Sobre a evolução pós-morte
Meus amigos e amigas. Não fiquem
escandalizados com o que vão ler a partir daqui. Na sinopse sobre as Religiões tentei
apresentar argumentos credíveis para explicar matéria que sempre nos foi
apresentada como dogmas, e portanto não passíveis de questionamento. As
Religiões apresentam esses dogmas de fé porque não têm argumentos credíveis
para os explicar e então, pela forte influência que sempre tiveram sobre os
seus crentes “obrigaram-nos” a assimilar esses factos “porque sim”. “Não
há discussão possível”, “é o desejo de Deus”, “é o
mistério da Fé”, etc. São princípios básicos duma Religião, apoiados
apenas na fé.
Umas breves palavras como o mundo funciona:
As pessoas apoiarão, financeiramente e em
todos os outros aspetos, aquilo que querem ouvir, e não irão apoiar o que não
querem ouvir. Se gostam de música clássica não irão pagar para ouvir música
rock. Se gostam de um tipo de comida, em particular, não vão para um
restaurante oposto ao que gostam.
A experiência diz-nos que a única coisa
que as pessoas, genericamente, não querem ouvir é a Verdade ou algo que vá contra ao que lhe foi gravado no cérebro
pelo sistema que o manipula. Ninguém fica feliz quando tem de ser confrontado
com informação que vai contra as suas convicções tão habilmente “plantadas” no
seu ser. Existem algumas pessoas corajosas que estão, pelo menos, recetivas a
ouvir algo que possa entrar em conflito com o que acreditam ou que conheça.
Pelo menos, dão o benefício da dúvida e procuram saber mais qualquer coisa.
São pessoas de mente
aberta e que estão a acordar ou já acordaram completamente.
Neste desenvolvimento da nossa origem fui
consultar documentos que surgiram (ninguém
consegue explicar a sua origem) supondo que os seus autores tenham
procedido deste modo (secretamente)
para que ninguém se aproveite e crie uma nova religião, como é habitual nos
humanos, porque neste caso não saberão em que se apoiarem. Esses documentos
desvendam muitos segredos ocultos na Bíblia e desenvolveram muita informação
inédita sobre a vida de Jesus. Foram reunidos num Livro – O Livro de Urântia –
e já há quem se arrogue em ter direitos sobre eles. Não podemos contar apenas
com esta fonte de informação que está a sofrer muita contestação pelas
instituições religiosas tradicionais como, aliás, aconteceu quando o
Cristianismo apareceu. Foi preciso muito tempo, muito sofrimento, muita luta,
para que o Cristianismo fosse reconhecido. Com estes novos documentos, bem como
os milhares de documentos encontrados nas grutas junto ao Mar Morto, vai
acontecer o mesmo, até que os especialistas se entendam.
Jesus, deixou-nos o
Espírito Santo cuja missão é orientar-nos e “abrir-nos os olhos”, e, como uma vez vos disse, neste caso teremos de
contar com a nossa inteligência
instintiva que está no coração, o nosso espírito residente que está
conectado com o Espírito de Deus. Com a consulta da informação recolhida em
várias fontes, tomando sempre como base o conteúdo da Bíblia, e tendo em conta
o desenvolvimento do conhecimento da humanidade neste século XXI, começamos a
compreender melhor a Revelação dos Evangelhos. A Bíblia é um livro vivo que sempre nos mostra algo diferente
quando o lemos. Ou seja, com o aumentar do conhecimento e desenvolvimento do nosso
espírito por cada nova leitura da Bíblia já vamos compreender melhor, com uma
nova luz, a mensagem que vem escrita.
A nossa Intuição, que não é mais do que o resultado da receção dos comunicados
da centelha do espírito de Deus residente no nosso coração a transmitir-nos o saber
universal, indica-nos qual o caminho para a Verdade desde que estejamos
sintonizados.
Fizeram-se
descobertas importantes no estudo do chamado "cordão de prata" nos
seres vivos. Por exemplo: sabemos agora que em cada nascimento nasce um novo
cordão prateado e que uma parte do mesmo nasce no Átomo Semente do Corpo Astral
situado no grande vórtice do fígado e outra parte nasce no Átomo Semente do
Corpo físico, no coração (isto tem a ver com o "pensar
com o coração" muitas das vezes). Grosseiramente o Corpo físico é o
corpo material e o Corpo Astral é o principal corpo espiritual neste plano
dimensional (Há vários corpos espirituais conforme o plano de evolução
que se está a atravessar). Estas duas partes do Cordão de Prata unem-se com
o Átomo Semente do Corpo Vital no plexo solar (Em todas as gravuras, numa viagem astral vê-se o cordão de prata a sair
da região do umbigo). Este corpo vital é onde foi implantado a centelha do espírito Divino que dá a
vida ao corpo humano. Este espírito divino fica a residir no corpo humano na Terra até
ele "morrer" e acompanhará os diversos corpos que a Alma irá utilizando
na sua ascensão nas várias etapas da evolução até se fundir de vez com a
Alma.
