A MAIOR ESTRUTURA DO UNIVERSO
Sobre a descoberta de espaço vazio no
Universo
Só para recordar e compreender que, de
facto, esta hipótese inverosímil quando foi colocada, acabou por ser confirmada
pela Ciência indo ao encontro do que expliquei na BREVE SINÓPSE SOBRE AS
RELIGIÕES – Cap. 6:
"Creio que um Universo Central é a criação da
eternidade, e sete Superuniversos
são as Criações do Tempo. Este Grande Universo é a Criação actual,
já organizada e habitada, não levando em conta os grupos exteriores e remotos
de universos não organizados.
Bem afastados no espaço, a uma distância enorme dos sete Superuniversos
habitados, estão-se a acumular circuitos
vastos de forças e energia, que se materializam.
Como o Grande Universo é
infinito e está em expansão, vão-se
criando novos e novos Universos em cada Superuniverso numa escala que não
conseguimos imaginar e ainda mais difícil de imaginar quando nos revelam a
existência dos diversos planos dimensionais desde a matéria mais densa até à
matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados (vivos e não vivos) ocupam o
mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais, os Sete
Céus mas só nos revelaram três e a informação do plano, ou céu, acima
daquele em que existimos".
Assim,
pela tecnologia actual existente, os cientistas já conseguiram compreender que
para além do Grande Universo, ocupado pelos grupos de galáxias, existe uma área "ainda" vazia. Mas os seus cálculos só
lhes permitem afirmar que essa área deve estender-se por dois mil milhões de
anos-luz, o que não significa que não haja mais espaço (infinito) vazio à
espera da formação de outros universos.
Será que os
espiritualistas, os privilegiados pelo conhecimento que lhes é dado pelo
Espirito Universal, pelo Espírito de Deus, afinal têm razão?
Estarão
ambos (Cientistas e metafísicos) a
falar sobre o mesmo assunto?
Vejamos
este artigo do DN.pt 20
de Abril de 2015
A maior estrutura no universo é... um espaço vazio
de quase dois mil milhões de anos-luz de largura
No mapa da radiação cósmica que restou após a formação do Universo
é possível ver a Mancha Fria, com
temperaturas invulgarmente baixas, assinalada pelo círculo. Fotografia
© ESA Planck Collaboration.
A estrutura está rodeada por uma enorme Mancha Fria que desafia as
teorias existentes de como o universo se formou.
Foi
descoberta aquela que poderá ser a maior estrutura conhecida no Universo, e é
um buraco gigante: um espaço no universo que está invulgarmente vazio. Esse espaço tem mais de 1.8 mil milhões de anos-luz de um
lado ao outro e, de acordo com o cientista que liderou a investigação para
o compreender, poderá ser "a maior estrutura individual alguma vez identificada
pela humanidade".
Esta
estrutura vazia, que se trata de um supervoid, (super vazio, numa
tradução literal), é composta por um espaço onde se estima que poderiam estar
dez mil galáxias, se este fosse ocupado com a densidade média do universo. Foi exactamente
por isso que a estrutura foi encontrada: trata-se de um espaço excepcionalmente
vazio no universo, o que fazia com que estivesse rodeado de uma espécie de
mancha muito grande e fria que intrigou os cientistas quando foi vista em
sondagens anteriores do céu.
A Mancha Fria ("Cold Spot", em inglês), como se tornou conhecida, foi
descoberta há dez anos, mas só agora se percebeu a que se poderão dever as
temperaturas geladas que aí se registam: existe um grande espaço
menos denso no seu interior, que suga a energia que o rodeia.
O
facto deste espaço se encontrar mais vazio, com cerca de 20% menos matéria do
que as zonas do universo habitualmente têm, levanta novas questões aos
cientistas. O modelo cosmológico existente, aquele que, até hoje, melhor
explica a formação do universo, prevê uma certa uniformidade, e uma área fria
tão grande como a da Mancha é inesperada.
Ao
jornal The Guardian, o cientista que liderou a sondagem do espaço, István
Szapudi da Universidade do Havai, disse que se trata da "maior estrutura
individual alguma vez identificada pela humanidade". Esta foi encontrada
utilizando o satélite WISE, da NASA, e o telescópio Pan-
STARRS1,
localizado no Havai, para observar o universo a cerca de 3 mil milhões de
distância da Terra, o que não é muito longe na escala cósmica.
Foi
aí que os cientistas encontraram este supervoid, o maior, garante o co-autor
András Kovács, alguma vez encontrado. Para alguns cientistas, porém, o supervoid
é surpreendente, mas não é impossível. "O vazio em si não me deixa
muito insatisfeito", disse ao Guardian o investigador Carlos
Frenk, da Universidade de Durham. "É como o Evereste dos vazios
- tem sempre que haver um que é maior do que os outros. Mas isso não
explica toda a Mancha Fria, acerca da qual permanecemos na
ignorância". Frenk estima que o supervoid encontrado só pode
justificar cerca de 10% da diferença de temperatura entre a Mancha Fria e uma
região típica do universo.
O
estudo foi publicado na revista científica Monthly Notices of the Royal
Astronomic Society.
Sem comentários:
Enviar um comentário