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quarta-feira, 17 de agosto de 2016


PODEMOS VIVER MELHOR

 

Os textos que vou inserindo neste site, são apenas uma tentativa para abrir horizontes àqueles que se deixaram envolver pelos novos valores da sociedade.

 

Procuro fazer ver às pessoas que a vida não se cinge apenas aos valores materiais, ao trabalho intenso, que nos leva ao egocentrismo, mas sim também em observar o que nos rodeia e verificar que também há coisas boas no mundo que por serem esquecidas e postas de lado acabam por não se repercutirem na vida.

 

Como venho explicando, fazemos o mundo à nossa imagem e aqueles valores mais procurados actualmente, pelo intenso bombardeio propagandístico das forças que querem que a humanidade se comporte como um rebanho apático e indiferente, acabam por"abafar" tudo o resto, criando a ilusão de que é sempre assim e nada há a fazer.

 

A verdadeira história, aquilo que realmente influencía a nossa sociedade, corre nos bastidores, sem o conhecimento da esmagadora maioria das pessoas que, por ignorância, deixam que se mantenha o status quo a favor da pequeníssima minoria que beneficia de tudo.

 

Basta observar a manipulação constante desses valores nas novelas da Televisão, em que há sempre uma minoria idealista, que quer ser feliz, a ser explorada, violentada e perseguida por uma legião de predadores, defensores dos novos valores em que o que conta é o poder alcançado pelo dinheiro, pelos bons carros, boas casas, pela ostentação constante e o ressurgir novamente dos preconceitos sobre "o bom nome da família", da divisão de classes, a não mistura daquele que é inteligente, mas pobre e não oriundo de famílias distintas, com aquele que pode ser um canastrão, sem escrúpulos, cheio de vícios, mas oriundo das tais "boas famílias".

 

É o caminho escolhido pela "globalização" em que chegamos aos valores da idade da pedra, onde "só sobrevivem os mais capazes e mais fortes", numa "selecção natural" eminentemente mercantilista cujo Deus é o dinheiro.

 

Hoje, tem mais valor o "equilíbrio económico", a favor de uns poucos, do que o bem-estar da comunidade em geral e protecção dos mais fracos e carentes. Para equilibrar as contas dum país, corta-se na assistência médica, na solidariedade, na educação, mas nunca nos lucros dos exploradores e em material de guerra para a defesa. Defesa do quê?

 

Esses grupos económicos, essas forças manipuladoras, que decidem tudo nos bastidores e com a conivência, e até apoio entusiástico de muitos políticos que querem grandes benesses para eles, utilizam os métodos mais sofisticados para alcançarem os seus fins.

 

E a grande maioria dos humanos, adormecidos e focados nos seus interesses, na maioria fúteis, deixam andar…

 

Há muitas coisas belas neste mundo que só ganharão relevo quando a maioria focar a sua energia nelas. Essa energia fortalecerá o campo vibracional dessa parte do mundo posta de lado e verão como serão mais felizes e se rirão de muitos problemas que os afligiam.

 

Nós somos responsáveis pelo mundo que nos rodeia e ele brilhará mais ou menos conforme o nosso comportamento nele.

 

Não chega estar só a pensar no trabalho, na educação dos filhos, e no manter as aparências, só porque os outros estão obcecados por valores que não interessam para o nosso verdadeiro bem-estar e felicidade.

 

Não nos deixemos envolver em rituais da moda, de costumes, da cultura, etc., impostos por uma minoria, muitas das vezes contra a nossa maneira de ser, mas que aceitamos porque está na moda ou é o que "toda" a gente faz. A verdade é que essa "toda a gente" são uma minoria que aparece nas revistas cor de rosa, nalguma imprensa e em alguns programas de TV, em que 99% nada de importante tem para nos comunicar ou para servir de exemplo.

 

Mas… o que interessa é manter o baixo nível de cultura nas populações. Quanto mais ignorantes, menos problemas levantam. Reparem na actuação tão confrangedora, de baixo nível cultural, nos concursos de TV, de concorrentes com cursos superiores e na maioria licenciados.

 

Não há um único programa cultural ou de informação em condições nos quatro canais genéricos da Televisão que chegam a toda à gente. Só novelas, com historietas fracas e quase todas semelhantes e alguns concursos de muito baixo nível, onde as pessoas se expõem ridiculamente por meia dúzia de tostões. E, é claro, filmes e séries, sempre da mesma origem, que são a apologia da violência.

 

Alguns programas de interesse são emitidos pela TVCabo que só chega a muito pouca gente. Há debates sobre a economia e política de Portugal, reportagens sobre as belezas do mundo e canais temáticos, de grande interesse, e muito reveladores da contra informação nos canais abertos ao grande público.

 

Deste modo, a grande maioria continua "às cegas" e deixa-se controlar como um rebanho de ovelhas.

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