O NOSSO
UNIVERSO - Panorâmica
A GALÁXIA
Os
astrónomos sabem agora que toda a conglomeração de estrelas visíveis no
firmamento pertencem a um sistema gigantesco semelhante, no perfil, a dois
pratos sobrepostos pelas bordas exteriores, com as estrelas mais aglomeradas no
plano central, o que nos parece uma mancha leitosa, visto o Sistema Solar se
encontrar longe dessa concentração, à qual damos o nome de Via Láctea.
Depois
da invenção do telescópio os astrónomos descobriram ser esta faixa constituída
por um grande número de estrelas independentes umas das outras. Ao olharmos
para o céu numa direcção diferente deste aglomerado central, vemos que as
estrelas não formam uma massa compacta, encontrando-se mais espalhadas, pelo
que deduzimos ser esta mancha branca e leitosa - a Via Láctea - quem nos
indica na realidade a direcção no espaço do plano central do sistema estelar, a
que pertence o nosso Sol, sendo essa a razão por que o sistema recebeu o nome
de Galáxia, termo derivado da palavra
grega que significa “leite”.
A
galáxia, com os seus 20 000 anos-luz em profundidade e cerca de 100 000 anos-luz
de uma extremidade à outra, nos bordos exteriores, é muito extensa para os
nossos conceitos vulgares de medição, apesar de não serem consideradas as
distâncias das estrelas que se encontram acima e abaixo, muitas delas reunidas
em cúmulos estelares constituídos por milhares e milhares de astros luminosos
de tal maneira apinhados que se assemelham a uma bola ou globo, formando uma
espécie de auréola à sua volta.
O nosso
Sistema Solar está na periferia, num dos braços da Via Láctea.
A
nossa galáxia contem portanto, além de numerosas estrelas no seu conjunto mais
aglomeradas no núcleo central, uma auréola de estrelas isoladas e cúmulos
estelares. Todavia os astrónomos conseguiram finalmente provar - no nosso
século - que a galáxia também contem uma considerável quantidade de gás, o qual
toma a forma de grandes nuvens brilhantes chamadas Nebulosas, sendo a mais famosa de todas a enorme nuvem gasosa
situada na constelação de Orion que
nos parece, a olho nu, como uma pequeníssima mancha luminosa no meio de três
estrelas que formam a espada do mesmo nome da constelação.
Em
muitas nebulosas - e na Via Láctea também - encontram-se zonas ou manchas
escuras, como “buracos” no fundo estrelado, que se supõe provocados por gases
não brilhantes ou poeiras. Os astrónomos conseguem distinguir estes gases não
brilhantes das poeiras, que cobrem completamente a luz das estrelas e nebulosas
situadas para além deles. Este encobrimento priva-nos, no caso da Via Láctea,
de um espectáculo grandioso, pois grande número de nebulosas se interpõem entre
nós e o centro da galáxia impedindo-nos de contemplar o brilhante aparato do
núcleo central. Os nossos telescópios mostram apenas aquelas estrelas situadas
no lado de cá do centro extremamente denso.
Os
astrónomos descobriram que a nossa galáxia está animada de um movimento de
rotação, arrastando consigo o Sol - simples estrela - e outras estrelas
próximas, bem como a Terra e todos os restantes planetas, a uma velocidade de
240 quilómetros por segundo, o que nos levaria a dar uma volta à Terra em cerca
de dois minutos e meio. Mas a galáxia é de tal maneira colossal que o Sol leva
225 milhões de anos para completar um circuito. Este imenso período de tempo,
apropriadamente chamado ano cósmico é
praticamente inimaginável, podendo nós compararmos, por exemplo, o aparecimento
do homem sobre a Terra, calculado em 1 120 000 anos, a 43,2 horas cósmicas, com
o começo da vida sobre a Terra a apenas dois anos cósmicos.
Supõe-se
que a nossa galáxia contém cerca de 200 000 milhões de estrelas, todas elas
participando nesta rotação, embora as velocidades variem. Além deste movimento
principal cada uma delas executa pequenos movimentos locais, por sua própria
iniciativa. Imaginemo-las agora no seu movimento de rotação com a galáxia, em
velocidades diferentes, umas mais rápidas que outras, e os seus movimentos
independentes sem atropelos ou acidentes.
