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domingo, 14 de agosto de 2016


Sobre a evolução pós-morte

 

Meus amigos e amigas. Não fiquem escandalizados com o que vão ler a partir daqui. Na sinopse sobre as Religiões tentei apresentar argumentos credíveis para explicar matéria que sempre nos foi apresentada como dogmas, e portanto não passíveis de questionamento. As Religiões apresentam esses dogmas de fé porque não têm argumentos credíveis para os explicar e então, pela forte influência que sempre tiveram sobre os seus crentes “obrigaram-nos” a assimilar esses factos “porque sim”. “Não há discussão possível”, “é o desejo de Deus”, “é o mistério da Fé”, etc. São princípios básicos duma Religião, apoiados apenas na fé.

 

Umas breves palavras como o mundo funciona:

 

As pessoas apoiarão, financeiramente e em todos os outros aspetos, aquilo que querem ouvir, e não irão apoiar o que não querem ouvir. Se gostam de música clássica não irão pagar para ouvir música rock. Se gostam de um tipo de comida, em particular, não vão para um restaurante oposto ao que gostam.

 

A experiência diz-nos que a única coisa que as pessoas, genericamente, não querem ouvir é a Verdade ou algo que vá contra ao que lhe foi gravado no cérebro pelo sistema que o manipula. Ninguém fica feliz quando tem de ser confrontado com informação que vai contra as suas convicções tão habilmente “plantadas” no seu ser. Existem algumas pessoas corajosas que estão, pelo menos, recetivas a ouvir algo que possa entrar em conflito com o que acreditam ou que conheça. Pelo menos, dão o benefício da dúvida e procuram saber mais qualquer coisa.

 

São pessoas de mente aberta e que estão a acordar ou já acordaram completamente.

 

Neste desenvolvimento da nossa origem fui consultar documentos que surgiram (ninguém consegue explicar a sua origem) supondo que os seus autores tenham procedido deste modo (secretamente) para que ninguém se aproveite e crie uma nova religião, como é habitual nos humanos, porque neste caso não saberão em que se apoiarem. Esses documentos desvendam muitos segredos ocultos na Bíblia e desenvolveram muita informação inédita sobre a vida de Jesus. Foram reunidos num Livro – O Livro de Urântia – e já há quem se arrogue em ter direitos sobre eles. Não podemos contar apenas com esta fonte de informação que está a sofrer muita contestação pelas instituições religiosas tradicionais como, aliás, aconteceu quando o Cristianismo apareceu. Foi preciso muito tempo, muito sofrimento, muita luta, para que o Cristianismo fosse reconhecido. Com estes novos documentos, bem como os milhares de documentos encontrados nas grutas junto ao Mar Morto, vai acontecer o mesmo, até que os especialistas se entendam.

 

Jesus, deixou-nos o Espírito Santo cuja missão é orientar-nos e “abrir-nos os olhos”, e, como uma vez vos disse, neste caso teremos de contar com a nossa inteligência instintiva que está no coração, o nosso espírito residente que está conectado com o Espírito de Deus. Com a consulta da informação recolhida em várias fontes, tomando sempre como base o conteúdo da Bíblia, e tendo em conta o desenvolvimento do conhecimento da humanidade neste século XXI, começamos a compreender melhor a Revelação dos Evangelhos. A Bíblia é um livro vivo que sempre nos mostra algo diferente quando o lemos. Ou seja, com o aumentar do conhecimento e desenvolvimento do nosso espírito por cada nova leitura da Bíblia já vamos compreender melhor, com uma nova luz, a mensagem que vem escrita.

 

A nossa Intuição, que não é mais do que o resultado da receção dos comunicados da centelha do espírito de Deus residente no nosso coração a transmitir-nos o saber universal, indica-nos qual o caminho para a Verdade desde que estejamos sintonizados.

 

Fizeram-se descobertas importantes no estudo do chamado "cordão de prata" nos seres vivos. Por exemplo: sabemos agora que em cada nascimento nasce um novo cordão prateado e que uma parte do mesmo nasce no Átomo Semente do Corpo Astral situado no grande vórtice do fígado e outra parte nasce no Átomo Semente do Corpo físico, no coração (isto tem a ver com o "pensar com o coração" muitas das vezes). Grosseiramente o Corpo físico é o corpo material e o Corpo Astral é o principal corpo espiritual neste plano dimensional (Há vários corpos espirituais conforme o plano de evolução que se está a atravessar). Estas duas partes do Cordão de Prata unem-se com o Átomo Semente do Corpo Vital no plexo solar (Em todas as gravuras, numa viagem astral vê-se o cordão de prata a sair da região do umbigo). Este corpo vital é onde foi implantado a centelha do espírito Divino que dá a vida ao corpo humano. Este espírito divino fica a residir no corpo humano na Terra até ele "morrer" e acompanhará os diversos corpos que a Alma irá utilizando na sua ascensão nas várias etapas da evolução até se fundir de vez com a Alma.

