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terça-feira, 29 de outubro de 2019


ERA UMA VEZ…

 
Ainda sobre os Illuminati, como nos contos das mil e uma noites vou contar este, para quem quiser acreditar, ou reflectir, sobre o assunto.

“Existe no mundo actual, e existiu há milhares de anos, uma Corporação de Humanos Iluminados, unidos no que poderia ser denominado por uma Ordem da Indagação. Seria composta por aqueles cujo intelecto e percepções espirituais tomaram o conhecimento daquela civilização de destino secreto…

O resultado deste “destino secreto” seria uma Ordem Mundial regida por um Rei com poderes sobrenaturais. Este Rei seria descendente de uma raça divina. Quer dizer: pertenceria à Ordem dos Illuminati, daqueles que vieram dum estado de sabedoria e se relacionaram com seres humanos” (Manly P. Hall, 33º Mason, o Destino Secreto da América).
 
Manly P. Hall é considerado como o número um em autoridade maçónica nestes assuntos. Ele fala da antiguidade desta conspiração para uma Ordem Mundial recuando até à existência, e crença, da Atlântida e à migração dos seus Reis e Sacerdotes quando da sua destruição.
 
Segundo ele, este grupo de “humanos iluminados”, portanto descendentes do cruzamento entre os deuses (vindos das estrelas, supondo-se que da raça Reptiliana) e humanos perfeitos, instalaram-se no delta do Nilo e passaram os seus conhecimentos à classe sacerdotal dos antigos egípcios. Os seus descendentes directos foram os Faraós (autênticos deuses para o povo) e a realeza das grandes civilizações que se foram espalhando pela Terra.

 
Os sacerdotes mantiveram estes segredos bem ocultos no seu seio, mantendo-os dentro da sua casta e revelando-os apenas aos iniciados das Escolas de Mistérios. Talvez seja por isto, que na maçonaria seja predominante o simbolismo egípcio. Na maçonaria ensinam o que foi praticado originalmente na Atlântida que tinha uma cultura mundial regida por um Rei, uma Religião perfeita e Ciência.

Michael Howard, um excelente pesquisador desta “conspiração oculta” resumiu os seus achados no seguinte: “Um aspecto muito importante do trabalho das sociedades secretas foi sempre a unificação das religiões mundiais. Esta meta baseava-se na restauração da Tradição dos Mistérios pré-Cristã, que tinha sido perseguida pela Igreja Católica e forçada a entrar na clandestinidade, na Europa Medieval, e o reconhecimento de que todas as religiões se originaram duma espiritualidade universal chamada de Filosofia Perene, a Tradição Primordial, ou a Sabedoria Antiga”.

As convicções místicas das sociedades secretas eram, e continuam a ser, baseadas na máxima hermética “o que está em cima, está em baixo”, que ensina que o mundo natural é um reflexo material do mundo espiritual. Forma a base esotérica para os Mistérios Egípcios Antigos, Gnosticismo, Cristianismo Esotérico, Cabala e Rosacrucianismo.


As doutrinas ocultas da geomancia, alquimia, astrologia e magia sexual ensinadas por estas sociedades secretas eram usadas como metáforas simbólicas que ilustram a progressão do indivíduo da escuridão material para a luz espiritual do entendimento. Todos estes caminhos conduzem, eventualmente, o iniciado para um sistema de crenças em que “ele” é privilegiado e escolhido para continuar a “grande obra” ou “o Plano”, que “ele” está “sobre” o resto da humanidade, que “ele” se tornou um “Illuminati”. Portanto a regra imposta é esta. A única submissão é para a Luz (que, segundo os ocultistas, deriva de Lucífer, o Anjo da Luz, o segredo final dos Illuminati”).

Ou seja: será imposto à humanidade um Governo Mundial, debaixo de uma Religião Mundial, regidos por um Rei, numa cópia malévola do Reino de Deus.

Acredite quem quiser.

domingo, 27 de outubro de 2019


SAÚDE E CURA INTERIOR

Estou a explorar velhos arquivos meus que imprimi e guardei apenas para ir lendo, sem os catalogar e identificar devido à minha inexperiência, na altura, em que só me interessava o conteúdo independentemente da fonte. Infelizmente não apontei os nomes dos autores nem as obras que consultei. Os meus agradecimentos a esses anónimos e o que me fez reproduzir este texto, de 2008, no meu blogue foi a nota final onde diz “ajude-nos a disseminar ideias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima”, portanto para todos aqueles que se interessam e lêem o que escrevo. Fiz nova procura, actualmente, e para quem estiver interessado o site do autor deste texto é o seguinte: https://groups.google.com/forum/#!topic/ambientesaude/GaoS5DaJF_Y


A medicina convencional trata as enfermidades através da administração de drogas potentes que agem no organismo através da absorção de princípios activos quimicamente elaborados. Em casos extremos, utiliza-se de métodos cirúrgicos que extirpam tecidos e órgãos afectados. Inegavelmente, as ciências médicas estão muito desenvolvidas e podem resolver muitos dos problemas gerados por doenças. A medicação indicada trata os sintomas e ataca as consequências geradas pela enfermidade. Há diversas terapias alternativas que agem da mesma maneira, embora com métodos e substâncias extraídas das plantas, animais ou até de minerais. Tais medicamentos, na maioria dos casos, possuem princípios activos potentes, como os medicamentos produzidos em laboratórios. Tais “remédios” diferenciam apenas na forma de extracção e/ou elaboração. Existem, enfim, diversas terapias e métodos de tratamento de doenças e manutenção da saúde, considerados eficazes para o tratamento das doenças, tais como: fitoterapia, acupunctura, do-in, yoga, cromoterapia, homeopatia, reiki, hidroterapia, cura quântica e tantas outras mais ou menos eficazes.


Há ainda métodos de tratamento que utilizam as “forças vitais” como factor preponderante na manutenção e recuperação da saúde. Dentro destas existe uma forma de tratamento que pode ser praticada em comunhão com qualquer outra, ajudando o corpo a harmonizar-se e voltar ao seu estado original de saúde. Tal processo que será aqui analisado, pode ser denominado “Cura Interior” ou “Autocura”.

Vejamos: Todos nós temos um programa básico de defesa que trabalha incessantemente para manter a nossa saúde original, eliminando eficazmente tudo o que não seja natural para o organismo. Aliado ao sistema imunológico, esse processo interno de autocura acciona automaticamente os mecanismos capazes de afastar agentes agressores que possam desestabilizar os sistemas de funcionamento em acção no nosso corpo. Também trabalha para a recuperação de partes afectadas por agentes internos que possam provocar rupturas na nossa estrutura física. Por exemplo: se você cortar um dedo haverá uma hemorragia instantânea devido à força de pressão do bombeamento sanguíneo, necessário para alimentar as células com oxigénio, nutrientes e energia.
No entanto, tal sangramento, não sendo demasiadamente profundo, logo estancará automaticamente com a criação de uma superfície seca e dura. Em poucos dias, os tecidos serão reconstruídos e o corte desaparecerá automaticamente. Da mesma forma, quando temos uma infecção bacteriana, o sistema imunológico entra imediatamente em acção, gerando mecanismos de defesa que eliminam as bactérias nocivas. Estes são alguns dos exemplos do processo de autocura natural. A partir deste pressuposto, agem os médicos que, em geral, na maioria dos casos mais simples, apenas tratam a ferida e os sintomas, enquanto esperam a acção recuperadora do corpo. Além desta acção, o máximo que podem fazer é providenciar uma ajuda a mais para o desencadeamento do processo regenerativo das células, através da administração de medicamentos poderosos que potencializam a acção natural das defesas orgânicas.

