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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017


A CABALA SECRETA – A História dos bastidores que nunca chega ao público

A verdadeira História não é o que parece. Vivemos num mundo fechado preparado à nossa medida e os poderes visíveis nada podem contra estes poderes que se movimentam nos bastidores da história e nunca aparecem à superfície. Só alguns privilegiados e organizações secretas sabem a realidade, e ultimamente os chamados "teóricos da conspiração" conseguem fazer "transpirar" na Internet grande parte dessa informação.

Pela sua extensão o texto foi dividido em 6 partes.


A CABALA SECRETA – Parte 1

 

Autor: Stanley K. Monteith, abril de 2010.

Como a natureza humana não muda, os registos da história estão repletos de planos malignos e conspirações brutais. O mal sempre foi uma parte normal da vida neste mundo. Antes de ler sobre os esquemas sediciosos actuais, considere as seguintes escrituras, pois elas explicam bem o tempo em que vivemos:

"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." (1 João 5:19).

"Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas." (Salmos 2:1-3).



 
"... O que parece não ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Cecil Rhodes e pelo seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje." — Professor Caroll Quigley, mentor do ex-presidente Bill Clinton, The Anglo-American Establishment, Prefácio, pág. ix [1].

"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional na sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objectivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." — Senador Barry Goldwater, no seu livro With No Apologies, pág. 280 [2].

"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e económica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [Ênfase adicionada; David Rockefeller, fundador e presidente honorário da Comissão Trilateral, em Memoirs, pág. 405. [3].

A maioria das pessoas sabe que algo está seriamente errado no país, mas não compreende a causa do problema ou o que pode ser feito para remediar a situação. Por que existem de 20 a 25 milhões de pessoas desempregadas nos EUA? Por que o governo não impõe as leis de imigração? Por que o governo concede incentivos fiscais a empresas que transferem as suas fábricas para o exterior e terciarizam os empregos? Quem é responsável pela recessão económica que está a paralisar o país?

Tratarei dessas questões nesta e nas cartas mensais subsequentes da Radio Liberty. Se você ler todas elas, descobrirá que:

1.    Os EUA são controlados por uma cabala secreta.

2.    A cabala está a transferir os empregos, fábricas e a riqueza para outros países.

3.    A cabala está a implementar a proposta 10A da Carta da Terra. [NT: Distribuição de renda entre os países.].

Se os EUA são controlados por uma cabala secreta, por que ninguém até hoje disse isso ao povo americano? Os membros das organizações secretas controlam a maior parte dos órgãos da mídia e se um comentarista ou escritor mencionar a cabala secreta, ou permitir que alguém a discuta, perderá o seu emprego, será colocado numa lista negra e nunca mais conseguirá trabalhar na mídia novamente.

Muitos anos atrás, um apresentador bem conhecido de um programa de rádio em San Francisco disse-me que não podia dizer aquilo que acreditava no seu programa, porque se dissesse a verdade, seria demitido. Recentemente, almocei com o editor de um jornal importante e ele disse-me que não pode escrever aquilo em que acredita; ele é obrigado a escrever aquilo que lhe mandam escrever.

Gary Webb, um ganhador do Prémio Pulitzer por jornalismo de investigação e que trabalhou para o San Jose Mercury News, escreveu uma série de artigos sobre o envolvimento da CIA no tráfico e distribuição de drogas. O jornal confirmou as informações e publicou os artigos, mas várias semanas mais tarde, alguém contactou o editor do jornal e disse-lhe para demitir Gary Webb e colocá-lo numa lista negra. Como resultado, Gary Webb não conseguiria um emprego em nenhum outro jornal nos EUA. Várias semanas mais tarde cometeu suicídio dando dois tiros na sua cabeça para garantir que morreria. [4].

Esta situação existe nos Estados Unidos há mais de cem anos.

John Swinton foi editor do The New York Times de 1860 a 1870. Quando discursou para um grupo de jornalistas num clube em Nova York, em 12 de Abril de 1883, disse o seguinte:

"Não existe imprensa independente neste país, a não ser nas pequenas cidades do interior. Todos nós sabemos disto. Nenhum de vocês aqui se atreveria a escrever as suas opiniões honestas e, se fizessem isso, sabem que elas nunca seriam publicadas. Recebo 150 dólares por semana para manter as minhas opiniões honestas fora do jornal para o qual trabalho. Outros aqui recebem salários similares para fazerem coisas similares. Se eu permitisse que opiniões honestas fossem impressas numa edição do meu jornal, como Otelo, antes de vinte e quatro horas, o cargo que ocupo seria extinto... Somos prostitutos intelectuais." [5].

