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segunda-feira, 14 de novembro de 2016


JUDEUS – O POVO ESCOLHIDO POR QUEM?
Parte 3 de 5

Não nos deixamos contaminar pelas religiões institucionais.

O verdadeiro Deus, o nosso Pai, quando foi o episódio da Torre de Babel, espalhou o Seu povo por todo o mundo para baralhar o Diabo. Em 2Reis 2:23 e 24, o profeta Eliseu, sucessor de Elias, quando ia a caminho de Betel, cruzou-se com um bando de crianças que brincavam por ali e que, na sua irreverência, chamaram-lhe de careca. Eliseu, cheio de ódio (por um episódio tão sem importância) amaldiçoou-os em nome do Senhor (qual senhor?) e, então, duas ursas, talvez possessas por demónios enviados por Satanás, saíram do bosque e despedaçaram 42 crianças.

O nosso Pai, o nosso Deus, o verdadeiro Deus, nunca permitiria isso. Nunca! Matar 42 crianças só porque chamaram calvo a um profeta? O próprio Elias, em desacordo com os 10 Mandamentos de Deus, matou 100 homens (2Reis 1: 9 a 15). Em suma: Todos os seres humanos “gentios” são livres de escolher o seu destino, mas as 12 tribos de Israel, pelo seu estatuto inicial, têm um pecado muito pesado sobre as suas costas. Eles mataram os Profetas, mataram o Messias, mataram os Apóstolos e continuam a matar muita gente até aos dias de hoje. Como simples criaturas que são, atreveram-se a dar um nome ao Deus Pai, como se fosse propriedade sua e só para eles. O resto da humanidade não tinha direito ao Criador, segundo a sua perspetiva arrogante e racista. Só que essa “função” foi ocupada por Satanás.

Chamam-lhe Jeová, o seu deus até hoje. São um povo instrumentalizado por Satanás que espera pelo seu messias, o Anticristo. E só depois da vinda do Anticristo, que virá desse povo, é que o verdadeiro Messias (Jesus) virá, pela segunda vez, para pôr termo aos planos de Satanás e julgar aquele povo que o atraiçoou. Na Bíblia diz que só 144 mil é que serão salvos e terão a vida eterna. E serão milhões de Judeus, e Israelitas, a serem julgados.

Assim vamos falar sobre aquilo que a Imprensa, dominada pelos Illuminati (esse grupo de lideres adoradores de Satanás, que sempre existiram e sabiam perfeitamente do plano para sabotar o plano de Deus Pai) não revela abertamente. Os manuscritos descobertos nas grutas perto do Mar Morto, revelam muitos factos que põem em causa muitas “verdades” implantadas pelos Illuminati.

Os representantes das Religiões nunca explicam aos crentes, por ignorância daqueles que estão na base da pirâmide do conhecimento, que se limitam a transmitir o que aprenderam nos seminários, o que realmente se passa. Os líderes de topo podem ter esses conhecimentos mas, pela defesa dos interesses das Igrejas, quando Instituições, e não da “Verdade”, nada revelam. Mas hoje toda a informação vem ao de cimo e não se consegue fazer a censura como antigamente. Há, no entanto, grandes tentativas dos governos, fortemente influenciados por esses lóbis a soldo dos Illuminati que pretendem censurar a Internet. Poderá ser que algum dia nos seja vedada essa informação ou acabe a Internet, se a humanidade continuar adormecida e não reagir.

Continuando: De onde vieram os Israelitas/Judeus brancos de hoje? Digo brancos porque se sabe que os verdadeiros Israelitas, originários da África do Norte, eram de pele escura, como os magrebinos de hoje, os povos do Norte de África, e tinham o cabelo crespo e não tão liso como os brancos.

Após um estudo muito alargado, com análises de ADN, inclusivamente, chegou-se à conclusão de que os judeus atuais provêm das inúmeras conversões de povos doutras etnias. A miscigenação até não foi muita, precisamente pelo hábito ancestral de os hebreus não se misturarem (acasalar) com outros povos. Hábito que os novos judeus também quiseram perpetuar. Talvez a conversão em massa mais significativa à fé judaica aconteceu na Europa, no século 8 d.C., e esta história dos Khazares (povo turco-fenício) é bem pertinente ao estabelecimento do moderno Estado de "Israel". Este povo parcialmente nómada, provavelmente relacionado com os Búlgaros do Volga, apareceu primeiro na Transcaucásia no século II. Eles estabeleceram-se no que é agora o sul da Rússia, entre o Volga e o Don, e então espalharam-se até às costas dos Mares Negro, Cáspio e de Azov.
 
