades que se encontram quando se
procura fixar as características das grandes unidades raciais do globo. Todos
os antropologistas sabem que a noção de «raça» é uma noção estática e que
nunca, ou quase nunca, o conjunto de características que se atribui a tal ou
tal raça humana se encontram, ao mesmo tempo, reunidos num mesmo indivíduo. Por
outro lado, nenhuma destas características, quer se trate da morfologia do
crânio, ou do esqueleto, da musculatura, cor da pele ou características do
sistema piloso, podem isoladamente bastar para caracterizar uma raça. É o que
explica a diversidade e a pouca concordância das classificações que desde Lineu
têm sido propostas para distribuir os diversos tipos humanos. Cada vez se torna
mais precisa a ideia da existência de agrupamentos étnicos, em vez de
verdadeiras «raças» humanas, no sentido zoológico do termo.
Continuando
sobre o ponto comum em que os investigadores estão de acordo - os primatas - sabemos que se dividem em
três subordens: os homens ou hominídeos, os macacos ou símios e os lemúreos ou pró-símios.
Os
lemúreos - falsos macacos ou semi-símios - formam um grande grupo arcaico, com
caracteres cranianos e dentários menos especializados, aproximando-os dos
insectívoros.
Os símios
são constituídos por dois grandes grupos distintos, um localizado na América do
Sul e outro na Eurásia e África. O segundo grupo - os catarríneos - abrangem os macacos mais elevados na organização e
mais vizinhos do homem. Dividem-se em dois grandes subgrupos - os macacos
propriamente ditos e os antropomorfos ou antropóides.
Os primeiros distinguem-se por uma cauda bem desenvolvida, enquanto os
segundos, maiores, são os que estão mais chegados ao homem, como o chimpanzé e
o gorila.
Lineu na
sua classificação colocou-os no género Homo.
Entretanto existem características que permitem separar zoologicamente o homem
dos outros primatas. São essencialmente: a posição vertical; a diferenciação
funcional dos pés e mãos; o desenvolvimento da capacidade cerebral e do
cérebro; e, finalmente, as qualidades psíquicas e a linguagem articulada.
Como atrás
dissemos, muito depois do Homo Sapiens, surge o homem de Cro-Magnon que reúne as características
do homem actual.
O
Cro-Magnon é caracterizado pela sua alta estatura, pelo esqueleto
particularmente robusto e cabeça e face de aspecto moderno. Tudo revela nele
uma poderosa organização física e um superior desenvolvimento cerebral. A
estatura, com um pequeno número de excepções, ultrapassa em geral um metro e
oitenta. Os membros são compridos e robustos, os inferiores muito desenvolvidos
em comprimento, em relação aos superiores. Do mesmo modo, a perna é
particularmente longa em relação à coxa, características que diferem das que se
observam nos europeus modernos, mas que lembram, ou mesmo ampliam, o que se
passa com a raça negra.
O crânio é
dolicocéfalo e o seu contorno horizontal é oval. A fronte é larga e elevada. As
maxilas são, com a dentição, de tipo moderno.
O homem de
Cro-Magnon já reúne as características actuais, e o que nos espanta é o seu
aparecimento brusco, como atrás salientamos. Se em cerca de novecentos milhões
de anos, que vão dos pitencantropideos - Homo
Erectus - aos homens de Solo, Rodésia e Neandertal, não se nota uma diferença espectacular nos seus traços
evolutivos, nem do Homo Sapiens, que está aparentemente deslocado
no tempo, para o Cro-Magnon em perto de 210 000 anos, muito menos se torna
possível uma evolução tão rápida e brusca dos homens de Solo, Rodésia ou
Neandertal, para o Cro-Magnon em apenas 110 000 anos.
As
divergências de opinião começam quando se trata de fixar primeiro o ponto donde
se destaca o ramo humano e determinar depois as formas fósseis que realmente
fazem parte deste ramo e conduzem ao Homo
Sapiens.
Para uns,
o Homo Sapiens constitui uma entidade distinta, sem relação imediata com
os macacos (o que concordamos em parte, só acrescentando que para nós o Homo Sapiens
não tem relações imediatas com o hominídeo indígena terrestre) pertencendo a um
ramo especial, cuja origem deve ser
procurada muito longe no passado, que se desenvolveu paralelamente aos outros
ramos dos primatas, sendo as formas fósseis de caracteres mistos -
Australopitecideos, Pitencatropideos e Neardentalenses - simplesmente
intermediários morfológicos, produtos de convergência ou a culminação de
ramificações abortadas quer da própria linhagem humana quer das linhagens
antropóides paralelas a esta.
