O
VERDADEIRO CÉREBRO DO SER HUMANO
Martin Luther King Jr. Declarou uma vez: "As nossas vidas começam a terminar no dia em que nos silenciamos para as coisas que realmente importam".
Tem sido esta a minha preocupação desde o momento que comecei a escrever textos sobre espiritualidade na esperança de que alguns “acordem” e espalhem pelos contatos deles estas mensagens de alerta.
Todo o sistema civilizacional imposto pela Europa obedece a parâmetros bem definidos pela elite que, desde os primórdios da civilização, estabeleceram uma agenda para dominarem o planeta.
A minha informação deixa pistas mais do que suficientes para quem estiver interessado, de modo a que possam investigar por conta própria e, dentro do “conhecimento” por mim fornecido chegarem a uma conclusão. Conclusão essa que não virá apenas do simples raciocínio lógico, matemático, mas que virá também da fé num saber intuitivo que brota do coração. Esse saber vem do espírito residente que portamos, e que ainda não sabemos ouvir.
Quanto mais nos espiritualizamos mais conectados estamos com o saber universal, o Espírito Santo para os que já “acordaram”, que nos enche de sugestões e bons conselhos. E o espírito residente esta instalado no coração. Os espiritualistas sabem que o cordão de prata que liga o nosso corpo espiritual está ligado ao coração e à zona do umbigo, formando como que uma taça, pelo que em Eclesiastes, 12: 6 diz explicitamente: "Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta…"
Durante grande parte da história, o mundo ocidental tem acreditado que a inteligência – tida como a capacidade de aprender e compreender — é uma função exclusiva do cérebro. Fomos também ensinados de que o cérebro está no controle, enquanto o resto do nosso corpo, inclusive o coração, obedece aos seus comandos.
Ocorre que, nos anos de 1970, o casal de fisiologistas, John e Beatrice Lacey, do Fels Research Institute, realizou uma pesquisa demonstrando que o coração possui um sistema nervoso independente ao qual se referiram como “o cérebro do coração”.
Foi revelado que mais de 40 mil neurónios do coração são usados para a comunicação com os centros cerebrais relacionados à consciência, incluindo as amígdalas, o tálamo e o córtex cerebral. Avançando nas suas pesquisas, o casal Lacey descobriu que o coração não obedece automaticamente às mensagens do cérebro. Ele primeiro interpreta os sinais neurais e depois cria uma resposta de acordo com o estado emocional da pessoa. Concluiram que o coração possui uma lógica distinta e que os batimentos cardíacos são uma linguagem inteligente.
Em 1992, Doc Childre - pesquisador e especialista em stress – fundou o Instituto HeartMath e, ao lado de um grupo de pesquisadores, descobriu que o coração envia mais informações para o cérebro do que vice-versa. E que o coração possui um campo magnético mensurável a uma distância de alguns metros do corpo.
O coração pode tanto exteorizar as nossas emoções quanto ser influenciado pelas emoções alheias. Quando uma pessoa se conecta a outra pelo toque físico ou até mesmo pela empatia, a atividade elétrica dos corações e cérebros dessas duas pessoas interliga-se e passa a comunicar-se.
Essas pesquisas científicas vem demonstrando que o coração possui grande força e sabedoria, podendo conter a chave para nos auxiliar na ruptura de um paradigma que não mais nos atende.
Fomos
educados e crescemos dentro de um sistema rígido que impõe a autoridade da
mente sobre a do coração. Por outro lado, o mundo vem apresentando questões e
demandas muito complexas, cujas respostas e soluções não são mais encontradas por meio
exclusivo da inteligência lógica e linear concebida pela mente.
“Modernamente o afeto, o sentimento e a
paixão (pathos) ganharam centralidade. Esse passo é hoje imperativo, pois
somente com a razão (logos) não damos conta das graves crises por que passa a
vida, a Humanidade e a Terra. A razão intelectual precisa de integrar
a inteligência emocional sem o que não construíremos uma realidade social
integrada e de rosto humano. Não se chega ao coração do coração sem passar pelo afeto
e pelo amor”, afirma Leonardo Boff. (Leonardo Boff, pseudónimo de Genézio Darci Boff
- Concórdia, 14 de Dezembro de 1938 -, é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário,
expoente da Teologia da Libertação no Brasil.)
Para
ser razoável, para parecer autêntica, a razão tem que se basear em algo mais
fundamental do que ela mesma. E a melhor coisa para baseá-la é o amor. O Amor vai
mais fundo do que a razão.
A linguagem universal inata do ser humano são as emoções, e não as palavras.
