PODEMOS VIVER MELHOR
Os textos que
vou inserindo neste site, são apenas
uma tentativa para abrir horizontes àqueles que se deixaram envolver pelos
novos valores da sociedade.
Procuro fazer
ver às pessoas que a vida não se cinge apenas aos valores materiais, ao
trabalho intenso, que nos leva ao egocentrismo, mas sim também em observar o
que nos rodeia e verificar que também há coisas boas no mundo que por serem
esquecidas e postas de lado acabam por não se repercutirem na vida.
Como venho
explicando, fazemos o mundo à nossa imagem e aqueles valores mais procurados
actualmente, pelo intenso bombardeio propagandístico das forças que querem que
a humanidade se comporte como um rebanho apático e indiferente, acabam
por"abafar" tudo o resto, criando a ilusão de que é sempre assim e
nada há a fazer.
A verdadeira
história, aquilo que realmente influencía a nossa sociedade, corre nos
bastidores, sem o conhecimento da esmagadora maioria das pessoas que, por
ignorância, deixam que se mantenha o status quo a favor da pequeníssima
minoria que beneficia de tudo.
Basta
observar a manipulação constante desses valores nas novelas da Televisão, em
que há sempre uma minoria idealista, que quer ser feliz, a ser explorada,
violentada e perseguida por uma legião de predadores, defensores dos novos
valores em que o que conta é o poder alcançado pelo dinheiro, pelos bons
carros, boas casas, pela ostentação constante e o ressurgir novamente dos
preconceitos sobre "o bom nome da família", da divisão de classes, a
não mistura daquele que é inteligente, mas pobre e não oriundo de famílias
distintas, com aquele que pode ser um canastrão, sem escrúpulos, cheio de
vícios, mas oriundo das tais "boas famílias".
É o caminho
escolhido pela "globalização" em que chegamos aos valores da idade da
pedra, onde "só sobrevivem os mais capazes e mais fortes", numa
"selecção natural" eminentemente mercantilista cujo Deus é o
dinheiro.
Hoje, tem
mais valor o "equilíbrio económico", a favor de uns poucos, do que o
bem-estar da comunidade em geral e protecção dos mais fracos e carentes. Para
equilibrar as contas dum país, corta-se na assistência médica, na
solidariedade, na educação, mas nunca nos lucros dos exploradores e em material
de guerra para a defesa. Defesa do quê?
Esses grupos
económicos, essas forças manipuladoras, que decidem tudo nos bastidores e com a
conivência, e até apoio entusiástico de muitos políticos que querem grandes
benesses para eles, utilizam os métodos mais sofisticados para alcançarem os
seus fins.
E a grande
maioria dos humanos, adormecidos e focados nos seus interesses, na maioria
fúteis, deixam andar…
Há muitas
coisas belas neste mundo que só ganharão relevo quando a maioria focar a sua
energia nelas. Essa energia fortalecerá o campo vibracional dessa parte do
mundo posta de lado e verão como serão mais felizes e se rirão de muitos
problemas que os afligiam.
Nós somos
responsáveis pelo mundo que nos rodeia e ele brilhará mais ou menos conforme o
nosso comportamento nele.
Não chega
estar só a pensar no trabalho, na educação dos filhos, e no manter as
aparências, só porque os outros estão obcecados por valores que não
interessam para o nosso verdadeiro bem-estar e felicidade.
Não nos
deixemos envolver em rituais da moda, de costumes, da cultura, etc., impostos
por uma minoria, muitas das vezes contra a nossa maneira de ser, mas que
aceitamos porque está na moda ou é o que "toda" a gente faz. A
verdade é que essa "toda a gente" são uma minoria que aparece nas
revistas cor de rosa, nalguma imprensa e em alguns programas de TV, em que 99%
nada de importante tem para nos comunicar ou para servir de exemplo.
Mas… o que
interessa é manter o baixo nível de cultura nas populações. Quanto mais
ignorantes, menos problemas levantam. Reparem na actuação tão confrangedora, de
baixo nível cultural, nos concursos de TV, de concorrentes com cursos
superiores e na maioria licenciados.
Não há um
único programa cultural ou de informação em condições nos quatro canais genéricos
da Televisão que chegam a toda à gente. Só novelas, com historietas fracas e
quase todas semelhantes e alguns concursos de muito baixo nível, onde as
pessoas se expõem ridiculamente por meia dúzia de tostões. E, é claro, filmes e
séries, sempre da mesma origem, que são a apologia da violência.
Alguns
programas de interesse são emitidos pela TVCabo que só chega a muito pouca
gente. Há debates sobre a economia e política de Portugal, reportagens sobre as
belezas do mundo e canais temáticos, de grande interesse, e muito reveladores
da contra informação nos canais abertos ao grande público.
Deste modo, a
grande maioria continua "às cegas" e deixa-se controlar como um
rebanho de ovelhas.
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