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sábado, 31 de dezembro de 2016


SOBRE AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

Este tema é considerado marginal e evitado por toda a imprensa mundial do sistema implantado na Matrix.

São poucos os jornais que se "atrevem" a furar o boicote imposto na imprensa, ou por serem coniventes ou por recearem as represálias nas receitas de publicidade ou… enfim… algo que comprometa o seu património.

Pelos tabus levantados, os jornalistas receiam pelas suas carreiras e mantém-se tudo na mesma, brincando e achincalhando com o tema numa tentativa de ridicularizar aqueles que querem abordar com seriedade as contradições, as pontas soltas e pistas escondidas, por mais evidentes, de que algo cheira mal.

Enquanto alguns podem desacreditar pesquisadores independentes (nova designação de um teórico da conspiração) como ignorantes ou instáveis, uma  pesquisa mostrou ser falsa a ideia de que só as pessoas burras acreditam que este material não está errado.

 É um perigo, claro, para aqueles que desejam exercer autoridade política incontestável, haver tantos indivíduos "acordados" que procuram saber a verdade porque, na verdade, a capacidade de  disseminar livremente e discutir conhecimentos de conduta ilegal do governo e de grupos "secretos" é o principal contrapeso à tirania.

Uma vez que esta capacidade não pode ser facilmente confiscada ou suprimida, "eles" entendem que deve ser ridicularizada, marginalizada e até mesmo diagnosticada como uma condição psiquiátrica.

Felizmente são cada vez mais os que abrem os olhos e se apercebem que, de facto, algo está muito mal e fora dos parâmetros normais de uma sociedade que se quer justa e dinâmica.

Basta olhar para o nosso país. Como é possível que grupelhos organizados, tanto na banca que controla a economia, e nos partidos políticos,  mantenham toda uma nação refém dos seus interesses?

O único modo de mostrarmos a nossa revolta é ir passando para os amigos esta filosofia de vida para ir abrindo, aos poucos, as mentes letárgicas daqueles que já desistiram e deixam, precisamente por essa atitude de indiferença, que meia dúzia de burocratas de um Partido façam o que entendem do país.

Em Portugal continuam-se a discutir o problema da crise e os sacrifícios impostos pela Troika, olhando apenas para aquilo que os "donos" exigem, sem correlacionarem os factos com o que está a acontecer ao nível mundial com a imposição de uma ideologia favorável aos "Senhores do Mundo", tendo como instrumento a manipulação artificial dos mercados para levarem os mais renitentes à penúria e ao medo, o ponto desejado para aceitarem tudo.

Como sempre aconteceu na História da humanidade, os oportunistas surgem como cogumelos e "vendem-se" para conseguirem algumas migalhas no saque mundial, e não têm escrúpulos nenhuns em levar o próprio país à ruína, desde que amealhem "algum" para eles.

E essa onda de medíocres e corruptos que conseguiram apanhar o poder apenas com manobras burocráticas, nos Partidos a que pertencem, vão-se impondo cada vez mais enquanto baixam ainda mais os níveis de valores da sociedade para patamares onde se movimentam bem. A população cada vez mais estupidificada, sem cultura, escolaridade péssima, saúde cada vez pior, com a Justiça a funcionar apenas a favor dos ricos e poderosos e com a "cenoura" da assistência social posta à sua frente, com a esperança de conseguirem uma pequena migalha para sobreviverem, esquecem-se dos seus direitos fundamentais, não reagem (com medo), e permitem que essa clique de líderes faça o que quer sem serem responsabilizados.

Portugal hoje não tem estadistas. Só tem políticozinhos que se limitam a obedecer às instruções do chefe (como sucedeu no tempo do Hitler, Napoleão, Mussolini, Estaline, Salazar, etc).

Ao nos apercebermos da verdadeira história, dos verdadeiros senhores que mandam e de que somos meros peões sujeitos a tudo, não devemos desanimar ou refugiarmo-nos, sem resultado (assim como a avestruz põe a cabeça debaixo da areia pensando que assim está salva dos que a querem caçar) mas sim procurar espalhar o mais possível tudo o que sabemos porque quando uma maioria significativa da humanidade ficar consciente do que se passa, poderá mudar tudo.

O maior receio dessa elite é de que os humanos abram os olhos.

Já quando os nazis tentaram dominar o mundo, começando por exterminar o povo Judeu, tudo fizeram em segredo, com um plano de tal maneira aplicado que, mesmo no fim da guerra ainda a maior parte da humanidade não sabia o que se passava na realidade e os poucos que sabiam não atingiam a massa crítica para fazer a diferença.

Além disso, já tinham iniciado a "limpeza" no seu próprio povo, com a eutanásia nos idosos (não produtivos, é claro, para eles), nos deficientes mentais e físicos (um peso para o Estado), e nos que tinham doenças incuráveis (mais encargos). E ninguém protestou, tal era a propaganda - como hoje já grande parte da humanidade apoia a eutanásia. É só começar… por muito válidos que sejam os argumentos. Mais tarde, por interesses partidários, ideológicos ou de despesismo, a lista ia aumentando cada vez mais. E o terreno estava preparado para a solução final para o Povo Judeu.

Os sinais estão aí, de novo, mesmo no nosso país. A subtileza dos neoliberais, da canalha que tomou o poder em Portugal, instigando jovens contra idosos, culpando os reformados dos males que assolam o país, uma verdadeira saga contra os “grisalhos” é um sinal preocupante, porque esta nova geração que teve tudo, nunca lhes faltou nada, irá buscar pela força o que não pode tomar pelo trabalho e pela responsabilidade dos deveres que tem numa comunidade. Nunca foram ensinados a serem responsáveis e com a decadência do ensino houve uma quebra imensa de valores. Para eles é a Lei da selva, a lei do mais forte, que persistirá.

