A CABALA
SECRETA 4
– A História dos bastidores que não chega ao público.
A
verdadeira História não é o que parece. Vivemos num mundo fechado preparado à
nossa medida e os poderes visíveis nada podem contra estes poderes que se
movimentam nos bastidores da história e nunca aparecem à superfície. Só alguns
privilegiados e organizações secretas sabem a realidade.
Pela
sua extensão o texto foi dividido em 6 partes.
A Cabala Secreta —
Parte 4
Autor: Stanley Monteith, Maio de 2010.
Caro amigo da Radio Liberty:
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times,
à revista Time e a outras excelentes publicações cujos directores
participaram dos nossos encontros e respeitaram as suas promessas de discrição
por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolvermos o
nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos à luz brilhante da
publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e
preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a
guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [1;
declaração atribuída a David Rockefeller durante o encontro do Grupo Bilderberg
em 1991.].
"Uma noite, Sir Edward Grey (ainda não no cargo) fez um discurso
advogando a política da Éntente, que não tinha ainda sido adoptada pelo
governo. Expressei as minhas objecções à política de forma muito convincente e
apontei para a possibilidade de ela levar à guerra, mas ninguém concordou
comigo, de modo que me desliguei do clube. Pode-se ver que iniciei a minha
oposição à primeira guerra no momento mais precoce possível." [2; Bertrand
Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, pág. 156].
"Delcasse também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial e
Grey [Sir Edward Grey — editor] uma parcela ainda maior, pois foi o
líder espiritual da 'política de fazer um círculo ao redor', que ele fielmente
levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado' do seu soberano
morto." [3; Kaiser Guilherme II, The Kaiser Memoirs, pág. 257
(1921)].
"Fui informado de que um papel importante foi desempenhado na
preparação da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais
pela política da 'Loja do Grande Oriente' internacional." [4; Ibidem.].
Você está preparado para o período difícil que está à frente? Se quer
sobreviver às turbulências futuras, precisa de compreender a origem dos
conflitos sangrentos do século 20, porque "aqueles que não se lembram do
passado estão condenados a repeti-lo". Por que a informação é importante
hoje? É importante porque o movimento dissimulado que precipitou a Guerra dos
Bóeres, a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, a Segunda Guerra Mundial,
a tomada da China pelos comunistas, a Guerra da Coreia, a tomada de Cuba pelos
comunistas, a Guerra do Vietname, a Revolução Iraniana, a Primeira Guerra do
Golfo e a Segunda Guerra do Golfo, esse grupo que chamo de Irmandade das Trevas,
tenta precipitar uma guerra genocida contra o mundo islâmico. Se conseguirem,
levarão este país à bancarrota e destruirão a civilização ocidental.
Por que a Irmandade das Trevas
quer incitar uma guerra contra o mundo islâmico? Eles acreditam que o caos
resultante dará fim à soberania nacional e unificará o mundo. [5].
David Rockefeller revelou o objectivo da Irmandade das Trevas quando discursou num encontro do grupo
Bilderberg em 1991, em que disse:
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times,
à revista Time e a outras excelentes publicações cujos directores
participaram dos nossos encontros e respeitaram as suas promessas de discrição
por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolvermos o
nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos sob a luz brilhante da
publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e
preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a
guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [6].
Dois jornais franceses publicaram a declaração e Hilaire du Berrier
confirmou-a, porém a declaração de Rockefeller não apareceu nas publicações
americanas porque os homens e mulheres que controlam a mídia dos EUA participam
dos encontros do grupo Bilderberg e querem esconder a existência dessa
organização subversiva.
David Rockefeller reiterou o seu objectivo (o plano da Irmandade das
Trevas) em 2002, na sua autobiografia, ao escrever:
"Há mais de um século extremistas ideológicos em ambas as pontas do
espectro político pegam incidentes de ampla publicidade, como o meu encontro
com Castro, para atacar a família Rockefeller pela influência exagerada que
eles afirmam que possuímos sobre as instituições políticas e económicas
norte-americanas. Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta,
que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a
minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no
exterior para criar uma estrutura política e económica global mais integrada —
um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e
tenho orgulho disso." [7].