O Reino de Khazaria, governado por um khagan ou khakan foi ocupado por Átila o Huno em 448, e pelos muçulmanos em 737. Nesse intermédio, os khazares governaram uma parte dos búlgaros, conquistaram a Crimeia, e aumentaram o seu império sobre o Cáucaso pelo noroeste incluindo Kiev, e na direção leste até Derbend. Tributos anuais eram levantados dos russos eslavónicos de Kiev. A cidade de Kiev foi provavelmente construída pelos khazares. Havia judeus na cidade e na área ao redor antes de o Império Russo ser fundado pelos varenguianos a quem os guerreiros escandinavos algumas vezes chamaram de Rus ou Ross (cerca de 855-863 d.C.).

Judeus que haviam sido banidos de Constantinopla pelo governante bizantino Leo III acharam um lar entre estes khazares, então pagãos e em competição com os missionários maometanos e cristãos, que se converteram à fé judaica. Bulan, governante da Khazaria, converteu-se ao Judaísmo por cerca de 740 d.C. Os seus nobres e, um pouco depois, o seu povo seguiu-o. Os judeus khazarianos espalharam-se através do que é hoje a Rússia e a Europa Oriental. Alguns foram levados ao Norte onde se juntaram à comunidade judaica estabelecida em Kiev. Outros voltaram ao Cáucaso. Muitos khazares recasaram na Crimeia e na Hungria. Os Cagh Chafut, ou "judeus da montanha" no Cáucaso e os judeus hebraile da Geórgia são seus descendentes. Estes judeus "ashkenazim" (como os judeus da Europa Oriental são chamados) cujos números foram aumentados pelos judeus que fugiram da Alemanha no tempo das Cruzadas e durante a Peste Negra, tem pouco ou nenhum traço de sangue semítico. Não são hebreus mas sim indivíduos que abraçaram a fé judaica, ou judaísmo, o que não os faz israelitas de sangue.

Portanto, os Judeus Asquenazes, a maior comunidade judaica do mundo, têm origem europeia. Realizado no âmbito de um doutoramento misto desenvolvido no IPATIMUP (Grupo de Diversidade Genética) e na University of Leeds, o trabalho de Marta Costa e Joana Pereira aponta agora a Europa como a mais provável origem desta comunidade judaica. As duas doutoradas do IPATIMUP, coorientadas por Luísa Pereira (IPATIMUP) e Martin Richards (U.Leeds), estudaram detalhadamente mais de 3500 genomas mitocondriais da Europa, Cáucaso e Próximo Oriente, o que permitiu fazer uma reconstrução segura da história genealógica materna Ashkenazi.

Pensava-se que os antepassados dos judeus Asquenazes tinham vindo do Oriente. A mais recente análise ao ADN, com participação portuguesa, conta outra história sobre as "mães" genéticas desta população. Uma equipa internacional de geneticistas, que inclui investigadores portugueses, mostrou agora que as "mães" ancestrais dos asquenazes poderão ter sido mulheres originárias da Europa ocidental – talvez de Itália. Os resultados acabam de ser publicados na revista Nature Communications.

As conclusões destes cientistas põem em causa a ideia de que os judeus asquenazes seriam descendentes, ambos por via matrilinear e patrilinear, dos antigos israelitas. A versão da história ancestral agora proposta por Luísa Pereira, do Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto), Martin Richards, da Universidade de Huddersfield (Reino Unido), e os seus colegas é que as mulheres que deram origem a esta população viviam na Europa mediterrânica desde os tempos pré-históricos e que se converteram ao judaísmo há cerca de 2000 anos.