Realmente
existe uma harmonia maravilhosa no Universo.
A METAGALÁXIA
Como
atrás vimos, o nosso sistema estelar tem 100 000 anos-luz de diâmetro para 20
000 de profundidade na sua parte central mais densa, afirmando os astrónomos,
hoje, pelas últimas descobertas feitas, ser a nossa galáxia uma
entre milhões de outras que, espalhadas pelo espaço e em todas as
direcções, contêm também estrelas e planetas, os quais ainda não observaram
como os do Sistema Solar, sendo categóricos com a possível existência de
planetas satélites nas estrelas próximas de Wolf
358, 61 do Cisne, 70 de Ophinei e 1244
Cincinatti.
Aglomerado
de Galáxias
Já
em 1938 o astrónomo Holmberg, ao observar fotografias da galáxia, tiradas em
épocas diferentes, constatou que o movimento de algumas estrelas tinha sido
perturbado, seguindo uma trajectória ondulatória pouco relacionada com a
mecânica celeste. Depois de observações minuciosas ele concluiu serem aquelas
perturbações causadas por planetas obscuros e leves gravitando à volta das
estrelas, como acontece com os planetas do Sistema Solar.
Em
1947, o astrónomo francês P.Baize deu a conhecer um estudo relativo a trinta e
oito estrelas, entre as mais próximas, onde seis delas tinham, com certeza
absoluta, planetas a circundá-las, pelo que mostravam irregularidades orbitais
provocadas pelos planetas em seu redor.
As
inúmeras galáxias observáveis por nós encontram-se a grandes distâncias,
inimagináveis para o que estamos habituados, e as mais próximas só são visíveis
ao sul do trópico de Câncer, e conhecidas pela designação de Nuvens de Magalhães - em memória de
Fernão de Magalhães, o primeiro a registá-las durante a sua viagem de
circum-navegação - que parecem fragmentos da Via Láctea, sendo no entanto
galáxias independentes mais pequenas que a nossa a uma distância de 150 anos-luz.
Todavia,
são vizinhas próximas pelo critério de distâncias no Universo, pertencendo ao
mesmo grupo “local” de galáxias em que está incluído o nosso sistema, grupo
esse que contem pelo menos cerca de quinze galáxias.
A
Via Láctea parece situar-se numa das extremidades, encontrando-se perto do
centro a única galáxia - além das Nuvens de Magalhães - que pode ser avistada por
nós sem necessidade de telescópio - Andrómeda.
Esta galáxia surge a olho nu como uma mancha de luz baça e indistinta, situada
na constelação do mesmo nome, que após fotografada através de um grande
telescópio torna-se tão nítida que conseguimos distinguir algumas estrelas
isoladas. Fica a cerca de 1 500 000 anos-luz.
Toda
esta grandiosidade deixa-nos confusos e faz-nos perguntar a origem das galáxias
e o que é que está a suceder.
À
luz do conhecimento actual, tudo indica que as estrelas e galáxias conhecidas,
hoje, estavam densamente concentradas num turbilhão cósmico, há alguns milhões
de anos, com multimilhões de corpos celestes - estrelas, planetas, cometas,
nuvens de gás e poeiras - a evoluírem até ao tempo actual, verificando os
astrónomos, mesmo assim, ser o nosso ambiente espacial escassamente povoado,
onde o Sol e seus planetas se movem calmamente em redor de um centro galáctico.
As
outras galáxias, semelhantes à nossa em composição, permanecem quase
desconhecidas por estarem muito distantes e ser difícil a sua observação,
calculando-se em mais de mil milhões
aquelas possíveis de serem alcançadas pelos nossos telescópios.
Centenas
de milhares de milhões de biliões de estrelas e seus planetas satélites, que
povoam o Universo único e infinito, estão à disposição para a manutenção da
vida - conhecida por nós - sendo pelo menos vinte por cento destas estrelas
essencialmente idênticas ao Sol em tamanho, luminosidade e química. As galáxias
conhecidas, dispostas em grupos e rodeadas por outros grupos globulares de
difícil classificação e graduação, como aqueles que circundam a nossa galáxia
parecendo membros subordinados ao mesmo sistema galáctico, entre os quais as
consideradas galáxias diminutas - Centauros,
Ómega e Tucanos 47 - dividem-se em três espécies cuja denominação grosseira
corresponde ao seu formato no espaço, ou seja: as elipsóides ou esféricas;
as espirais; e as irregulares, como a Nuvem de Magalhães.