Muito pouco mudou desde aquele tempo, excepto o facto de que os membros da cabala secreta controlam mais veículos da mídia e desenvolveram métodos mais sofisticados para controlar a realidade da população.

Em raras ocasiões, um membro corajoso da mídia tenta expor a influência da cabala secreta. Richard Harwood trabalhou para o The Washington Post por 22 anos e, durante esse tempo, escreveu aquilo que lhe mandaram escrever, mas depois de se aposentar, ele escreveu um artigo intitulado "Jornalistas da Classe Governante" que expôs a influência totalitária do Conselho das Relações Internacionais (o CFR). Por que isto é importante? É importante porque o CFR é uma das principais "organizações de fachada" para a cabala secreta que controla este país. Em 30 de Outubro de 1993, Richard Harwood escreveu:

"O presidente é membro. Assim também o seu Secretário de Estado, o Subsecretário de Estado e mais cinco outros funcionários do mais alto escalão no Departamento de Estado, além do assessor jurídico. O Assessor de Segurança Nacional do presidente e o vice-Assessor são membros. O director da CIA (Agência Central de Inteligência), como todos os directores anteriores, e o presidente da Junta de Assessoria em Inteligência Externa são membros. O Secretário de Defesa, três funcionários do mais alto escalão e pelo menos quatro secretários assistentes são membros. Os secretários dos Departamentos de Habitação, Desenvolvimento Urbano, Interior, Saúde e Serviços Humanos, e o homem que chefia as relações públicas da Casa Branca, David Gergen, são membros, juntamente com o presidente da Câmara dos Representantes e o líder da maioria do Senado." [6].

Se as informações de Richard Harwood estão correctas, por que o povo americano não percebe que o CFR controla o governo do país? Esse artigo foi publicado numa página da capa de trás do Washington Post, mas não foi mencionado no rádio ou na televisão e nunca foi citado por outros jornais. Um destino similar é dado a toda tentativa de expor a existência da cabala secreta.

Se você quiser confirmar o facto de que a maior parte dos principais veículos de mídia pertence às "organizações de fachada" afiliadas com a cabala secreta, isto é, com a Comissão Trilateral, o CFR e os Bilderbergers, deve ler o livro do professor Ben Bagdikian, The New Media Monopoly (O Novo Monopólio da Mídia), porque ele identifica as cinco ou seis corporações internacionais que controlam 90% dos principais veículos de mídia nos Estados Unidos, [7] e também deve ler Membership List of the Brotherhood of Darkness, compilada pela Radio Liberty, ou o livro de Robert Gaylon Ross, Who's Who of the Elite [8]. As principais corporações são:

·         Time Warner (AOL) — Comissão Trilateral

·         Bertelsmann — Comissão Trilateral

·         Viacom (CBS) — Conselho das Relações Internacionais (CFR)

·         Disney (ABC) — CFR

·         GE-Comcast (NBC) — CFR

·         Fox News — pertence ao barão da mídia Rupert Murdoch, CFR.

O que é a Comissão Trilateral? O que é o CFR? Quem controla essas organizações? De onde elas vieram? Qual é o objectivo delas?

Antes que você possa compreender a resposta para essas questões, precisa de aprender o propósito e objectivo da sociedade secreta fundada por Cecil Rhodes em 1891, pois o CFR, os Bilderbergs e a Comissão Trilateral são descendentes dessa organização secreta.

O professor Caroll Quigley foi um dos historiadores mais importantes do século passado; ele leccionou em Princeton e em Harvard antes de aceitar transferir-se para a Universidade de Georgetown. O professor Quigley descobriu acidentalmente a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele investigou-a por vinte anos, examinou os seus registos secretos e escreveu dois livros sobre o movimento. O primeiro livro, The Anglo-American Establishment (O Sistema de Poder Anglo-Americano), foi completado em 1949 ou 1950, mas foi suprimido durante trinta anos. O segundo livro, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time (Tragédia e Esperança: Uma História do Mundo no Nosso Tempo), foi suprimido por 6-8 anos, mas ambos estão disponíveis agora.

Como o professor Quigley ficou a saber da sociedade secreta? Sir Alfred Zimmern foi membro do círculo interno do Grupo, de 1910 a 1922, porém desiludiu-se e afastou-se gradualmente do movimento. Vinte e quatro anos mais tarde, Sir Zimmern conheceu o professor Quigley e contou-lhe sobre o Grupo, porém fez-lhe prometer que não revelaria a fonte das informações.