Na carta da Radio Liberty de Junho/2010, discuti a sociedade secreta de
Cecil Rhodes (a Irmandade das Trevas) e o seu esforço de unir o mundo. O grupo
dissimulado incitou a Guerra dos Bóeres (1899) porque queria expandir o Império
Britânico e dar fim às guerras. O Exército Inglês amargou 100 mil baixas, o
Exército Bóer perdeu 7 mil homens e entre 18-28 mil mulheres e crianças
morreram nos campos de concentração, mas a Irmandade das Trevas venceu aquele
conflito e começou a planear a sua próxima guerra. [8].
Se você tentar determinar a causa da Primeira Guerra Mundial, não
encontrará uma explicação lógica, pois a Irmandade das Trevas controlava a
maior parte dos principais canais de mídia e a verdade. O que, ou quem, foi
responsável pela Grande Guerra? O professor Caroll Quigley estudou aquele
período e compilou uma lista de nomes dos homens que controlavam o governo
britânico naquele tempo. Alguns eram membros da sociedade secreta de Cecil
Rhodes. Eles eram imperialistas e todos estavam próximos ao Grupo de Milner.
O professor Quigley escreveu:
"Após a divisão do Partido Liberal em 1886, foram os membros do Bloco
de Cecil que se
tornaram Unionistas... e, como resultado, o Bloco de Cecil tornou-se cada
vez mais uma força política... quase todos os outros membros do Bloco eram
Unionistas ou Conservadores. As principais excepções eram os quatro líderes do
Partido Liberal... que eram fortes imperialistas: Rosebery, Asquith, Edward
Grey e Haldane. Estes quatro apoiaram a Guerra dos Bóeres, tornaram-se cada vez
mais anti-germânicos, apoiaram a Guerra Mundial em 1914 e estavam próximos do
Grupo de Milner política, intelectual e socialmente." [9].
Por que isto é importante? É importante porque a sociedade secreta de Cecil
Rhodes (e seus aliados) incitou a Guerra dos Bóeres, e muitos dos mesmos homens
(o Grupo de Milner) incitaram a Primeira Guerra Mundial. Alguns eram membros de
um clube fechado chamado "Coeficientes", que se reunia regularmente
para jantares e discussões; esse clube exerceu um papel importante na política
da Grã-Bretanha [10] e havia outros homens que queriam uma guerra. Alguns eram
maçons, outros estavam afiliados com o movimento ocultista que permeava o mundo
naquele tempo.
O professor Quigley listou os homens que controlavam o governo britânico
quando a Grande Guerra teve início:
Lord Robert Cecil. Um rico banqueiro, exerceu diversos cargos importantes no governo
britânico durante a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube dos
Coeficientes e da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [11].
Lord Herbert H. Asquith. Foi primeiro-ministro britânico de 1908-1916; ajudou
Sir Edward Grey a precipitar a Primeira Guerra Mundial e era amigo de Lord
Milner. A sua mulher, Margareth Asquith, teve um breve relacionamento
extraconjugal com Lord Milner e jantava frequentemente com Arthur Balfour, que
era um membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [12].
Sir Edward Grey. Foi ministro britânico das Relações Exteriores de 1905-1916. Planeou o
tratado secreto que precipitou a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube
dos Coeficientes, era amigo íntimo de Lord Milner e pode ter sido um membro
dissimulado da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [13].
Visconde Haldane. Foi Secretário de Estado para a Guerra e enviou suprimentos militares
para a França antes da Primeira Guerra Mundial. Era membro do Clube dos
Coeficientes e amigo íntimo de Lord Milner. [14].
Lord Rosebery. Foi primeiro-ministro de 1894-1895 (durante o ataque de surpresa chefiado
por Jameson contra os bóeres na África do Sul). Era casado com a filha de Lord
Rothschild e era membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [15].
