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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


COMO NASCEU A IGREJA DE ROMA, USURPANDO E DETURPANDO OS PRINCÍPIOS DA IGREJA DE CRISTO
 
Um pouco de História não faz mal a ninguém. Só para se aperceberem da manipulação e autêntica lavagem ao cérebro que o ser humano é submetido que, sabendo e tendo conhecimento dos factos que nem são ocultados pela história convencional, ainda aceitam o regime onde estão inseridos sem raciocinarem e pensarem de que algo está mal. Porque razão a Religião mais espalhada no mundo (?) é aceite sem contestação apesar de não respeitar o "seu" livro sagrado - a Bíblia ?

A Igreja católica apostólica Romana não é a Igreja de Cristo original. É uma Instituição satânica que se impôs pela força, pela proibição da leitura da Bíblia na Idade Média (altura em que consolidou o seu poder) e criou a Inquisição para matar todos os seus opositores. Sempre enganou o povo.

Hoje, o povo esqueceu a sua ação criminosa, mas ainda assim, têm vindo a lume ações criminosas dos seus sacerdotes (mais ligados à pedofilia e homossexualismo) que, para cúmulo foram sempre escondidas pelos Bispos e Cardeais que sabiam perfeitamente o que se passava.

Com a liberdade de expressão conseguida com a Internet, impossível de ser censurada, a verdade vem ao cimo.

Em 313 d.C., com o grande avanço da "Religião do Carpinteiro", o Imperador Constantino Magno enfrentava problemas com o povo romano e necessitava de uma nova Religião para controlar as massas. Aproveitando-se da grande difusão do Cristianismo, apoderou-se dessa Religião e modificou-a, conforme os seus interesses. Alguns anos depois, em 325 D.C, no Concílio de Nicéia, é fundada, oficialmente, a Igreja Católica...

Há que ressaltar que, "Igreja" na época de Jesus, não era a "Igreja" que entendemos hoje, pois se lermos os Evangelhos duma ponta à outra veremos que a palavra «Igreja», no sentido que hoje lhe damos, nem sequer neles é mencionada exceto por aproximação e apenas três vezes em dois versículos no Evangelho de Mateus (Mateus 16: 18 e 18: 17), pois a palavra grega original, usada por Mateus, ekklêsia, significa simplesmente «assembleia de convocados», neste caso a comunidade dos seguidores da doutrina de Jesus, ou a sua reunião num local, geralmente em casas particulares onde se liam as cartas e as mensagens dos apóstolos. Sabemo-lo pelo testemunho de outros textos do Novo Testamento, já que os Evangelhos a esse respeito são omissos.

 

Veja-se, por exemplo, a epístola aos Romanos (16: 5) onde Paulo cita o agrupamento (ekklêsia) que se reunia na residência dum casal de tecelões, Aquila e Priscila (Portanto não havia um Templo construído propositadamente para isso), ou a carta a Filémon (1: 2) onde o mesmo Paulo saúda a ekklêsia que se reunia em casa do dito Filémon. Num dos casos, como lemos na carta de São Tiago (2: 2), essa congregação cristã é designada por «sinagoga».

Nada disto tem a ver, portanto, com a imponente Igreja católica enquanto instituição formal estruturada e oficializada, sobretudo a partir do Concílio de Nícéia, presidido pelo Imperador Constantino, mais de 300 anos após a morte de Cristo.

Onde termina a IGREJA PRIMITIVA dos Atos dos Apóstolos e começa o Catolicismo Romano ?

Quando Roma se tornou o famoso império mundial, assimilou no seu sistema os deuses e as religiões dos vários países pagãos que dominava. Com certeza, a Babilónia era a fonte do paganismo desses países, o que nos leva a constatar que a religião primitiva da Roma pagã não era outra senão o culto babilónico. No decorrer dos anos, os Líderes da época começaram a atribuir a si mesmos, o poder de "senhores do povo" de Deus, no lugar da Mensagem deixada por Cristo. Na época da Igreja Primitiva, os verdadeiros Cristãos eram jogados aos leões. Bastava recusar seguir os falsos ensinamentos e o castigo vinha a galope. O paganismo babilónico imperava à custa de vidas humanas.