Como sei que isto ocorreu? Visitei a Universidade de Georgetown em 1980 e li as cartas que Carroll Quigley escreveu para Alfred Zimmern e as cartas que recebeu em resposta, bem como centenas de outras cartas e documentos. Além disso, o livro The Anglo-American Establishment menciona o facto de que Alfred Zimmern foi membro do círculo mais interno da sociedade secreta de 1910 a 1922, porém não o revelou como a fonte das informações.

O segundo livro de Carol Quigley, Tragedy and Hope, relata as origens da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Aqui está um excerto:

"Até 1870 não havia a cadeira de História da Arte em Oxford, mas naquele ano... John Ruskin foi nomeado para ocupar a cadeira. Ele sacudiu Oxford como um terramoto, não tanto porque falava sobre as artes, mas também porque falava sobre o império e as massas sofridas de pessoas em Inglaterra e, acima de tudo, porque falava sobre todas essas três coisas como questões morais. Até ao fim do século 19, as massas empobrecidas nas cidades inglesas viviam em privação, ignorância e criminalidade, de forma muito parecida como Charles Dickens retratou nos seus livros. Ruskin falava para os estudantes de Oxford como membros de uma classe privilegiada e governante. Ele dizia-lhes que eles eram possuidores de uma tradição magnífica de educação, beleza, respeito às leis, liberdade, decência e auto-disciplina, porém essa tradição não poderia ser salva, e não merecia ser salva, a não ser que pudesse ser estendida às classes baixas na própria Inglaterra e para as massas humanas em todo o mundo. Se essa preciosa tradição não fosse estendida para essas duas grandes maiorias, a minoria inglesa da classe alta seria eventualmente sufocada por essas maiorias e a tradição seria perdida. Para evitar isso, a tradição precisava de ser estendida às massas e ao império." [10].

A mensagem do professor Ruskin apelava ao idealismo de muitos dos rapazes que assistiam às aulas, mas não eles não perceberam que John Ruskin estava profundamente envolvido no ocultismo ou que eles estavam a ser recrutados para um programa sinistro que eventualmente destruiria o Império Britânico e a base cristã da civilização ocidental. [11].

Embora o professor Quigley tenha sido um dos principais historiadores do século 20, estou certo que ele não estava ciente das implicações espirituais das aulas de John Ruskin, ou da força espiritual que guiou os eventos que se seguiram.

O professor Quigley continuou:

"A mensagem de Ruskin teve um impacto sensacional. A sua aula inaugural foi anotada à mão e por extenso por um estudante chamado Cecil Rhodes, que manteve aquela transcrição consigo durante trinta anos. Rhodes... explorou avidamente as minas de diamantes e ouro na África do Sul, chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Colónia do Cabo... contribuía com dinheiro para os partidos políticos, controlava assentos no Parlamento tanto em Inglaterra quanto na África do Sul, procurou conquistar uma faixa de território britânico atravessando a África, desde o Cabo da Boa Esperança até ao Egipto e ligar esses dois extremos por uma linha de telégrafo e, posteriormente, pela Estrada de Ferro Cabo-Cairo. Rhodes inspirou e obteve o suporte dedicado para os seus objectivos de outros indivíduos na África do Sul e em Inglaterra. Com suporte financeiro de Lord Rothschild e de Alfred Beit, ele conseguiu monopolizar as minas de diamantes da África do Sul com a De Beers Consolidated Mines e construir uma grande empresa de mineração de ouro — a Consolidated Gold Fields. [12].

Como Cecil Rhodes adquiriu toda essa riqueza? Lord Rothschild forneceu a maior parte dos fundos que Rhodes usou para adquirir as minas de diamantes e de produção de ouro da África do Sul. Por que Rothschild forneceu o dinheiro? Cecil Rhodes era um maçom e Lord Rothschild estava profundamente envolvido no ocultismo. Por que isto é importante? É importante porque muitos dos homens que acumularam grande riqueza naquele tempo eram maçons, ou estavam envolvidos no ocultismo, e a mesma situação existe hoje.

