JUDEUS – O POVO ESCOLHIDO POR QUEM?
Parte 3 de
5
Não nos deixamos contaminar pelas religiões institucionais.
O
verdadeiro Deus, o nosso Pai, quando foi o episódio da Torre de Babel,
espalhou o Seu povo por todo o mundo para baralhar o Diabo. Em 2Reis 2:23 e
24, o profeta Eliseu, sucessor de Elias, quando ia a caminho de Betel,
cruzou-se com um bando de crianças que brincavam por ali e que, na sua
irreverência, chamaram-lhe de careca. Eliseu, cheio de ódio (por um episódio
tão sem importância) amaldiçoou-os em nome do Senhor (qual senhor?) e,
então, duas ursas, talvez possessas por demónios enviados por Satanás, saíram
do bosque e despedaçaram 42 crianças.
O
nosso Pai, o nosso Deus, o verdadeiro Deus, nunca permitiria isso.
Nunca! Matar 42 crianças só porque chamaram calvo a um profeta? O próprio
Elias, em desacordo com os 10 Mandamentos de Deus, matou 100 homens (2Reis
1: 9 a 15). Em suma: Todos os seres humanos “gentios” são livres de
escolher o seu destino, mas as 12 tribos de Israel, pelo seu estatuto inicial,
têm um pecado muito pesado sobre as suas costas. Eles mataram os Profetas,
mataram o Messias, mataram os Apóstolos e continuam a matar muita gente até aos
dias de hoje. Como simples criaturas que são, atreveram-se a dar um nome ao
Deus Pai, como se fosse propriedade sua e só para eles. O resto da
humanidade não tinha direito ao Criador, segundo a sua perspetiva arrogante e
racista. Só que essa “função” foi ocupada por Satanás.
Chamam-lhe
Jeová, o seu deus até hoje. São um povo instrumentalizado por Satanás que espera pelo seu
messias, o Anticristo. E só depois da vinda do Anticristo, que virá desse povo, é que o
verdadeiro Messias (Jesus) virá, pela segunda vez, para pôr termo aos planos de Satanás e julgar
aquele povo que o atraiçoou. Na Bíblia diz que só 144 mil é que serão salvos e terão a vida
eterna. E serão milhões de Judeus, e Israelitas, a serem julgados.
Assim
vamos falar sobre aquilo que a Imprensa, dominada pelos Illuminati (esse
grupo de lideres adoradores de Satanás, que sempre existiram e sabiam
perfeitamente do plano para sabotar o plano de Deus Pai) não revela
abertamente. Os manuscritos descobertos nas grutas perto do Mar Morto,
revelam muitos factos que põem em causa muitas “verdades” implantadas pelos Illuminati.
Os
representantes das Religiões nunca explicam aos crentes, por ignorância
daqueles que estão na base da pirâmide do conhecimento, que se limitam a
transmitir o que aprenderam nos seminários, o que realmente se passa. Os
líderes de topo podem ter esses conhecimentos mas, pela defesa dos interesses
das Igrejas, quando Instituições, e não da “Verdade”, nada revelam. Mas hoje
toda a informação vem ao de cimo e não se consegue fazer a censura como antigamente.
Há, no entanto, grandes tentativas dos governos, fortemente influenciados por
esses lóbis a soldo dos Illuminati que pretendem censurar
a Internet. Poderá ser que algum dia nos seja vedada essa informação ou
acabe a Internet, se a humanidade continuar adormecida e não reagir.
Continuando:
De onde
vieram os Israelitas/Judeus brancos de hoje? Digo brancos porque se sabe que os
verdadeiros Israelitas, originários da África do Norte, eram de pele escura,
como os magrebinos de hoje, os povos do Norte de África, e tinham
o cabelo crespo e não tão liso como os brancos.
Após
um estudo muito alargado, com análises de ADN, inclusivamente, chegou-se à
conclusão de que os judeus atuais provêm das inúmeras conversões de
povos doutras etnias. A miscigenação até não foi muita, precisamente pelo
hábito ancestral de os hebreus não se misturarem (acasalar) com
outros povos. Hábito que os novos judeus também quiseram perpetuar. Talvez a
conversão em massa mais significativa à fé judaica aconteceu na Europa, no
século 8 d.C., e esta história dos Khazares (povo turco-fenício) é bem
pertinente ao estabelecimento do moderno Estado de "Israel". Este
povo parcialmente nómada, provavelmente relacionado com os Búlgaros do Volga,
apareceu primeiro na Transcaucásia no século II. Eles estabeleceram-se no que
é agora o sul da Rússia, entre o Volga e o Don, e então espalharam-se até às
costas dos Mares Negro, Cáspio e de Azov.
