A VERDADEIRA FACE DO
COMUNISMO
Um pouco de História que
nunca vai para os compêndios escolares de modo a manterem as populações na ignorância dos grandes
perigos que passam devido à incompetência, mediocridade e ganância das elites
que se apoderaram do poder. O Comunismo, Nazismo e Fascismo são "farinha do mesmo saco" como diz a sabedoria popular.
Neste caso concreto, revelam-se alguns segredos da extinta União
Soviética, a mãe do comunismo, uma Nação liderada por indivíduos retrógrados,
sem escrúpulos e sem o mínimo respeito pelo ambiente e pelos povos, com a
conivência dos Estados Unidos que sabiam o que se passava e mantiveram silêncio
para não prejudicar a sua própria
economia.
A "verdadeira" história da humanidade passa-se nos
bastidores, manipulada por essa elite que domina o mundo.
Podem crer.
10 segredos da União Soviética que você talvez não saiba
POR CARLOS EDUARDO FERREIRA
EM ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS
30 SET 2014 — 13H23
(Tradução
minha para português de Portugal, sem
adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, sem alterar o
sentido do texto. R)
Quando se pensa na (extinta) União Soviética, a maior
parte das pessoas talvez se lembre de algumas cabeças de czares a rolar,
dando espaço ao imenso estado socialista que se estendeu pela Eurásia de 1922
até 1991. Há também a famigerada Guerra Fria, consequência da parceria insólita
e incrivelmente instável com os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial
— quadro cultural que já deve ter animado mais de uma centena de filmes de
espionagem.
A impressão geral? A União Soviética foi um estado
incrivelmente fechado, com um grande controlo do fluxo de informações, em que
praticamente qualquer dado poderia ser considerado de vital importância táctica
— embora seja de pensar como Estaline teria lidado com a internet e a
moderna era da “informação”, como se diz.
Mas quão bem a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) pode esconder os seus
segredos? Com eficácia exemplar, vale dizer. Afinal, você sabia que uma das
maiores catástrofes nucleares ocorreu em território soviético? Ou que inúmeras
pessoas morreram de fome na década de 1930 — algo que foi completamente
maquilhado antes de ser vendido ao Ocidente?
Curiosamente, entretanto, há
segredos que foram tão bem escondidos... Que nem mesmo os governantes ficaram a
saber a tempo. Por exemplo, como consequência da tradicional “higiene”
artística desempenhada por sistemas totalitários, grande parte dos artistas da
época passou a pintar os ideais
socialistas, deixando centenas de obras de arte pré-socialismo à própria sorte.
Não fosse por um mecenas de coragem (e astúcia) exemplar, não haveria muito
daquilo hoje.
Enfim, sem mais delongas, confira abaixo os 10 grandes
segredos guardados por décadas nos cofres culturais da URSS - conforme o
rol organizado pelo site.
O maior desastre nuclear (na sua época)
Antes dos acontecidos recentes em Fukushima, é provável que
muita gente tivesse como referência principal de um desastre nuclear de
proporções épicas a cidade (hoje “fantasma”) de Chernobil — em que, em 1986, um
reactor com problemas técnicos libertou uma nuvem radioactiva que acabou por
contaminar pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão de terras.
Entretanto, é provável que pouca gente, mesmo hoje,
mencionasse o desastre ocorrido em Kyshtym, em 1957. Entretanto, esse foi mesmo
o maior desastre nuclear até aquele ponto — embora a coisa toda tenha sido
convenientemente camuflada pela tradicional cortina de fumo soviética. Assim
como em Chernobil, a cidade russa de Kyshtym foi vítima de uma série de
decisões equivocadas envolvendo materiais nucleares. Especificamente, tratou-se
da implementação de um sistema de refrigeração para resíduos nucleares que não
podia ser consertado. Dessa forma, quando a coisa toda começou a vazar, alguém
teve a ideia de simplesmente desligar a refrigeração — afinal, por que resfriar
algo na Sibéria?
