JUDEUS – O POVO ESCOLHIDO POR QUEM?
Parte 2 de
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Apesar
de todas as outras doutrinas, e Religiões daí originadas, a Civilização
humana atual baseia-se nos factos marcantes da religião universal que, sem
querermos considerar como mais importante qualquer Religião
Institucionalizada, influenciou todas as religiões conhecidas e cujos
documentos mais importantes reunidos estão na Bíblia Sagrada.
No
meio da confusão toda, nas inúmeras religiões que o homem “criou”, sem contar com as
seitas que proliferam sem controlo, a informação mais fidedigna ainda é o Novo
Testamento da Bíblia. O Velho Testamento foi preparado
por um povo com pretensões a dominarem o mundo, por serem o “o povo
escolhido”, o que quer dizer que, não só por falta de informação fidedigna
sobre tempos tão recuados, também foram manipulados a favor do povo que o
escreveu, ou, para sermos mais precisos, do povo que reuniu os textos mais
favoráveis à sua história secular e sua integração com a componente religiosa para dar maior legitimidade à sua
pretensão de serem o “povo escolhido”.
Os
livros iniciais da Bíblia, foram reunidos quando os Hebreus estavam no
cativeiro na Babilónia, precisamente na área onde se supõe que estava o Jardim
do Éden, portanto uma área repleta de lendas, superstições e, principalmente,
todo o tipo de paganismo, o que deve ter influenciado com bastante profundidade
a mentalidade dos Hebreus que, na sua desgraça de povo desterrado, procurava um
motivo para explicar a razão por que não eram favorecidos por Deus. Portanto, trataram
de reunir toda a informação disponível sobre a origem da humanidade.
Não
havia escrita, no princípio, e quando estes documentos começaram a ser
elaborados, as únicas fontes disponíveis eram as lendas, as histórias dos
povos, transmitidas pela tradição oral com as modificações e embelezamento das
narrativas, pelo que pelo menos os quatro primeiros livros do Velho
Testamento abordam os factos muito superficialmente, começando a serem mais
rigorosos a partir da história de Moisés. Há muitas lacunas e verifica-se isso
nas várias traduções que foram adotadas.
Atualmente,
com as descobertas sucessivas de documentos originais em aramaico (alguns) e hebraico (maioria)
algumas
das lacunas foram preenchidas e, segundo opinião, dos estudiosos e peritos, a Bíblia é o documento
melhor fundamentado sobre a origem desta Era da humanidade, porque a humanidade já
existia antes da “criação” do novo homem para a Nova Era.
O
seu impacto foi enorme e basta ver que vêm da Bíblia todos os fundamentos das
ações mundiais que permitem o convívio universal e compreensível entre todos os
humanos da Terra. O exemplo maior é a contagem do tempo. Toda a humanidade
regista a passagem do tempo contando a sucessão dos dias e anos pelo calendário
cristão e pela data de nascimento do filho unigénito de Deus, Jesus.
Assim
como o Velho Testamento conta a origem da humanidade, também conta a
saga do povo escolhido para “elevar” a humanidade indígena terráquea para
ascender ao Reino de Deus, e a sua “queda”, bem como o fim desta Era e o que acontecerá com esse povo
escolhido e com toda a humanidade.
Por
que razão Deus quis melhorar a linhagem humana e dar-lhe a autoridade na Terra?
Foi
tudo devido à traição de Lucifer, um Anjo superior, Príncipe de todos os outros
seres celestes e que detinha o seu trono na Terra, onde era dono e senhor de
tudo. Era Lucifer na Terra e Deus no Céu. Só que, Lucifer com
todo este poder, achou que poderia libertar-se da autoridade de Deus e ser
completamente autónomo, separando a Terra do Céu. Achou que poderia interferir,
à sua vontade, com a evolução do ser sapiente que estava em formação que, na
sua opinião, ainda levaria imenso tempo a despontar como um ser inteligente
superior a caminho da ascensão aos planos superiores.
Então
Deus, depois da revolta de Lucifer, tira-lhe o título de Lucifer, o Príncipe da
Luz, e bane-o da Assembleia do Céu, onde sempre teve lugar. Ele passou a ser
conhecido como Satanás, o Príncipe das trevas, o acusador rebelde, o mentiroso,
sendo-lhe retirado todos os poderes exceto o “poder dos ares”.
Deus
(A Entidade depois conhecida por nós como sendo o Pai) modela o
Homem, o ser inteligente que irá executar o Seu plano para a elevação da
humanidade terrestre, dando-lhe a autoridade total sobre a Terra. Como sabemos essa autoridade era de Lucifer que tinha os seus
seguidores, inclusivamente a maior parte da “humanidade” que habitava na Terra,
anterior a este Novo Homem.
Reparem
que no Génesis 1, Deus diz “Façamos o Homem à nossa imagem”. Esta transcrição foi feita
pelos Hebreus sem saberem o seu significado, porque nunca tiveram a noção da
Trindade Pai, Filho e Espírito Santo. Deus falou na Sua
Trindade, referindo-Se a NÓS e não só a uma das facetas do Seu Eu. Só Jesus é
que explicou a Trindade quando veio à Terra. Antes de Jesus, a humanidade só
tinha noção do PAI.
