Correntes
Telúricas e Linhas Ley
“Os templários possuíam o conhecimento de
determinados lugares sagrados, como pontos de acesso às energias telúricas, presumivelmente
herdados dos chamados mestres secretos ou Homens Sábios do Mundo, que seriam um grupo
de discípulos de Cristo, a quem Ele ensinara o domínio de um poder misterioso retirado da
Terra. O interesse dos templários, por exemplo, por Chartres, onde foi edificada a
magnifica Catedral, trouxe à luz do dia os mistérios das correntes telúricas, linhas de força que
percorrem a Terra em várias direções e cujas influências, quando bem canalizadas, são propícias ao
desenvolvimento espiritual do homem e equilíbrio da própria Terra. Esta força, já conhecida há milénios,
recebeu muitas designações ao longo dos séculos: energia vital, para os chineses; prana,
para os hindus; e mana para os polinésios que acreditavam ter sido utilizada para erigir as estátuas da
Ilha da Páscoa.
Mantida secreta na Idade Média por Ordens
como a dos Templários e a dos Cavaleiros
Teutónicos, a força foi, mais tarde,
publicamente revelada por alquimistas como Paracelso e Van Helmont, que a designaram por munis e magnale
magnum, respetivamente.
Se as linhas são portadoras de energias
misteriosas (sobre as quais desconhecemos a sua
utilidade, poder e
funcionalidade), então o desequilíbrio de tal sistema só poderia ser retificado través da sua reativação por meio de uma
pedra sagrada, que seria colocada na montanha sagrada do local. Os poderes desta pedra eram
importantes para o controlo das energias da Terra e, se alguma vez se revelasse o segredo a
alguém de má-fé, este utilizaria incorretamente e para o mal tal energia. Daí que, ao longo dos
séculos, estas ideias tivessem sido guardadas por “iniciados” (os que possuem o
verdadeiro conhecimento e agem em conformidade), que as transmitiam, de geração em geração, apenas àqueles que jamais
as divulgariam. Sabemos que o uso indevido de correntes de pensamento hostis, através deste
sistema de linhas, trazia consigo consequências terríveis.”
Stonehenge, o Everest,
Ayers Rock na Austrália, Nazca no Peru, a Grande
Pirâmide de Gizé no Egipto, Sedona (Arizona), entre
outros, serão lugares de energia especial. Não há evidências para tais crenças para lá das habituais certezas
subjetivas baseadas em observações não controladas feitas por devotos não controlados. Apesar
disso, os seus defensores afirmam que a alegada energia está relacionada com mudanças no
campo magnético do planeta.
Sempre que um local tenha tido orações e
desejos concentrados direcionados a ele, forma-se um vórtice elétrico que atrai para si uma
força e que se torna, por um tempo, um corpo coerente que pode ser sentido e utilizado pelo homem. É ao
redor desses corpos de força que templos, locais de culto e, posteriormente, igrejas são
erigidos. São Cálices que recebem um derramamento Cósmico focalizado em cada local específico.
Esses Centros de poder ou
magia são encontrados tanto na Terra quanto no corpo humano.
A natureza física da Terra é como a natureza
física das criaturas que nela vivem. Está sujeita a doenças, envelhecimento e declínio. Hoje, os
rios, ribeiros e oceanos (sistema sanguíneo) estão cheios de toxinas criadas pelos seres humanos
(do mesmo modo como vírus e bactérias criam toxinas nos nossos
próprios corpos). A Terra está muito adoentada e pede para ser curada.
