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domingo, 27 de outubro de 2019


SAÚDE E CURA INTERIOR

Estou a explorar velhos arquivos meus que imprimi e guardei apenas para ir lendo, sem os catalogar e identificar devido à minha inexperiência, na altura, em que só me interessava o conteúdo independentemente da fonte. Infelizmente não apontei os nomes dos autores nem as obras que consultei. Os meus agradecimentos a esses anónimos e o que me fez reproduzir este texto, de 2008, no meu blogue foi a nota final onde diz “ajude-nos a disseminar ideias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima”, portanto para todos aqueles que se interessam e lêem o que escrevo. Fiz nova procura, actualmente, e para quem estiver interessado o site do autor deste texto é o seguinte: https://groups.google.com/forum/#!topic/ambientesaude/GaoS5DaJF_Y


A medicina convencional trata as enfermidades através da administração de drogas potentes que agem no organismo através da absorção de princípios activos quimicamente elaborados. Em casos extremos, utiliza-se de métodos cirúrgicos que extirpam tecidos e órgãos afectados. Inegavelmente, as ciências médicas estão muito desenvolvidas e podem resolver muitos dos problemas gerados por doenças. A medicação indicada trata os sintomas e ataca as consequências geradas pela enfermidade. Há diversas terapias alternativas que agem da mesma maneira, embora com métodos e substâncias extraídas das plantas, animais ou até de minerais. Tais medicamentos, na maioria dos casos, possuem princípios activos potentes, como os medicamentos produzidos em laboratórios. Tais “remédios” diferenciam apenas na forma de extracção e/ou elaboração. Existem, enfim, diversas terapias e métodos de tratamento de doenças e manutenção da saúde, considerados eficazes para o tratamento das doenças, tais como: fitoterapia, acupunctura, do-in, yoga, cromoterapia, homeopatia, reiki, hidroterapia, cura quântica e tantas outras mais ou menos eficazes.


Há ainda métodos de tratamento que utilizam as “forças vitais” como factor preponderante na manutenção e recuperação da saúde. Dentro destas existe uma forma de tratamento que pode ser praticada em comunhão com qualquer outra, ajudando o corpo a harmonizar-se e voltar ao seu estado original de saúde. Tal processo que será aqui analisado, pode ser denominado “Cura Interior” ou “Autocura”.

Vejamos: Todos nós temos um programa básico de defesa que trabalha incessantemente para manter a nossa saúde original, eliminando eficazmente tudo o que não seja natural para o organismo. Aliado ao sistema imunológico, esse processo interno de autocura acciona automaticamente os mecanismos capazes de afastar agentes agressores que possam desestabilizar os sistemas de funcionamento em acção no nosso corpo. Também trabalha para a recuperação de partes afectadas por agentes internos que possam provocar rupturas na nossa estrutura física. Por exemplo: se você cortar um dedo haverá uma hemorragia instantânea devido à força de pressão do bombeamento sanguíneo, necessário para alimentar as células com oxigénio, nutrientes e energia.
No entanto, tal sangramento, não sendo demasiadamente profundo, logo estancará automaticamente com a criação de uma superfície seca e dura. Em poucos dias, os tecidos serão reconstruídos e o corte desaparecerá automaticamente. Da mesma forma, quando temos uma infecção bacteriana, o sistema imunológico entra imediatamente em acção, gerando mecanismos de defesa que eliminam as bactérias nocivas. Estes são alguns dos exemplos do processo de autocura natural. A partir deste pressuposto, agem os médicos que, em geral, na maioria dos casos mais simples, apenas tratam a ferida e os sintomas, enquanto esperam a acção recuperadora do corpo. Além desta acção, o máximo que podem fazer é providenciar uma ajuda a mais para o desencadeamento do processo regenerativo das células, através da administração de medicamentos poderosos que potencializam a acção natural das defesas orgânicas.

