A ARCA DA ALIANÇA – OUTRA FORMA DE VER
Os Faraós das
antigas dinastias egípcias eram todos altos iniciados e, por isso mesmo,
guardiões da sagrada herança e da antiga tradição. Era, pois, comum nas suas
tumbas a colocação de certos utensílios que os arqueólogos tradicionais
interpretam como “adornos”, mas que na verdade continham um profundo simbolismo
velado, somente compreendido por aqueles que também sejam iniciados.
A Arca é um
desses símbolos, assim como o Tabernáculo que representava o Templo Sagrado que
a abrigava.
Há muitas
controvérsias, mas tudo indica que o Faraó do Êxodo teria sido Ramsés II,
soberano da XIX Dinastia, em 1290 – 1224 a.C. A Bíblia relata um grande
confronto entre este Faraó e Moisés, que deixava abandonar o Egipto e, segundo
o Livro Sagrado, livrar o povo judeu da opressão e escravidão a que era
submetido. Pelos antigos relatos, o Faraó estava relutante e ameaçava, mas teve
de ceder frente aos prodígios e “magia” do Deus de Moisés.
O nome de
Moisés escrevia-se MASSES e significa “NASCIDO DE…”, faltando o nome do pai
como era norma naquele tempo. Os livros bíblicos dizem que Moisés foi
resgatado, pela filha do Faraó, de um cesto de junco que ia à deriva pelo rio
Nilo. Mas tudo indica que ele era mesmo
egípcio, e não hebreu como vem na Bíblia, talvez filho oculto dessa mesma
princesa e portanto um príncipe com direito à sucessão ao trono do Egipto.
E mais: Moisés criado com os devidos requintes na corte, como filho da
princesa, e como príncipe, foi certamente INICIADO NOS MISTÉRIOS EGIPCIOS”,
como era tradição para todos os membros da família do Faraó, e por conseguinte
membro da Fraternidade que oficiava nas Escolas de Mistério. Só indivíduos de sangue real ou sacerdotal podiam pertencer a essa
Fraternidade.
Pela história
antiga, do Egipto, sabe-se que essa Fraternidade oculta era sucessora, em linha
directa, da perdida Civilização Atlante, portanto guardiã e sob a égide da
Ciência Extraterrestre, que mantinha
sempre no poder temporal do Egipto os membros dessa linhagem.
O
sensitivo americano Edgar Cayce, em sessões psico-mediúnicas, revelou detalhes
sobre a origem atlante dos antigos egípcios, devida não somente à colonização
das terras do Nilo, como em virtude dos cataclismos que culminaram na submersão
da Atlântida (mais especificamente da
última grande ilha, Poseidónis). Alguns remanescentes atlantes
instalaram-se definitivamente em alguns lugares do planeta, principalmente no Egipto.
A primeira fonte de
informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi
ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi
dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de
Sólon, que, por sua vez lhe foi referido pelos sacerdotes egípcios, num dos
templos da cidade egípcia de Saís.
Os Atlantes
sobreviventes foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três
regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a civilização
egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o
noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização
Celta.
O declínio daquele país começou no período que antecedeu
o Êxodo, quando ocorreu a infiltração estrangeira e os soberanos perderam a
entidade moral e espiritual, abandonando assim as tradições mais antigas e
sagradas.
Ramsés, muito a contragosto, teve de permitir a saída do
povo judeu do Egipto, que levou consigo a Arca da Aliança. Ao saber disso, o
Faraó correu no seu alcanço para a recuperar, estando os seguidores de Moisés
encurralados diante do Mar Vermelho.
Porém a tal “Glória do Senhor”, uma nuvem brilhante chamada “a nuvem do Senhor”, que os guiava e
acompanhava, dava-lhes toda a logística (alimentos, água) e, por vezes travava
combates ferozes dizimando as frentes militares do Faraó, separou as água do
Mar Vermelho para que o povo passasse e fechou-as logo a seguir, afogando todo
o restante exército egípcio.
“O Senhor
ia à frente deles, de dia, numa coluna de nuvem, para os guiar de noite numa
coluna de fogo, para os iluminar. Deste modo, podiam caminhar de dia e de
noite. De dia, a coluna de nuvem não se afastava do povo, nem de noite a coluna
de fogo”. (Êxodo
13: 21-22).