Lord Rothschild. Foi um membro fundador da sociedade secreta de Cecil Rhodes; quando
renunciou, o seu genro (Lord Rosebery) substituiu-o. [16].
Lord Alfred Milner. Liderou o movimento dissimulado (a sociedade secreta
de Rhodes) após a morte de Cecil Rhodes em 1902. Foi o segundo homem mais
poderoso no governo britânico após 1916 (durante os dois últimos anos da Grande
Guerra) e era membro do Clube dos Coeficientes. [17].
O que era o Clube dos Coeficientes e por que ele era importante? O livro de
H. G. Wells, Experiment in Autobiography, diz:
"O único representante daquele grupo imperialista da Guerra dos Bóeres
que já encontrei foi Lord Milner. Ele pareceu-me ser um homem de ideias firmes,
limitadas por reservas políticas... Eu conheci-o num curioso clube que se
reunia para jantares e discussões, o Clube
dos Coeficientes, que se reunia uma vez por mês durante a sessão [do
Parlamento — editor] entre 1902 e 1908 para discutir o futuro deste nosso
Império de perplexidades, promessas e frustrações."
"Em certos aspectos, o nosso clube representava algo que parece ter
agora desaparecido da vida inglesa contemporânea. Ele tinha os gestos, se não o
espírito da livre interrogação. Havia nele uma atmosfera de perguntas. 'O que
está a acontecer com o mundo? O que vamos fazer?'" [18].
A maioria dos membros era imperialista e muitos deles queriam outra guerra.
"O clube incluía a mais esquisita diversidade de cérebros. Sua base
foi, acredito, sugerida pela mulher de Sidney Webb. Ele foi inaugurado por um
encontro no apartamento de Sir Edward Grey e Haldane... em Whitehall Court e a
primeira assembleia incluiu elementos incongruentes como Bertrand Russell...
Sidney Webb... Leo Maxse (já em 1902 denunciando o Perigo Alemão e exigindo a
Grande Guerra)... L. S. Amery e H. J. Mackinder... Posteriormente, eles
passaram a ser acompanhados por Lord Robert Cecil, Michael Sadler... Lord Milner, John Hugh Smith, o coronel Repington... e
outros." [19].
Os membros eram banqueiros, financeiros, líderes militares e socialistas
fabianos e controlavam o governo britânico naquele tempo.
H. G. Wells continuou:
"O Império Britânico, eu disse, tinha de ser o precursor de um
Estado-mundial, ou nada. Apelei
para a geografia. Era possível para os alemães e austríacos manterem-se
juntos na sua Zollverein [união aduaneira — NT] por que eles estavam
colocados como um punho cerrado no centro da Europa. Mas, o Império Britânico
era como uma mão aberta por todo o mundo. Ele não tinha unidade económica
natural e não podia manter unidade económica artificial. A sua unidade
essencial precisa ser uma unidade de grandes ideias incorporadas na língua e na
literatura inglesas... Eu ainda me apegava à crença de que a comunidade de
língua inglesa poderia exercer o papel de líder e mediador na criação de uma
comunidade mundial de nações. Seria um fluxo liberalizante, de livre falar e de
livre comércio para a humanidade. Acredito que Russell, Pember Reeves, Webb e,
possivelmente, Haldane e Grey tinham uma disposição expressa com menos clareza
na mesma direcção." [20].
Sir Edward Grey participava dos encontros mensais do clube e, em 1905,
apresentou o plano que precipitou a Primeira Guerra Mundial. Bertrand Russell
descreveu aquele evento:
"Em 1902, tornei-me membro de um pequeno clube fechado chamado
Coeficientes, que se reunia para jantares e discussões; o grupo foi formado por
Sidney Webb com o objectivo de considerar questões políticas a partir de um
ponto de vista mais ou menos imperialista. Foi nesse clube que fiz amizade com
H. G. Wells, de quem eu nunca antes tinha ouvido falar. O seu ponto de vista
era mais simpático a mim do que qualquer outro membro. A maioria dos membros,
na verdade, deixava-me profundamente chocado... Uma noite, Sir Edward Grey
(ainda não no cargo) fez um discurso advogando a política da Éntente,
que não tinha ainda sido adoptada pelo governo. Expressei as minhas objecções à
política de forma muito convincente e apontei para a possibilidade de ela levar
à guerra, mas ninguém concordou comigo, de modo que me desliguei do clube.
