Porque o
Pensamento é uma Força
No texto "Sobre a Evolução pós-morte" que publiquei no meu blog, disse que o mundo visível, o
mundo físico, é o mundo dos efeitos, e o mundo suprafísico é o mundo das
causas, onde os arquétipos são
criados e tendem a concretizar-se no mundo físico.
Motivo porque aqui vou falar nos arquétipos.
A matéria
um bocado confusa para quem não estudou o Cristianismo
Místico, ou Filosofia Rosa-Cruz do Cosmo.
Vou falar um bocado, muito por alto, sobre o
Mundo do Pensamento e tentar explicar porque é que o pensamento é uma força e o
mito de que é preciso emitir pensamentos positivos para que tudo corra bem.
O Mundo do Pensamento é o mundo central de cinco
mundos onde o homem obtém os seus veículos. Aí se ligam o Espírito e o Corpo.
Este mundo é o mais elevado dos três mundos onde presentemente o humano evolui
e a sua Alma aprende. Os outros dois mundos (ou
dimensões superiores) no que respeita ao homem em geral são, praticamente,
uma esperança realizável no futuro.
Os materiais da Região Química são empregados
para construir todas as formas físicas. Estas
formas têm a vida e o poder do movimento que lhes proporcionam as forças que
atuam na Região Etéria (aquela região
no plano dimensional logo a seguir ao nosso para a qual caminhamos e queremos
ascencionar, apesar da forte relutância dos seres dos planos mais inferiores
que vivem à nossa custa e não poderem transitar para esse mundo).
Todos estes mundos interpenetram-se e agem
uns sobre os outros, conforme as energias libertadas pelo ser humano. Como nos
fenómenos científicos materiais que podem ser experimentados, essas energias
podem ser concentradas num alvo ou num objetivo e produzirem transformações.
Na Região Etéria, a terceira divisão da
Região do Pensamento Concreto, encontramos os Arquétipos (modelo de seres
criados, um padrão, uma forma) dos desejos, das paixões, dos sentimentos e
das emoções. Nesta região do Pensamento Concreto encontram-se as imagens das
emoções dos homens e dos animais.
A Região das Forças Arquetípicas é a quarta
subdivisão da Região do Pensamento Concreto, ou seja, é ali que os pensamentos
tendem a concretizar-se e concretizam-se quando a fé, ou o desejo, é muito
forte.
É aqui que se demonstra a força do
pensamento, o poder do Verbo. Quando
pensamos, ou falamos, constantemente que somos doentes, a imagem neste Mundo é
cada vez mais forte e seremos sempre doentes. Quando pensamos obsessivamente na
realização de um facto (normalmente
desgraças, porque é muito mais difícil concentrar o foco em coisas boas)
este acaba por se concretizar. Os feiticeiros descobriram como utilizar este
Mundo em proveito próprio e conseguem atingir a sua vítima, e os espíritas e
ocultistas mal orientados também mexem nestas forças sem saber o mal que
provocam.
Mostro aqui o diagrama (elaborado pelos Rosa-Cruzes) do fenómeno:
A Agonia de Jesus
Com isto só quero alertar-vos para o mal que,
por ignorância dos fiéis (mas que foi
provocado deliberadamente pelos servidores de Lucífer ao manipular a Igreja de
Roma), é feito a Jesus.
Jesus submeteu-se ao sacrifício na cruz para
salvar a humanidade. Morreu, foi ao Inferno libertar as Almas que na altura,
antes da Sua vinda, iam diretamente para lá sem serem julgadas, e ressuscitou
mostrando a Sua vitória sobre a morte.
Portanto, Jesus está Vivo e era essa a imagem
que devia constar na Região das Forças Arquetípicas. Mas não.
O símbolo dos Cristão é a Cruz onde Cristo foi Morto, mas a Igreja de Roma transformou o
símbolo da Cruz no Símbolo de Cristo
Crucificado na Cruz. Ou seja: a imagem arquetípica é a de Jesus preso naquela
cruz eternamente.
Os Católicos ao adorarem Cristo na Cruz,
reforçam cada vez mais essa imagem na Região das Forças Arquetípicas, e como
essa imagem tende a concretizar-se é uma agonia constante de Jesus que lá
permanece preso por ignorância daqueles que se intitulam seus fiéis.
Seria o melhor, e
ideal, mudar a imagem presa na Região das Forças Arquetípicas por um Jesus Vivo,
saudável, cheio de luz, em vez daquele Cristo débil e mirrado. Jesus Cristo está
Vivo! e é assim que o devemos recordar.
Sem comentários:
Enviar um comentário