Como resultado, entretanto, o tanque chegou à temperatura de
350 graus Celsius, causando uma explosão que arremessou ao ar 160 toneladas de
concreto — provocando, abaixo, o surgimento de uma cratera com quase 10 metros
de profundidade. Além disso, a nuvem radioactiva resultante do acidente
espalhou-se por 20 mil quilómetros quadrados.
O rescaldo do evento foi a demolição das casas de 11 mil
pessoas logo após a evacuação da área, sendo que 270 mil foram expostas a
níveis alarmantes de radioactividade. Curiosamente, o ocorrido foi mantido sob
sigilo até pouco depois do desastre em Chernobil. Embora a CIA já tivesse
tomado conhecimento durante a década de 1960, conta-se que o governo dos EUA
preferiu minimizar o impacto de Kyshtym para não alarmar a opinião pública, o
que poderia prejudicar a indústria nuclear estadunidense.
O programa lunar soviético
A despeito de possíveis teorias da conspiração, entende-se
hoje que os EUA foram os primeiros a colocar um homem na superfície da Lua. De
facto, foi em 1961 que o presidente John F. Kennedy anunciou que a conquista
deveria ser feita antes do final da década — algo mais do que necessário ao
equilíbrio de poder, já que os soviéticos haviam sido os primeiros a colocar um
objecto em órbita, assim como um animal e também um ser humano.
Entretanto, a despeito do clima de “competição”, facto é que
nenhum anúncio havia sido feito pela União Soviética que se relacionasse a uma
possível corrida espacial — ninguém realmente sabia se a URSS tentava, de
facto, chegar com uma nave tripulada ao satélite natural da Terra. Trata-se de
um modus operandi tipicamente soviético: manter a coisa toda escondida
até ao momento em que o sucesso tivesse sido obtido.
Na verdade, o estado negou
que houvesse algum tipo de programa lunar até ao início da década de 1990.
Antes disso, uma única pista havia sido deixada em 1981, quando a sonda
soviética Kosmos 434, lançada em
1971, acabou por entrar na atmosfera terrestre sobre a Austrália. Temendo a
existência de materiais nucleares, o governo australiano buscou esclarecimentos
do Kremlin — recebendo como resposta do Ministro de Assuntos Estrangeiros que
se tratava apenas de uma cabine lunar experimental.
Também outros aspetos do programa lunar soviético foram
escondidos. Por exemplo, um teste conduzido em 1969 com trajes espaciais foi
explicado pelo governo como parte da construção de uma estação espacial —
conforme os soviéticos continuavam a insistir que não havia qualquer plano de
chegar à Lua. De facto, menos de 10 anos depois, em 1976, o programa foi
definitivamente engavetado, sem poder fazer frente aos seis pousos executados
pelos EUA.
Obras de arte escondidas no deserto
Em 1990, equipes de jornalistas e de diplomatas foram
apresentadas a um museu escondido na cidade remota de Nukus (Uzbequistão). Lá
havia centenas de obras de arte que antecediam o regime estalinista — ocasião
em que os artistas eram forçados a utilizar os seus dotes para reforçar os
ideais do partido comunista.
De facto, toda a arte prévia — denominada “arte burguesa
decadente” — poderia ter sido perdida se não fosse pelo trabalho do coleccionador
de artes Igor Savitsky. O sujeito persuadiu os artistas e suas famílias a
confiar-lhe as suas obras, que enviou à cidade, que é convenientemente rodeada
por regiões desertas.
Trata-se de uma excepção curiosa à regra, portanto. Afinal, a
empreitada de Savitsky conseguiu esconder algo do próprio governo soviético —
conhecido por manter segredos dentro de segredos. As obras foram mantidas a
salvo sob o nariz do Kremlin, sendo liberadas apenas quando o quadro político se
tornou mais seguro (com a queda da URSS).