Pode-se ver que iniciei a minha oposição à primeira guerra no momento mais
precoce possível." [21].
Sir Edward Grey assumiu o Ministério das Relações Exteriores do governo
britânico em 1906 e implementou o seu plano de incitar a primeira Guerra
Mundial. Ele conseguiu que os líderes da França e da Rússia assinassem um
tratado secreto que declarava que se um dos dois países fosse atacado (pela
Alemanha ou pela Áustria-Hungria), eles se juntariam à Inglaterra e esmagariam
o oponente. Sir Edward Grey ocultou a existência do tratado e mentiu para o
Parlamento quando foi questionado sobre a existência de um acordo secreto.
[22].
Quando pesquisei os escritos do professor Quigley na Universidade de
Georgetown, encontrei uma anotação, presumivelmente escrita por Cecil Rhodes,
que dizia: "Quero ambos os Greys." Suspeito que a anotação seja uma
referência a Albert Grey (conde Grey) e a Sir Edward Grey, mas o professor
Quigley não mencionou Sir Edward Grey quando compilou a sua lista de membros da
sociedade secreta de Cecil Rhodes. Era Sir Edward Grey um membro dissimulado da
organização secreta? Não sei, mas isto não é importante. Sir Edward Grey estava
muito alinhado com a sociedade secreta durante a Guerra dos Bóeres, estava
alinhado com o Grupo de Milner e implementou a 'política de fazer um círculo ao
redor', que precipitou a Primeira Guerra Mundial". [23].
O Kaiser Guilherme II acreditava que Sir Edward Grey incitou a guerra. Ele
escreveu:
"Delcasse [o ministro francês das Relações Exteriores — editor]
também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial, e Grey uma parcela
ainda maior, pois foi o líder espiritual da "política de fazer um círculo
ao redor, que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado'
de seu soberano morto." [24].
O amigo de Sir Edward Grey, o visconde Haldane (o Secretário da Guerra)
enviou suprimentos militares para a França e para a Bélgica antes do início da
guerra. O Kaiser Guilherme II escreveu:
"Quando as nossas tropas avançaram em 1914, encontraram no norte da
França e ao longo da fronteira belga, grandes depósitos de casacos de inverno
dos soldados ingleses. De acordo com as declarações dos habitantes locais,
aqueles casacos foram colocados ali durante os últimos anos de paz. A maioria
dos soldados da Infantaria inglesa que capturamos no Verão de 1914 não tinha
casacos de frio; quando os interrogávamos, eles respondiam ingenuamente:
'Devemos encontrar os nossos casacos de frio nos depósitos em Maugeuge, Le
Quesnoy, etc., no norte da França e na Bélgica.'"
"O mesmo aconteceu com relação aos mapas. Os nossos homens encontraram
em Maugeuge grandes quantidades de mapas militares ingleses da região norte da
França e da Bélgica; cópias desses mapas foramme mostradas. Os nomes das
localidades estavam impressos em francês e em inglês... Esses mapas eram de
1911 e foram impressos em Southampton."
"Os depósitos foram criados pelos ingleses, com a permissão dos
governos da França e da Bélgica, antes da guerra, durante o período de
paz." [25].
Sir Edward Grey, Lord Asquith, Lord Haldane, Lord Cecil e o Grupo de Milner
precipitaram a Primeira Guerra Mundial, mas outras pessoas também os ajudaram.
