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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019


A MAIOR ESTRUTURA DO UNIVERSO

Sobre a descoberta de espaço vazio no Universo

Só para recordar e compreender que, de facto, esta hipótese inverosímil quando foi colocada, acabou por ser confirmada pela Ciência indo ao encontro do que expliquei na BREVE SINÓPSE SOBRE AS RELIGIÕES – Cap. 6:

"Creio que um Universo Central é a criação da eternidade, e sete Superuniversos são as Criações do Tempo. Este Grande Universo é a Criação actual, já organizada e habitada, não levando em conta os grupos exteriores e remotos de universos não organizados.

Bem afastados no espaço, a uma distância enorme dos sete Superuniversos habitados, estão-se a acumular circuitos vastos de forças e energia, que se materializam.

Como o Grande Universo é infinito e está em expansão, vão-se criando novos e novos Universos em cada Superuniverso numa escala que não conseguimos imaginar e ainda mais difícil de imaginar quando nos revelam a existência dos diversos planos dimensionais desde a matéria mais densa até à matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados (vivos e não vivos) ocupam o mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais, os Sete Céus mas só nos revelaram três e a informação do plano, ou céu, acima daquele em que existimos".

Assim, pela tecnologia actual existente, os cientistas já conseguiram compreender que para além do Grande Universo, ocupado pelos grupos de galáxias, existe uma área "ainda" vazia. Mas os seus cálculos só lhes permitem afirmar que essa área deve estender-se por dois mil milhões de anos-luz, o que não significa que não haja mais espaço (infinito) vazio à espera da formação de outros universos.

Será que os espiritualistas, os privilegiados pelo conhecimento que lhes é dado pelo Espirito Universal, pelo Espírito de Deus, afinal têm razão?

Estarão ambos (Cientistas e metafísicos) a falar sobre o mesmo assunto?

Vejamos este artigo do DN.pt 20 de Abril de 2015

A maior estrutura no universo é... um espaço vazio de quase dois mil milhões de anos-luz de largura


              No mapa da radiação cósmica que restou após a formação do Universo é possível ver a Mancha Fria, com
                      temperaturas invulgarmente baixas, assinalada pelo círculo. Fotografia © ESA Planck Collaboration.

 
A estrutura está rodeada por uma enorme Mancha Fria que desafia as teorias existentes de como o universo se formou.

Foi descoberta aquela que poderá ser a maior estrutura conhecida no Universo, e é um buraco gigante: um espaço no universo que está invulgarmente vazio. Esse espaço tem mais de 1.8 mil milhões de anos-luz de um lado ao outro e, de acordo com o cientista que liderou a investigação para o compreender, poderá ser "a maior estrutura individual alguma vez identificada pela humanidade".

 
Esta estrutura vazia, que se trata de um supervoid, (super vazio, numa tradução literal), é composta por um espaço onde se estima que poderiam estar dez mil galáxias, se este fosse ocupado com a densidade média do universo. Foi exactamente por isso que a estrutura foi encontrada: trata-se de um espaço excepcionalmente vazio no universo, o que fazia com que estivesse rodeado de uma espécie de mancha muito grande e fria que intrigou os cientistas quando foi vista em sondagens anteriores do céu.

A Mancha Fria ("Cold Spot", em inglês), como se tornou conhecida, foi descoberta há dez anos, mas só agora se percebeu a que se poderão dever as temperaturas geladas que aí se registam: existe um grande espaço menos denso no seu interior, que suga a energia que o rodeia.

O facto deste espaço se encontrar mais vazio, com cerca de 20% menos matéria do que as zonas do universo habitualmente têm, levanta novas questões aos cientistas. O modelo cosmológico existente, aquele que, até hoje, melhor explica a formação do universo, prevê uma certa uniformidade, e uma área fria tão grande como a da Mancha é inesperada.

Ao jornal The Guardian, o cientista que liderou a sondagem do espaço, István Szapudi da Universidade do Havai, disse que se trata da "maior estrutura individual alguma vez identificada pela humanidade". Esta foi encontrada utilizando o satélite WISE, da NASA, e o telescópio Pan-

STARRS1, localizado no Havai, para observar o universo a cerca de 3 mil milhões de distância da Terra, o que não é muito longe na escala cósmica.

 
Foi aí que os cientistas encontraram este supervoid, o maior, garante o co-autor András Kovács, alguma vez encontrado. Para alguns cientistas, porém, o supervoid é surpreendente, mas não é impossível. "O vazio em si não me deixa muito insatisfeito", disse ao Guardian o investigador Carlos Frenk, da Universidade de Durham. como o Evereste dos vazios - tem sempre que haver um que é maior do que os outros. Mas isso não explica toda a Mancha Fria, acerca da qual permanecemos na ignorância". Frenk estima que o supervoid encontrado só pode justificar cerca de 10% da diferença de temperatura entre a Mancha Fria e uma região típica do universo.

O estudo foi publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomic Society.


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