A GRANDE
BURLA DA SEGURANÇA SOCIAL QUE DESCONHECIAS! É uma VERGONHA!
É uma grande vergonha isto! Lê tudo bem!
Toda a gente precisa e deve saber isto! Para ajudar a esclarecer! Por isso
partilha com os teus amigos e familiares!
1. Até 1974 não existia a Segurança
Social mas a Previdência Social
2. Fiz parte da 1ª e 2ª
Comissões que em 1976/77 preparou a Reforma da Previdência criando a Segurança
Social, o Centro Nacional de Pensões, os Centros Regionais das Segurança Social
integrando-se nesses as caixas de Previdência
3. A 2ª Comissão integrou,
além de mim próprio, Maria de Belém Roseira, Leonor Guimarães, Fernando Maia e
Madalena Martins
4. Não houve qualquer
nacionalização e as próprias Casas do Povo e o regime, dos rurais só em 1980
foram integrados na Segurança Social
5. O Estado não tinha que
meter dinheiro na Segurança Social pois o seu funcionamento foi e é assegurado
pelas contribuições das entidades empregadoras e trabalhadores
6. Outra coisa tem a ver
com a Caixa Geral de Aposentações pois a mesma foi financiada
exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado a quem os funcionários
confiaram mês a mês os seus descontos igualzinho aquilo que acontece com a
conta poupança que vai capitalizando ao longo do seu período de vigência.
NÃO FIQUEM CALADOS, DIVULGUEM!
*Muito gostava de saber o que é que o
governo e a oposição têm a dizer sobre o que consta abaixo e sobre a real situação
financeira da Segurança Social, se é que se atrevem…
Convém ler e reler para ficar a saber,
pois isto é uma coisa que interessa a todos. Vale a pena ler, isto a ser
verdade (parece que sim), agora sabemos porque não chega para todos.
A INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL
A Segurança Social nasceu da Fusão
(Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes,
feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974.
As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%)
e dos seus Empregados (11%). O Estado nunca lá pôs 1 centavo.
Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do
que não era seu. Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o
Estado passou a ser “mãos largas”! Começou por atribuir pensões a todos os
não contributivos (domésticas, agrícolas e pescadores). Ao longo do tempo foi
distribuindo subsídios para tudo e para todos. Como se tal não bastasse, o
1º Governo de Guterres (1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo
Garantido) em 1997, hoje chamado RSI.
E tudo isto, apenas e só, à custa dos
Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados. Os Governos não
criaram rubricas específicas nos orçamentos de estado, para contemplar estas
necessidades. Optaram isso sim, pelo “assalto” àqueles fundos. Cabe
aqui recordar que os governos do Prof. Salazar, também a esses fundos várias
vezes recorreram. Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou. É
a diferença entre o ditador e os democratas?
Em 1996/97 o 1º governo Guterres nomeou
uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Profs. Correia de
Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o “Livro Branco
da Segurança Social”. Uma das conclusões, que para este efeito importa
salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social,
ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos “saques” que foi fazendo desde
1975. Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300
Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões.
De 1996 até hoje, os Governos continuaram
a “sacar” e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à
custa dos privados. Faltará criar agora outra comissão para elaborar o “Livro
Negro da Segurança Social”, para, de entre outras rubricas, se apurar
também o montante actualizado, depois dos “saques” que continuaram de 1997 até
hoje. Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam
11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. Então e o Estado desconta,
como qualquer Empresa Privada 23,75% para a Segurança Social? Claro que não!…
Outra questão se pode colocar ainda. Se
desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social,
como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE? Há poucos meses, um conhecido
economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado,
rondaria os 70.000 Milhões! Ou seja, pouco menos, do que o empréstimo da
Troika!
Ainda há dias falando com um advogado
amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos
Direitos do Homem. Há já um grupo de juristas a movimentar-se nesse sentido. A
síntese que fiz, é para que os mais jovens, que estão já a ser os mais penalizados
com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e
o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se
reformarem!…
Falta falar da CGA dos funcionários
públicos, assaltada por políticos sem escrúpulos que dela mamam reformas
chorudas sem terem descontado e sem que o estado tenha reposto os fundos do
saque dos últimos 20 anos. Quem pretender fazer um estudo mais técnico e
completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.
SEM COMENTÁRIOS…mas com muita revolta…
Sabem que, na bancarrota do final do
Século XIX que se seguiu ao ultimato Inglês de 1890, foram tomadas algumas
medidas de redução das despesas que ainda não vi, nesta conjuntura, e que passo
a citar:
·
A Casa Real reduziu as suas despesas em 20% (não vi a Presidência da
República fazer algo de semelhante)
·
Os Deputados ficaram sem vencimentos e tinham apenas direito a utilizar
gratuitamente os transportes públicos do Estado, na época comboios e navios (também
não vi ainda nada de semelhante na actual conjuntura nem nas anteriores do
Século XX)
SEM COMENTÁRIOS…mas com muita revolta…
Aqui vai a razão pela qual os países do
norte da Europa estão a ficar cansados de subsidiar os países do Sul. Governo
Português:
·
3 Governos (continente e ilhas)
·
333 deputados (continente e ilhas)
·
308 câmaras
·
4259 freguesias
·
1770 vereadores
·
30.000 carros
·
40.000(?) Fundações, Observatórios e Associações
·
500 Assessores em Belém
·
1284 Serviços e institutos públicos
Para a Assembleia da República Portuguesa
ter um número de deputados “per capita” equivalentes à Alemanha, teria de
reduzir o seu número em mais de 50%.
O povo Português não tem capacidade para
criar riqueza suficiente para alimentar esta corja de gatunos! É por estas e
por outras que Portugal é o país da Europa que simultaneamente se verificam os
salários mais altos a nível de gestores e administradores, e o salário mínimo
mais baixo para os habituais escravizados.
Isto é abominável! Acorda Povo! Estas sim
são as gorduras que têm de ser eliminadas!
Faz o que te compete: divulga e não te
esqueças, a seguir vão-te aos depósitos e às tuas poupanças, entendes?
Vamos acabar com esta
gente de uma vez, chega!
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