O Reino de Khazaria, governado
por um khagan ou khakan foi ocupado por Átila o Huno em
448, e pelos muçulmanos em 737. Nesse intermédio, os khazares governaram uma
parte dos búlgaros, conquistaram a Crimeia, e aumentaram o seu império sobre o Cáucaso
pelo noroeste incluindo Kiev, e na direção leste até Derbend. Tributos anuais
eram levantados dos russos eslavónicos de Kiev. A cidade de Kiev foi
provavelmente construída pelos khazares. Havia judeus na cidade e na área ao
redor antes de o Império Russo ser fundado pelos varenguianos a quem os
guerreiros escandinavos algumas vezes chamaram de Rus ou Ross (cerca
de 855-863 d.C.).
Judeus
que haviam sido banidos de Constantinopla pelo governante bizantino Leo
III acharam um lar entre estes khazares, então pagãos e em competição
com os missionários maometanos e cristãos, que se converteram à fé judaica. Bulan,
governante da Khazaria, converteu-se ao Judaísmo por cerca de 740 d.C. Os seus
nobres e, um pouco depois, o seu povo seguiu-o. Os judeus khazarianos
espalharam-se através do que é hoje a Rússia e a Europa Oriental. Alguns foram
levados ao Norte onde se juntaram à comunidade judaica estabelecida em Kiev.
Outros voltaram ao Cáucaso. Muitos khazares recasaram na Crimeia e na Hungria.
Os Cagh Chafut, ou "judeus
da montanha" no Cáucaso e os judeus hebraile da Geórgia são seus
descendentes. Estes judeus "ashkenazim" (como os judeus da
Europa Oriental são chamados) cujos números foram aumentados pelos judeus
que fugiram da Alemanha no tempo das Cruzadas e durante a Peste Negra, tem pouco ou nenhum traço de
sangue semítico. Não são hebreus mas sim indivíduos que abraçaram a fé judaica,
ou judaísmo, o que não os faz israelitas de sangue.
Portanto,
os Judeus Asquenazes, a maior comunidade judaica do mundo, têm
origem europeia. Realizado no âmbito de um doutoramento misto desenvolvido no
IPATIMUP (Grupo de Diversidade Genética) e na University of
Leeds, o trabalho de Marta Costa e Joana Pereira aponta agora a Europa como
a mais provável origem desta comunidade judaica. As duas doutoradas do IPATIMUP,
coorientadas por Luísa Pereira (IPATIMUP) e Martin Richards (U.Leeds),
estudaram detalhadamente mais de 3500 genomas mitocondriais da Europa, Cáucaso
e Próximo Oriente, o que permitiu fazer uma reconstrução segura da história
genealógica materna
Ashkenazi.
Pensava-se
que os antepassados dos judeus Asquenazes tinham vindo do Oriente. A
mais recente análise ao ADN, com participação portuguesa, conta outra história
sobre as "mães" genéticas desta população. Uma equipa internacional
de geneticistas, que inclui investigadores portugueses, mostrou agora que as
"mães" ancestrais dos asquenazes poderão ter sido mulheres
originárias da Europa ocidental – talvez de Itália. Os resultados acabam de ser
publicados na revista Nature
Communications.
As
conclusões destes cientistas põem em causa a ideia de que os judeus asquenazes
seriam descendentes, ambos por via matrilinear e patrilinear, dos antigos
israelitas. A versão da história ancestral agora proposta por Luísa Pereira, do
Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da
Universidade do Porto), Martin Richards, da Universidade de
Huddersfield (Reino Unido), e os seus colegas é que as mulheres que deram origem
a esta população viviam na Europa mediterrânica desde os tempos pré-históricos e que se
converteram ao judaísmo há cerca de 2000 anos.