As razões
dadas em apoio destas maneiras de ver são mais teóricas que objectivas, tendo
como principal argumento o facto de todas as formas fósseis serem já demasiado
«especializadas» para poderem ser consideradas como fazendo parte da linhagem
humana.
Por outro
lado, alguns achados, como os crânios fósseis de Piltdown e de Swanscombe,
tendem a provar que o Homo Sapiens existia na forma quase actual
desde o início do Quaternário e nada tem a ver, por consequência, nem com os
Pitecantropideos nem com os Neardentalenses.
Para a
maior parte dos paleontologistas, o homem integra-se na série evolutiva dos
símios sendo um ramo destacado do grupo dos antropoides. É essa a opinião de
Boule, Teilhard de Chardin, de Vallois, de Gregory, de Broom e de Weinert.
Também pensamos assim para o indígena
terráqueo.
O
aparecimento - como atrás referimos - do Homo Sapiens deu lugar a grandes controvérsias.
Para
aqueles que se recusam a admitir o parentesco demasiado próximo do homem e dos
macacos, o Homo Sapiens teria vivido desde o início do quaternário, concomitantemente com os
primeiros pitecantropideos, provavelmente mesmo antes deles. Baseando-se em que
ao Homo Sapiens se segue o homem de Neandertal sem transição aparente,
pensam que nasceram independentemente de uma série de antepassados, que não se mencionam, e não apresentam,
portanto, qualquer grau de filiação comum. Este último seria um ramo inferior
da humanidade, abortado ou mesmo degenerado.
O maior
problema é saber onde o Homo Sapiens adquiriu a sua forma definitiva.
Uma teoria
- a da hologénese - pressupõe que o Homo
Sapiens teria vindo simultaneamente
de um grande número de indivíduos dispersos por vários pontos do mundo, o que
não explica, é claro, como o Homo Sapiens apresenta traços tão evoluídos e
diferentes do Pitecantropus.
Esta
teoria só pode apoiar-se no facto da distribuição quase universal e
aparentemente simultânea de cada um dos estádios sucessivos da humanidade. Mas
cada um destes estádios corresponde a uma certa quantidade de milénios e bastam
algumas dezenas de séculos para que uma espécie, quando encontra condições
favoráveis, se espalhe universalmente. Semelhante lapso de tempo é
absolutamente impossível de ser apreciado na escala estratigráfica.
A maior
parte dos naturalistas pensa que, tal como nas outras espécies animais, o homem
nasceu à custa de um pequeno grupo familiar animal em via de transformação, e daí,
com o tempo, se espalhou a pouco e pouco pelo resto do mundo. A segregação ou
antes a instalação e a separação das diversas raças é consequência desta
dispersão geográfica.
Parece que
o Homo Sapiens - após muita polémica e descoberta de outros ramos de
hominídeos - desprovido de sistema piloso protector só pode ter nascido num
clima quente, ou pelo menos suficientemente temperado. Foi o uso do vestuário
que, em seguida, lhe permitiu afrontar os mais rigorosos climas da época
glaciar, quando se dispersaram para longe do seu lugar de origem.
Assim, o Homo Sapiens
desde a sua aparição formou um grupo homogéneo pelas suas características
gerais, sendo de salientar o facto de se encontrar como que deslocado no
tempo e utilizar peças de vestuário para se proteger contra as intempéries.
Agora podemos especular um
pouco, tentando dar um sentido à narrativa Bíblica. Não acredito na teoria de
Evolução e não aceito, de modo nenhum, que o Homem descenda do macaco. O Homem
é uma Criação de Deus, ou mais especificamente, como diz na Bíblia, o Homem foi
MODELADO por Deus para dar início a
uma raça inteligente. O Homem teria como missão melhorar os genes dos
hominídeos terráqueos melhorando a espécie.
Como expliquei na “Breve
Sinopse sobre as Religiões”, o Homo
Sapiens foi modelado a partir do Homo
Erectus no “laboratório” do Éden. Quando
foi expulso do Jardim, teve de se cobrir com roupas, não por “ter vergonha” mas
sim porque era desprovido de sistema piloso protetor, de que não precisava por
estar num Jardim/Laboratório que reunia as condições necessárias para se
desenvolver.
Além de se misturar com os
outros hominídeos terráqueos foi fortemente “melhorado” pela miscesnização com
outra raça que apareceu misteriosamente, muito mais tarde, a que os
antropólogos deram o nome de Cro-Magnon. A saída do Éden foi
prematura e o Homem ainda não tinha genes suficientemente fortes para “semear”
nos humanoides. Começou, sim, a ser assimilado por estar em menor número e o
aparecimento do Cro-Magnon deve ter
sido o “reforço” genético de que o Homem necessitava.
