A CACA É
SEMPRE A MESMA
Com os
textos sobre a situação política do nosso país e do que se está a passar
politicamente e económicamente no resto do mundo, só pretendo salientar que não
vale a pena debruçar-nos apenas para os problemazinhos de Portugal, alimentado
a histeria cada vez maior daqueles que julgam que o simples votar numa
ideologia será suficiente para resolver os nossos problemas. Gastam-se rios de
dinheiro com a propaganda dos partidos políticos que não são mais do que o coio
de privilegiados que têm Portugal como refém dos seus interesses que nada farão
para o bem da comunidade.
O pouco
que sobra da política global que impõe o nosso modo de viver será sempre dessa
corja que conseguiu infiltrar-se nos órgãos decisores das instituições
partidárias e sindicais.
Qualquer
que seja o partido que vá para o poder nada poderá fazer, a não ser continuar a
apaparicar o grande capital, os financeiros do país, porque é lá que terão os
“tachos” para distribuir pelos seus apaniguados quando sairem do poder.
Hoje, no
Parlamento Europeu, por sugestão de Ângela Merkel, já se fala em dotar o
Comissário Europeu com superpoderes que lhe permitam regeitar qualquer
orçamento dos Estados membros, ou seja: os Estados membros não terão
possibilidades de governar conforme desejam para o bem dos seus cidadãos, mas
sim conforme as “ordens” da corrente maioritária do Parlamento Europeu e,
principalmente, conforme os desejos da grande Alemanha que conseguiu hoje
aquilo que não conseguiu com as duas guerras mundiais.
Portanto:
se queremos preocupar-nos com política e economia e nosso bem estar, não
precisamos de perder tempo com a organização política do país, que está feita
para aqueles que sugam toda a nossa riqueza, os grupos organizados com os seus
interesses instalados.
Para podermos
mudar tudo isto, teremos de estar atentos ao que se passa na periferia e não no
que se passa cá dentro, porque cá dentro é o saque absoluto e a distribuição de benesses para aqueles que mais
se distinguiram na arte de bem explorar o próximo e de destruirem a organização
social e familiar de Portugal.
Um
exemplo: O Sr. Moedas, o executor e coveiro de Portugal, a mando do Senhor
Gaspar, premiado com um bom tacho na Comissão Europeia.
Temos de
“acordar” os portugueses para não andarem a votar sempre nos mesmos, que mantêm
sempre os mesmos nos órgãos que se supõe serem representantes de classes
profissionais, que falam para as câmaras de televisão e depois de expremido não
dão nada. Mas eles continuam nos “tachos” a fingir que defendem os seus
sindicalizados. Já repararam que são sempre os mesmos, de há muitos anos para
cá, que estão nesses órgãos e apesar de tudo estão sempre bem. Os seus
representados é que perdem os empregos, os direitos e as poucas regalias que
conseguiram em anos de luta?
Quando
uma maioria significativa de portugueses se capacitarem que de facto esta gente
não interessa e é altura de pedir responsabilidades e mostrem o seu
descontentamento em todos os atos, por mais simples que sejam, do seu desprezo
e desconfiança desses “líderes” que se apoderaram dos partidos e do país,
então, talvez, possa acontecer em Portugal o que aconteceu na Islândia.
É de tal
maneira arrasador para os interesses dessa gentalha que não se fala de nada. A
própria imprensa escrita e falada, nada diz sobre o que se passa na Islândia.
No entanto passam horas e horas de noticiários, sempre repetidos, de assuntos
que não interessam a ninguém. Especulam horas e horas sobre factos
corriqueiros, sempre com os mesmos comentadores pagos para não sairem daquela
linha, como se não houvesse mais ninguém competente neste país.
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