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terça-feira, 10 de janeiro de 2017


 
A CABALA SECRETA 4 – A História dos bastidores que não chega ao público.
A verdadeira História não é o que parece. Vivemos num mundo fechado preparado à nossa medida e os poderes visíveis nada podem contra estes poderes que se movimentam nos bastidores da história e nunca aparecem à superfície. Só alguns privilegiados e organizações secretas sabem a realidade.
Pela sua extensão o texto foi dividido em 6 partes.
 

 
 
 

A Cabala Secreta — Parte 4
Autor: Stanley Monteith, Maio de 2010.
 
Caro amigo da Radio Liberty:

"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos directores participaram dos nossos encontros e respeitaram as suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolvermos o nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos à luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [1; declaração atribuída a David Rockefeller durante o encontro do Grupo Bilderberg em 1991.].

"Uma noite, Sir Edward Grey (ainda não no cargo) fez um discurso advogando a política da Éntente, que não tinha ainda sido adoptada pelo governo. Expressei as minhas objecções à política de forma muito convincente e apontei para a possibilidade de ela levar à guerra, mas ninguém concordou comigo, de modo que me desliguei do clube. Pode-se ver que iniciei a minha oposição à primeira guerra no momento mais precoce possível." [2; Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, pág. 156].

"Delcasse também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial e Grey [Sir Edward Grey — editor] uma parcela ainda maior, pois foi o líder espiritual da 'política de fazer um círculo ao redor', que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado' do seu soberano morto." [3; Kaiser Guilherme II, The Kaiser Memoirs, pág. 257 (1921)].

"Fui informado de que um papel importante foi desempenhado na preparação da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais pela política da 'Loja do Grande Oriente' internacional." [4; Ibidem.].

Você está preparado para o período difícil que está à frente? Se quer sobreviver às turbulências futuras, precisa de compreender a origem dos conflitos sangrentos do século 20, porque "aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo". Por que a informação é importante hoje? É importante porque o movimento dissimulado que precipitou a Guerra dos Bóeres, a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, a Segunda Guerra Mundial, a tomada da China pelos comunistas, a Guerra da Coreia, a tomada de Cuba pelos comunistas, a Guerra do Vietname, a Revolução Iraniana, a Primeira Guerra do Golfo e a Segunda Guerra do Golfo, esse grupo que chamo de Irmandade das Trevas, tenta precipitar uma guerra genocida contra o mundo islâmico. Se conseguirem, levarão este país à bancarrota e destruirão a civilização ocidental.

Por que a Irmandade das Trevas quer incitar uma guerra contra o mundo islâmico? Eles acreditam que o caos resultante dará fim à soberania nacional e unificará o mundo. [5].

David Rockefeller revelou o objectivo da Irmandade das Trevas quando discursou num encontro do grupo Bilderberg em 1991, em que disse:

"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos directores participaram dos nossos encontros e respeitaram as suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolvermos o nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos sob a luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [6].

Dois jornais franceses publicaram a declaração e Hilaire du Berrier confirmou-a, porém a declaração de Rockefeller não apareceu nas publicações americanas porque os homens e mulheres que controlam a mídia dos EUA participam dos encontros do grupo Bilderberg e querem esconder a existência dessa organização subversiva.

David Rockefeller reiterou o seu objectivo (o plano da Irmandade das Trevas) em 2002, na sua autobiografia, ao escrever:

"Há mais de um século extremistas ideológicos em ambas as pontas do espectro político pegam incidentes de ampla publicidade, como o meu encontro com Castro, para atacar a família Rockefeller pela influência exagerada que eles afirmam que possuímos sobre as instituições políticas e económicas norte-americanas. Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e económica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [7].

Na carta da Radio Liberty de Junho/2010, discuti a sociedade secreta de Cecil Rhodes (a Irmandade das Trevas) e o seu esforço de unir o mundo. O grupo dissimulado incitou a Guerra dos Bóeres (1899) porque queria expandir o Império Britânico e dar fim às guerras. O Exército Inglês amargou 100 mil baixas, o Exército Bóer perdeu 7 mil homens e entre 18-28 mil mulheres e crianças morreram nos campos de concentração, mas a Irmandade das Trevas venceu aquele conflito e começou a planear a sua próxima guerra. [8].