Vale aqui ressaltar o velho ditado que diz: o médico trata as feridas, Deus cura-as. Obviamente, a acção médica é, na maioria das vezes, imprescindível, absolutamente necessária. No entanto isso não quer dizer que não podemos agir colaborando para a manutenção ou restauração da saúde. Podemos ajudar – sim – o nosso corpo na sua recuperação de diversas formas, tais como: alimentação adequada, hábitos de vida saudáveis, práticas de higiene, repouso, etc. Além de tudo isso, há uma prática simples que podemos utilizar, com sucesso, para ajudar o organismo a defender-se de agentes agressores de qualquer natureza: a harmonização das nossas emoções.


As doenças não proliferam ou não subsistem num sistema orgânico que esteja harmonizado, dizem os terapeutas holísticos. E podemos crer que há muito de verdade nisso, pois a harmonia fisiológica está intrinsecamente ligada a uma psique equilibrada. Mente sã gera um organismo sadio, já diziam os antigos. Baseados nesta filosofia da “saúde global”, os estudiosos afirmam ser possível a aquisição da saúde original do corpo físico através da construção de um padrão emocional de saúde. A vantagem deste método é que ele pode e deve ser aliado à prática de medicina convencional e não interfere de forma nenhuma com qualquer tratamento em curso, estabelecido pelo seu médico de confiança. Será apenas um remédio de natureza transcendental (não físico) capaz de intensificar positivamente o poder de cura do tratamento executado por um terapeuta. Baseia-se nos seguintes contextos:

Quando você adquire uma doença, por algum motivo o seu corpo produziu tal efeito em decorrência de uma causa previamente elaborada consciente ou inconscientemente. Como espiritualista convicto, eu (Francisco Ferreira) acredito que a origem seja, quase sempre, determinada por factores emocionais e psicológicos. Emoções negativas geram, instantaneamente o desencadeamento de processos metabólicos desastrosos para o nosso organismo. Isso é óbvio e pode ser constatado por simples observação.

Ao sentirmos raiva, medo, rancor e ressentimento, por exemplo, notamos imediatamente que aumenta a nossa pressão sanguínea, gerando um desequilíbrio momentâneo. Todo o nosso sistema orgânico é alterado por substâncias produzidas pelo organismo. Se tal emoção for passageira, isso é reparado automaticamente pelo nosso processo interno de reorganização energética. No entanto, ao persistirmos na geração constante de tais emoções, o nosso sistema imunológico fica sobrecarregado e a harmonia fisiológica entra em colapso, gerando doenças.

Outro factor que alimenta a energia que produz a doença é a atenção que se dá a ela. A análise transcendental acerca dos nossos poderes criativos mostram-nos que atraímos aquilo em que focamos a nossa atenção, devido ao facto de que nos alinhamos (entramos em sintonia) com tudo aquilo que emocionalizamos. Assim, ao nos concentrarmos na nossa doença, na verdade a alimentamos, porque entramos na frequência da sua energia. Ao dar atenção ao seu problema de saúde, você cria um estado emocional que ajuda a alimentar a corrente energética que mantém o quadro energético actual. Carl E. Jung (um dos pais da psicanálise. R) já dizia: “Aquilo a que você resiste, persiste”. Exactamente como o profeta Jó afirmou há milhares de anos: “O que eu temo, me sobrevém, e o que receio me acontece”. Então, um importante passo para adquirir uma atitude emocional que reforça magnificamente o processo de cura, consiste em tirar a atenção da nossa enfermidade e focalizá-la em factores energéticos que estejam alinhados com as energias salutares. Portanto, imagine-se a viver novamente num corpo saudável. Sinta a alegria de se livrar dos males que o afligem, consciencializando-se de que o estado natural do seu organismo é o bem-estar. Reconheça intimamente que a doença é uma anomalia que não condiz com o seu estado original.

Pare de alimentar a doença com energias negativas. Reconheça a sua existência como uma condensação de algo negativo existente dentro de si mesmo e procure eliminar, na origem, a emanação desses aspectos negativos. Não é necessário saber a causa exacta para buscar a origem do mal que o perturba. Basta saber ataca-lo com a emanação de energias superiores.

Há diversas emanações de energias não-físicas em acção no nosso corpo energético. De forma simplória podemos catalogá-las como negativas ou positivas. A sua consciência sabe discernir entre o bem e o mal. Utilize-a. E sintonize-se com aquilo que você reconhece como energia positiva. Paulatinamente você verá que as emanações negativas se afastarão do seu círculo vital de energia. Deixe que o seu médico trate das manifestações visíveis enquanto você o ajuda da única forma que lhe é possível (sem interferir no tratamento em curso) trabalhando na parte interior do seu ser, gerando energia positiva que ajuda, e muito, no processo de recuperação.

Experimente trocar as emoções negativas por emoções positivas. A esperança na eficácia do tratamento, a fé e a harmonização das emoções, são remédios que você pode produzir, sem custo. Aliás há um custo irrisório, relativo apenas quanto ao tempo e a energia despendidos para produzir tais emoções. Mas, isso representa um esforço infinitamente menor do que aquele mesmo que você faz para gerar as emoções negativas. Os sentimentos positivos exigem muito menos energia para serem gerados do que os negativos. Então, não há motivos para permanecer vinculando as suas emoções ao seu estado de saúde actual. Pensamentos mais felizes desencadeiam processos bioquímicos benéficos para o corpo. Intenções positivas emanadas para o mundo, atraem energias de igual teor, inclusive a energia que condensa no nosso corpo um factor denominado harmonia, que gera a saúde como consequência directa. O Universo responde às suas frequências de vibração emitidas. Emane energias positivas e você receberá energias que geram factores positivos, dentre os quais figuram a energia que mantém a saúde original dos seres.

Outra prática essencial para desencadear o processo da cura interior, consiste em PERDOAR. Sem o perdão a si próprio e a outras pessoas, não há como entrar em sintonia com a energia da cura. Isso porque o rancor e o ressentimento persistentes, são sentimentos que desencadeiam processos psíquicos e metabólicos que fisicamente desestruturam o sistema imunológico. Isso falando apenas do ponto de vista fisiológico. Se englobarmos os princípios cósmicos de acção e falando apenas do ponto de vista fisiológico. Se englobarmos os princípios cósmicos de acção e reacção, torna-se imprescindível a necessidade de estar em harmonia com os nossos semelhantes.