Depois de ter acesso a tanta informação na Internet,
acho obra da Intuição, um Ensaio que escrevi em 1974, que foi revisto em 1983, e editado,
numa altura em que a informação era escassa porque não havia Internet e as publicações
que podíamos ler eram as autorizadas pela extinta Comissão de Censura do regime fascista de
antes do 25 de Abril. O Conhecimento, fora da Censura feroz muito apoiada
pela Igreja Católica em que foi elaborado um Index (Lista de livros proibidos), só
podia ser transmitido clandestinamente (quase impossível pela eficácia da PIDE/DGS)
e de
"boca" para "ouvido" entre os indivíduos. Ainda consegui
ler, apesar de tudo, alguns livros de origem
brasileira que conseguiam passar de mão em mão pelos "esoteristas" da altura, os
"teóricos da Conspiração" de hoje.
Depois de colher um pedaço aqui, ler as
entrelinhas de uma obra ali, e intuitivamente cruzar toda essa informação dispersa, tomando atenção ao
que acontecia no mundo onde nos era "permitido" viver, consegui naquela altura, e seguindo a
máxima de Hermes de que o que está emcima está embaixo e o microcosmo é
como o macrocosmo, chegar a algumas conclusões.
Vejamos o que escrevi nesse meu Ensaio
Filosófico há tanto tempo: "Logicamente também, e por analogia, podemos imaginar uma criatura que ultrapasse o
homem, como este ultrapassa uma célula, e indagar como tal criatura diferiria de
nós para viver.
Aparentemente existem limites para o tamanho de um organismo. Se
este é muito grande não pode sobreviver nas condições permitidas no planeta e
imaginemos, então, esse ser a destacar-se do corpo primitivo para tornar-se um
corpo celeste. Nestas novas condições não só podia ser muito volumoso como
precisava sê-lo, na imensidão inimaginável do espaço aberto, em que precisa de
criar condições propícias à sobrevivência.
Reparemos que estamos a imaginar dentro dos nossos conceitos de
vida possível e meios de sobrevivência, podendo também admitirmos outras
hipóteses diferentes da nossa realidade.
Então, esse gigante precisaria de criar condições de vida com a
aproximação de outro corpo celeste, neste caso uma estrela, para lhe dar
energia e formar a sua defesa para os excessos, como sejam criar uma atmosfera,
água, canais de irrigação, florestas.
É absurdo, pensarão alguns.
Mas voltemos ao ser humano.
Para que quer ele o cabelo, as mãos, o sangue, o suor? Não será
para regularizar as manifestações de vida e protecção do corpo? Porque não
podemos então imaginarmos
o mesmo corpo celeste, neste caso um planeta, que também
precisará deles para sobreviver?
Os cabelos têm vida, pois crescem, caem, morrem, adoecem, perdem
a cor e o brilho e mudam, assim como as árvores apresentam os mesmos sintomas à
escala de um planeta. Para a conservação e alimentação do corpo, corre o sangue
nas veias e artérias transportando o necessário. As águas de um rio, e as
correntes marinhas, têm as mesmas funções num planeta. Onde falta água há
desolação e morte. Onde falte o sangue também há desolação e morte.
Se os rios em proporção ao planeta são como as veiazinhas
superficiais do corpo, o que diremos das gigantescas e misteriosas correntes
que cruzam os mares – algumas com larguras até mil quilómetros - e que
poderemos chamar grandes "rios" da Terra?
Essas correntes circulam entre as águas do mar como num leito,
independentes e com características próprias, não se sabendo como se originaram
e qual a "força" que as impele. Uma delas tem um fluxo mil vezes
superior ao do Amazonas nas cheias, e a energia que desloca em comparação é
como uma bomba H em relação a um fogo de artifício dos festejos de carnaval.
Na verdade são o sistema circulatório da Terra, tão vitais
como a rede vascular do ser humano. Como arados monstruosos, revolvem os
mares desvendando nutrientes ricos em minerais para a vegetação marinha,
a qual está na base da alimentação dos peixes, influenciando também
enormemente a distribuição da vida sobre o globo e o clima.