Se você tentar determinar a causa da Primeira Guerra Mundial, não encontrará uma explicação lógica, pois a Irmandade das Trevas controlava a maior parte dos principais canais de mídia e a verdade. O que, ou quem, foi responsável pela Grande Guerra? O professor Caroll Quigley estudou aquele período e compilou uma lista de nomes dos homens que controlavam o governo britânico naquele tempo. Alguns eram membros da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Eles eram imperialistas e todos estavam próximos ao Grupo de Milner.

O professor Quigley escreveu:

"Após a divisão do Partido Liberal em 1886, foram os membros do Bloco de Cecil que se
tornaram Unionistas... e, como resultado, o Bloco de Cecil tornou-se cada vez mais uma força política... quase todos os outros membros do Bloco eram Unionistas ou Conservadores. As principais excepções eram os quatro líderes do Partido Liberal... que eram fortes imperialistas: Rosebery, Asquith, Edward Grey e Haldane. Estes quatro apoiaram a Guerra dos Bóeres, tornaram-se cada vez mais anti-germânicos, apoiaram a Guerra Mundial em 1914 e estavam próximos do Grupo de Milner política, intelectual e socialmente." [9].

Por que isto é importante? É importante porque a sociedade secreta de Cecil Rhodes (e seus aliados) incitou a Guerra dos Bóeres, e muitos dos mesmos homens (o Grupo de Milner) incitaram a Primeira Guerra Mundial. Alguns eram membros de um clube fechado chamado "Coeficientes", que se reunia regularmente para jantares e discussões; esse clube exerceu um papel importante na política da Grã-Bretanha [10] e havia outros homens que queriam uma guerra. Alguns eram maçons, outros estavam afiliados com o movimento ocultista que permeava o mundo naquele tempo.

O professor Quigley listou os homens que controlavam o governo britânico quando a Grande Guerra teve início:

Lord Robert Cecil. Um rico banqueiro, exerceu diversos cargos importantes no governo britânico durante a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube dos Coeficientes e da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [11].

Lord Herbert H. Asquith. Foi primeiro-ministro britânico de 1908-1916; ajudou Sir Edward Grey a precipitar a Primeira Guerra Mundial e era amigo de Lord Milner. A sua mulher, Margareth Asquith, teve um breve relacionamento extraconjugal com Lord Milner e jantava frequentemente com Arthur Balfour, que era um membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [12].

Sir Edward Grey. Foi ministro britânico das Relações Exteriores de 1905-1916. Planeou o tratado secreto que precipitou a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube dos Coeficientes, era amigo íntimo de Lord Milner e pode ter sido um membro dissimulado da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [13].

Visconde Haldane. Foi Secretário de Estado para a Guerra e enviou suprimentos militares para a França antes da Primeira Guerra Mundial. Era membro do Clube dos Coeficientes e amigo íntimo de Lord Milner. [14].

Lord Rosebery. Foi primeiro-ministro de 1894-1895 (durante o ataque de surpresa chefiado por Jameson contra os bóeres na África do Sul). Era casado com a filha de Lord Rothschild e era membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [15].

Lord Rothschild. Foi um membro fundador da sociedade secreta de Cecil Rhodes; quando renunciou, o seu genro (Lord Rosebery) substituiu-o. [16].

Lord Alfred Milner. Liderou o movimento dissimulado (a sociedade secreta de Rhodes) após a morte de Cecil Rhodes em 1902. Foi o segundo homem mais poderoso no governo britânico após 1916 (durante os dois últimos anos da Grande Guerra) e era membro do Clube dos Coeficientes. [17].

O que era o Clube dos Coeficientes e por que ele era importante? O livro de H. G. Wells, Experiment in Autobiography, diz:

"O único representante daquele grupo imperialista da Guerra dos Bóeres que já encontrei foi Lord Milner. Ele pareceu-me ser um homem de ideias firmes, limitadas por reservas políticas... Eu conheci-o num curioso clube que se reunia para jantares e discussões, o Clube dos Coeficientes, que se reunia uma vez por mês durante a sessão [do Parlamento — editor] entre 1902 e 1908 para discutir o futuro deste nosso Império de perplexidades, promessas e frustrações."

"Em certos aspectos, o nosso clube representava algo que parece ter agora desaparecido da vida inglesa contemporânea. Ele tinha os gestos, se não o espírito da livre interrogação. Havia nele uma atmosfera de perguntas. 'O que está a acontecer com o mundo? O que vamos fazer?'" [18].

A maioria dos membros era imperialista e muitos deles queriam outra guerra.