Quando examinei os escritos do professor Carroll Quigley em 1980, encontrei uma cópia da "Confissão de Fé" de Cecil Rhodes. O documento foi escrito em 1873 e dizia:

"A ideia que vinha e dançava diante dos olhos como fagulhas finalmente se estruturou como um plano. Por que não formar uma sociedade secreta com o único propósito de estender o Império Britânico e colocar todo o mundo não-civilizado sobre o domínio britânico para a recuperação dos Estados Unidos e para fazer do povo anglo-saxão um único Império?" [13].

Cecil Rhodes queria colocar "todo o mundo não-civilizado sob o domínio britânico" e queria unir o mundo.

O professor Quigley continuou: "Em meados de 1890, Rhodes tinha uma receita pessoal de pelo menos um milhão de libras esterlinas por ano (na época, cerca de cinco milhões de dólares) que era gasta com tanta liberalidade para os seus misteriosos propósitos que ele geralmente ficava negativo na sua conta bancária. Esses propósitos centravam-se no seu desejo de federar os povos de língua inglesa e colocar todas as porções habitáveis do mundo sob o seu controle. Para esse propósito, Rhodes deixou parte de sua grande fortuna para criar a Bolsa Académica Rhodes, na Universidade de Oxford, de modo a propagar a tradição da classe governante inglesa por todo o mundo de língua inglesa, como Ruskin queria.

"Entre os discípulos mais dedicados de Ruskin em Oxford estava um grupo de amigos íntimos que incluia Arnold Toynbee, Alfred (mais tarde Lord) Milner, Arthur Glazebrook, George… Parkin, Phillip Lyttelton Gell, e Henry... Birchenough. Estes ficaram tão impressionados por Ruskin que dedicaram o resto das suas vidas para implementar as suas ideias. Um grupo similar de homens na Universidade de Cambridge... também foi despertado pela mensagem de Ruskin e dedicou as suas vidas para estender o Império Britânico e melhorar a condição das massas urbanas da Inglaterra como duas partes de um projecto que eles chamavam de 'extensão da ideia de fala inglesa'..."

"Essa associação foi formalmente estabelecida em 5 de Fevereiro de 1891, quando Rhodes e Stead organizaram a sociedade secreta com a qual Rhodes sonhava há dezasseis anos. Nessa sociedade secreta, Rhodes seria o líder, Stead, Brett (Lord Esher) e Milner formariam um comité executivo; Arthur (Lord) Balfour, (Sir) Harry Johnston, Lord Rothschild, Albert (Lord) Grey, e outros eram listados como membros em potencial de um 'Círculo de Iniciados'; ao mesmo tempo, haveria um círculo mais externo conhecido como 'Associação dos Auxiliadores' (mais tarde organizados por Milner como a Organização da Mesa Redonda)." [14].

Como o professor Quigley aprendeu os detalhes da formação da sociedade secreta de Cecil Rhodes? Cecil Rhodes e William Stead organizaram a sociedade secreta em 5 de Fevereiro de 1891, porém vários anos mais tarde, Stead foi excluído por ter discordado dos esforços de Rhodes de incitar a Guerra dos Bóeres. Como resultado, William Stead descreveu a formação da sociedade secreta no seu diário, e escreveu vários artigos sobre a organização secreta.

O professor Quigley escreveu dois livros sobre a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele completou o manuscrito de The Anglo-American Establishment em 1949 ou 1950, mas a cabala controlava a maior parte das principais editoras nos Estados Unidos, de modo que o professor Quigley não conseguiu que o seu livro fosse publicado. Quando examinei os escritos do professor Quigley na Universidade de Georgetown, em 1980, descobri uma cópia parcial do manuscrito, porém o texto completo do livro não estava disponível. The Anglo-American Establishment foi publicado no ano seguinte (1981), quatro anos após a morte do professor Quigley. Na página inicial do livro ele escreveu:

"As Bolsas Académicas Rhodes, estabelecidas pelos termos do sétimo testamento de Cecil Rhodes, são conhecidas por todos. O que não é amplamente conhecido é que Rhodes, em cinco testamentos anteriores, deixou a sua fortuna para formar uma sociedade secreta que deveria dedica-se r à preservação e expansão do Império Britânico."

"Além disso, o que não parece ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Rhodes e pelo seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje."

"Com toda a certeza, essa sociedade secreta não é uma coisa de criança, como a Ku Klux Klan, e não tem trajes secretos, apertos de mão secretos, ou senhas secretas. Ela não precisa de nada disso, pois os seus membros conhecem-se muito bem. Ela provavelmente não tem juramentos de guardar segredo, nem qualquer procedimento formal de iniciação. Entretanto, ela existe e realiza encontros secretos, que são presididos pelo membro mais velho presente." [15].