Vendo por esse ângulo, percebemos a saúde como uma forma de energia positiva que não pode ser estabelecida perante energias negativas que lhe correspondam. Ora, o ódio e o ressentimento geram um desejo maléfico com relação às pessoas em questão e, seguramente, tais sentimentos atraem energias não-físicas de frequências similares. Tais energias de baixa vibração geradas por sentimentos destrutivos dirigidas a outras pessoas criam um círculo energético em torno de nós. Os resultados serão igualmente destrutivos de acordo com a inexorável “Lei do Retorno”. Criarão situações energéticas de natureza igualmente negativa que se manifestarão em forma de fracassos, má sorte ou doenças.

Ajude-nos a disseminar ideias que constroem. Envie o texto desta página para alguém que você estima.

(Nota minha: Para os que se sentem fracos e precisam de ajuda externa o melhor é recorrer à Fé religiosa, como complemento ao tratamento visível do médico, procurando um Pastor de Deus. Basta dizer em voz alta que estamos curados pelas feridas de Jesus, apontando o órgão ou o mal que sentimos. Para melhor efeito de cura deve-se opor um dedo, com um pouco de azeite, na zona afectada. Para isso, o azeite deve ser abençoado por um Pastor protestante que faz a oração da bênção correcta como vem na Bíblia. Nada de espíritas, bruxos ou videntes. Procurar sempre um Pastor protestante porque a Igreja católica não pratica estes processos de cura em nome de Jesus. Seguir sempre o que a Bíblia diz. R)

(Versão minha em português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto original, que poderá ser consultado no site de Francisco Ferreira que vem citado no início. Apresento aqui uma versão leve com algumas imagens da Net para o texto não ficar tão condensado e ficar ao alcance de todos. R)

 

sexta-feira, 25 de outubro de 2019


GUERRA ESPIRITUAL NAS REGIÕES CELESTIAIS – EXISTÊNCIA E PODER DOS ANJOS E DEMÓNIOS

Não é possível entender a situação que enfrentamos neste fim dos tempos sem compreender antes o ensino bíblico básico sobre a guerra espiritual. Infelizmente, a igreja cristã não tem ensinado a esse respeito nos últimos cem anos. Todavia, os eventos actuais caminham de acordo com as profecias bíblicas, e a guerra espiritual está a ser travada impiedosamente tanto no Céu como na Terra. Este artigo enfoca os ensinos bíblicos gerais sobre a existência dos anjos e dos demónios e as contínuas batalhas entre eles.

(Do site "a novaordemmundial.com”, com tradução para português de Portugal com a introdução de algumas imagens da Net, para tornar o texto menos denso, sem alterar o sentido do texto, e sem a adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. No entanto no site abaixo poderão verificar o texto original. R).


No início do século XIX um filósofo francês escreveu "A maioria das pessoas não reconheceriam Satanás nem se ele as agarrasse pelo pescoço". Se esse triste comentário sobre a falta de conhecimento espiritual era verdadeiro há 200 anos, tal falta de conhecimento apenas aumentou exponencialmente, pois a igreja cristã deixou de ensinar sobre a realidade da guerra espiritual. Hoje, Satanás agarra os cristãos pelo pescoço e eles não percebem com quem estão a lidar. Mas, principalmente, os eventos neste fim dos tempos não progridem apenas de acordo com a profecia bíblica, mas acontecem como resultado da mais incrível batalha espiritual que os céus já presenciaram. Deus e os seus anjos prevalecerão no final sobre Satanás e o seu Anticristo no término do período da Tribulação; entretanto, a profecia bíblica diz que o poder de restrição do Espírito Santo será gradualmente removido neste período intermediário no qual vivemos agora, até chegarmos ao ponto em que o Anticristo poderá aparecer [2 Tessalonicenses 2:3-8].

Vivemos nos tempos trabalhosos em que o Espírito Santo está a remover gradualmente o seu poder de restrição, permitindo assim a autoridade sem precedentes das hordas demoníacas neste mundo actual e a melhor oportunidade para atacar os cristãos genuínos. Essa oportunidade sem precedentes para Satanás e suas hordas demoníacas de atacarem os cristãos ocorre ironicamente na época em que a igreja faz o seu pior trabalho de preparar os seus membros para lutarem nessa guerra espiritual sem precedentes; de facto, o treino espiritual actual é o pior de toda a história desde a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.

Precisamos de voltar, no mínimo, ao menor entendimento sobre a guerra espiritual que ocorre nos lugares celestiais e na Terra que os cristãos de eras passadas conheciam e entendiam das Escrituras. Neste artigo examinaremos os princípios básicos desse assunto, as hordas demoníacas, e a liberdade que Deus lhes deu para agirem nesta dimensão.


A Existência dos Anjos e dos Demónios

Você sabia que houve um tempo em que Satanás não existia e que não havia os seres perversos chamados demónios? Deus criou os anjos originalmente para servi-Lo e adorá-Lo. Ele criou um anjo poderosíssimo, a quem chamou Lúcifer [Nota: Muitos eruditos da Bíblia discordam dessa interpretação, e por questões de tempo e espaço, não poderei tratar adequadamente esse assunto, mas o meu estudo sobre a passagem-chave — Isaías 14:4-19 — revela que Deus está a falar claramente a Lúcifer por meio do rei da Babilónia; somente Lúcifer poderia ter estado no céu rebelando-se contra Deus conforme revelado nos versos 12-14. Além do mais, Deus estava simplesmente a dirigir-se a Lúcifer enquanto falava ao rei da Babilónia, já que Lúcifer estava claramente a actuar para influenciar as acções do rei da Babilónia, conforme Deus revelou que ocorre constantemente no céu — Daniel 10.].

Deus criou Lúcifer como o mais poderoso de todos os seus anjos, fazendo-o até mesmo seu Ministro da Música! Assim, Lúcifer serviu a Deus com a maior dedicação antes da criação do mundo que conhecemos.

No entanto, conforme vemos em Isaías 14:12-14, Lúcifer rebelou-se e quis substituir Deus no universo. Em Apocalipse 12:3-4, vemos que Lúcifer persuadiu um terço dos anjos de Deus a juntar-se a ele nessa aventura. No momento da rebelião, Deus amaldiçoou Lúcifer, e ele tornou-se Satanás, o adversário. Deus também amaldiçoou os anjos que participaram da rebelião, e eles foram transfigurados de belos anjos para horrendos demónios. Todos eles têm um ódio profundo a Deus e a tudo o que pertence a Deus. Portanto, hoje, Lúcifer não existe; ele agora é Satanás, o adversário de Deus.

No mundo do ocultismo, entretanto, tanto os ocultistas de Magia Negra como os de Magia Branca acreditam que Lúcifer seja um deus bom e Satanás um deus mau. Acreditam que, conforme uma pessoa avança no ocultismo, aprendendo a exercitar os seus imensos poderes, precisará um dia de tomar uma decisão, e optar se utilizará os poderes do ocultismo para o bem ou para o mal. Se a pessoa escolher usar os seus poderes para o "bem", diz-se que está a seguir o Caminho da Direita, servindo a Lúcifer; no entanto, se escolher usar os seus poderes para o mal, diz-se que está a seguir o Caminho da Esquerda, servindo a Satanás. Os seguidores do Caminho da Direita chamam-se a si mesmos de praticantes de Magia Branca e consideram os seguidores do maligno Caminho da Esquerda como praticantes de Magia Negra. Os seguidores da Magia Negra, no entanto, apenas riem da ingenuidade de tal crença, pois reconhecem que ambos os lados servem ao mesmo mestre das trevas, Satanás [Anton LaVey, A Bíblia Satânica, p. 51-52].