Os
cientistas analisaram o chamado ADN mitocondrial de populações atuais. O ADN
mitocondrial é um pequeno anel de material genético que se encontra fora do
núcleo celular, nas "baterias" das células ou mitocôndrias, e
que é transmitido apenas pelas mães às suas filhas e filhos. Permite portanto
remontar, por via exclusivamente matrilinear, as mães genéticas ancestrais de
uma dada população. Diga-se, já agora, que as linhagens
patrilineares podem ser igualmente estudadas analisando o cromossoma Y (determinante
do sexo masculino), que apenas é transmitido pelos pais aos seus filhos
homens.
Os
primeiros estudos das linhagens matrilineares baseavam-se na sequenciação
parcial do ADN mitocondrial. E já em 2002, David Goldstein, geneticista da Universidade
Duke (EUA), tinha reparado que o ADN mitocondrial dos asquenazes era
muito semelhante ao das populações locais que povoavam a Europa há milhares de
anos. Goldstein especulara que as populações asquenazes atuais
descendiam de mulheres de origem europeia que tinham casado com homens hebreus
e adotado a religião dos seus maridos.
Porém,
em 2006, essa ideia foi contestada por uma equipa liderada por Doron Behar, do Centro
Médico Rambam em Haifa, Israel (da qual fazia parte Luísa Pereira). Uma
análise mitocondrial mais apurada revelou então que 40% dos asquenazes
atuais descendem de apenas quatro "mães fundadoras",
provavelmente oriundas do Próximo Oriente, que terão emigrado para a Europa com
as suas famílias há 1000 ou 2000 anos.
Naquela
altura, nada permitia pôr em questão a origem hebraica dessas mães genéticas.
"Isso correspondia ao que se sabia na altura", disse ao PÚBLICO Luísa
Pereira. Mas o novo estudo, desta vez baseado na sequenciação integral de
genomas mitocondriais, obriga agora a reescrever aqueles longínquos
acontecimentos.
Para
reconstruir a história genética dos judeus asquenazes desta forma ainda
mais pormenorizada, os autores do atual estudo analisaram 74 novos genomas
mitocondriais inteiros, por eles sequenciados, e compararam-nos com milhares de
genomas mitocondriais já sequenciados na íntegra (e dezenas de milhares de
genomas parciais) de populações não judaicas europeias, do Cáucaso e do
Médio Oriente. E concluem que não apenas as tais quatro principais linhagens asquenazes,
como também virtualmente todas as linhagens maternas asquenazes conhecidas, têm as suas raízes na Europa pré-histórica.
Oitenta por cento dos
genomas mitocondriais asquenazes atuais remontam a "mães
ancestrais" que já viviam na Europa Ocidental antes dos tempos bíblicos e,
em certos casos, antes do advento da agricultura na região. E os genomas mitocondriais
europeus mais parecidos com os dos asquenazes são os das populações do
Norte de Itália. "Até aqui, não tínhamos a certeza de podermos inferir esta
origem europeia", diz-nos Luísa Pereira. "Mas agora temos."
Lei
Mosaica do avesso?
"Os resultados são muito convincentes", disse ao New York
Times Antonio Torroni, da
Universidade de Pavia (Itália), reputado perito da genética das populações europeias.
Segundo ele, também o estudo do ADN nuclear dos asquenazes tem
evidenciado uma grande semelhança com o dos italianos.
Para
mais, o novo "guião" bate certo com as especulações – ainda
controversas – de alguns historiadores, que afirmam ter existido uma vaga de conversões
para o judaísmo na Roma antiga, há uns 2000 anos. Doron Behar não concorda com as conclusões
do novo estudo. Contactado por aquele diário novaiorquino, recusou-se a dizer
porquê, remetendo as suas respostas para a publicação em breve, numa revista
científica, de um artigo a refutar estes resultados. Para ele, embora seja
óbvio que a ancestralidade materna dos asquenazes inclui origens tanto
europeias como do Médio Oriente, isso não significa que as mais profundas
raízes dos judeus asquenazes possam ser encontradas na Europa.
A
questão extravasa, na realidade, o âmbito científico, porque mexe com a própria
identidade judaica. Acontece que, segundo a lei rabínica de Israel – ou Lei
Mosaica -, é judeu (mesmo que pratique outra religião e mesmo que não
o saiba) quem tem uma mãe judia. Mas se as comunidades judias da Europa foram na realidade
fundadas por homens que migraram do Médio Oriente para a Europa e a seguir
casaram com mulheres locais, isso significa que essas mulheres não eram, à
partida, judias. Estará a Lei Mosaica a ser virada do avesso pelas leis da
genética?
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