Inicialmente, o núcleo interno da sociedade secreta era chamado de "Círculo dos Iniciados", a segunda camada era a "Associação dos Auxiliadores"; de 1901 a 1910, a terceira camada era chamada de "Jardim da Infância de Milner", e de 1910 a 1920 foi chamada de "Mesa Redonda", ou "O Grupo" [16]. No ano seguinte (1921), a cabala estabeleceu o Conselho das Relações Internacionais (CFR) nos Estados Unidos e filiais do Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA, de Royal Institute of International Affairs) nas nações da Comunidade Britânica. [17]. Cinquenta e dois anos mais tarde (em 1973), o movimento secreto estabeleceu a Comissão Trilateral. O que eles conseguiram fazer? Os membros da sociedade secreta incitaram a Guerra dos Bóeres, precipitaram e prolongaram a Primeira Guerra Mundial, orquestraram a Segunda Guerra Mundial, transferiram a Europa Oriental e a China para os comunistas, fizeram os EUA e a Grã-Bretanha lutarem numa guerra sem vitória na Coreia e uma guerra sem vitória no Vietname, destruíram a infra-estrutura do Afeganistão e do Iraque, e a extensão moderna do movimento secreto está a tentar precipitar uma guerra com o Irão e com o mundo islâmico. [18].

Por que eles querem precipitar uma guerra? Eles acreditam que o caos gerado pela crise financeira e o sofrimento causado pela guerra vindoura forçará as nações a abrirem mão da soberania nacional. Henry Kissinger já declarou: "A alternativa a uma nova ordem internacional é o caos." [19]. Esta tem sido a busca das sociedades secretas ao longo do tempo. Este foi o intento da sociedade secreta de Cecil Rhodes e é o objectivo da Comissão Trilateral, do CFR e dos Bilderbergs hoje. [20].

O senador Barry Goldwater advertiu o povo americano sobre o perigo representado pelo CFR e pela Comissão Trilateral em 1979 quando escreveu:

"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional na sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objectivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." [21].

A Comissão Trilateral e o CFR controlam os EUA hoje? Sim. Entre 1979 e 2008, todos os presidentes e/ou vice-presidentes dos EUA foram membros da Comissão Trilateral: Jimmy Carter, Walter Mondale, George H. W. Bush, Bill Clinton, Al Gore e Dick Cheney. Além disso, durante o período de vinte e um anos (antes de 2009), seis de oito presidentes do Banco Mundial foram membros da Comissão Trilateral, oito de dez Representantes Comerciais dos EUA foram membros da Comissão Trilateral, sete de doze Secretários de Estado foram membros da Comissão Trilateral, nove dos doze Secretários de Defesa foram membros da Comissão Trilateral, e a maioria dos outros cargos-chave nas administrações, tanto de presidentes republicanos ou democratas, foram ocupados por membros do CFR. [22]. Actualmente, membros da Comissão Trilateral ocupam 11 ou 12 cargos-chave na Administração Obama, e a maior parte dos outros cargos-chave é ocupada por membros do CFR.

A cabala secreta existe actualmente? Sim! David Rockefeller, presidente honorário do CFR, fundador e presidente honorário do Capítulo Norte-Americano da Comissão Trilateral, declarou (no seu livro Memoirs):

"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e económica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [23; ênfase adicionada].

Nas cartas dos próximos meses, explicarei por que existem de 20-25 milhões de trabalhadores desempregados nos EUA, por que o governo federal concede incentivos fiscais para empresas que transferem as suas fábricas para o exterior e a causa da actual recessão económica.

Não posso dizer o que está para acontecer no futuro, mas temo que os Estados Unidos em breve se envolverão numa guerra contra o Irão e que haverá caos nas ruas das cidades do país. O que você pode fazer? Pode copiar e distribuir cópias desta carta, pode continuar os seus esforços de educar as pessoas e tentar levá-las a um relacionamento pessoal com nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é nossa arma principal, porque:

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal." (2 Coríntios 4:7-11).

Deus, nosso auxílio no passado.
Nossa esperança nos anos por vir!
Nosso abrigo na tempestade,
E nossa morada perpétua.

Sob as sombras do teu trono
Teus santos habitam seguros.
Suficiente é teu braço somente
E nossa defesa é certa! [24].

Barbara e eu agradecemos o seu suporte fiel e também as suas orações.

Em Cristo,

Stanley Monteith.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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