Os cientistas analisaram o chamado ADN mitocondrial de populações atuais. O ADN mitocondrial é um pequeno anel de material genético que se encontra fora do núcleo celular, nas "baterias" das células ou mitocôndrias, e que é transmitido apenas pelas mães às suas filhas e filhos. Permite portanto remontar, por via exclusivamente matrilinear, as mães genéticas ancestrais de uma dada população. Diga-se, já agora, que as linhagens patrilineares podem ser igualmente estudadas analisando o cromossoma Y (determinante do sexo masculino), que apenas é transmitido pelos pais aos seus filhos homens.

Os primeiros estudos das linhagens matrilineares baseavam-se na sequenciação parcial do ADN mitocondrial. E já em 2002, David Goldstein, geneticista da Universidade Duke (EUA), tinha reparado que o ADN mitocondrial dos asquenazes era muito semelhante ao das populações locais que povoavam a Europa há milhares de anos. Goldstein especulara que as populações asquenazes atuais descendiam de mulheres de origem europeia que tinham casado com homens hebreus e adotado a religião dos seus maridos.

Porém, em 2006, essa ideia foi contestada por uma equipa liderada por Doron Behar, do Centro Médico Rambam em Haifa, Israel (da qual fazia parte Luísa Pereira). Uma análise mitocondrial mais apurada revelou então que 40% dos asquenazes atuais descendem de apenas quatro "mães fundadoras", provavelmente oriundas do Próximo Oriente, que terão emigrado para a Europa com as suas famílias há 1000 ou 2000 anos.

Naquela altura, nada permitia pôr em questão a origem hebraica dessas mães genéticas. "Isso correspondia ao que se sabia na altura", disse ao PÚBLICO Luísa Pereira. Mas o novo estudo, desta vez baseado na sequenciação integral de genomas mitocondriais, obriga agora a reescrever aqueles longínquos acontecimentos.

Para reconstruir a história genética dos judeus asquenazes desta forma ainda mais pormenorizada, os autores do atual estudo analisaram 74 novos genomas mitocondriais inteiros, por eles sequenciados, e compararam-nos com milhares de genomas mitocondriais já sequenciados na íntegra (e dezenas de milhares de genomas parciais) de populações não judaicas europeias, do Cáucaso e do Médio Oriente. E concluem que não apenas as tais quatro principais linhagens asquenazes, como também virtualmente todas as linhagens maternas asquenazes conhecidas, têm as suas raízes na Europa pré-histórica.
 
Oitenta por cento dos genomas mitocondriais asquenazes atuais remontam a "mães ancestrais" que já viviam na Europa Ocidental antes dos tempos bíblicos e, em certos casos, antes do advento da agricultura na região. E os genomas mitocondriais europeus mais parecidos com os dos asquenazes são os das populações do Norte de Itália. "Até aqui, não tínhamos a certeza de podermos inferir esta origem europeia", diz-nos Luísa Pereira. "Mas agora temos."

Lei Mosaica do avesso?

"Os resultados são muito convincentes", disse ao New York Times Antonio Torroni, da
Universidade de Pavia (Itália), reputado perito da genética das populações europeias. Segundo ele, também o estudo do ADN nuclear dos asquenazes tem evidenciado uma grande semelhança com o dos italianos.

Para mais, o novo "guião" bate certo com as especulações – ainda controversas – de alguns historiadores, que afirmam ter existido uma vaga de conversões para o judaísmo na Roma antiga, há uns 2000 anos. Doron Behar não concorda com as conclusões do novo estudo. Contactado por aquele diário novaiorquino, recusou-se a dizer porquê, remetendo as suas respostas para a publicação em breve, numa revista científica, de um artigo a refutar estes resultados. Para ele, embora seja óbvio que a ancestralidade materna dos asquenazes inclui origens tanto europeias como do Médio Oriente, isso não significa que as mais profundas raízes dos judeus asquenazes possam ser encontradas na Europa.

A questão extravasa, na realidade, o âmbito científico, porque mexe com a própria identidade judaica. Acontece que, segundo a lei rabínica de Israel – ou Lei Mosaica -, é judeu (mesmo que pratique outra religião e mesmo que não o saiba) quem tem uma mãe judia. Mas se as comunidades judias da Europa foram na realidade fundadas por homens que migraram do Médio Oriente para a Europa e a seguir casaram com mulheres locais, isso significa que essas mulheres não eram, à partida, judias. Estará a Lei Mosaica a ser virada do avesso pelas leis da genética?

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