O professor Quigley sabia que o Grupo de Milner foi o principal responsável
pela Grande Guerra, porém não forneceu essa informação quando descreveu o
início da Primeira Guerra Mundial (Tragedy and Hope, pág. 224):
"Viena recebeu notícias do assassinato do herdeiro do trono dos
Hapsburgos em 28 de Junho de 1914. Os austríacos estavam convencidos da
cumplicidade do governo sérvio, mas não tinham provas reais. Sabemos agora que
altos membros do governo sérvio conheciam o plano e pouco fizeram para
impedi-lo." [26].
Por que o governo sérvio não tentou impedir o assassinato? Suspeito que
alguns "altos membros do governo" eram maçons e queriam destruir as
monarquias europeias.
O Dr. Dennis Cuddy discute este assunto em seu livro Now Is The Dawning
of The New Age New World Order (O Alvorecer da Nova Ordem Mundial da Nova
Era). Ele escreveu:
"A Primeira Guerra Mundial teve início em 1-4 de Agosto de 1914, por
causa do assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em 28 de Junho pela 'Mão
Negra', que James Billington, em Fire in The Minds of Men, afirma ser
uma 'criação da Maçonaria'. O assassino foi Gavrilo Princep e, em The
Saravejo Crime, escrito por Mary Edit Durham, em 1925, ficamos a saber que
Princep testificou no seu julgamento que o seu colega, Ciganovich, 'me disse
que era maçom... e me disse que o herdeiro aparente (Francisco Fernando) tinha
sido condenado à morte por uma loja maçónica." [27].
O Kaiser Guilherme II acreditava que os maçons foram parcialmente
responsáveis pela Grande Guerra. Ele escreveu:
"Fui informado que um papel importante foi desempenhado na preparação
da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais pela política
da 'Loja do Grande Oriente' internacional; uma política que existe há muitos
anos e que sempre visou o objectivo desejado. Mas, as Grandes Lojas Alemãs,
também fui informado — com duas excepções em que interesses financeiros
não-alemães são predominantes e que mantêm uma conexão secreta com o 'Grande
Oriente' em Paris — não tinham relacionamento com o 'Grande Oriente'. Elas eram
totalmente leais e fiéis, de acordo com a garantia que me foi dada pelo
distinto maçom alemão que me explicou todo esse inter-relacionamento, que até
então eu desconhecia. Ele disse-me que em 1917 foi realizado um encontro
internacional das lojas do 'Grande Oriente', após o qual houve uma conferência
subsequente na Suíça, em que o seguinte programa foi adoptado: Desmembramento
da Áustria-Hungria, democratização da Alemanha, eliminação da Casa de
Hapsburgo, abdicação do imperador alemão, restituição da Alsácia-Lorena para a
França, união da Galícia com a Polónia, eliminação do Papa e da Igreja
Católica, bem como a eliminação de todas as igrejas estatais na Europa."
[28].
Estava o professor Quigley ciente do facto de que os maçons queriam
destruir as monarquias europeias e a Igreja Católica? Li praticamente tudo o
que ele escreveu sobre Cecil Rhodes, sobre a sua sociedade secreta e as organizações
dissimuladas que foram criadas: o Grupo de Milner, o grupo da Mesa Redonda, o
Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) e o Conselho das Relações
Internacionais (CFR). Quando fui para a Universidade de Georgetown, em 1980,
pesquisei os escritos do professor Quigley. Conversei com a sua mulher, com a sua
amante, com o seu melhor amigo, e aprendi muito sobre ele. Por esta razão,
tenho a certeza de que ele não estava ciente do facto de que Cecil Rhodes, Lord
Milner e muitos dos seus seguidores eram maçons ou que estavam envolvidos no
movimento ocultista que existia naquele tempo. [29].
Há muito mais para contar, mas vou deixar para a carta do próximo mês.
O que está a ocorrer hoje? Parece que a Irmandade das Trevas adiou o seu
esforço de incitar uma guerra com o Irao. O desemprego cresce, a economia dos
EUA está a entrar em colapso e um número crescente de pessoas está a perceber
que algo está seriamente errado.