Grupos
semelhantes ao nosso - como que uma supergaláxia local - ocorrem em qualquer
parte do espaço, sendo conhecidos uns doze de vastas proporções e composição
rica, alguns dos quais com centenas de componentes, e uns quantos mais pequenos
similares ao nosso. Um deles é o conjunto localizado em Formax com os membros mais brilhantes em forma esferoidal, ao
contrário do nosso grupo onde têm a forma espiralada.
Numa
classificação mais subtil, e possível de estabelecer, das galáxias - envolvendo
os seus espectros, a quantidade de névoa pesada inclusa, características dos
ramos espirais e outros factores - conseguiríamos uma classe separada por cada
galáxia, pois réplicas exactas parecem muito raras. É possível dispor as
galáxias numa série contínua, de acordo com a sua forma e espectro, o que
sugere imediatamente a evolução.
Todavia
podem ainda serem citados outros indicadores de evolução progressiva das
galáxias.
Em
primeiro, temos o facto de as galáxias serem compostas por estrelas e, como
vimos atrás sobre a evolução das estrelas, elas depois de integradas no
conjunto podem ser um factor indicativo da evolução desse mesmo conjunto. Em
segundo, desde que é possível medi-las, são encontradas a girar em torno dos
seus eixos centrais ou núcleos, variando a velocidade de rotação de acordo com
a distância a esse eixo. Ora, a acção desagregadora consequente aplaina
aglomerações e tende a dissolver os ramos espirais, pelo que o processo
evolucionário se deve processar das galáxias irregulares e espirais de ramo
aberto em direcção às espirais de ramo fechado e esferóides. Isso, naturalmente
significa evolução no plano galáctico.
O
terceiro indicador da evolução galáctica é o facto de as estrelas supergigantes
serem numerosas nas espirais de ramo aberto e praticamente ausentes nas
esferóides. Tais supergigantes irradiam as suas massas tão rapidamente que
desaparecem para sempre em poucos milhares de anos, significando, é claro,
evolução na estrutura da galáxia, que neste caso parte da espiral em direcção à
esferóide.
A
metagaláxia, ou o conjunto de todas
as galáxias e pequenos aglomerados de corpos celestes, como um todo, está a
expandir-se, havendo no entanto aglomerações onde a repulsão cósmica não
dissolveu ainda a organização gravitacional, como sucede na nossa galáxia
integrada no mesmo grupo das nuvens de Magalhães, do terceto de Andrómeda e de
umas poucas outras.
Em
Janeiro de 1983 foi colocado em órbita um satélite - o Isas - com um telescópio, de luz infravermelha, montado, que
descobriu cerca de 200 000 novas estrelas, de um tipo não tão brilhante como as
até agora conhecidas, e cerca de 20 000
novas galáxias.
HAVERÁ VIDA ENTRE AS ESTRELAS?
E
para finalizar, a pergunta sacramental: - Haverá vida entre as estrelas ?
Pelo
que entendemos por vida, neste caso vida semelhante à do planeta Terra, é muito
possível que sim.
Segundo
os catálogos do espectro de Havard,
compilados por Annie Cannon, existem pelo menos 40 000 estrelas próximas muito
semelhantes ao Sol em tamanho, cor, temperatura, movimento, associação e
intensidade luminosa. Na nossa galáxia, como um todo, deve haver biliões de
réplicas do nosso Sol e o mesmo acontecerá nos biliões de outras galáxias.
Provavelmente,
cerca de metade dessas estrelas, semelhantes ao Sol, têm planetas com
características aproximadas da Terra, como a distância à sua estrela principal,
tamanho, constituição química, duração do dia e da noite, e idade. Desde que o
homem se apercebeu do mecanismo da passagem do inanimado para o animado, sendo
nós mesmos um item na corrente da evolução dos átomos para macromoléculas e
outros organismos maiores, estamos na posição própria para confiadamente
dizermos que deve haver vida - bioquímicas vivas - através de todo o Universo.