O
desenvolvimento do Cordão, entre o coração e o plexo solar, durante os
primeiros sete anos da criança, tem relação muito importante com o mistério da
Infância e relação quase sobrenatural entre a criança e a mãe, pois nesta fase
o sistema Parassimpático na coluna da criança ainda não produz os seus glóbulos
vermelhos e utiliza os glóbulos fornecidos pela mãe. A continuação do
desenvolvimento do Cordão, o maior desenvolvimento, no segundo período de sete
anos da vida da criança contribui para a adolescência, altura da individualização.
A formação total do Cordão prateado marca o fim da vida infantil. A partir
desse momento a energia solar que entra no baço começa a dar um colorido
individual à aura que observamos nos adultos. A Bíblia, por este motivo, ensina
que não se deve comer sangue porque o sangue é o portador da Vida. Para
aprofundar todos os pormenores da constituição dos seres vivos, e das várias
regiões de desenvolvimento nos mundos visíveis e invisíveis que o rodeiam, no
planeta Terra, o Conceito Rosacruz do Cosmo é, para
mim, a obra mais completa sobre o assunto, apesar de eu não concordar com a
teoria da encarnação ou seja a evolução apenas no mundo material. Mas ler apenas
é como ler a Bíblia sem orientação, e não se percebe a maior parte. Tem que ser
acompanhado por alguém.
Para
reforçar a tese de que a verdade foi revelada a todos desde os primórdios do nascimento
de um ser inteligente, para que ele evolua, e que é um ponto comum entre todas
as religiões reveladas, como já vos tinha revelado, encontrei na Bíblia em Eclesiastes,
12: 6 um pequeno versículo que confirma a existência do cordão prateado,
falando até no momento em que a taça se parta, ou seja o momento da
morte do corpo físico. A união do cordão prateado com o átomo semente do plexos
solar tem o formato de uma pequena taça e é aí que o cordão se rompe quando
termina a ligação do corpo material com o espírito residente e o Ego, a Alma
criada pela experiência desses dois corpos, (o material e o espiritual).
Para
já, no planeta Terra, coexistem o mundo visível, percecionado por todos os
seres humanos, e o mundo invisível suprafísico, só alcançável por médiuns
naturais involuntários ou por humanos treinados. Ou seja: o mundo visível, o
mundo físico, é o mundo dos efeitos, e o mundo suprafísico é o mundo das
causas, onde os arquétipos são criados e tendem a concretizar-se no mundo
físico.
O
problema é compreender o mundo suprafísico. Há aqueles que procuram estudá-lo metodicamente
e racionalmente, com um projeto bem definido, cautelosamente e utilizando métodos
científicos rigorosos, e há aqueles que "mergulham de cabeça" e
navegam, por intuição ou crença, por águas turvas, pela parte mais escura,
inferior, negativa e demoníaca desse mundo, sendo manipulados e sugestionados
por seres que procuram dominar e destruir espiritualmente a humanidade.
Esse
mundo suprafísico, o submundo da dimensão mais baixa, a quem os ignorantes chamam
de o mundo dos espíritos, tem os mesmos problemas "culturais" do
mundo visível. No mundo visível também há a sociedade bem estruturada e
civilizada e há um mundo "subterrâneo" negativo, de crime, máfias,
droga, paixões inferiores, completamente degradado. Pensemos agora que seres do
plano dimensional superior ao nosso (muito superiores ao ser humano
terrestre e o seu mundo não tem nada a ver com o mundo suprafísico que
está no mundo material), sem preparação adequada, comecem a contactar com o
nosso mundo e como o fazem de "olhos fechados" caem precisamente
nesse mundo "subterrâneo" completamente degradado cheio de malfeitores
possuídos pelos demónios suprafísicos. De certeza que as informações que esses humanos
do crime, sem escrúpulos e interesseiros, dão não são credíveis e consideradas
geniais e inteligentíssimas como os humanos pensam quando contactam espíritos
inferiores nas sessões de espiritismo.
As
igrejas (católicas, protestantes e outras vindas do cristianismo) têm
conhecimento da composição química do ser humano e da sua capacidade para se
deslocar fora do corpo e da vida depois da vida só que guardam silêncio ou só
revelam uma parte muito ínfima da verdade. Há casos documentados de santos que
se deslocaram astralmente e foram vistos em dois locais simultaneamente. Quanto
aos cultos orientais isto nem se discute. É facto aceite. "Morrer",
neste caso, significa uma transformação na qual o espírito retira do corpo tudo
quanto em vida o ligou a ele (toda a informação arquivada), toda a
experiência adquirida e que resultou no nascimento de uma Alma individualizada. A morte não é, portanto,
uma destruição total, mas simplesmente uma separação entre o que pertence ao
domínio espiritual e ao que pertence
à matéria. Na morte, aquilo a que chamamos o espírito (que é a
parceria da Alma e espírito Divino) liberta-se da matéria e segue o seu
destino como ser espiritual.