"Os Deuses do Mercado" podem ter perdido o controlo da economia
dos EUA e, se isso for verdade, pode ser que consigamos derrotá-los.
Rudyard Kipling não acreditava no cristianismo ou nas verdades eternas,
porém acredito que ele estava inspirado ao escrever o seu poema Os Deuses do
Livro de Caligrafia:
No tempo dos primeiros arenitos, prometeram-nos
a Vida Plena
(Que começava amando nosso próximo e terminava amando sua mulher)
Até que as nossas mulheres não quiseram mais ter filhos e os homens perderam a razão e a fé. E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'O salário do pecado é a morte'.
(Que começava amando nosso próximo e terminava amando sua mulher)
Até que as nossas mulheres não quiseram mais ter filhos e os homens perderam a razão e a fé. E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'O salário do pecado é a morte'.
Na Era Carbonífera, prometeram-nos que
haveria abundância para todos,
Roubando o Pedro escolhido para pagar o Paulo colectivo.
Mas, apesar de termos muito dinheiro, nada havia que pudéssemos comprar.
E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'Se não trabalhares, morrerás'.
Roubando o Pedro escolhido para pagar o Paulo colectivo.
Mas, apesar de termos muito dinheiro, nada havia que pudéssemos comprar.
E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'Se não trabalhares, morrerás'.
Depois, os Deuses do Mercado tropeçaram e
caíram, e os seus magos de palavras aprazíveis sumiram.
Então, os corações dos mais mesquinhos se humilharam e começaram a acreditar que de facto
'Nem tudo o que reluz é ouro' e 'Dois mais dois são quatro'.
E os Deuses do Livro da Caligrafia vieram para explicar isto outra vez." [30].
Então, os corações dos mais mesquinhos se humilharam e começaram a acreditar que de facto
'Nem tudo o que reluz é ouro' e 'Dois mais dois são quatro'.
E os Deuses do Livro da Caligrafia vieram para explicar isto outra vez." [30].
Estamos a entrar num período difícil, mas que nos propiciará uma
oportunidade para trazermos outras pessoas ao nosso Senhor.
Barbara e eu agradecemos o seu suporte
fiel e também as suas orações.
Em Cristo,
Stanley Monteith.
Referências
1.
William Grigg, The New American, 10 de fevereiro do 2003, pág. 5.
2. Bertrand Russell, Autobiography, Routledge,
Taylor & Francis Group, New York, 1967, pág. 156.
3. Wilhelm II, The Kaiser's Memoirs, Harper and
Brothers, New York, 1922, pág. 257.
4.
Ibidem.
5. Henry Kissinger, The Chance for a New World Order,
International Herald Tribune, 12 de janeiro de 2009.
6.
William Grigg, op. cit.
7. David Rockefeller, Memoirs, Random House, 2002,
pág. 405.
8.
Thomas Pakenham, The
Boer War, Random House, 1979, págs. 102 e 607.
9. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment,
Books in Focus, New York, 1961, pág. 30.
10. H. G. Wells, Experiment in Autobiography, The
Macmillan Co, 1934, pág. 650.
16. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment,
op. cit. pág. 311
17. Ibidem, págs. 51-82.
18. H. G. Wells, op. cit., págs. 650-651.
19. Ibidem.
20. Ibidem, pág. 652.
21. Bertrand Russell, op. cit., pág. 156.
22. http://american_almanac.tripod.com/edwvii.htm. Veja
também: Sir Edward Grey: Grey of Falodon.
23. Ibidem.
24. Wilhelm II, op.cit.,
pág. 257.
25. Ibidem, pág. 256-257.
26. Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the
World In Our Time, pág. 224.
27. Dr. Dennis Cuddy, Now is the Dawning of the New Age
New World Order, Hearthstone, 1991, pág. 55.
28. Kaiser Wilhelm, op. cit., pág. 257-258.
29. Carroll Quigley, op.
cit. Se você "ler com o dedo indicador" Tragedy and Hope e The
Anglo-American Establishment, verá que o professor Quigley não menciona a
Maçonaria.
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