No ano 323 d.C, o Imperador Constantino professou a conversão ao Cristianismo. As ordens imperiais foram espalhadas por todo o império: As perseguições deveriam cessar ! Nesta época, a Igreja começou a receber grandes honrarias e poderes mundanos. Ao invés de ser separada do mundo, ela passou a ser parte ativa do sistema político que governava. Daí em diante, as misturas do paganismo com o Cristianismo foram crescendo, principalmente em Roma, dando origem ao Catolicismo Romano.

O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por Constantino era composto pelos Bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por Líderes Religiosos das diversas comunidades. Tal Concílio consagrou oficialmente a designação "Católica" aplicada à Igreja organizada por Constantino : "Creio na igreja una, santa, católica e apostólica". Poderíamos até mesmo dizer que Constantino foi o seu primeiro Papa. Como se vê claramente, a Igreja Católica não foi fundada por Pedro e está longe de ser a Igreja primitiva dos Apóstolos ...

Em resumo: Por influência dos imperadores Constantino e Teodósio, o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e entrou no desvio. Institucionalizou-se, surgiu o profissionalismo religioso, práticas exteriores do paganismo foram assimiladas, criaram-se ritos e rezas, ofícios e oficiantes. Toda uma estrutura teológica foi montada para atender às pretensões absolutistas da casta sacerdotal dominante, que se impunha aos fiéis com a draconiana afirmação: "Fora da Igreja não há salvação".

Além disso, Constantino queria um Império unido e forte, sem dissensões. Para manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a ditadura religiosa, as autoridades eclesiásticas romanas deviam manter a ignorância sobre as filosofias e Escrituras. A mesma Bíblia devia ser diferente. Devia exaltar Deus e os Patriarcas mas, também, um Deus forte, para se opor ao próprio Jeová dos Hebreus, ao Buda, aos poderosos deuses do Olimpo. Era necessário trazer a Divindade Arcaica Oriental, misturada às fábulas com as antigas histórias de Moisés, Elias, Isaías, etc, onde colocaram Jesus, não mais como Messias ou Cristo, mas, maliciosamente, colocaram Jesus parafraseado de divindade no lugar de Jezeu Cristna, a segunda pessoa da trindade arcaica do Hinduísmo.

Nesse quadro de ambições e privilégios, não havia lugar para uma doutrina que exalta a responsabilidade individual e ensina que o nosso futuro está condicionado ao empenho da renovação interior e não à simples adesão e submissão incondicional aos Dogmas de uma Igreja, os quais, para uma perfeita assimilação, era necessário admitir a quintessência da teologia : "Credo quia absurdum", ou seja, "Acredito mesmo que seja absurdo", criada por Tertuliano ( 155-220 ), apologista Cristão.

Disso tudo deveria nascer uma religião forte como servia ao império romano. Vieram ainda a ser criados os simbolismos da Sagrada Família e de todos os Santos, mas as verdades do real cânone do Novo Testamento e parte das Sagradas Escrituras deviam ser suprimidas ou ocultadas, inclusive as obras de Sócrates e outras Filosofias contrárias aos interesses da Igreja que nascia.

Esta lógica foi adotada pelas forças clericais mancomunadas com a política romana, que precisava desta religião, forte o bastante, para impor-se aos povos

conquistados e reprimidos por Roma, para assegurar-se nas regiões invadidas, onde dominava as terras, mas não o espírito dos povos ocupados. Em troca, o Cristianismo ganhava a Universalidade, pois queria tornar-se "A Religião Imperial Católica Apostólica Romana", a Toda Poderosa, que vinha a ser sustentada pela força, ao mesmo tempo que simulava a graça divina, recomendando o arrependimento e perdão, mas que na prática, derrotava os seus inimigos a golpes de espada.