 

O desenvolvimento do Cordão, entre o coração e o plexo solar, durante os primeiros sete anos da criança, tem relação muito importante com o mistério da Infância e relação quase sobrenatural entre a criança e a mãe, pois nesta fase o sistema Parassimpático na coluna da criança ainda não produz os seus glóbulos vermelhos e utiliza os glóbulos fornecidos pela mãe. A continuação do desenvolvimento do Cordão, o maior desenvolvimento, no segundo período de sete anos da vida da criança contribui para a adolescência, altura da individualização. A formação total do Cordão prateado marca o fim da vida infantil. A partir desse momento a energia solar que entra no baço começa a dar um colorido individual à aura que observamos nos adultos. A Bíblia, por este motivo, ensina que não se deve comer sangue porque o sangue é o portador da Vida. Para aprofundar todos os pormenores da constituição dos seres vivos, e das várias regiões de desenvolvimento nos mundos visíveis e invisíveis que o rodeiam, no planeta Terra, o Conceito Rosacruz do Cosmo é, para mim, a obra mais completa sobre o assunto, apesar de eu não concordar com a teoria da encarnação ou seja a evolução apenas no mundo material. Mas ler apenas é como ler a Bíblia sem orientação, e não se percebe a maior parte. Tem que ser acompanhado por alguém.

Para reforçar a tese de que a verdade foi revelada a todos desde os primórdios do nascimento de um ser inteligente, para que ele evolua, e que é um ponto comum entre todas as religiões reveladas, como já vos tinha revelado, encontrei na Bíblia em Eclesiastes, 12: 6 um pequeno versículo que confirma a existência do cordão prateado, falando até no momento em que a taça se parta, ou seja o momento da morte do corpo físico. A união do cordão prateado com o átomo semente do plexos solar tem o formato de uma pequena taça e é aí que o cordão se rompe quando termina a ligação do corpo material com o espírito residente e o Ego, a Alma criada pela experiência desses dois corpos, (o material e o espiritual).

 

Para já, no planeta Terra, coexistem o mundo visível, percecionado por todos os seres humanos, e o mundo invisível suprafísico, só alcançável por médiuns naturais involuntários ou por humanos treinados. Ou seja: o mundo visível, o mundo físico, é o mundo dos efeitos, e o mundo suprafísico é o mundo das causas, onde os arquétipos são criados e tendem a concretizar-se no mundo físico.

 

O problema é compreender o mundo suprafísico. Há aqueles que procuram estudá-lo metodicamente e racionalmente, com um projeto bem definido, cautelosamente e utilizando métodos científicos rigorosos, e há aqueles que "mergulham de cabeça" e navegam, por intuição ou crença, por águas turvas, pela parte mais escura, inferior, negativa e demoníaca desse mundo, sendo manipulados e sugestionados por seres que procuram dominar e destruir espiritualmente a humanidade.

 

Esse mundo suprafísico, o submundo da dimensão mais baixa, a quem os ignorantes chamam de o mundo dos espíritos, tem os mesmos problemas "culturais" do mundo visível. No mundo visível também há a sociedade bem estruturada e civilizada e há um mundo "subterrâneo" negativo, de crime, máfias, droga, paixões inferiores, completamente degradado. Pensemos agora que seres do plano dimensional superior ao nosso (muito superiores ao ser humano terrestre e o seu mundo não tem nada a ver com o mundo suprafísico que está no mundo material), sem preparação adequada, comecem a contactar com o nosso mundo e como o fazem de "olhos fechados" caem precisamente nesse mundo "subterrâneo" completamente degradado cheio de malfeitores possuídos pelos demónios suprafísicos. De certeza que as informações que esses humanos do crime, sem escrúpulos e interesseiros, dão não são credíveis e consideradas geniais e inteligentíssimas como os humanos pensam quando contactam espíritos inferiores nas sessões de espiritismo.

 

As igrejas (católicas, protestantes e outras vindas do cristianismo) têm conhecimento da composição química do ser humano e da sua capacidade para se deslocar fora do corpo e da vida depois da vida só que guardam silêncio ou só revelam uma parte muito ínfima da verdade. Há casos documentados de santos que se deslocaram astralmente e foram vistos em dois locais simultaneamente. Quanto aos cultos orientais isto nem se discute. É facto aceite. "Morrer", neste caso, significa uma transformação na qual o espírito retira do corpo tudo quanto em vida o ligou a ele (toda a informação arquivada), toda a experiência adquirida e que resultou no nascimento de uma Alma individualizada. A morte não é, portanto, uma destruição total, mas simplesmente uma separação entre o que pertence ao domínio espiritual e ao que pertence à matéria. Na morte, aquilo a que chamamos o espírito (que é a parceria da Alma e espírito Divino) liberta-se da matéria e segue o seu destino como ser espiritual.