Aprendemos melhor cinestesicamente através do “sentir”, e não do “pensar”. É por isso que dizemos: “uma imagem vale mais do que mil palavras” e “falar é fácil“.
Aristóteles já
intuia a supremacia da inteligência do coração, quando disse que “Educar
a Mente sem educar o coração não é Educação”. E a medicina
tradicional chinesa sempre considerou o coração como o centro da sabedoria.
A Mente sabe. O
coração compreende. E é com base nessa compreensão que devemos buscar um
novo modelo de vida que se sustente a longo prazo e que não coloque em risco a
perenidade das gerações futuras. E essa inovadora estratégia não é com a Mente, é
com o coração”.
Com os
textos sobre a situação política do nosso país e do que se está a passar
politicamente e económicamente no resto do mundo, só pretendo salientar que não
vale a pena debruçar-nos apenas para os problemazinhos de Portugal, alimentado
a histeria cada vez maior daqueles que julgam que o simples votar numa
ideologia será suficiente para resolver os nossos problemas. Gastam-se rios de
dinheiro com a propaganda dos partidos políticos que não são mais do que o coio
de privilegiados que têm Portugal como refém dos seus interesses que nada farão
para o bem da comunidade.
O pouco
que sobra da política global que impõe o nosso modo de viver será sempre dessa
corja que conseguiu infiltrar-se nos órgãos decisores das instituições
partidárias e sindicais.
Qualquer
que seja o partido que vá para o poder nada poderá fazer, a não ser continuar a
apaparicar o grande capital, os financeiros do país, porque é lá que terão os
“tachos” para distribuir pelos seus apaniguados quando sairem do poder.
Hoje, no
Parlamento Europeu, por sugestão de Ângela Merkel, já se fala em dotar o
Comissário Europeu com superpoderes que lhe permitam regeitar qualquer
orçamento dos Estados membros, ou seja: os Estados membros não terão possibilidades
de governar conforme desejam para o bem dos seus cidadãos, mas sim conforme as
“ordens” da corrente maioritária do Parlamento Europeu e, principalmente,
conforme os desejos da grande Alemanha que conseguiu hoje aquilo que não
conseguiu com as duas guerras mundiais.
Portanto:
se queremos preocupar-nos com política e economia e nosso bem estar, não
precisamos de perder tempo com a organização política do país, que está feita
para aqueles que sugam toda a nossa riqueza, os grupos organizados com os seus
interesses instalados.
Para
podermos mudar tudo isto, teremos de estar atentos ao que se passa na periferia
e não no que se passa cá dentro, porque cá dentro é o saque absoluto e a distribuição de benesses para aqueles que mais
se distinguiram na arte de bem explorar o próximo e de destruirem a organização
social e familiar de Portugal.
Um
exemplo: O Sr. Moedas, o executor e coveiro de Portugal, a mando do Senhor
Gaspar, premiado com um bom tacho na Comissão Europeia. O Sr. Durão premiado
com um grande tacho no principal Banco que provocou toda a crise que o mundo
atravessa (e por quê?).
Temos de
“acordar” os portugueses para não andarem a votar sempre nos mesmos, que mantêm
sempre os mesmos nos órgãos que se supõe serem representantes de classes
profissionais, que falam para as câmaras de televisão e depois de expremido não
dão nada. Mas eles continuam nos “tachos” a fingir que defendem os seus
sindicalizados. Já repararam que são sempre os mesmos, de há muitos anos para
cá, que estão nesses órgãos e apesar de tudo estão sempre bem. Os seus
representados é que perdem os empregos, os direitos e as poucas regalias que
conseguiram em anos de luta?
Quando
uma maioria significativa de portugueses se capacitarem que de facto esta gente
não interessa e é altura de pedir responsabilidades e mostrem o seu
descontentamento em todos os atos, por mais simples que sejam, do seu desprezo
e desconfiança desses “líderes” que se apoderaram dos partidos e do país,
então, talvez, possa acontecer em Portugal o que aconteceu na Islândia.
É de tal
maneira arrasador para os interesses dessa gentalha que não se fala de nada. A
própria imprensa escrita e falada, nada diz sobre o que se passa na Islândia.
No entanto passam horas e horas de noticiários, sempre repetidos, de assuntos
que não interessam a ninguém. Especulam horas e horas sobre factos
corriqueiros, sempre com os mesmos comentadores pagos para não sairem daquela
linha, como se não houvesse mais ninguém competente neste país.
Sigamos o
que o coração nos diz e não pensemos nos "medos" que o cérebro nos impõe.
R.
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