Vale aqui ressaltar o velho ditado que diz: o médico trata as feridas, Deus cura-as. Obviamente, a acção médica é, na maioria das vezes, imprescindível, absolutamente necessária. No entanto isso não quer dizer que não podemos agir colaborando para a manutenção ou restauração da saúde. Podemos ajudar – sim – o nosso corpo na sua recuperação de diversas formas, tais como: alimentação adequada, hábitos de vida saudáveis, práticas de higiene, repouso, etc. Além de tudo isso, há uma prática simples que podemos utilizar, com sucesso, para ajudar o organismo a defender-se de agentes agressores de qualquer natureza: a harmonização das nossas emoções.


As doenças não proliferam ou não subsistem num sistema orgânico que esteja harmonizado, dizem os terapeutas holísticos. E podemos crer que há muito de verdade nisso, pois a harmonia fisiológica está intrinsecamente ligada a uma psique equilibrada. Mente sã gera um organismo sadio, já diziam os antigos. Baseados nesta filosofia da “saúde global”, os estudiosos afirmam ser possível a aquisição da saúde original do corpo físico através da construção de um padrão emocional de saúde. A vantagem deste método é que ele pode e deve ser aliado à prática de medicina convencional e não interfere de forma nenhuma com qualquer tratamento em curso, estabelecido pelo seu médico de confiança. Será apenas um remédio de natureza transcendental (não físico) capaz de intensificar positivamente o poder de cura do tratamento executado por um terapeuta. Baseia-se nos seguintes contextos:

Quando você adquire uma doença, por algum motivo o seu corpo produziu tal efeito em decorrência de uma causa previamente elaborada consciente ou inconscientemente. Como espiritualista convicto, eu (Francisco Ferreira) acredito que a origem seja, quase sempre, determinada por factores emocionais e psicológicos. Emoções negativas geram, instantaneamente o desencadeamento de processos metabólicos desastrosos para o nosso organismo. Isso é óbvio e pode ser constatado por simples observação.

Ao sentirmos raiva, medo, rancor e ressentimento, por exemplo, notamos imediatamente que aumenta a nossa pressão sanguínea, gerando um desequilíbrio momentâneo. Todo o nosso sistema orgânico é alterado por substâncias produzidas pelo organismo. Se tal emoção for passageira, isso é reparado automaticamente pelo nosso processo interno de reorganização energética. No entanto, ao persistirmos na geração constante de tais emoções, o nosso sistema imunológico fica sobrecarregado e a harmonia fisiológica entra em colapso, gerando doenças.

Outro factor que alimenta a energia que produz a doença é a atenção que se dá a ela. A análise transcendental acerca dos nossos poderes criativos mostram-nos que atraímos aquilo em que focamos a nossa atenção, devido ao facto de que nos alinhamos (entramos em sintonia) com tudo aquilo que emocionalizamos. Assim, ao nos concentrarmos na nossa doença, na verdade a alimentamos, porque entramos na frequência da sua energia. Ao dar atenção ao seu problema de saúde, você cria um estado emocional que ajuda a alimentar a corrente energética que mantém o quadro energético actual. Carl E. Jung (um dos pais da psicanálise. R) já dizia: “Aquilo a que você resiste, persiste”. Exactamente como o profeta Jó afirmou há milhares de anos: “O que eu temo, me sobrevém, e o que receio me acontece”. Então, um importante passo para adquirir uma atitude emocional que reforça magnificamente o processo de cura, consiste em tirar a atenção da nossa enfermidade e focalizá-la em factores energéticos que estejam alinhados com as energias salutares. Portanto, imagine-se a viver novamente num corpo saudável. Sinta a alegria de se livrar dos males que o afligem, consciencializando-se de que o estado natural do seu organismo é o bem-estar. Reconheça intimamente que a doença é uma anomalia que não condiz com o seu estado original.

Pare de alimentar a doença com energias negativas. Reconheça a sua existência como uma condensação de algo negativo existente dentro de si mesmo e procure eliminar, na origem, a emanação desses aspectos negativos. Não é necessário saber a causa exacta para buscar a origem do mal que o perturba. Basta saber ataca-lo com a emanação de energias superiores.