Há exceções, como tudo, é claro. Só que os mais responsáveis, aqueles que ainda absorveram alguns valores éticos, emigraram ou afastaram-se desta nova vaga de políticos incompetentes e mediocres. Os mais fracos e indecisos permanecem e são influenciados pela canalha privilegiada das juventudes partidárias e filhos e afilhados da elite que tem o país refém. A nossa sorte foi a "viragem" nas últimas eleições e o facto de os dois partidos renegados (PCP e BE), que existiam só para mostrarem ao mundo que Portugal era democrático, pois estavam completamente arredados do poder (até o Presidente de Portugal na altura não podia conceber que esses partidos alguma vez pudessem estar na área do poder), coligarem-se com o PS que, como sabemos, também esteve sempre no arco da governação e sofre dos mesmos problemas dos outros dois partidos que sempre lá estiveram (egoísmo, mordomias, compadrios e interesses partidários a sobreporem-se aos interesses do país. O facto do PS votar contra o corte de subsídios aos partidos é sintomático).

O necessário é não permitir qualquer início de intolerância. Repudiar o ato porque é imoral e anti ético.

Ativemos os nossos direitos de cidadania e peçamos responsabilidades aos que nos representam. Não os deixemos funcionar em "roda livre" e protestemos, protestemos, até conseguirmos alterar o sistema. O melhor método é ir a votos e nunca, mas nunca, deixar os outros votarem a sós. É um direito nosso e se não queremos votar em ninguém, vamos lá meter o voto nulo. O voto nulo tem peso e não ir lá não dá nada, só favorece os partidos. E no final se não forem votar 40% dos eleitores e dos restantes 60% o partido ganhador tiver 51%, não representa 51% do povo português mas apenas 50% dos 60% que votaram, ou seja, só representam cerca de 30% do povo português e fazem o que entendem porque dizem que representam 51% dos portugueses. O que está mal. Somos governados por uma minoria. E está na nossa mão mudar isso. Os votos nulos não dão a verba que cada partido recebe por cada voto, enquanto que os votos em branco e os faltosos permitem que essa verba seja atribuída.

Um povo ignorante, ou preguiçoso, terá os governos que merece.

Espera-se por uma era de mais espiritualidade e ela chegará, porque os espíritos cansar-se-ão. CANSAR-SE-ÃO DE TANTO LUTAR E SOFRER POR UMA IDEOLOGIA QUE SÓ OS PENALIZA e, cansados, procurarão despertar e raciocinar.

E nós poderemos fazer a diferença. Lutemos para acordar o Povo. Aos poucos, escavando aqui e acolá, e como a água que tanto bate até que fura, as nossas mensagens poderão chegar a esses espíritos soterrados pela autêntica lavagem cerebral do sistema imposto pela alta finança (Na sua maior expressão de Capitalismo Selvagem) que não se cansa de repetir que "esta é a única solução" e que "não há outro caminho". Realmente, segundo a ideologia que defendem e pretendem impor a todo o mundo o caminho é esse. MAS HÁ OUTROS CAMINHOS, mais justos e em função da verdadeira dimensão da humanidade

 (Porque serão 90% da população escravos dos 10% que arrebanham todas as riquezas?).

A contrainformação é tão bem controlada e poderosa que fazem uma autêntica "lavagem cerebral" ao povo, invertendo os valores de uma sociedade bem estruturada, convencendo as pessoas de que nada pode ser feito sem que primeiro se obtenha crédito, financiamento e empréstimos para fazer tudo aquilo que querem fazer.

O mais grave é que essa elite financeira declara falsamente que o que realmente "movimenta" a economia privada e a pública não é o trabalho, a criatividade, o suor e os esforços dos trabalhadores, mas sim, pelo contrário, os "investidores privados", "os empréstimos bancários" e o "crédito" — isto é, o endividamento.

E as pessoas acreditam. Pelo menos em Portugal nenhum "empresário" investe o que é seu. Investem "dinheiro virtual" dos Bancos, com os juros respetivos, pagando, é claro, o povo consumidor que também está fortemente motivado para se endividar e recorrer ao crédito para praticamente tudo.

O endividamento reina supremo e esse paradigma ficou entrincheirado e incorporado na mentalidade das pessoas, graças aos grandes meios de comunicação e aos jornais e publicações especializados, combinados com os Departamentos de Economia das universidades de primeira linha, que conseguiram impor esse pensamento politicamente correto em relação às questões financeiras, especialmente aquelas relacionadas com a natureza e a função apropriada do Dinheiro Público (dinheiro impresso em notas).

O modelo impõe uma altamente complexa e frequentemente subtil engenharia financeira, jurídica e de informação que permite privatizar os lucros e socializar os prejuízos.

Portugal está a braços com este problema. As negociatas com as empresas público-privadas e monopólios impõem que os lucros ficam com as empresas, que os distribuem pelos seus acionistas e premeiam gestores, e os prejuízos são pagos pelo Estado, ou seja pelos impostos que todos nós pagamos.

Quanto mais gente estiver informada, melhor. Informação é PODER e pode ser que os portugueses, um dia, comecem a exercer esse poder e a pedir responsabilidades, principalmente aos Partidos Políticos, e a todos aqueles que têm prejudicado o país em proveito próprio.

R.

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