Então não era da tolerância pregada pelo Cristianismo que Constantino precisava, mas de uma religião autoritária, rígida, sem evasivas, de longo alcance, com raízes profundas no passado e uma promessa inflexível no futuro, estabelecida mediante poderes, leis e costumes terrenos. Para isso, Constantino devia adaptar a Religião do Carpiteiro, dando-lhes origens divinas e assim impressionaria mais o povo o qual sabendo que Jesus era reconhecido como o próprio Deus na nova religião que nascia, haveria facilidade de impor a sua estrutura hierárquica, o seu regime monárquico imperial, e assim os seus poderes ganhariam amplos limites, quase inatingíveis.

Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na consideração de que ele se tornara um décimo terceiro Apóstolo, e na iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das mão de Deus.

Fontes : * UMA HISTÓRIA DA LEITURA, de Alberto Manguel, COMPANHIA DAS LETRAS – SP, 1997 ( páginas 228 a 237 ) da "LEITURA DO FUTURO" - Editora Schwarcz Ltda. * Documentos da Igreja Cristã, de H. Bettenson ,* História da Igreja Católica, Philip Hughes, Dominus, * História Universal, H.G. Wells, * Instituto São Thomás de Aquino - Fundação para Ciência e Tecnologia - Dominicanos de Lisboa - Portugal.


 


 
Maria Helena de Oliveira Tricca, compiladora da obra Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia, diz: "Muitos dos chamados textos apócrifos já fizeram parte da Bíblia, mas ao longo do sucessivos concílios acabaram por ser eliminados. Houve os que depois viriam a ser beneficiados por uma reconsideração e tornaram a partilhar a Bíblia. Exemplos : O Livro da Sabedoria, atribuído a Salomão, o Eclesiástico ou Sirac, as Odes de Salomão, o Tobit ou Livro de Tobias, o Livro dos Macabeus e outros mais. A maioria ficou definitivamente fora, como o famoso Livro de Enoch, o Livro da Ascensão de Isaías e os Livros III e IV dos Macabeus."

Quais foram os motivos para excluir esses Livros das Santas Escrituras definitivamente? Será que os "santos padres" daquela época se achavam superiores aos Apóstolos e mártires que vivenciaram de perto os acontecimentos relacionados

a Cristo e ao judaísmo ? De que poder esses mesmos "santos padres" se revestiam a ponto de afirmarem que alguns Textos Evangélicos não representavam os ensinamentos e a Palavra de Deus

Não é razoável supor que uma "palavra divina" possa ser alterada assim tão fácil e impunemente por mãos humanas. Que fique na dependência de ser julgada boa ou má por juízes e dignitários eclesiásticos.

Conhecidos pelas suas atitudes violentas, vulgares e extravagantes, alguns pontífices são lembrados como os mais perversos dos 2.000 anos de história do Vaticano, numa prova do cinismo da Igreja de Roma que não tinha, nem tem, nada a ver com a Igreja de Cristo. Era (e é) um verdadeiro antro de bandidos, prevertidos e sem escrúpulos.

O papa Leão X é lembrado pelos seus hábitos esbanjadores nos anos em que assumiu o papado, entre 1513 e 1521. O atual papa Francisco é visto por alguns fiéis como uma figura de transformação, um defensor “liberal” da Santa Sé e uma importante voz em alguns dos temas políticos e sociais mais urgentes atualmente, sem repararem nos desvios das santas escrituras. Contudo, nos 2.000 anos de história do Vaticano, nem todos os papas foram tão queridos pelos seus fiéis. Durante séculos, o papado foi o centro da política europeia, e alguns pontífices são lembrados até hoje pelas suas ações esbanjadoras, impetuosas e libertinas. Vejamos alguns dos mais terríveis papas da história:

Papa Alexandre VI
O pontífice espanhol pertencia à poderosa família Bórgia e era conhecido pelas suas práticas libertinas e nepotistas. Alexandre foi papa entre 1492 e 1503. As intrigas, orgias e fraudes que aconteceram durante o seu papado resultaram numa série de televisão, “The Borgias”, que revela as depravações e conspirações da família homónima. Acredita-se que Alexandre se envolveu numa relação incestuosa com a sua filha, Lucrécia. Quando ele morreu, o seu corpo decompôs-se rapidamente e inchou muito rapidamente, indicando que ele foi envenenado.