A morte de um cosmonauta
Embora tenha pouco a ver com o abandono poético (e
metafórico) do eterno “Major Tom”, houve, de facto, pelo menos uma morte
trágica de um cosmonauta russo. Em 1961, Valentin Vondarenko foi morto durante
um exercício de treino. O ocorrido chegou ao conhecimento ocidental apenas em
1982 e, de facto, não foi antes de 1986 que o público ficou a saber da
história.
O algodão então pegou fogo e, ao tentar conter as chamas, o
cosmonauta acabou por utilizar as mangas do traje. Em ocasiões normais, a roupa
seria resistente ao fogo. Entretanto, por meio da acção do oxigénio contido na
sala, o conjunto acabou rapidamente entrando em chamas. Foram necessários dois
minutos para abrir a porta e resgatar Bondarenko. Entretanto, naquele ponto ele
já havia perdido os dois olhos, possuindo queimaduras de terceiro grau em todo
o seu corpo — à excepção apenas das solas dos pés.
Um dos piores quadros de fome da História
No início da década de 1930, a União Soviética atravessou um
estado de fome de grandes proporções. Como resultado de uma série de políticas
desastrosas, milhões de pessoas morreram por conta da falta sistemática de
comida. Trata-se de algo difícil de esconder do restante do mundo, é verdade. A
menos que a ignorância ou o desinteresse internacionais entrem em jogo,
naturalmente.
Curiosamente, entretanto,
qualquer um que se aproximasse (faminto) das lojas de conveniência abastadas
para o teatro era imediatamente detido e encarcerado. Na ocasião, diversas
personalidades influentes atestaram que a fome na União Soviética não ia além
dos rumores. O Primeiro-ministro de França, de facto, ao visitar a Ucrânia,
disparou que se tratava de um “jardim em plena floração”.
Como em 1937 o censo ainda era mantido confidencial, os
famintos foram adequadamente escondidos. Embora o número de mortos se emparelhe
ao do Holocausto, foi apenas nas últimas décadas que a fome ganhou o status de
crime contra a humanidade.
A primeira foto do desengonçado Ekranoplan foi levada por um
espião aos EUA, deixando os governantes do país embasbacados e fazendo com que
os seus engenheiros corressem às pranchas de cálculos. A foto mostrava um avião
russo ainda não terminado, e os números deixavam claro: mesmo com semelhante
envergadura, seria difícil que um avião aquático daquele tamanho pudesse
levantar voo — e, caso o fizesse, o resultado provavelmente não seria dos mais
adequados.
Descobriu-se mais tarde que o “Monstro do Mar Cáspio” (como
foi apelidado pelos estadunidenses) era, na verdade, algo entre um barco e um
navio destinado a voar apenas a alguns pés do chão — a fim de evitar porções de
terra ou água.
A despeito da vultosa injecção
de dinheiro do governo soviético e da proporção do projecto, a coisa foi toda
mantida devidamente ocultada. Ocorre, entretanto, que todo o “desajeitamento”
da estrutura podia facilmente carregar centenas de tropas e alguns tanques...
Viajando sob a área de detecção dos radares a uma velocidade de quase 400
quilómetros por hora.
Afinal, tratava-se de algo duas vezes e meio maior do que um
Boeing 747, com oito motores e mais seis ogivas nucleares devidamente
acomodadas na superfície. De repente, ficou mais difícil fazer piada com o
Ekranoplan.
O pior desastre com um foguete da História
Assim como em qualquer país, as decisões militares na União
Soviética precisavam frequentemente de reduzir vidas humanas a números e factores
de produção. Entretanto, uma escolha equivocada em potencial acabou por
conduzir ao que hoje é conhecido como o pior desastre envolvendo um foguete na
história da humanidade.
Em 23 de Outubro de 1960, um grupo de militares soviéticos
preparava-se para testar um novo foguete ultramoderno e, naturalmente, ultra-secreto.