Então
vejamos: no estudo do espaço e seu conteúdo, com os maiores telescópios, quanto
às distâncias que excedem mil milhões de
anos luz, calcula-se a existência de mais de uma centena de milhões de milhões
de galáxias e uma população total de estrelas em excesso de 10 elevado à
vigésima potência , em excesso portanto de cem mil milhões de milhões. Se
apenas uma estrela em dez fosse única como o nosso Sol, ainda haveria um número
tremendo de estrelas singulares, ou sejam mais de 10 elevado à décima nona
potência.
Numa
forma especulativa de pensar, digamos que apenas uma estrela em cem é do tipo
singular, e, delas, apenas uma em cem tem um sistema de planetas, e, delas,
apenas uma em cada centena tem um planeta semelhante à Terra e entre uma
centena de planetas semelhantes à Terra apenas um está naquele intervalo de
distância, a que chamam zona de água liquida, nem muito fria nem muito quente,
e, deles, apenas um entre cem tem uma química de ar, de água e de terra algo
semelhante à nossa. Supondo estas hipóteses como verdadeiras, verificamos que
apenas uma estrela em dez mil milhões teria um planeta ajustado para a experimentação
biológica. E como há milhares de milhões de estrelas, teríamos ainda, depois
destas eliminações, dez mil milhões de planetas ajustados a uma vida orgânica um
tanto semelhante à da Terra. E na opinião de muitos cientistas, até podemos
aumentar o número de planetas para milhões de milhões.
Números
gigantescos e grandiosos, como grandioso é o Universo, com milhões de milhões
de galáxias, e temos de reconhecer que nós sobre a Terra não temos nenhuma
vantagem manifesta que não seja negada a outros. O nosso planeta é pequeno e
orbita uma estrela - o Sol - média, amarelada e de meia-idade, localizada na
estrutura mais externa e escassamente povoada de uma grande galáxia que contem
cerca de duzentos milhões de milhões de outras estrelas, das quais muitos
milhões devem ser essencialmente idênticas ao Sol. Além disso a nossa galáxia
não é das maiores, e o nosso grupo galáctico também é moderado.
Que
o nosso planeta seja o único lugar onde a vida tenha emergido seria uma
suposição ridícula e aqueles que conhecem o vasto número de estrelas, os
caminhos naturais de nascimento de planetas e o modo aparentemente automático
pelo qual a vida emerge, quando são propícias as condições, não mais hesitam em
crer que a vida é um amplo fenómeno cósmico.
Mesmo
se apenas um planeta em cada cem, dos dez milhões de milhões com condições,
tivesse actualmente vida em si, haveria mais de cem milhões de tais planetas.
O
chefe do observatório de Berkeley, na Califórnia, Otto Struve, afirmou
textualmente: “Se um só planeta em cada cinquenta
reunisse as condições necessárias para a eclosão da vida, existiriam várias
centenas de milhões só na nossa galáxia. E sabe-se agora que, desde que existam
essas condições, a vida, por nós conhecida, aparece inevitavelmente”.
Entremos
agora no campo considerado por muitos como ficção, sobre as suspeitas de outras
vidas inteligentes, que não o homem. Em Julho de 1970 apareceu na imprensa
norte-americana um telegrama cujo teor é o seguinte:
O artigo anuncia ainda que um alto
funcionário - que não identifica - na NASA declarou: “sim, temos conhecimento
dessas fotografias, que são bastante nítidas, mas procuramos que não haja
especulação a esse respeito”.
A revista reproduz uma fotografia feita pelo
Orbiter-2, norte-americano, a 37 quilómetros da superfície da Lua, que mostra
oito espirais, que produzem grandes sombras. Publica igualmente duas
fotografias obtidas pelo Luna-9, nas quais se pode ver um alinhamento de marcos
de pedra. Afirma-se que os cientistas norte-americanos declaram que o maior
desses monumentos, semelhantes a obeliscos, mede quinze metros de base e vinte
e três metros de altura, enquanto os cientistas russos afirmam que tem quarenta
e seis metros de altura.
O director da Argosy, Ivan Sanderson, afirmou que o engenheiro espacial soviético
Alexander Abramov declarara que a disposição dos monumentos constitui uma
«abaka» egípcia, sendo a sua distribuição exactamente igual à das três
pirâmides do Egipto.