A doutrina bíblica harmoniza-se com esta última crença.


A Conspiração de Satanás Contra Deus Continua

Deus dá-nos o relato de que a conspiração de Lúcifer nos céus contra ele antecede a criação da Terra e dos seus habitantes. O dicionário define conspiração assim: "Acto ou efeito de conspirar; maquinação, trama, conluio secreto. Um acordo feito por conspiradores, para cometer um crime ou alcançar um propósito legal por meio de acção ilegal; um planeamento secreto em conjunto, especialmente para um propósito ilegal ou prejudicial, tal como assassínio ou traição."

Assim, o acto de Lúcifer contra Deus nos céus, conforme descrito em Isaías 14, encaixa-se perfeitamente nesta definição de conspiração. Embora a Bíblia não descreva os detalhes, somos levados a acreditar que Lúcifer sussurrou aos anjos o seu plano para sobrepujar Deus por algum tempo antes de Deus reagir e amaldiçoá-lo e a todos os anjos que o seguiram. Dessa forma, o plano de Lúcifer encaixa-se perfeitamente bem nesta definição de conspiração do dicionário.

Vemos a próxima menção de uma conspiração de Lúcifer contra Deus no Jardim do Éden. Em Génesis 3, Lúcifer — agora chamado Satanás, o adversário de Deus — fala por meio de uma serpente a Eva. Ele desafia imediatamente o mandamento que Deus deu a Adão, e que Adão repassou a Eva. É assim que Deus disse: “Não comereis de toda a árvore do jardim?" Eva respondeu que eles poderiam comer do fruto de todas as árvores excepto da árvore que estava localizada no meio do jardim, porque caso tocassem e comessem daquele fruto, morreriam.

Satanás acalma Eva dizendo "Certamente não morrereis". Em seguida, pronuncia a mentira que conta até hoje por meio de todas as sociedades secretas, do movimento da Nova Era, e de todos os conciliábulos de feiticeiros: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus..." Actualmente, os ocultistas de todos os matizes acreditam que existe um "deus" dentro de cada indivíduo e que para despertar esse "deus" potencial o indivíduo deve apenas meditar, praticar exercícios ocultistas que "abram os centros de visão" e "comungar com o sagrado". Do que o cantor John Denver se exaltou um dia? "Estou a tornar-me um deus."

Satanás induziu Eva a pecar, e ela persuadiu Adão a acompanhá-la. Satanás obteve uma vitória temporária, mas Deus predisse o tempo em que o Messias viria para esmagar o poder de Satanás [Génesis 3:14-15].


Satanás não perdeu tempo na luta contra Deus, mas agora trabalhava por meio dos homens, bem como por meio de seus anjos demoníacos. Nós vemo-lo a agir por meio de Caim, provocando o primeiro homicídio. Deus amaldiçoou Caim e o pô-lo a vagar sobre a terra pelo resto da sua vida, protegido contra qualquer um que tentasse matá-lo, mas suportando a maldição de Deus pelo resto de sua vida.

Em Génesis 6, vemos seres demoníacos a aparecerem na Terra, a tomar mulheres, a produzir uma raça híbrida homem-demónio, aos quais a Bíblia chama de "gigantes na terra" e de "valentes homens de fama". Os estudiosos da Bíblia geralmente concordam que essa raça de pessoas era o que é conhecido normalmente como "nefilim", a palavra-raiz para "gigantes" acima. O autor cristão Chuck Missler explica sucintamente quem e o que esses "filhos de Deus" eram e o que tentavam fazer.

"Os estranhos eventos narrados em Génesis 6 eram entendidos pelas antigas fontes rabínicas, assim como pelos tradutores da Septuaginta, como referências aos anjos caídos que geraram uma bizarra prole híbrida com as mulheres — prole essa conhecida como 'nefilim'. Os primeiros pais da igreja também entendiam assim..." [Chuck Missler, Koinonia House, http://www.khouse.org/articles/biblestudy/19970801-110.html].

Sabemos que esses "filhos de Deus", literalmente B'nai HaElohim, Filhos de Elohim", não podem ser anjos porque eles jamais interviriam na criação de Deus, jamais se acasalariam sexualmente com mulheres. Para atrair as mulheres, esses demónios tiveram de se transformar em homens atraentes ao entrarem nesta dimensão; de outra forma, as mulheres teriam rejeitado os seus avanços e preferido os homens verdadeiramente humanos. Assim, sabemos que esses demónios apareceram como homens atraentes, semelhantes aos anjos que apareceram em Sodoma para resgatar Ló; esses anjos eram tão atraentes que atiçaram a luxúria da população homossexual de Sodoma e Gomorra [Génesis 19]. Os resultados vivos dessa união sexual entre demónios e mulheres humanas foram os "gigantes", literalmente nefilim, uma raça de criaturas não-humanas.

Deus revela o resultado dessa união sexual desastrosa entre os demónios disfarçados de homens e as mulheres: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra." [Génesis 6:11-13].

Podemos ver que Noé e a sua família não foram infectados por essa actividade sexual demoníaca. A Bíblia diz: "Noé era homem justo e perfeito em suas gerações..." [Génesis 6:9] Assim, após o Dilúvio, Deus pôde restabelecer uma linhagem abençoada de seres humanos normais a partir dos filhos de Noé e suas mulheres, a partir da qual o Messias pôde vir. Deus trouxe o dilúvio global para livrar o mundo dessa prole mista humano-demoníaca.

Veja, Deus providenciou a salvação do pecado apenas para a humanidade, e não para os anjos [1 Pedro 1:10-12; Efésios 3:9-10]. Além disso, se Satanás pudesse modificar a humanidade, dos humanos que Deus criou para uma raça parte-humana e parte-demoníaca [nefilim], poderia frustrar o plano de salvação de Deus e impedir a vinda do Messias. Para impedir esse domínio da raça humana, Deus enviou o Dilúvio, que destruiu todos esses seres. O mundo ocultista está bem ciente desses nefilins e da sua aparição demoníaca no fim dos tempos; Jesus Cristo predisse: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." [Mateus 24:37] Uma vez que Deus destruiu o mundo nos dias de Noé por causa das actividades dos nefilins, podemos ter a certeza de que eles estarão presentes neste período de tempo em que o Anticristo está prestes a aparecer, e que apoiarão as suas actividades quando estiver na Terra.

A Bíblia diz-nos que punição Deus fez recair sobre os demónios que se transformaram em homens para poderem copular com as mulheres. "Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo..." [2 Pedro 2:4]. Deus prendeu esses demónios, e eles permanecem presos até hoje, aguardando o julgamento.