Papa Estevão VI
Também chamado em alguns documentos de Estevão VII, começou o seu breve papado em 896 com um espetáculo macabro. Ele desenterrou o corpo do seu antecessor, Papa Formoso, e colocou-o para julgamento por blasfémia. O corpo foi despido das suas vestes sagradas, três dedos da sua mão direita foram arrancados e o que restava do cadáver foi arrastado pelas ruas de Roma e jogado no Rio Tibre. Estevão, porém, não durou muito tempo. Foi estrangulado pelos seus próprios inimigos no ano seguinte.

Papa João XII
Foi papa de 955 até sua morte, em 964. De acordo com a Enciclopédia Católica, era “um homem grosseiro e imoral. A Basílica de Roma era tratada como um bordel e a corrupção moral em Roma tornou-se objeto de ódio geral”. Ele foi acusado de perjúrio, simonia (vender terras e privilégios eclesiásticos para o próprio lucro) e outros crimes. Após uma sucessão de escândalos, foi rapidamente deposto antes de voltar ao poder num sangrento expurgo. A morte do papa João XII foi curiosa: ele foi assassinado por um homem que encontrou o papa na cama com a sua esposa.

4. Papa Urbano VI
O papa Urbano VI presidiu à maior cisão da Igreja Católica no ano de 1378, que resultou no surgimento de uma papado rival paralelo que durou quase quatro décadas. Adepto de técnicas violentas, quando descobriu indícios de que existia uma conspiração a favor da sua deposição, prendeu seis cardeais e executou-os. Há relatos que contam que ele se teria queixado aos torturadores sobre os gritos dos cardeais não serem suficientemente altos.

Papa Benedito IX
Um papa extremamente cínico, Benedito manteve a posição de chefe da Igreja Católica em três ocasiões distintas no século XI. Em uma delas, renunciou e vendeu o cargo a outro padre. Conhecido pelo seu comportamento indisciplinado, foi descrito por outro papa do século XI como um homem que levava uma vida “tão vil, tão execrável, que eu estremeço só de pensar nisso”.

Papa Leão X
Descendente da poderosa família Medici de Florença, Leão possuía talentos artísticos e foi um patrono das artes, mas é mais comumente lembrado pelos seus hábitos esbanjadores nos anos em que assumiu o papado, entre 1513 e 1521. Durante esse período, o esvaziamento dos cofres do Vaticano foi tanto que obrigou a criação de medidas para aumentar a receita, como a venda de indulgências – entre elas a garantia de perdão sagrado e alívio da condenação após a morte. Esta prática enfureceu o monge alemão Martinho Lutero e plantou as sementes da Reforma Protestante.

Papa Bonifácio VIII
Bonifácio VIII foi o arquétipo de papa sedento por poder. Em 1302, emitiu uma bula papal em que decretava “absolutamente necessário para a salvação que toda criatura humana estivesse sujeita ao pontífice romano”. Para ele, as conquistas de terras e riquezas importavam tanto quanto as de espírito. Ele travou guerras, saqueou cidades e acabou por perder o seu próprio jogo, derrotado por um exército inimigo.

E hoje, no meio de tanta miséria, as mordomias e riquezas do Vaticano continuam a ser um insulto à humanidade. A igreja de Cristo devia compartilhar tudo com a humanidade, conforme ensinou Cristo. Jesus pedia a quem o seguisse que se desfizesse das suas riquezas e as distribuisse pelos necessitados. O representante de Cristo na Terra não faz nada disso. Ainda exige mais dos fiéis e continuam a levantar obras faraónicas injustificadas, para impressionar o povo ignorante e contribuirem mais, e mais, e mais.

Valha-nos Deus.

R.

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