Essa raça, ao contrário do apurado sobre as outras, tinha as
caraterísticas do Negro atual.
Será que o Cro-Magnon veio do
espaço, transportado para a Terra pelos seres celestiais que supervisionavam a
evolução do ser humano, para uma melhoria genética?
Não esqueçamos que o Povo
Escolhido/Homem modelado supervisionado diretamente por um exército de
seres celestes comandados por Jeová, foi sempre apoiado em
momentos de crise, apesar de ter sempre traído o seu Deus.
Quando Deus os resgatou da
escravidão no Egipto, fê-los vaguearem quarenta anos pelo deserto, como que
permitindo apenas aos descendentes do povo resgatado a entrada na terra
prometida. Quarenta anos para fazerem o
percurso entre o Egipto e a Palestina. Mais de dois milhões de pessoas, uma
Nação em movimento, com toda a logística necessária e só possível pelo
acompanhamento físico da “grande nuvem” durante o dia, e a “luz” durante a
noite, o veículo utilizado pelos seres encarregados de velarem por eles. (Êxodo 13:21 “E o
Senhor ia adiante, de dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e
de noite, numa coluna de fogo para os alumiar para que caminhassem de dia e de
noite”).
Como já perceberam, aquela gente a caminhar de noite e de dia (não sei como pois precisavam também de
descansar), a serem guiados pela “tal” nuvem (um veículo voador?), se Deus quisesse, chegariam ao seu destino em
muito menos tempo do que quarenta anos.
Mais de dois milhões de criaturas em movimento, homens, mulheres e crianças,
bem como os seus rebanhos, sem notícia de epidemias ou doenças. A assistência
foi gigantesca, não só pela comida e água, que vem relatado na Bíblia, mas
também o problema da roupa e calçado, vegetais e a própria forragem para o
gado. Foram quarenta anos.
Falando sobre Jeová.
Em primeiro lugar, quando Moisés pergunta a Deus, qual o nome que ele
devia revelar aos hebreus, a resposta é: EU
SOU (Êxodo 3:14 “E disse Deus
a Moisés. EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU
SOU me enviou a vós)” Como se devem lembrar Israel
foi o novo nome que Deus deu a Jacob (Êxodo32:28), e os hebreus são descendentes de Jacob.
Mais tarde, quando começou a ação
de resgate, há um hiato na narrativa, quando Deus diz a Moisés “Eu sou Jeová” (Êxodo 6:2).
Acredito que aqui quem fala com Moisés já não é Deus, mas o Seu Senhor
dos Exércitos, cuja missão seria proteger, alimentar e orientar aquela massa
humana. Portanto aqui aparece o Deus da Guerra, o Deus da Raça de Israel, que
eles ainda veneram como sendo o verdadeiro Deus – Jeová.
Todos os exércitos do Senhor saíram do
Egipto quando resgataram o povo de Israel (Êxodo 12: 41 e 51). Quem formava este
exército? Anjos que se materializaram ou outros seres materiais vindos do
espaço? Em Êxodo 14:19 vem: “E o Anjo de
Deus que ia diante do exército de Israel, se retirou, e ia atrás deles; Também
a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles.”.
Quem era este Anjo de Deus? Reparem na manobra de proteção: Retiraram-se para trás da coluna, por onde
vinham os egípcios perseguidores. Nesta missão de proteção. Em Êxodo 14:24, este Senhor, na coluna do
fogo e da nuvem (um veículo voador,
certamente) faz uma incursão bélica
ao campo dos egípcios ao ponto de eles, no versículo 25, fugirem porque o Senhor dos israelitas pelejava por
eles.
Além destas ações de proteção, em Êxodo
16: 11, Deus manda carne e pão, alimentando o povo e em Êxodo 17 dá-lhes água. Portanto o povo
hebreu foi protegido e alimentado, só que o relato está incompleto, porque o ser
humano não consegue vaguear quarenta
anos só a carne, pão e água. Necessita de muitas mais vitaminas essenciais
ao seu organismo, provenientes de vegetais e fruta, que certamente também foram
providenciados nesta operação logística gigantesca. Ou será que o Maná
bíblico tinha todos esses alimentos essenciais ao organismo humano?
Temos o exemplo dos marinheiros que se aventuravam pelos mares, por
meses apenas, que não sobreviviam ao escorbuto
por não comerem citrinos.
Portanto, Deus tinha um
propósito. Só deveriam entrar na terra prometida os descendentes destes
hebreus, porque eles tinham pecado e dedicavam-se à idolatria e aos costumes pagãos dos egípcios. O
próprio Moisés não entrou na terra prometida. Foi Aarão que os conduziu nessa
altura.
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