Avanço Rápido Até ao Livro de Jó

A próxima revelação que diz respeito a esse combate sobrenatural entre Deus e Satanás encontra-se no primeiro capítulo de Jó, começando no verso 6:

"E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela."

Este verso diz-nos muito sobre as actividades de Satanás e seus demónios neste planeta. Enquanto nós, humanos, tendemos a imaginar que a Terra seja um lugar bastante grande, Satanás acaba de dizer a Deus que a considera pequena o suficiente para "rodear e passear por ela". Poderíamos usar essa expressão ao falar sobre o nosso jardim!

Agora, junte esse conceito com o conhecimento bíblico de que Satanás controla este planeta durante esta época do tempo:

"Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência." [Efésios 2:2].

O apóstolo Paulo, escrevendo sob a influência do Espírito Santo, chamou Satanás de príncipe das potestades do ar.

Quando Deus criou Adão, deu-lhe responsabilidade por este planeta e por todos os animais [Génesis 2:20], razão pela qual permitiu que nomeasse todos os animais. No entanto, quando Satanás persuadiu Adão e Eva a pecarem, o título de propriedade da terra passou a Satanás, e ele ainda o mantém. Assim, no texto referido, o apóstolo Paulo chama Satanás de príncipe das potestades do ar. Lembra-se de quando Satanás tentou Jesus Cristo no deserto e o levou ao topo de um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo? Satanás disse que, se Jesus apenas se prostrasse para adorá-lo, lhe daria todos os reinos do mundo. [Mateus 4:8-10].
Essa jactância não era irreal e nem à toa; Satanás poderia ter dado todos os reinos do mundo a Jesus, da forma como prometeu fazer. Por quê? Porque ele controla este mundo durante o tempo desta era; e é o "deus deste século" [2 Coríntios 4:4].

Em Apocalipse 5:1-12, mas especialmente no verso 8, vemos Jesus a tomar o título de propriedade da Terra. O livro com sete selos era o título de propriedade da Terra e no verso 8 Jesus toma posse dele no céu. A partir desse momento, Satanás não é mais o príncipe das potestades do ar, conforme prova o contínuo desenrolar dos julgamentos profetizados sobre a Terra. Finalmente, em Apocalipse 11:15, os anjos proclamam: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre."

Até esse momento da história mundial [Apocalipse 11:15], Jesus Cristo não era o rei deste mundo; Satanás era, e ainda é hoje, porque os eventos do Apocalipse ainda são futuros. Lembre-se desse elemento-chave, pois é fundamental para a compreensão do poder que Satanás exerce no presente; se ele quiser fazer algo neste mundo hoje, pode fazer, a não ser que Deus aja especificamente para detê-lo. Certamente, na igreja de Satanás, ele pode fazer muito bem o que desejar, contanto que não tente tocar nos genuinamente salvos de Deus remanescentes. Satanás usa os conciliábulos de feiticeiros e as sociedades secretas como sua igreja, e é por esse caminho que perpetua a sua doutrina e seu plano para os séculos, transmitindo-os de geração em geração.

Reiterando, a passagem em Jó 1:6-7 revela a actividade de Satanás e suas hordas de demónios. Eles estão continuamente "a rodear e a passear" pela Terra. O apóstolo Paulo então acrescenta que todos os incrédulos estão "sob o controle do espírito demoníaco" que Satanás controla! Os incrédulos são controlados por um espírito demoníaco, um controle que Satanás dividiu entre os seus principados [veja maiores detalhes lendo o artigo N1050, "Os Sete Principados do Reino das Trevas"]. Dessa forma, Satanás e as suas hordas de demónios estão constantemente na Terra, controlando a sua gente na rebelião à autoridade estabelecida de Deus e da sua Palavra!

Já que Satanás é o príncipe deste mundo, Deus concede-lhe certa liberdade de acção que a maioria dos cristãos não compreende completamente. Embora seja verdade que nada pode tocar um cristão fiel, a não ser que Deus permita, o mesmo não é necessariamente verdade quanto ao incrédulo. Uma vez que o incrédulo — o não-salvo — está em rebelião contra Deus, e está excluído da protecção de Deus, está susceptível ao poder sobrenatural de Satanás. O não-salvo pode ser atacado virtualmente com impunidade; pode ser afligido; pode ser possesso. E, como veremos em breve, o infiel está mais susceptível a ver manifestações físicas dos demónios, particularmente se entregou a autoridade espiritual sobre o seu corpo às hordas demoníacas, participando de determinados pecados, como drogas, álcool, certos pecados sexuais ou participando de actividades ocultistas.

Satanás pode fazer virtualmente o que quiser, a quem quiser, a menos que Deus especificamente intervenha para impedir. Assim, o apóstolo Paulo declara enfaticamente que os incrédulos "estão presos à vontade dele". [2 Timóteo 2:26; ênfase adicionada].


Conflito nas Regiões Celestiais Pela Influência Sobre os Reis

Em Daniel 10, Deus dá-nos uma amostra intrigante a respeito da guerra espiritual entre os anjos e os demónios, enquanto eles lutam pelo coração e pela mente dos reis pagãos, mencionados especificamente aqui como "príncipe da Pérsia" e depois como "príncipe da Grécia" [Daniel 10:20].

Permita-nos resumir os eventos desse capítulo. No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, Daniel começou a jejuar e orar pedindo maior entendimento do plano de Deus para Israel, especialmente no que se referia ao fim dos tempos. Daniel já havia recebido entendimentos sem precedentes anteriormente, mas não estava certo se os havia compreendido adequadamente, então pediu maiores esclarecimentos.

Vemos no verso 2 que Daniel jejuou por três semanas, esperando pacientemente pela resposta de Deus. Subitamente, no verso 4, Daniel recebe a visita de um anjo, uma experiência que quase o fez desmaiar, tanto que o anjo teve de tocá-lo para que se levantasse novamente. Em seguida, o anjo revelou uma história impressionante. Vamos acompanhar o relato bíblico a partir daqui:

"Então [o anjo] me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras."

Daniel deve ter ficado perplexo com essa história. Se Deus deu a sua resposta no primeiro dia em que Daniel orou, e instruiu esse anjo para entregar a resposta a Daniel, por que demorou três semanas para que o anjo chegasse à Terra? Daniel estava certamente ciente de que um anjo pode ir do céu à Terra instantaneamente; assim sendo, por que Daniel teve de esperar por três semanas inteiras? O anjo respondeu a essa pergunta, e o impacto da resposta nas nossas vidas continuará até o dia em que virmos Jesus Cristo! As implicações da resposta do anjo foram enormes.

"Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia."