Sanderson acha que o mistério lunar se
aprofunda, se considerarem esses monumentos à luz de uma publicação da NASA,
intitulada «Cronological Catalogue of Reported Lunar Eventes» editada em 1968.
Essa publicação inclui paisagens com luzes, estáveis e móveis, crateras
perfeitamente circulares que mais parecem cúpulas, e que, em alguns casos, se
encontram em perfeito alinhamento.
O artigo afirma ainda que John O'Neil, o
antigo director da secção científica do «New York Herald Tribune», declarou ter
observado uma gigantesca estrutura, semelhante a uma ponte, situada no Mar das
Tempestades, na Lua.
Fim
do telegrama.
O
doutor Seaborg, presidente da Comissão Americana de Energia Atómica, declarou
publicamente em Moscovo, em Dezembro de 1969, que a tripulação da Apolo 11 descobrira, na face oculta da
Lua, traços suspeitos cuja simetria fazia lembrar sinais deixados pelas rodas
de um carro... Por outro lado, certas manchas assemelhavam-se a construções
implantadas no relevo lunar...
O
que se passará com o nosso satélite?
Várias
luzes resplandecentes apareceram na Lua em 1821, sobretudo na cratera Aristarque. Desconcertados a princípio,
os astrónomos acabaram por concluir que fora uma simples ilusão de óptica,
quando, três anos mais tarde, apareceu lá de novo uma luz, com a forma de uma
estrela. Em 1959 foi assinalada outra luz resplandecente. Na mesma noite desta
última observação, dois objectos redondos e luminosos partiam da Lua a uma
velocidade inacreditável. (Hoje, há inúmeros vestígios de construções, naves
destruídas, supondo ter existido por lá uma civilização mais avançada do que a
nossa. Hoje, com a evolução da informação e Internet
é fácil investigar). Dois anos mais tarde foi, uma vez mais, observado ali um
piscar luminoso. No mesmo dia, cinco objectos abandonaram o satélite do lado
leste, com cerca de quinze segundos de intervalo. Depois descobriu-se uma
espécie de cabo luminoso, e um objecto situado na sua orla...
Visíveis
com simples binóculos, foram observados, na mesma cratera, clarões, a 15 de
Novembro de 1965 e o mais curioso é que as autoridades da NASA o confirmaram,
pois a coisa era demasiado óbvia para desmentirem ou guardarem o silêncio
habitual.
Em
1958 e 1961, um astrónomo soviético, Nikolai Kozyrev, detectou no mesmo lugar
uma erupção vulcânica. No ano seguinte quatro astrónomos americanos
confirmaram-no de novo. Em Novembro de 1962, foram observadas na sua orla duas
manchas ovais de luz vermelha e mais tarde, em Junho de 1965, avistou-se um
estranho raio de luz branca e brilhante, quando a cratera Aristarque estava na zona de sombra. No mês seguinte, aparece por
várias vezes um raio de luz branca, durando cada manifestação um minuto e meio.
Foi descoberto,
também, o misterioso satélite alienígena que orbita o nosso planeta, a que
deram o nome de Cavaleiro Negro, que consegue “fugir” de todas as tentativas de
aproximação.
Em
Dezembro de 1947, o inglês Hodgson notou pontos luminosos na face escura. Um
astrónomo japonês, o doutor Kenzaburo Toyada, da Universidade Meiji, observou
na noite de Setembro de 1958, um fenómeno fantástico que se desenrolou no Mar da Serenidade, à esquerda do Mar da Tranquilidade. Em letras muito
negras e nítidas, viu as duas palavras seguintes colocadas uma debaixo da
outra: PYAX e JWA. Outras duas pessoas viram essas palavras pelo telescópio.
Também foi visto um X na cratera Erastótenes, e a letra grega Gamma na cratera Littrow.
Desde
26 de Novembro de 1958 que um misterioso satélite, a que os sábios chamam Cavaleiro Negro, envia mensagens em
fonia numa língua desconhecida, as quais foram captadas em quase todo o mundo. Por
outro lado, entre 2 812 objectos espaciais que giravam à volta do globo nos
anos setenta, de quem eram os 184 satélites que não pertenciam a nenhuma grande
potência ? A revista Planeta no seu
número 9 do mês de Maio de 1973, faz referência às experiências no espaço,
citando:
" Agosto de 1965 - Gordon Cooper e
Charles Conrad, astronautas tripulantes da nave Gemini 5, avisam pela rádio que uma coisa em forma de disco, com
brilho esverdeado, aproxima-se deles. Cooper que já vira antes um objecto não
identificado no espaço, faz comentários para a imprensa sobre o seu misterioso
encontro e foi censurado oficialmente pela NASA.