A Alma fica a "dormir" no local adequado para a sua preservação, o Hades ou Seol

biblíco*, e o espírito Divino regressa à sua origem. Quando na ressurreição essa centelha do Espírito Divino que residiu no corpo material une-se novamente ao seu hospedeiro (Alma com um novo corpo, desta vez astral e não material) e continuam a evolução até se fundirem completamente.

Quanto à ressurreição e ao ficar a dormir para o nosso mundo sujeito à passagem do tempo, pode significar milhares ou milhões de anos, mas numa dimensão superior, fora da passagem do tempo, pode significar um piscar de olhos. Aqui somos seres finitos e o tempo passa por nós numa sucessão constante. E para os seres que estejam num mundo infinito sem estarem sujeitos à passagem do tempo? Com certeza que estes conceitos lhes são alheios. Quer dizer: Para nós que estamos na Terra, os milhões de Almas que estão a dormir à espera da Ressurreição e Julgamento final ainda permanecem à espera, mas na outra dimensão em que não há a passagem do tempo elas já acordaram num piscar de olhos e aquelas que tiveram direito à segunda Vida, a vida do espírito, continuaram a sua evolução pelas dimensões, ou Céus, seguintes. Pelo que tem consistência a afirmação de Jesus quando diz que é sempre o Presente e o futuro é como o passado e o passado é como o futuro. Só para nós é que existe o passado, presente e futuro, neste Universo finito.

 

Motivo porque a Física Quântica acredita que é possível viajar no tempo e tem teorias bem fundamentadas para isso. Por isso o Novo Testamento não faz qualquer referência à "ressurreição do corpo" nem à "ressurreição da carne", mas apenas à "ressurreição dos mortos" ou, então, à "ressurreição de entre os mortos". Certos passos bíblicos retêm mesmo o sentido de uma "reanimação" do espírito que "dorme".

O fenómeno da morte e do sono seguem a mesma ordem. No sono, começamos por sentir um afrouxamento dos laços que nos unem ao corpo, alheando-nos do que se passa à nossa volta. Entramos numa espécie de esquecimento e partimos para os domínios espirituais, deixando o corpo em repouso, para que se reabasteça de energia e possa continuar a luta pela vida eterna.

 

Na morte opera-se o mesmo fenómeno do alheamento do que se passa, do esquecimento, e por fim do abandono do corpo e partida para o mundo espiritual.

A diferença entre o sono e a morte está simplesmente em que no sono voltamos novamente ao corpo, a que ficamos ligados pelo cordão prateado. Da morte já não se volta mais ao corpo porque o cordão prateado quebrou-se.

*Eclesiastes 9:10 diz: Não há trabalho, nem planeamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.” Será que isso significa que o Seol se refere a um túmulo específico, ou individual, no qual talvez tenhamos sepultado uma pessoa amada? Não. Quando a Bíblia se refere a um lugar específico de sepultamento, ou túmulo, ela usa outras palavras hebraicas e gregas, não sheóhl e haí·des.(Génesis 23:7-9; Mateus 28:1) Também, a Bíblia não usa a palavra “Seol” para se referir a um túmulo em que várias pessoas são sepultadas juntas, como no caso de um túmulo de família ou uma sepultura coletiva. (Génesis 49:30, 31). Então, a que tipo de lugar “Seol” se refere? A Palavra de Deus indica que “Seol” ou “Hades” se refere a algo muito mais abrangente do que até mesmo uma grande sepultura coletiva. Por exemplo, Isaías 5:14 diz que o Seol escancarou a sua boca além de medida”. Embora o Seol já tenha engolido, por assim dizer, um incontável número de mortos, parece que sempre anseia mais. (Provérbios 30:15, 16) Diferentemente de qualquer túmulo literal, que pode receber apenas um número limitado de mortos, ‘o Seol não se farta’.

(Provérbios 27:20) Isto é, o Seol nunca fica cheio. Não tem limites. Portanto, Seol ou Hades não é um lugar literal num local específico. Em vez disso, é a sepultura comum da humanidade, o lugar figurativo onde se encontra a maioria dos humanos falecidos. O ensino bíblico da ressurreição ajuda-nos a compreender melhor o sentido de “Seol” e “Hades”. A Palavra

de Deus associa o Seol e o Hades com o tipo de morte da qual haverá uma ressurreição. * (Jó 14:13; Atos 2:31; Revelação [Apocalipse] 20:13) A Palavra de Deus mostra também que aqueles que estão no Seol, ou Hades, incluem não só os que serviram a Jeová, mas também muitos que não o serviram. (Génesis 37:35; Salmo 55:15) Portanto, a Bíblia ensina que haverá “uma ressurreição tanto de justos como de injustos” ou seja, tanto para Cristãos como para não cristãos. (Atos 24:15).

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