Como
já disse, a narrativa inicial do Velho Testamento tem muitas lacunas e
os factos não estão alinhados no tempo, dando a impressão de que quando Deus
criou Adão e Eva não havia mais nenhum homem na Terra, Mas logo depois quando
um dos filhos de Adão, Caim, matou o irmão e teve de fugir para outra
região, acabou por casar com uma mulher doutro povo que afinal existia, não
sendo Adão e Eva únicos na Terra. (Génesis 4:16,17).
A
partir da “queda” do Novo Homem, provocada pelo alinhamento de Eva com as
pretensões de Lucifer, em que a Semente da Nova Humanidade foi expulsa do Éden,
o povo de Deus foi sempre influenciado por Satanás que enganou os primeiros
profetas, aparecendo-lhes como se fosse o Deus Pai, pois a diferença
entre o Pai, Deus verdadeiro, e este deus do engano, é que o Pai nunca
prometeu bens terrenos, mas sim o Futuro, enquanto que o enganador prometeu
riqueza e a terra, mesmo chacinando sem piedade todos os povos que a ocupavam.
Os
primeiros profetas, Abraão, Isac, Jacob, Moisés, foram, a maior parte das
vezes, enganados pelo Anjo da Luz (Satanás,
o enganador, o mentiroso) que se fazia passar pelo Pai, o verdadeiro
Deus. Estes profetas também mostraram-se divididos porque tanto aceitavam um
como o outro apesar do seu comportamento diferente. Certamente que deviam ter
reparado que umas vezes Deus (para eles) prometia riquezas à custa de
chacinas e guerras, e outras vezes esse mesmo Deus (para eles) lhes
recomendava normas de comportamento generoso, solidário, proibição de matar, de
roubar e amarem o próximo.
O
maior exemplo foi o de Moisés conduzir o seu povo para a terra prometida
e tomá-la pela força, pois já estava ocupada por outro povo. Os profetas
Jeremias e Zacarias, por exemplo, já eram diferentes pois eram contra a riqueza
e a violência.
Em
todo o Êxodo, e livros seguintes da Bíblia, Deus disse sempre a Moisés
que era o "EU SOU", ou o "Senhor", o Deus dos antepassados
de Israel, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob e que era esse o Seu nome para
sempre e
assim seria lembrado de geração para geração (Êxodo 3: 11- 15). Só que a
pronúncia de Senhor em Hebreu soa a Jeová (explicando muito sumariamente
como apareceu este nome) que os Judeus adoptaram como o "seu"
Deus, numa atitude monopolista por serem o "povo escolhido".
Lendo
o Êxodo 32:7 “Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o TEU povo,
que fizeste subir do Egipto, se tem corrompido”. Temos o direito de pensar,
com lógica, que este povo que saiu do Egipto não era o povo do Pai, do verdadeiro Deus amoroso e pacífico que Jesus nos descreveu, mas sim o
povo do deus racista, e dos exércitos, que os hebreus chamavam de Jeová, que lhes prometeu terras e
riquezas. Deus aqui frisa muito bem, dizendo a Moisés “o TEU povo” e não “o MEU povo”.
Sintomático.
Nos
10 Mandamentos de Deus, vem muito claramente “Não matarás”, “Não
roubarás”, "Não cometerás adultério”. Então, por que motivo
estes judeus, este povo que “escreveu” o Velho Testamento para
criar uma epopeia literária da sua história secular, misturando a componente
religiosa com a profana, matavam, roubavam a mando do seu deus, cometiam
adultério constantemente, e continuam a matar e a roubar nos nossos
dias? O próprio Jeová mandava os seus Anjos abrir caminho matando os
homens, mulheres e crianças dos povos que viviam naquelas terras.
Exigia sacrifícios de animais, chegando ao ponto de pormenorizar que deviam ser
sacrificados todos o filhos machos desses animais, bem como outras instruções
bárbaras de procedimento para esses rituais.
Isac,
Abraão, Jacob e Moisés mataram muita gente. Moisés não cumpre os Mandamentos
que recebeu. Moisés começa por apoiar (pelo menos não se opõe nem
pede misericórdia) a matança das pessoas, pelo “Anjo da Luz” que lhe
apareceu como Jeová, o Deus do deserto, o seu Deus, para que as pessoas não
tivessem tempo para se arrependerem e serem condenadas, aumentando a colheita de
Almas para o Inferno. Mal chega à base do Monte, onde recebeu as Tábuas da Lei, Jeová
provoca a abertura da terra, com relâmpagos à mistura, que matam grande parte
do Povo que dançava e adorava uma estátua de ouro de um bezerro. Mata sem aviso
como que para as pessoas não tenham chance de se arrependerem e terem
o perdão do Pai, que ama os seus filhos. E a Lei Mosaica espelha essa intolerância:
Levítico 20:27 “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho, ou for
encantador, certamente morrerão; com pedras se apedrejarão; o seu sangue é sobre eles”. E em 24:16,17 “E aquele que blasfemar
o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação, certamente, o apedrejará; assim o
estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto. E quem matar a alguém,
certamente morrerá”.