Essa Escritura revela que uma batalha entre os anjos de Deus e as legiões de demónios de Satanás está a ocorrer constantemente pelos corações e mentes dos governantes humanos das nações do mundo. Nesse caso, os anjos de Deus e os demónios de Satanás lutaram pelo controle da mente e do coração do rei da Pérsia, que no tempo de Daniel era Ciro [verso 1]. Entretanto, todo o rei da Pérsia deve ter tido tal batalha pelo seu coração e pela sua mente, e todo o rei da Grécia deve ter tido tal batalha. Em outras palavras, as hordas de demónios lutavam contra os anjos para conseguir controlar a mente e o coração do rei humano, para que ele tomasse as decisões que beneficiassem a Satanás e pervertessem o plano de Deus. Embora Deus tenha poder a qualquer tempo e em qualquer situação para frustrar os planos das hordas de demónios, ele não age sempre dessa forma. Em sua soberania, por vezes permite às hordas de demónios influenciarem os reis da Terra a tomarem decisões que parecem implementar o programa de Satanás. É claro que o plano de Deus prevalecerá no final; mas em incontáveis situações no decorrer da história, Deus permitiu que as hordas de demónios prevalecessem de forma semelhante.


O que precisamos de entender dessa passagem é que tal batalha pelo coração e pela mente dos governantes da Terra ocorre em todas as gerações da história humana. Os satanistas aprendem que Satanás encarrega determinados demónios de ficarem ao lado de cada governante de cada nação na história; podemos apenas presumir que Deus reage designando um anjo para cada governante humano em cada geração da história humana.

Mantenha esse facto em mente.

 
Seres Demoníacos Manifestando-se Nesta Dimensão

Já estudamos o Génesis 6, que descreve uma época em que os demónios transformaram-se em homens atraentes. Também já nos referimos a Génesis 19, onde os anjos de Deus que destruíram Sodoma e Gomorra vieram à tarde até a casa de Ló; esses anjos eram homens muito atraentes. Essa transformação dos anjos de Deus nesta dimensão é evidentemente tão comum que a Bíblia relata que alguns cristãos receberam a anjos sem se dar conta disso! [Hebreus 13:2].

Entretanto, os demónios podem manifestar-se nesta dimensão como os monstros horríveis que são? Deus permitirá esse tipo de manifestação e, se permitir, quais serão os parâmetros pelos quais permitirá isso? Alguns cristãos acreditam que os demónios de Satanás não podem manifestar-se nesta dimensão; de facto, um querido amigo cristão disse-me que não acredita que os demónios possam manifestar-se nesta dimensão. Apenas um exemplo bíblico inquestionável convencerá um cristão céptico como ele. Felizmente, a Bíblia dá-nos claramente um exemplo desse tipo.

O Rei Saul e a Feiticeira de En-Dor — 1 Samuel 28:7-25

O início dessa triste história começa no verso 3:

"E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores."

Quando o rei Saul precisasse de aconselhamento espiritual, ou de uma resposta específica de Deus, deveria procurar o profeta Samuel. No entanto, a Bíblia regista que Saul nunca buscou a orientação e os conselhos de Samuel. Agora que Samuel estava morto, sabendo que David seria o novo rei, Saul entra em desespero diante de um ataque iminente dos filisteus. Um dia antes da batalha, Saul pergunta aos seus servos onde poderia encontrar ajuda sobrenatural. Vamos acompanhar a história a partir do verso 7:

"Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte."

O facto de que o rei Saul pensava até mesmo em buscar a ajuda de uma bruxa — uma feiticeira — para aconselhamento espiritual é chocante, pois ele erradicou vigorosamente os feiticeiros de Israel, conforme indica a resposta da feiticeira no verso 9. Deus havia ordenado que ninguém em Israel consultasse necromantes, feiticeiros, adivinhadores, encantadores e mágicos muito antes do nascimento do rei Saul [Deuteronómio 18:9-14]. Na verdade, Deus ordenou que todos os feiticeiros e os que praticassem bruxaria fossem mortos, em Êxodo, 400 anos antes do rei Saul.

Reiterando, a resposta dessa feiticeira de En-Dor (2 Samuel 28:9) mostra que Saul cumpriu as ordens de Deus no que se refere aos feiticeiros; entretanto, acho bastante interessante que, mesmo depois de uma campanha vigorosa contra os feiticeiros, os criados do rei Saul soubessem exactamente onde havia uma feiticeira! Quando o rei Saul pediu a indicação de uma feiticeira, eles sabiam exactamente onde ela vivia e levaram o rei até lá. Ela devia ser uma feiticeira bastante poderosa para ter escapado da perseguição, embora os criados de Saul soubessem exactamente onde ela vivia. A resposta imediata dos criados revela a verdade da história:

"E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar." [verso 7].

Assim que o rei Saul soube que uma feiticeira vivia em En-Dor, não perdeu tempo em ir até ela.

"E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser." [verso 8].

O que há de mais importante a se notar no pedido de Saul é que ele falou sobre esse ritual como se fosse habitual, e ele certamente conhecia o poder de um feiticeiro para invocar um ser espiritual por meio do poder do "espírito familiar" que habita nele; esse espírito familiar é uma das formas mais poderosas de possessão demoníaca, pois invocar um ser espiritual a esta dimensão requer uma possessão poderosa, agindo por meio de um feiticeiro experiente. O rei Saul sabia que a feiticeira poderia conjurar um espírito específico, e após garantir que ela não seria morta [verso 10] — invocando o nome do Senhor — ele pede que Samuel seja trazido do Seol Superior, o lugar que Jesus chamou de Paraíso.

A maioria dos estudiosos da Bíblia não acredita que Deus realmente permitiu que o espírito de Samuel retornasse à Terra, pelo simples motivo de que Deus certamente não permitiria que o espírito de um dos seus profetas retornasse à Terra por meio de um método satânico já condenado por ele. Deus dá tanta importância aos métodos justos quanto dá aos fins justos, assim ele definitivamente não permitiria que o verdadeiro espírito de Samuel se manifestasse.

O próprio texto permite essa interpretação. À primeira vista, parece que o próprio Samuel apareceu, conforme lemos no verso 12:

"Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul."

No entanto, o verso seguinte lança a dúvida se era realmente o espírito de Samuel, pois o rei Saul diz:

"Não temas; que é o que vês?"

O facto de Saul ter feito essa pergunta dessa forma parece indicar que a feiticeira não identificou o espírito que viu como sendo o de Samuel. Continuemos com o verso 13:

"Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra." Outra tradução da Bíblia parece indicar que ela viu apenas um espírito aparecendo nesta dimensão: "A mulher respondeu a Saul: 'Vejo um espírito a subir das profundezas da terra'." Na verdade, a feiticeira deve ter falado no singular, pois Saul formula a sua próxima pergunta no singular.

"Como é a sua figura?" A feiticeira viu o espírito antes de Saul e ficou assustada com o seu semblante. Entretanto, esse facto ainda não significa que o espírito fosse realmente Samuel. A resposta que a feiticeira dá em seguida é bastante instrutiva. Ela descreveu o que viu:

"Vem a subir um homem ancião, e está envolto numa capa." Observe que a feiticeira não disse que se tratava realmente de Samuel, mas apenas que viu um homem ancião envolto numa capa. Então, a próxima sentença de Deus revela a verdade.

"Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou."

Saul entendeu que o "homem ancião... envolto numa capa" era Samuel. O rei então inclinou-se com o rosto em terra perante o espírito "e se prostrou". Em outras palavras, o rei Saul assumiu que havia reconhecido a autoridade espiritual superior de Samuel, algo que ele normalmente recusava fazer enquanto Samuel estava vivo.