"O clube incluía a mais esquisita diversidade de cérebros. Sua base foi, acredito, sugerida pela mulher de Sidney Webb. Ele foi inaugurado por um encontro no apartamento de Sir Edward Grey e Haldane... em Whitehall Court e a primeira assembleia incluiu elementos incongruentes como Bertrand Russell... Sidney Webb... Leo Maxse (já em 1902 denunciando o Perigo Alemão e exigindo a Grande Guerra)... L. S. Amery e H. J. Mackinder... Posteriormente, eles passaram a ser acompanhados por Lord Robert Cecil, Michael Sadler... Lord Milner, John Hugh Smith, o coronel Repington... e outros." [19].

Os membros eram banqueiros, financeiros, líderes militares e socialistas fabianos e controlavam o governo britânico naquele tempo.

H. G. Wells continuou:

"O Império Britânico, eu disse, tinha de ser o precursor de um Estado-mundial, ou nada. Apelei
para a geografia. Era possível para os alemães e austríacos manterem-se juntos na sua Zollverein [união aduaneira — NT] por que eles estavam colocados como um punho cerrado no centro da Europa. Mas, o Império Britânico era como uma mão aberta por todo o mundo. Ele não tinha unidade económica natural e não podia manter unidade económica artificial. A sua unidade essencial precisa ser uma unidade de grandes ideias incorporadas na língua e na literatura inglesas... Eu ainda me apegava à crença de que a comunidade de língua inglesa poderia exercer o papel de líder e mediador na criação de uma comunidade mundial de nações. Seria um fluxo liberalizante, de livre falar e de livre comércio para a humanidade. Acredito que Russell, Pember Reeves, Webb e, possivelmente, Haldane e Grey tinham uma disposição expressa com menos clareza na mesma direcção." [20].

Sir Edward Grey participava dos encontros mensais do clube e, em 1905, apresentou o plano que precipitou a Primeira Guerra Mundial. Bertrand Russell descreveu aquele evento:

"Em 1902, tornei-me membro de um pequeno clube fechado chamado Coeficientes, que se reunia para jantares e discussões; o grupo foi formado por Sidney Webb com o objectivo de considerar questões políticas a partir de um ponto de vista mais ou menos imperialista. Foi nesse clube que fiz amizade com H. G. Wells, de quem eu nunca antes tinha ouvido falar. O seu ponto de vista era mais simpático a mim do que qualquer outro membro. A maioria dos membros, na verdade, deixava-me profundamente chocado... Uma noite, Sir Edward Grey (ainda não no cargo) fez um discurso advogando a política da Éntente, que não tinha ainda sido adoptada pelo governo. Expressei as minhas objecções à política de forma muito convincente e apontei para a possibilidade de ela levar à guerra, mas ninguém concordou comigo, de modo que me desliguei do clube. Pode-se ver que iniciei a minha oposição à primeira guerra no momento mais precoce possível." [21].

Sir Edward Grey assumiu o Ministério das Relações Exteriores do governo britânico em 1906 e implementou o seu plano de incitar a primeira Guerra Mundial. Ele conseguiu que os líderes da França e da Rússia assinassem um tratado secreto que declarava que se um dos dois países fosse atacado (pela Alemanha ou pela Áustria-Hungria), eles se juntariam à Inglaterra e esmagariam o oponente. Sir Edward Grey ocultou a existência do tratado e mentiu para o Parlamento quando foi questionado sobre a existência de um acordo secreto. [22].

Quando pesquisei os escritos do professor Quigley na Universidade de Georgetown, encontrei uma anotação, presumivelmente escrita por Cecil Rhodes, que dizia: "Quero ambos os Greys." Suspeito que a anotação seja uma referência a Albert Grey (conde Grey) e a Sir Edward Grey, mas o professor Quigley não mencionou Sir Edward Grey quando compilou a sua lista de membros da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Era Sir Edward Grey um membro dissimulado da organização secreta? Não sei, mas isto não é importante. Sir Edward Grey estava muito alinhado com a sociedade secreta durante a Guerra dos Bóeres, estava alinhado com o Grupo de Milner e implementou a 'política de fazer um círculo ao redor', que precipitou a Primeira Guerra Mundial". [23].

O Kaiser Guilherme II acreditava que Sir Edward Grey incitou a guerra. Ele escreveu:

"Delcasse [o ministro francês das Relações Exteriores — editor] também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial, e Grey uma parcela ainda maior, pois foi o líder espiritual da "política de fazer um círculo ao redor, que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado' de seu soberano morto." [24].