Há diversas emanações de energias não-físicas em acção no nosso corpo energético. De forma simplória podemos catalogá-las como negativas ou positivas. A sua consciência sabe discernir entre o bem e o mal. Utilize-a. E sintonize-se com aquilo que você reconhece como energia positiva. Paulatinamente você verá que as emanações negativas se afastarão do seu círculo vital de energia. Deixe que o seu médico trate das manifestações visíveis enquanto você o ajuda da única forma que lhe é possível (sem interferir no tratamento em curso) trabalhando na parte interior do seu ser, gerando energia positiva que ajuda, e muito, no processo de recuperação.

Experimente trocar as emoções negativas por emoções positivas. A esperança na eficácia do tratamento, a fé e a harmonização das emoções, são remédios que você pode produzir, sem custo. Aliás há um custo irrisório, relativo apenas quanto ao tempo e a energia despendidos para produzir tais emoções. Mas, isso representa um esforço infinitamente menor do que aquele mesmo que você faz para gerar as emoções negativas. Os sentimentos positivos exigem muito menos energia para serem gerados do que os negativos. Então, não há motivos para permanecer vinculando as suas emoções ao seu estado de saúde actual. Pensamentos mais felizes desencadeiam processos bioquímicos benéficos para o corpo. Intenções positivas emanadas para o mundo, atraem energias de igual teor, inclusive a energia que condensa no nosso corpo um factor denominado harmonia, que gera a saúde como consequência directa. O Universo responde às suas frequências de vibração emitidas. Emane energias positivas e você receberá energias que geram factores positivos, dentre os quais figuram a energia que mantém a saúde original dos seres.

Outra prática essencial para desencadear o processo da cura interior, consiste em PERDOAR. Sem o perdão a si próprio e a outras pessoas, não há como entrar em sintonia com a energia da cura. Isso porque o rancor e o ressentimento persistentes, são sentimentos que desencadeiam processos psíquicos e metabólicos que fisicamente desestruturam o sistema imunológico. Isso falando apenas do ponto de vista fisiológico. Se englobarmos os princípios cósmicos de acção e falando apenas do ponto de vista fisiológico. Se englobarmos os princípios cósmicos de acção e reacção, torna-se imprescindível a necessidade de estar em harmonia com os nossos semelhantes.

Vendo por esse ângulo, percebemos a saúde como uma forma de energia positiva que não pode ser estabelecida perante energias negativas que lhe correspondam. Ora, o ódio e o ressentimento geram um desejo maléfico com relação às pessoas em questão e, seguramente, tais sentimentos atraem energias não-físicas de frequências similares. Tais energias de baixa vibração geradas por sentimentos destrutivos dirigidas a outras pessoas criam um círculo energético em torno de nós. Os resultados serão igualmente destrutivos de acordo com a inexorável “Lei do Retorno”. Criarão situações energéticas de natureza igualmente negativa que se manifestarão em forma de fracassos, má sorte ou doenças.

Ajude-nos a disseminar ideias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima.

(Nota minha: Para os que se sentem fracos e precisam de ajuda externa o melhor é recorrer à Fé religiosa, como complemento ao tratamento visível do médico, procurando um Pastor de Deus. Basta dizer em voz alta que estamos curados pelas feridas de Jesus, apontando o órgão ou o mal que sentimos. Para melhor efeito de cura deve-se opor um dedo, com um pouco de azeite, na zona afectada. Para isso, o azeite deve ser abençoado por um Pastor protestante que faz a oração da bênção correcta como vem na Bíblia. Nada de espíritas, bruxos ou videntes. Procurar sempre um Pastor protestante porque a Igreja católica não pratica estes processos de cura em nome de Jesus. Seguir sempre o que a Bíblia diz. R)

(Versão minha em português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto original, que poderá ser consultado no site de Francisco Ferreira que vem citado no início. Apresento aqui uma versão leve com algumas imagens da Net para o texto não ficar tão condensado e ficar ao alcance de todos. R)

 

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