Deus Controla os Espíritos Malignos!

Vamos parar aqui para discutir quem era esse espírito, já que ele não era Samuel. Os estudiosos da Bíblia que acreditam que Deus jamais permitiria que o espírito de um servo fiel já morto fosse invocado à esta dimensão terrena por meio do ritual satânico proibido da necromancia, crêem que esse espírito era um demónio disfarçado de Samuel, um ser sobrenatural ímpio sob o controle directo de Deus!

Deus utiliza esse tipo de controle sobre um demónio? Sim, certamente.

Em Jó 1:6-7, vemos que Deus convocou tanto os seus anjos piedosos quanto os anjos ímpios de Satanás para se apresentarem diante dele no seu trono. Deus convocou os demónios de Satanás para darem satisfação das suas actividades a Ele!

Com isso em mente você entenderá melhor o conteúdo de 2 Crónicas 18:18-22, onde Deus enviou uma entidade demoníaca para ser um "espírito de mentira" e deliberadamente enganar o ímpio rei Acabe, para que Deus o trouxesse a julgamento. Veja:

"Disse mais: Ouvi, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé à sua mão direita, e à sua esquerda."

Vamos parar aqui para identificar o "exército celestial" que o profeta Micaías viu na sua visão inspirada. Baseado no que Jesus nos disse sobre o julgamento final, podemos seguramente identificar o exército celestial à mão direita de Deus como sendo os anjos fiéis, e o exército celestial à mão esquerda de Deus como sendo os anjos rebeldes, ou demónios. Em Mateus 25:33, vemos que a organização dos homens no julgamento final será com os salvos à mão direita de Deus [ovelhas], e os condenados à mão esquerda de Deus [bodes].

Com isso em mente, considere a sequência do relato da Escritura:

"E disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe rei de Israel, para que suba, e caia em Ramote de Gileade?... Então saiu um espírito e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o persuadirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê? E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o SENHOR: Tu o persuadirás, e ainda prevalecerás; sai, e faze-o assim. Agora, pois, eis que o SENHOR pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas..." [2 Crónicas 18:19-22].

Uma vez que a Bíblia nos diz que Deus está acima de todo o mal, e não pode fazer o mal, podemos ver que aqui ele ordenou a um demónio para ir até Acabe e sussurrar uma mentira no seu ouvido que o levasse a cometer um erro fatal no campo de batalha. Esse espírito de mentira estava sob o controle directo de Deus, e executou a sua tarefa muito bem: o rei Acabe foi morto na batalha [verso 33].

Vemos uma situação parecida em 1 Samuel 16:14, onde a mão de Deus começa a mover-se contra o rei Saul. "E o espírito do SENHOR se retirou de Saul, e o atormentava um espírito mau da parte do SENHOR." Deus enviou um espírito maligno — um demónio — para ir até ao rei Saul e atormentá-lo como parte de seu julgamento divino contra o rei.

Em 1 Samuel 18:10-11 e 19:9-10, vemos que outro espírito maligno — um demónio — agindo sob as ordens directas de Deus, persuadiu o rei Saul a tentar matar David; no entanto, o Senhor garantiu que David escapasse:

"E aconteceu ao outro dia que o mau espírito da parte de Deus se apoderou de Saul, e profetizava no meio da casa; e David tangia a harpa com a sua mão, como de dia em dia. Saul, porém, tinha na mão uma lança. E Saul atirou com a lança, dizendo: Encravarei a David na parede."

Dessa forma, não temos muita dificuldade para acreditar que o espírito que surgiu durante esse ritual foi realmente um demónio agindo sob as ordens directas de Deus, não apenas para aparecer como Samuel, mas para transmitir ao rei Saul a mensagem que Deus queria enviar! [1 Samuel 28:15-19].

O Ritual Satânico Necessário Para Trazer um Espírito a Esta Dimensão

Já que Deus não quer expor o ritual satânico específico que os feiticeiros realizam para invocar fisicamente um espírito a esta dimensão, o relato bíblico omite o ritual de feitiçaria nessa passagem. No entanto, a feiticeira certamente teve de realizar um ritual entre os versos 11 e 12 do capítulo 28. Assim sendo, pedi a Cisco Wheeler, uma ex-praticante de Magia Negra, para me descrever exactamente o tipo de ritual que essa feiticeira teria executado para trazer um demónio a esta dimensão.

Como o mundo de Satanás e dos seus demónios tem um nível considerável de hierarquias e de linhas de comunicação, todo o feiticeiro precisa de conhecer exactamente o procedimento que Satanás estabeleceu para que os médiuns humanos possam acessar o seu poder sobrenatural e controlar os seus demónios nesta dimensão. Esse conhecimento é a própria essência da feitiçaria. Os feiticeiros humanos devem ser muito cuidadosos no modo como realizam esse ritual, pois demónio algum quer ser forçado a vir a esta dimensão, de forma a realizar a vontade do ser humano que está a executar a cerimónia; se o feiticeiro cometer algum erro, não importa o quão insignificante, o demónio tem permissão de Satanás para atacar e matar o feiticeiro. Dessa forma, os feiticeiros tomam um cuidado enorme com os mínimos detalhes quando realizam esse ritual.

Isso é o que a feiticeira em En-Dor — conhecida na literatura ocultista como Gilgamés — deve ter feito para trazer esse espírito disfarçado de Samuel. O grande deus Ea do cosmos acadiano é o único capaz de forçar o deus do mundo dos mortos, Nergal, a libertar o espírito de Enkidu para que Saul possa supostamente conversar com Samuel. A actividade é consumada por meio da prece a Ea; se o necromante for poderoso o suficiente, não é necessário o oferecimento de um sacrifício; o resultado aparece na forma de um espírito, que chega como um vento. Os ocultistas acreditam, portanto, que o demónio que apareceu foi Enkidu, disfarçado como Samuel.

Os demónios que são forçados a materializar-se nesta dimensão reclamam sempre amargamente por terem sido forçados a vir. Assim, não devemos ficar surpresos ao ver esse demónio — que Saul presumiu ser Samuel — reclamar no verso 15: "Por que me desinquietaste, fazendo-me subir?" Essa queixa é ouvida quase todas as vezes que um feiticeiro realiza uma cerimónia de necromancia, já que o demónio não quer ficar sob o controle do médium humano.

Caso o nigromante [necromante] não seja poderoso o suficiente para fazer o espírito subir com uma simples prece ao deus Ea, então este é o ritual necessário: O feiticeiro deve primeiramente fazer a prece ao deus Ea e depois iniciar os preparativos para um ritual de sacrifício. Após desenhar os símbolos "sagrados" requeridos pelo ritual específico, o nigromante terá de cavar uma cova com a sua espada, derramar uma libação de mel, vinho e água ao redor e espargir comida dentro da cova; depois deve fazer votos e proferir preces de devoção à nação dos mortos, preenchendo a cova com o sangue de uma ovelha imolada, após o que as almas dos mortos virão do reino sobrenatural.