Como o ser humano, que precisa da corrente sanguínea para
equilibrar as variações superficiais da temperatura, a Terra sem estas
correntes estaria condenada. Seria um desastre, pois calcula-se que um
acréscimo de 1% nas radiações solares são o suficiente para elevar a
temperatura do ar uns quinze graus centígrados, e se não houvesse esta acção
moderadora a temperatura, correndo riscos de aumentar apenas um grau e pouco,
seria suficiente para torrar a vida sobre o globo. O que evita esta catástrofe
é o efeito moderador das correntes oceânicas.
Enfim, se ampliarmos as criaturas que conhecemos, ajustando o
seu físico e comportamento ao tamanho, teremos criaturas conhecidas por
planetas e estrelas, talvez.".
Assim como a terra ocupa espaço no seu
"mundo" que é a Galáxia Via Láctea, e o Homem ocupa espaço no "seu Mundo" Terra, há
também milhares de seres microscópicos que "habitam" o "seu Mundo" no interior do corpo humano. É
tudo relativo. Portanto, assim como o corpo humano, que possui um sistema de sensores e
relés nervosos, também a Terra os possui. As antigas civilizações ergueram
locais de culto para assinalar o plexo de tais pontos no corpo da Terra. A
energia que flui de ponto a ponto (o seu relé nervoso) é conhecida atualmente
como Linha Ley, que funciona em estreita simbiose com as demais correntes
telúricas mais superficiais.
Há muitos desses antigos locais sobre a
superfície da Terra, preparados para amplificar as suas emanações espirituais.
Elas foram amplificadas por círculos de pedra, obeliscos, megálitos,
e pelas próprias catedrais que foram construídas no seu caminho, com base na
geometria sagrada.
Hermes falou a verdade quando disse: "Assim no Alto como
Embaixo, o que existe no Céu é corporificado na Terra e no Humano, mas de
maneiras específicas, adequadas à morfologia".
Da mesma maneira que o ser humano apresenta
um sistema subterrâneo complicado de meridianos de acupuntura,
que encerram a força vital, a Terra também apresenta uma miríade de matrizes no
feitio de teia de linhas ley e pontos focais.
As linhas ley constituem "os
pontos centrais de uma vasta teia de múltiplas camadas, lembrando, de certa
forma, um micrógrafo de células nervosas e seus gânglios" como "o sistema
circulatório
e nervoso do corpo da
Terra." É uma malha, "uma rede geometricamente exata" pontuada de malhas de Luz
e pontos focais, um complexo de teia recetor com ligação de entrada."
Assim como o corpo humano tem sistemas
sensoriais e órgãos que mantêm a saúde do corpo físico, o mesmo acontece com as
linhas ley. Esta energia mantêm a saúde da Terra física. Acima dos
órgãos do corpo humano, há linhas de meridianos que seccionam o corpo e, ao
fazerem isto, contribuem para o bem-estar do ser, que então transmite essa
energia sob diferentes formas, alimentando os órgãos, alimentando os
sentidos e a consciência. Da mesma forma que o corpo humano passa por mudanças, assim também a
Terra se diversifica e muda. O sistema de linhas ley muda e adapta-se em características.
Com a anunciada Ascensão planetária já
em curso, e a chegada da "formatura" da Terra, não só o sistema de sensitividade
da Terra, mas também o do ser humano vão-se ajustar.
Assim como no ser humano, pela acupuntura,
são utilizadas agulhas para interromper alguns percursos de linhas energéticas de locais que
não precisam de ser irrigados no momento, ou desviadas linhas energéticas para centros que
estejam "doentes" e fracos, para equilibrarem a saúde do corpo físico, pode-se fazer o mesmo
com o planeta Terra.
Os antigos, que conheciam estas linhas de
energia, encaminharam-nas para os locais escolhidos como, por exemplo, para melhorar culturas e
influenciarem o clima, utilizando "agulhas" em proporção ao corpo físico da Terra, como
grandes menires, obeliscos ou outras grandes construções, que amplificavam ou baixavam a
força energética conforme o pretendido.