Quando foi a travessia do Mar Vermelho “o Anjo de Deus, que ia
à frente do exército de Israel, retirou-se para ficar na retaguarda. A coluna
de nuvem também se retirou da frente deles e colocou-se atrás, ficando entre o
acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel. A nuvem escureceu-se, e
durante toda a noite a escuridão impediu que os exércitos se aproximassem um do
outro”.
(Êxodo 14: 19-20).
Interessante: a
nuvem “apagou as luzes” para mergulhar tudo na escuridão.
E em Êxodo 14:23 a
25, o relato também interessante do “ataque” directo sobre o acampamento
dos egípcios onde eles, em pânico, clamam: “vamos fugir de Israel, porque o Senhor combate a favor deles”.
A Arca, tão cobiçada, muito possivelmente seria um potente
emissor/receptor que permitia a comunicação entre os extraterrestres e os seus
detentores. Reparemos que o Faraó perseguiu os judeus não por terem fugido (já que tinha negociado com Moisés a
permissão de saírem) mas sim porque
eles levaram a Arca.
Segundo a descrição de Moisés este artefacto deveria ser
manipulado somente quando se “acendessem” as sua “lâmpadas”, e deveria também
ser guardado num Tabernáculo (uma área
privada e certamente protegida) no qual só se podia entrar com roupas
especiais (protecção contra altas
correntes de energia?). O artefacto era tão poderoso e avançado que
emitiria tensões de alta voltagem, já que a própria Bíblia relata a morte de
dois seguidores de Moisés quando, sem querer” tocaram na Arca sem a protecção
adequada. Para manipularem a Arca teriam de utilizar “varas” isolantes
especiais com as quais deveria, sempre, ser transportada.
Na tumba de Tutankamon
os arqueólogos encontraram uma representação da Arca coberta com diversos
símbolos, sendo o mais expressivo de todos o da Serpente Alada (sempre este
símbolo reptiliano), a guardiã do conjunto que significa SABEDORIA e
protecção EXTRATERRESTRE.
Poderemos supor que a Arca seria um artefacto
sobrevivente da catástrofe que vitimou a Atlântida, e que estava sedeada no
Egipto, sob a guarda dos mais altos iniciados e, também sobre a mais estrita
vigilância de seres extraterrestre que apoiavam esta linhagem destinada a governar
o Mundo.
Em síntese, uma Aliança entre os governantes e aqueles
que foram os seus verdadeiros mentores e preceptores. Um artefacto talvez
destinado a manter a comunicação e solicitar auxílio quando necessário.
Moisés, um príncipe que por legitimidade teria direito ao
trono, e além de tudo um iniciado, recebera a missão de a levar para fora do
Egipto, já que este degenerava e entrava em declínio.
Ramsés não pertencia à pura linhagem Atlante, que se
perpetuava desde as mais remotas eras. Era de origem estrangeira e subiu ao
trono através de um golpe de Estado, relegando Moisés ao ostracismo e portanto
usurpando-lhe tal direito.
Após cumprida a jornada em que o povo foi devidamente
instruído, aprendeu a ser monoteísta e recebeu os 10 mandamentos pelo Senhor
que os acompanhou na Nuvem Cintilante durante 40 anos (para correr apenas 400 quilómetros). A
Arca foi levada para a terra prometida, ficando depois sob a guarda do Rei
Salomão no Sagrado Templo especialmente edificado para abriga-la.
Mas ela, que significava poder e protecção dos
extraterrestres foi motivo de uma expedição militar comandada pelo Faraó
Amen-Meri-Shashank I, que por volta de 966 a.C. invadiu a terra prometida e
saqueou o Templo, levando-a de volta para o Egipto.
A protecção que Salomão perdera também não contemplou o
saqueador, uma vez que a cidade egípcia de Tanis (para onde fora levada) foi repentinamente e inexplicavelmente
destruída através de, como foi descrito pelas crónicas, um “misterioso fenómeno
celeste que não deixou pedra sobre pedra”.
Uma verdadeira operação de resgate que levou consigo a
Arca para um destino desconhecido até aos nossos dias.
(Sem
adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)
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