Dezembro de 1968 - Frank Borman e James
Lowell batem o recorde de permanência no espaço a bordo do Gemini 7, girando catorze dias em órbita. Durante esse voo
avistaram e fotografaram diversos objectos estranhos, de forma e aparência
diversas. Dois desses objectos tinham a forma de pêra e voavam juntos. Outros
eram chatos e outros ainda, alongados.
13 de Setembro, durante o voo Gemini 11. O veículo estava a voar na
sombra da Terra pilotado pelo astronauta Charles Conrad. Richard Gordon,
flutuando fora da nave, tirava fotografias de estrelas quando foi avisado pelo
companheiro que o radar da nave acusava um corpo estranho viajando rapidamente
em sentido contrário. Gordon conseguiu fotografar esse objecto e diz: O objecto
tinha a forma de pêra, cor alaranjada e emitia feixes de luz. Passou a menos de
cem metros da nossa nave.
Em 1969, os tripulantes das naves Apolo 10, 11 e 12 registaram o
encontro com objectos estranhos a caminho da Lua. John Yong, da Apolo 10, comunicou no dia 19 de Maio
que avistara dois objectos misteriosos que giravam e luziam fracamente,
bastante afastados da sua nave. Em Julho foi o voo famoso da Apolo 11, quando Neil Armstrong e Edwin
Aldrin desceram na Lua pela primeira vez. Durante a sua missão avisam estarem a
ser seguidos por misteriosos objectos luminosos. A Apolo 12, lançada para a Lua em 14 de Novembro de 1969, foi
igualmente seguida por objectos misteriosos".
Fim
de citação.
Em
21 de Julho de 1969 - notícia divulgada por Giuseppe Grazzini - pelas 04h56 da
manhã, quando a Apolo 11 desce na
Lua, as transmissões de rádio foram interrompidas por interferências estranhas.
O centro de Houston ordena aos astronautas que controlem os aparelhos.
Armstrong desce, afasta-se da cápsula e exclama: " que diabo é isto ?
". De Houston perguntam-lhe o que se passa. "Vejo objectos enormes",
responde ele. "Meu Deus! Estão aqui
outras astronaves. Encontram-se alinhadas
no outro bordo da cratera e estão a observar-me". Este diálogo não foi
gravado para a televisão, mas foi recolhido por diversos radioamadores.
Fugindo
da cena espacial e procurando vestígios na Terra, também surgem hipóteses
bastante interessantes, como o caso das abelhas,
que vêm reforçar a existência de seres mais evoluídos do que o ser humano,
principalmente há milhares de anos.
Um
pedaço de âmbar, com uma colónia de abelhas fossilizadas há mais de dez milhões de anos pode ser visto no museu de História
Natural de Nova Iorque, oferecendo-nos um mudo testemunho geológico da presença
das abelhas, tal e qual como são nos
nossos dias.
Muito
antes do aparecimento do homem sobre a face da Terra, muito antes do surgimento
dos principais mamíferos e primeiros peixes, muito antes que surgissem as aves
e a quase totalidade dos vegetais, as abelhas já povoavam o ar húmido das
selvas do carbonífero e faziam as suas colónias com reservas de mel. A
estrutura perfeita, a conformação orgânica e social bem definida, tudo o que
hoje é uma prova de uma evolução na qual o automatismo tomou conta de funções
vitais que nos levam a pensar num instinto desenvolvido até aos limites da
inteligência, tudo isso já estava definido naquelas abelhas que o âmbar milenar
conservou para satisfazer a curiosidade do nosso espírito observador.
Os
cálculos dos cientistas contemporâneos fixaram de uma maneira precisa os
estágios geológicos pelos quais a Terra passou, e pelos estudos feitos
cuidadosamente chegaram à conclusão de que, entre o momento em que a crosta
terrestre e a sua atmosfera apresentaram condições favoráveis para as
manifestações rudimentares de vida e o período em que a colónia de abelhas
ficou fossilizada no pedaço de âmbar, a evolução deste insecto efectuou-se a
partir das suas formas mais primitivas porque já na era carbonífera aparece como
uma colónia social perfeitamente desenvolvida. Ou seja, a abelha conhecida não
alterou a sua constituição física nem os seus modelos sociais nestes milhares
de anos, sendo a sua evolução, neste planeta, um mistério.