Entretanto, o conhecimento mais importante que o nigromante deve ter é o "nome inefável" do deus Ea. Esse "nome mágico" invoca a forma de poder que o ritual requer para ser eficaz. Esse nome, misterioso e divino, é o maior e mais irresistível de todos os poderes da magia. Ea, deus da terra e do mar, é o único ser em todo o universo que conhece a palavra secreta. Quando ela é pronunciada, tudo se curva no céu, na terra e nas regiões do inferno. Esse nome sozinho pode subjugar os sete maskim [os mais poderosos espíritos na mitologia suméria/acadiana, dotados de poderes extraordinários, capazes de causar terremotos, de parar o movimento dos astros e de atacar os homens com suas magias] e fazer cessar as suas destruições. Os próprios deuses são subjugados por esse nome e o obedecem. Assim, já na aurora da história encontramos o poder que supostamente reside nos nomes inefáveis que inflamaram um grande rastro em toda a magia ritual. Na magia egípcia, os magos afirmavam que conheciam os nomes ocultos e místicos dos deuses, e proferiam esses nomes para controlá-los.

Não sabemos se a feiticeira de En-Dor era poderosa o suficiente para invocar um demónio disfarçado de Samuel simplesmente fazendo uma prece ao deus Ea, ou se teve de realizar o ritual de sacrifício descrito anteriormente. Não é necessário para esta discussão saber esse detalhe. O que sabemos é que o rei Saul estava ciente que essa feiticeira de En-Dor rotineiramente invocava espíritos a esta dimensão, e que quando pediu para ela trazer Samuel, um demónio apareceu nesta dimensão!

Conforme afirmamos anteriormente, Satanás é o "senhor deste mundo" e pode fazer muito do que quiser, a menos que Deus intervenha especificamente para impedi-lo. Os bruxos e feiticeiros costumeiramente conjuram manifestações físicas de demónios, como retratado na gravura ao lado.

Examine atentamente essa gravura. Ela mostra o maçom de Grau 33 Eliphas Levi dentro de um círculo especialmente criado, conjurando o espírito demoníaco Apolónio de Tiana [Manly P. Hall, maçom de Grau 33, An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalist and Rosicrucian Symbolical Philosophy Being an Interpretation of the Secret Teachings Concealed Within the Rituals, Allegories and Mysteries of All Ages, H.S. Crocker Company, 1928, pág. 101; também citado por David Carrico, Scottish Rite Journal, no artigo, Manly P. Hall: The Honored Masonic Author, Evansville, Indiana, 1992, pág. 17; catalogado como um livro recomendado pela Macoy Publishing and Masonic Supply Company; reeditado pela Dra. Burns, com autorização].

Com Eliphas Levi a fazer o papel do bruxo — lendo o livro de encantamentos na sua mão — o demónio é conjurado a esta dimensão, e aparece dentro de um círculo em que há um triângulo desenhado no seu interior. Observe o Baphomet [Bafomé] no canto superior esquerdo e a caveira humana na extremidade direita. Portanto, os satanistas dão grande importância aos símbolos desenhados no chão ou na terra. Eles fazem uso desses símbolos durante cerimónias poderosas de bruxaria.

O ex-feiticeiro/mestre-maçom/mórmon William Schnoebelen expõe claramente a habilidade dos médiuns de invocar espíritos a esta dimensão. Leia o seu testemunho, pois é uma confirmação para o aqui e agora, ou seja, a época actual.

"Na bruxaria, o nosso desafio era conjurar e controlar os espíritos e usar o seu poder sem nos ferirmos durante o processo." [Mormonism's Temple of Doom (O Templo da Perdição do Mormonismo), de William Schnoebelen and James R. Spencer, 1997, pág. 12].

Lembra-se da nossa afirmação anterior que um feiticeiro presta muita atenção até mesmo aos mínimos detalhes num ritual, pois caso cometa algum erro, por menor que seja, o demónio que foi chamado a esta dimensão pode até matá-lo? Schnoebelen acaba de confirmar esse facto. Graças a Deus, Bill Schnoebelen agora é um cristão nascido de novo e serve a Jesus Cristo!

Nos países do mundo que não têm a tradição das igrejas fundamentalistas fiéis à Bíblia, como os EUA, os demónios manifestam-se regularmente nesta dimensão. Receio que, uma vez que os EUA se afastaram para bem longe de Deus nas últimas décadas, vejamos esse fenómeno com uma regularidade crescente, a começar dentro dos círculos satânicos estabelecidos, é claro. Nós, cristãos nascidos de novo, não precisamos de nos preocupar com a manifestação de demónios, porque estamos protegidos pelo sangue derramado de Jesus Cristo. No entanto, os nossos amigos, vizinhos e até mesmo familiares que não são salvos podem levar-nos a entrar em contacto com tal actividade demoníaca; portanto devemos estar conscientes de que essa actividade demoníaca está a ocorrer furiosamente ao nosso redor e nos afecta indirectamente.

Schnoebelen faz uma declaração assustadora a respeito da habilidade dos demónios de entrarem na casa de alguém que tenha sido afligido ou possuído, para afligirem também os demais membros da família! Veja:

"Como podemos esperar que nossos filhos respeitem a autoridade quando o nosso envolvimento numa religião antiga de mistérios [Maçonaria] abriu as comportas do desejo em nossas casas... As crianças têm faro fino para a hipocrisia, e se conhecerem algo de suas Bíblias, verão facilmente que o pai não deveria frequentar a reunião da loja todas as segundas-feiras à noite... embora a maioria das crianças provavelmente não saiba muito a respeito da Maçonaria em que o seu pai e/ou mãe está envolvido, o facto de que os seus pais são membros do 'maior conciliábulo de feiticeiros do mundo' traz o pecado da bruxaria para dentro de casa." [Maçonaria: Do Outro Lado da Luz, de William Schnoebelen, Editora Luz e Vida, pág. 236].

Um pai envolvido com a Maçonaria, e/ou uma mãe que é membro da Estrela do Oriente, está a trazer demónios actuantes para dentro da sua casa, para afligirem os seus filhos! Os actos dos pais afectam dramaticamente os filhos! A guerra espiritual é verdadeira e tudo o que um demónio busca é uma "porta de entrada" aberta por alguém na sua vida, ou por alguém com autoridade, como o chefe de uma família. A guerra espiritual pode imperar poderosamente na casa de um maçom.

No entanto, a guerra espiritual pode imperar poderosamente num lar cristão se os pais permitiram que uma 'porta de entrada' seja aberta, como pecado sexual, álcool, drogas, consentir que os filhos ouçam música Rock, brinquem com o tabuleiro de Ouija ou qualquer outro "jogo" ocultista, ou assistindo a muitas dessas coisas na televisão actual. O que os pais fazem tem um impacto crucial nos seus filhos dentro do lar!

A guerra espiritual ocorre furiosamente neste mundo. Se Satanás o agarrasse pelo pescoço, você o reconheceria? Realmente, nesta época do fim dos tempos em que vivemos, a actividade demoníaca está na mais alta intensidade desde a primeira vinda de Jesus Cristo.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org/

Que Deus o abençoe.
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data de publicação: 7/7/2001
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e
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