A
Alma fica a "dormir" no local adequado para a sua preservação, o Hades
ou Seol
biblíco*, e o espírito Divino
regressa à sua origem. Quando na ressurreição essa centelha do Espírito Divino
que residiu no corpo material une-se novamente ao seu hospedeiro (Alma com
um novo corpo, desta vez astral e não material) e continuam a
evolução até se fundirem completamente.
Quanto
à ressurreição e ao ficar a dormir para o nosso mundo sujeito à passagem
do tempo, pode significar milhares ou milhões de anos, mas numa dimensão
superior, fora da passagem do tempo, pode significar um piscar de olhos. Aqui
somos seres finitos e o tempo passa por nós numa sucessão constante. E para os
seres que estejam num mundo infinito sem estarem sujeitos à passagem do tempo?
Com certeza que estes conceitos lhes são alheios. Quer dizer: Para nós que
estamos na Terra, os milhões de Almas que estão a dormir à espera da Ressurreição
e Julgamento final ainda permanecem à espera, mas na outra dimensão em que não
há a passagem do tempo elas já acordaram num piscar de olhos e aquelas que
tiveram direito à segunda Vida, a vida do espírito, continuaram a sua evolução
pelas dimensões, ou Céus, seguintes.
Pelo que tem consistência a afirmação de Jesus quando diz que é sempre o
Presente e o futuro é como o passado e o passado é como o futuro. Só para
nós é que existe o passado, presente e futuro, neste Universo finito.
Motivo
porque a Física Quântica acredita que é possível viajar no tempo e tem teorias
bem fundamentadas para isso. Por isso o Novo Testamento não faz qualquer
referência à "ressurreição do corpo" nem à "ressurreição da
carne", mas apenas à "ressurreição dos mortos" ou, então, à "ressurreição de entre os mortos". Certos passos bíblicos retêm mesmo o sentido de uma
"reanimação" do espírito que "dorme".
O
fenómeno da morte e do sono seguem a mesma ordem. No sono, começamos por sentir
um afrouxamento dos laços que nos unem ao corpo, alheando-nos do que se passa à
nossa volta. Entramos numa espécie de esquecimento e partimos para os domínios
espirituais, deixando o corpo em repouso, para que se reabasteça de energia e possa
continuar a luta pela vida eterna.
Na
morte opera-se o mesmo fenómeno do alheamento do que se passa, do esquecimento,
e por fim do abandono do corpo e partida para o mundo espiritual.
A
diferença entre o sono e a morte está simplesmente em que no sono voltamos novamente
ao corpo, a que ficamos ligados pelo cordão prateado. Da morte já não se volta
mais ao corpo porque o cordão prateado quebrou-se.
*Eclesiastes 9:10 diz: “Não há
trabalho, nem planeamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar
para onde vais.” Será que isso significa que o Seol se refere a um
túmulo específico, ou individual, no qual
talvez tenhamos sepultado uma pessoa amada? Não. Quando a Bíblia se refere a um
lugar específico de sepultamento, ou túmulo, ela usa outras palavras
hebraicas e gregas, não she′óhl
e haí·des.(Génesis 23:7-9; Mateus 28:1)
Também, a Bíblia não usa a palavra “Seol”
para se referir a um túmulo em que várias pessoas são sepultadas juntas, como no
caso de um túmulo de família ou uma sepultura coletiva. (Génesis
49:30, 31). Então, a que tipo de lugar “Seol” se refere? A Palavra de Deus
indica que “Seol” ou “Hades” se refere a algo muito mais
abrangente do que até mesmo uma grande sepultura coletiva. Por exemplo, Isaías
5:14 diz que o Seol “escancarou a sua boca além de medida”. Embora
o Seol já tenha engolido, por assim
dizer, um incontável número de mortos, parece que sempre anseia mais. (Provérbios
30:15, 16) Diferentemente de qualquer
túmulo literal, que pode receber apenas um número limitado de mortos, ‘o Seol
não se farta’.
(Provérbios 27:20) Isto é, o Seol nunca fica cheio. Não tem limites. Portanto, Seol ou Hades não é um lugar literal num local específico. Em vez disso, é
a sepultura comum da humanidade, o lugar figurativo onde se encontra
a maioria dos humanos falecidos. O ensino bíblico da ressurreição ajuda-nos
a compreender melhor o sentido de “Seol”
e “Hades”. A Palavra
de Deus associa o Seol
e o Hades com o tipo de morte da qual
haverá uma ressurreição. * (Jó 14:13; Atos 2:31; Revelação [Apocalipse] 20:13) A
Palavra de Deus mostra também que aqueles que estão no Seol, ou Hades, incluem não só os que serviram a Jeová, mas também muitos
que não o serviram. (Génesis 37:35; Salmo 55:15) Portanto, a Bíblia
ensina que haverá “uma ressurreição tanto de justos como de injustos” ou seja,
tanto para Cristãos como para não cristãos. (Atos 24:15).
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