A nossa civilização atual, sem esses
conhecimentos, destruíram e deslocaram muitas dessas "agulhas", provocando o
desequilíbrio dessas forças. Motivo porque, regiões outrora verdejantes e férteis se tornaram autênticos desertos. O
clima alterou-se, nessas regiões, e as condições de fertilidade desapareceram por completo.
Conforme foi-se desmantelando cada vez mais essa rede telúrica orientada para distribuir a energia
equilibradamente a situação na Terra foi-se degradando cada vez mais e o resultado está à vista. O
clima está "doido".
Em Portugal sabe-se do triângulo de correntes
telúricas entre Fátima, Ladeira do Pinheiro e Tomar (local escolhido pelos
Templários, conhecedores das correntes telúricas, para estabelecerem o seu quartel general). E ao longo delas
sucedem-se fenómenos estranhos e acontecimentos "sobrenaturais",
que foram
escolhidos pela Igreja Católica para as suas manifestações de fé e pela Igreja Ortodoxa também aproveitar a área
tão propícia a esses fenómenos "sobrenaturais" na Ladeira do Pinheiro, perto do Entroncamento (quem
se lembra dos fenómenos do Entroncamento?).
O mapa a seguir mostra (sem pormenor) um mapa
com várias correntes telúricas na Península Ibérica. Não sei se está completo. Apenas
tenho conhecimento de algumas áreas fortemente energéticas, por onde os Templários foram
construindo as suas propriedades, por alguma razão.
Essas linhas não são estáticas. Vão mudando
conforme a geologia do terreno e adaptação a novas condições impostas pela memória coletiva,
porque todas as linhas Ley estão também ligadas às linhas energéticas dos seres que habitam na
Terra e precisam de se ir ajustando.
Para fundamentar cientificamente a malha desta
energia é preciso ler a obra do génio Nikola Tesla. Ele afirmou, com toda a
convicção, que se quisermos encontrar os segredos do Universo teremos de pensar em termos de energia,
frequência e vibração.
Diz ele que em todo o espaço e na Terra há
energia e que será uma mera questão de tempo até que o homem tenha êxito na compreensão do seu
mecanismo e a possa aproveitar. Diz ele que essa energia poderá ser manipulada "sem
fios" como se faz com a eletricidade, o que será uma fonte de energia barata e inesgotável.
Por isso foi perseguido e arredado do
"Sistema" pelos que beneficiam com a exploração da energia atual e perderiam assim os seus lucros
chorudos.
A eletricidade ocorre
naturalmente na Terra de diversas fontes. Água em movimento – como cachoeiras,
chuva e ondas quando quebram – produz cargas, da mesma forma que a decomposição
de matéria orgânica, pressão tectónica, vulcões, aquecimento solar e ventos. A própria
crosta da superfície da Terra – com os seus gases condutores de eletricidade,
metais, cristais minerais semicondutores, matéria orgânica molhada e
eletrólitos – oferece um excelente meio de se manter e produzir correntes
elétricas. A mineralogia da camada abaixo da superfície realiza esse serviço. Íons carregados
são atraídos para o solo e esta concentração iônica aumenta a intensidade das correntes telúricas através
do efeito elétrodo.
Assim como todas as formas
de energia consciente, segundo Tesla esta corrente elétrica pode
ser direcionada, sem necessitar de fios ou quaisquer outros suportes físicos.
Muito bem.
ResponderEliminarResumo resumido, mas de valor para quem como eu nunca ouviu falar destas coisas.
Sem dúvida que tudo faz sentido.
Todos os problemas do mundo são sem dúvida originados pela perspectiva do lucro, do dinheiro, pois o Homem ainda não percebeu que isto é transitório, e toda esta demanda pelo lucro no fim vai dar em... nada.
Uma sociedade justa (ou o mais próximo disso) onde se procura a harmonia entre tudo e todos traria obviamente algo talvez parecido ao Éden, mas ao Homem comum não lhe é permitido conhecer isso. Infelizmente.