O amigo de Sir Edward Grey, o visconde Haldane (o Secretário da Guerra) enviou suprimentos militares para a França e para a Bélgica antes do início da guerra. O Kaiser Guilherme II escreveu:

"Quando as nossas tropas avançaram em 1914, encontraram no norte da França e ao longo da fronteira belga, grandes depósitos de casacos de inverno dos soldados ingleses. De acordo com as declarações dos habitantes locais, aqueles casacos foram colocados ali durante os últimos anos de paz. A maioria dos soldados da Infantaria inglesa que capturamos no Verão de 1914 não tinha casacos de frio; quando os interrogávamos, eles respondiam ingenuamente: 'Devemos encontrar os nossos casacos de frio nos depósitos em Maugeuge, Le Quesnoy, etc., no norte da França e na Bélgica.'"

"O mesmo aconteceu com relação aos mapas. Os nossos homens encontraram em Maugeuge grandes quantidades de mapas militares ingleses da região norte da França e da Bélgica; cópias desses mapas foramme mostradas. Os nomes das localidades estavam impressos em francês e em inglês... Esses mapas eram de 1911 e foram impressos em Southampton."

"Os depósitos foram criados pelos ingleses, com a permissão dos governos da França e da Bélgica, antes da guerra, durante o período de paz." [25].

Sir Edward Grey, Lord Asquith, Lord Haldane, Lord Cecil e o Grupo de Milner precipitaram a Primeira Guerra Mundial, mas outras pessoas também os ajudaram.

O professor Quigley sabia que o Grupo de Milner foi o principal responsável pela Grande Guerra, porém não forneceu essa informação quando descreveu o início da Primeira Guerra Mundial (Tragedy and Hope, pág. 224):

"Viena recebeu notícias do assassinato do herdeiro do trono dos Hapsburgos em 28 de Junho de 1914. Os austríacos estavam convencidos da cumplicidade do governo sérvio, mas não tinham provas reais. Sabemos agora que altos membros do governo sérvio conheciam o plano e pouco fizeram para impedi-lo." [26].

Por que o governo sérvio não tentou impedir o assassinato? Suspeito que alguns "altos membros do governo" eram maçons e queriam destruir as monarquias europeias.

O Dr. Dennis Cuddy discute este assunto em seu livro Now Is The Dawning of The New Age New World Order (O Alvorecer da Nova Ordem Mundial da Nova Era). Ele escreveu:

"A Primeira Guerra Mundial teve início em 1-4 de Agosto de 1914, por causa do assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em 28 de Junho pela 'Mão Negra', que James Billington, em Fire in The Minds of Men, afirma ser uma 'criação da Maçonaria'. O assassino foi Gavrilo Princep e, em The Saravejo Crime, escrito por Mary Edit Durham, em 1925, ficamos a saber que Princep testificou no seu julgamento que o seu colega, Ciganovich, 'me disse que era maçom... e me disse que o herdeiro aparente (Francisco Fernando) tinha sido condenado à morte por uma loja maçónica." [27].

O Kaiser Guilherme II acreditava que os maçons foram parcialmente responsáveis pela Grande Guerra. Ele escreveu:

"Fui informado que um papel importante foi desempenhado na preparação da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais pela política da 'Loja do Grande Oriente' internacional; uma política que existe há muitos anos e que sempre visou o objectivo desejado. Mas, as Grandes Lojas Alemãs, também fui informado — com duas excepções em que interesses financeiros não-alemães são predominantes e que mantêm uma conexão secreta com o 'Grande Oriente' em Paris — não tinham relacionamento com o 'Grande Oriente'. Elas eram totalmente leais e fiéis, de acordo com a garantia que me foi dada pelo distinto maçom alemão que me explicou todo esse inter-relacionamento, que até então eu desconhecia. Ele disse-me que em 1917 foi realizado um encontro internacional das lojas do 'Grande Oriente', após o qual houve uma conferência subsequente na Suíça, em que o seguinte programa foi adoptado: Desmembramento da Áustria-Hungria, democratização da Alemanha, eliminação da Casa de Hapsburgo, abdicação do imperador alemão, restituição da Alsácia-Lorena para a França, união da Galícia com a Polónia, eliminação do Papa e da Igreja Católica, bem como a eliminação de todas as igrejas estatais na Europa." [28].