E
ainda ficamos horrorizados com os radicais fundamentalistas islâmicos de hoje!
Portanto,
quando Deus Pai escreveu os 10 Mandamentos disse a Moisés muito
claramente para os levar ao povo dele (de Moisés) para que eles
obedecessem à Lei, se quisessem ser o Seu povo (de Deus), e se não
obedecessem seriam severamente castigados (Não
por Ele mas por quem se passa por Ele). Lembremo-nos que Adão e Eva foram
banidos do Éden. Para Deus Pai, o seu projeto foi comprometido pelo seu pecado (desobediência)
por se aliarem a Lucifer.
Para
Deus Pai, o Seu povo era toda a humanidade (O que é lógico
pois foi Deus que tudo criou e todos os seres que existiam sobre a
Terra, quer fossem do Povo Escolhido, quer fossem das outras tribos pagãs, são
criação Sua). Só que esse estatuto de toda a humanidade foi escamoteado
e só veio a lume quando Jesus afirmou que todos eram filhos de Deus, e alguém
acrescentou “por adoção”, pois só eram considerados filhos legítimos o povo
escolhido que, no entanto, logo nos primeiros passos renegou a Deus e
aliou-se a Satanás. Só os Hebreus é que se afastaram
conscientemente e sempre se rebelaram contra o seu Criador, preferindo seguir o
seu deus escolhido, da guerra e da conquista, Jeová. E reparem neste
dado interessante: Na altura em que os povos da região passavam muito mal, com
muita fome, o Egipto é que foi generoso e os alimentou. Atitude que os Hebreus,
em toda a sua história, nunca tomaram. Foram sempre racistas, fechados entre si
em que não se podiam misturar com os outros povos, e que sempre fizeram o contrário do que Deus Pai
lhes dizia. Estavam em desobediência permanente contra Deus.
Mas
quando era para conquistar, saquear, matar e estuprar, faziam-no com zelo em
nome de Deus. Portanto, esta epopeia, escrita pelos Hebreus misturando a sua
história secular com a religiosa, peca pela falta de rigor em alguns pontos em
que há, nitidamente, o contato com o verdadeiro Pai e o contato com o Anjo da
Luz, Satanás. Só assim se compreende esta história, com tantas contradições, do
Velho Testamento.
Não
compreendo como é que a humanidade, lendo a Bíblia e vendo que este povo nunca obedeceu a Deus, sempre acreditou que
este povo é o “povo eleito” o filho querido do Deus Pai, um povo privilegiado entre
todos os povos apesar do seu comportamento tão baixo, tão desprezível, ganancioso,
assassino e destruidor. Isto não quer dizer que não devamos acreditar na
palavra de Deus. Ela está lá. Apesar das contradições provocadas pelas omissões
e desejo de dar um carater religioso à história de Israel, a verdade vem sempre
ao cimo. A palavra de Deus é mais poderosa e mais impactante do que as insinuações
e má orientação do Anjo da Luz (Satanás). O povo Israelita que o seguiu para a conquista
e assassínio fê-lo em consciência, pois rejeitou sempre os mandamentos de Deus.
Pela justeza dos Mandamentos compreenderam perfeitamente que a
Entidade era diferente.
O
Deus que lhes deu os Mandamentos, a Sua Lei, não podia ser o mesmo Deus que
exigia a morte indiscriminada de outros povos para lhes "roubar" as
terras, bem como a manutenção de sacrifícios de sangue rituais. Reparem que
todos os povos “gentios”, os que não pertencem às 12 tribos de Israel, são mais
solidários e dão sempre qualquer coisa quando alguém precisa e pede ajuda. Os
judeus não. Não dão nada a ninguém que não
seja do seu povo. É daí que vem o nome de somítico dado aos forretas. Eles
nunca souberam o que era “amar o próximo” e quando Jesus lhes falou
nisso, mostraram-se ignorantes e desinteressados, pelo que O rejeitaram.
Quando
descobrirmos a Verdade pomos de lado o Orgulho e a Vaidade e procuraremos
aprender. É difícil, muito difícil mesmo. A confusão é muita. O Diabo não
brinca em serviço e semeia a confusão nos espíritos mais fracos. A nossa única hipótese é
confiar na nossa “intuição”, no nosso espírito residente que está conectado com o espírito de Deus,
pois veio de lá para nos vivificar. Com a ajuda do Espírito Santo conseguiremos separar o trigo
do joio. Com a ajuda do Espírito Santo conseguiremos “compreender” os
ensinamentos da Bíblia, principalmente no Novo Testamento e conseguiremos destrinçar quando é a palavra de Deus e quando é a
palavra do espírito da Luz, do enganador, que se faz passar pelo Pai, no Velho
Testamento.
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