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segunda-feira, 8 de agosto de 2016


A Disputa das Migalhas

Os E.U. estão em decadência (o próprio Dr. Adriano Moreira o reconheceu numa das suas entrevistas), assim como a Europa. Os Estados Unidos estão falidos e se colapsar leva a China (o seu maior credor) atrás. A Democracia esfumou-se. Para confirmar isto, em 02 de Dezembro de 2011 o Congresso americano aprovou a Lei Nacional de Autorização de Defesa, que concede poderes ao Governo Federal para usar as Forças Armadas contra a sua própria população, de prender por tempo indeterminado americanos em qualquer lugar no mundo - sem nenhuma acusação formal e sem o devido processo legal! Os famosos Campos de Concentração da FEMA - são cerca de 800 espalhados por todo o território dos EUA - estão já devidamente ativados e prontos para receber os manifestantes populares que, a partir de agora, são considerados como "terroristas". Agitações populares estão a ocorrer em escala crescente nos EUA. Por sua vez, o mundo encontra-se em pânico mediante esta crise económica que se supõe pré-fabricada. A Terceira Guerra Mundial já parece estar a prenunciar-se no meio das sempre sujas manipulações políticas. O objetivo é mesmo levar o mundo ao caos, para, então, desferir o grande golpe - a instituição de um governo único mundial, tirano e autoritário.

Esta "treta" das agências de rating «moodis», «lynches» ou da «poors» andarem a dar cabo das Dívidas Soberanas Europeias, ou melhor dito: DO EURO, nada mais é do que um dos maiores EMBUSTES PARA ESCONDER A GRAVE CRISE ECONÓMICA E FINANCEIRA DOS EUA (ou obrigar o mundo a-olhar-para-o-lado).

Carlos Pimenta num seu artigo de opinião no jornal i disse, sobre as empresas de rating, que apesar da desinformação e manipulação sem qualquer regulação ou fiscalização, continuam hoje a ser uma referência. Para os "senhores do mundo", apostados na continuidade da financeirização da economia, mais vale a sua continuação que a transparência, a regulação e o bem-estar social.

 

O FED (Reserva Federal), Banco Central norte-americano, que é privado, está a emitir dólares a "torto e a direito" há décadas e o que sustenta o valor do dólar são os títulos da dívida pública. De uma hora para outra o dólar passará apenas a um pedaço de papel.

 

O que estão a fazer nos EUA já foi feito outras vezes na história da humanidade como no Zimbabwe ou na República de Weimar e nunca deu certo. O dólar ainda não colapsou porque as relações comerciais internacionais são feitas baseadas nesta moeda, mas pelo que se sabe os países da Europa, Ásia e Médio Oriente já estão a negociar uma nova maneira de comprar e vender desvinculando-se do dólar. Talvez isto seja propositado para se criar uma nova moeda internacional.


Os EUA estão com uma dívida superior a 18 mil milhões de milhões de dólares (Já não se trata de biliões mas de triliões!!!). Como é possível as agências de rating darem a classificação máxima a este país, sabendo perfeitamente que está completamente endividado com a tal Federal Reserve que não passa de um consórcio de Bancos privados?

Vivemos na matrix, no mundo de "faz de conta" em que os lobos (poucos) vão devorando as ovelhas (a maioria). Portugal infelizmente é uma das ovelhas doentes destinada ao abate mais cedo, com os nossos líderes entretidos com as suas pequenas disputas à cata das migalhas esperando que "eles", dentro da sua incompetência e ingenuidade, conseguirão sobreviver.

Bem… há alguns, os maiores traidores que por enquanto conseguem umas benesses, com uns "taxos" para mais tarde continuarem, talvez, como "capatazes" em mais uma demanda em que os verdadeiros "líderes" não dão a cara. Mas terão o mesmo fim que os outros. Os capatazes não passam do que são e quando não são necessários são afastados sem dó nem piedade. Normalmente caem na tentação e "abusam" do pequeno poder que lhes dão e são substituídos imediatamente e os  "senhores" nada fazem para os defender, porque a hegemonia sobre eles, para obedecerem cegamente a tudo, é baseada na exploração e fomento das suas fraquezas, normalmente execráveis e condenáveis dentro da sociedade. Há exemplos de altos funcionários, em posições chave nas organizações que executam esse plano de exploração, a caírem nas malhas da Lei e passam à história, pura e simplesmente. O Último caso mediático até foi o caso do Diretor-Geral do FMI que deu lugar a Lagard. Como se devem ter apercebido o seu antecessor tinha uma série de vícios que foram denunciados.

Os portugueses sempre foram bons capatazes. Não mais do que isso.

 

De qualquer maneira os prognósticos para o futuro não são nada animadores.

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