Estava o professor Quigley ciente do facto de que os maçons queriam destruir as monarquias europeias e a Igreja Católica? Li praticamente tudo o que ele escreveu sobre Cecil Rhodes, sobre a sua sociedade secreta e as organizações dissimuladas que foram criadas: o Grupo de Milner, o grupo da Mesa Redonda, o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) e o Conselho das Relações Internacionais (CFR). Quando fui para a Universidade de Georgetown, em 1980, pesquisei os escritos do professor Quigley. Conversei com a sua mulher, com a sua amante, com o seu melhor amigo, e aprendi muito sobre ele. Por esta razão, tenho a certeza de que ele não estava ciente do facto de que Cecil Rhodes, Lord Milner e muitos dos seus seguidores eram maçons ou que estavam envolvidos no movimento ocultista que existia naquele tempo. [29].

Há muito mais para contar, mas vou deixar para a carta do próximo mês.

O que está a ocorrer hoje? Parece que a Irmandade das Trevas adiou o seu esforço de incitar uma guerra com o Irao. O desemprego cresce, a economia dos EUA está a entrar em colapso e um número crescente de pessoas está a perceber que algo está seriamente errado.

"Os Deuses do Mercado" podem ter perdido o controlo da economia dos EUA e, se isso for verdade, pode ser que consigamos derrotá-los.

Rudyard Kipling não acreditava no cristianismo ou nas verdades eternas, porém acredito que ele estava inspirado ao escrever o seu poema Os Deuses do Livro de Caligrafia:

No tempo dos primeiros arenitos, prometeram-nos a Vida Plena
(Que começava amando nosso próximo e terminava amando sua mulher)
Até que as nossas mulheres não quiseram mais ter filhos e os homens perderam a razão e a fé. E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'O salário do pecado é a morte'.

Na Era Carbonífera, prometeram-nos que haveria abundância para todos,
Roubando o Pedro escolhido para pagar o Paulo colectivo.
Mas, apesar de termos muito dinheiro, nada havia que pudéssemos comprar.
E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'Se não trabalhares, morrerás'.

Depois, os Deuses do Mercado tropeçaram e caíram, e os seus magos de palavras aprazíveis sumiram.
Então, os corações dos mais mesquinhos se humilharam e começaram a acreditar que de facto
'Nem tudo o que reluz é ouro' e 'Dois mais dois são quatro'.
E os Deuses do Livro da Caligrafia vieram para explicar isto outra vez." [30].

Estamos a entrar num período difícil, mas que nos propiciará uma oportunidade para trazermos outras pessoas ao nosso Senhor.

Barbara e eu agradecemos o seu suporte fiel e também as suas orações.

Em Cristo,

Stanley Monteith.

Referências

1.    William Grigg, The New American, 10 de fevereiro do 2003, pág. 5.

2.    Bertrand Russell, Autobiography, Routledge, Taylor & Francis Group, New York, 1967, pág. 156.

3.    Wilhelm II, The Kaiser's Memoirs, Harper and Brothers, New York, 1922, pág. 257.

4.    Ibidem.

5.    Henry Kissinger, The Chance for a New World Order, International Herald Tribune, 12 de janeiro de 2009.

6.    William Grigg, op. cit.

7.    David Rockefeller, Memoirs, Random House, 2002, pág. 405.

8.    Thomas Pakenham, The Boer War, Random House, 1979, págs. 102 e 607.

9.    Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, Books in Focus, New York, 1961, pág. 30.

10. H. G. Wells, Experiment in Autobiography, The Macmillan Co, 1934, pág. 650.






16. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit. pág. 311

17. Ibidem, págs. 51-82.

18. H. G. Wells, op. cit., págs. 650-651.

19. Ibidem.

20. Ibidem, pág. 652.

21. Bertrand Russell, op. cit., pág. 156.

22. http://american_almanac.tripod.com/edwvii.htm. Veja também: Sir Edward Grey: Grey of Falodon.

23. Ibidem.

24. Wilhelm II, op.cit., pág. 257.

25. Ibidem, pág. 256-257.

26. Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World In Our Time, pág. 224.

27. Dr. Dennis Cuddy, Now is the Dawning of the New Age New World Order, Hearthstone, 1991, pág. 55.

28. Kaiser Wilhelm, op. cit., pág. 257-258.

29. Carroll Quigley, op. cit. Se você "ler com o dedo indicador" Tragedy and Hope e The Anglo-American Establishment, verá que o professor Quigley não menciona a Maçonaria.

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