Tudo
isto sugere uma hipótese que já não é - na era atómica em que vivemos - tão
temerária: A abelha não é deste planeta.
Teria chegado à Terra vinda de outro planeta muitos milhões de anos mais velho,
e do qual talvez só existam presentemente errantes despojos cósmicos. Ali onde
um cinturão de asteróides - entre Marte e Júpiter - assinala o antigo lugar de
um planeta destroçado, pode ter florescido numa outra época um mundo semelhante
ao nosso. Ou então serem originárias doutras galáxias, pois não devemos estar
sós no Universo.
Além
do mais, desde esses tempos remotos já transcorreram milénios, sobrevieram
cataclismos, erupções vulcânicas, anomalias cósmicas, sem que a abelha tenha
sido por isso afectada ou tenha sido forçada a variar o seu sistema de vida.
Talvez,
pois, não estejam muito longe da verdade os antigos e valiosíssimos documentos
do Tibete, conservados com zelo pelos Lamas, nos inacessíveis mosteiros nos
Himalaias. Neles se conta a origem do homem e se explica como este chegou,
doutro planeta, trazendo consigo as sementes do trigo e os enxames de abelhas.
Para
já, é um facto que as abelhas há dez milhões de anos tinham a mesma evolução
das actuais, o que pressupõe, sem sombra de dúvidas, a sua exportação para a
Terra por seres inteligentes, capazes de cruzarem o espaço exterior.
E
para finalizar, vejamos agora as opiniões de personalidades responsáveis:
Doutor
Carl Sagan - astrónomo da Universidade da Califórnia, membro do Space Biology Advisory Committee, da
NASA, da Academia de Ciências e do Comité das Forças Armadas: "Creio que existem objectos voadores não
identificados".
Lord Dowding - Marechal-em-chefe da Força
Aérea Inglesa: "A existência desses engenhos é
evidente e aceito-os inteiramente".
Almirante
Delmer Fahrnex - Antigo chefe dos mísseis da Marinha dos EUA, numa conferência
de imprensa a 16 de Janeiro de 1957: "Relatórios
positivos indicam que objectos entram na nossa atmosfera em velocidades
fantásticas são comandados por inteligências pensantes".
Albert
M. Chop - antigo Director do Serviço Secreto da Força Aérea dos EUA: "Uma coisa é certa, estamos a ser observados por
seres que vêm do espaço".
Enfim,
há uma série infindável de relatos sobre a existência de seres extraterrenos, e
para quem queira entrar neste campo misterioso e interessante, existem obras
muito completas acerca do assunto. Limitamo-nos a citar alguns exemplos a
título de curiosidade. Não podemos ter a pretensão, de modo nenhum, de sermos
os únicos a habitar o Universo, tão extenso e cheio de vida como vimos.
Em 08 de Dezembro de 2018
durante o processo de acoplamento da cápsula DRAGON da empresa Space X com a Estação Espacial
Internacional (ISS) uma espaçonave descrita como sendo triangular foi flagrada
durante uma transmissão ao vivo.
Por outras palavras, “alguém, sem a menor cerimónia circulava por
ali. O objecto, evidentemente de natureza alienígena, seguia por trás a
cápsula Dragon da Space X até desaparecer no espaço. Claro
que era um objecto totalmente estranho e jamais poderia fazer parte do processo
de acoplamento da cápsula à ISS (exactamente aquilo que poderia ser descrito
como um UFO). Algo que foi descrito como sendo um UFO DOURADO que chegou inclusivamente
a aproximar-se muito da Estação Espacial passando bem diante do astronauta da
ISS que estava fora da Estação, o que também foi transmitido ao vivo. Contudo,
o que chamava mais a atenção era a sua cor dourada e o brilho reflectido. Tudo
isso é apenas mais uma prova de que inteligências e espaçonaves alienígenas
observam atentamente a Estação Espacial Internacional. Por quê e para quê?
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