O R-16 utilizava um tipo diferente de combustível e, para efectuar os últimos
testes, havia toda uma pá de técnicos em volta. Ocorre, entretanto, que a
estrutura passou a deixar vazar ácido nítrico.
Embora a solução mais razoável provavelmente fosse evacuar
todos os presentes do hangar o mais rápido possível, o comandante do projecto,
Mitrofan Nedelin, resolveu que o melhor seria reunir ainda mais gente ao redor,
a fim de tentar conter o derrame. Quando a explosão inevitável ocorreu, toda a
equipe foi morta em poucos segundos.
Naturalmente, a máquina
mediática da União Soviética apareceu rapidamente para conter danos maiores. O
próprio Nedelin, por exemplo, teve a sua morte atribuída a um acidente aéreo —
enquanto as notícias de uma explosão em massa acabavam por assumir o status de
rumor por toda a URSS.
Foi apenas em 1989 que o acidente veio a público, ocasionando
a construção de um obelisco em homenagem aos mortos... Em que não se inclui
Mitrofan Nedelin. Embora ainda seja oficialmente um herói, não falta quem se
lembre do comandante pela sua faceta bem menos admirável.
Testes com armas biológicas ao ar livre
Em 1948, a União Soviética inaugurou um novo projecto ultra-secreto
envolvendo armamentos biológicos. Em algum lugar do Mar Aral, havia toda uma
ilha convertida em laboratório, de onde deveriam surgir versões utilizáveis do
antraz e da peste bubónica. Posteriormente, em 1971, o laboratório também
passaria a fazer testes com a varíola, conduzindo um teste ao ar livre.
Ao ser activada, a estrutura provocou um surto instantâneo de
varíola, deixando 10 pessoas doentes, sendo que três delas acabaram por morrer.
Ademais, outras centenas acabaram em quarentena e milhares foram vacinadas em
apenas 15 dias. O evento tornou-se público apenas em 2002. Entretanto, a
despeito da vasta documentação relacionada e à notoriedade, Moscovo jamais
chegou a reconhecer a existência do desastre.
Cidades secretas
Ao sul da Rússia, há uma cidade que não aparece em nenhum
mapa. De facto, nem mesmo há linhas de transporte que conduzam a Ozyorsk,
embora o município fique a apenas pouco mais de 80 quilómetros de Chelyabinsk.
A despeito de abrigar dezenas de milhares de pessoas, mesmo a
Rússia tomou conhecimento de Ozyorsk apenas em 1986. Ocorre que a cidade
abrigava uma central de processamento de combustível nuclear — algo,
naturalmente, considerado de suma importância estratégica para o governo
soviético. De facto, foi ali que ocorreu a famigerada explosão de 1957.
Entretanto, a cidade mais próxima, Kyshtym, acabou por levar o odioso
crédito... Já que, bem, não devem ocorrer explosões em cidades que “não
existem”, certo?
Mas Ozyorsk não foi a única. De facto, sabe-se hoje de
dezenas de cidades mantidas secretas pela União Soviética, sempre por motivos
estratégicos. Até ao momento, 42 cidades secretas foram descobertas, embora se
acredite que a Rússia mantém escondidas pelo menos mais 15.
Os habitantes desses locais, naturalmente, não fazem muita
questão de se mudar, já que, usualmente, é nesses municípios que há os melhores
víveres, as melhores escolas e, de forma geral, o melhor conjunto de
comodidades. Estrangeiros? Bem, conta-se que qualquer um que dê a cara para uma
visita acaba gentilmente escoltado até aos limites da cidade — os quais são
guardados por tempo integral.
O massacre de Katyn
Com a Segunda Guerra Mundial a todo o vapor e com a aliança
improvável entre a Casa Branca e o Kremlin tornando-se uma necessidade, muita
decisão potencialmente controversa foi tomada. Por exemplo, no que se refere à
ocultação — e mesmo à negação — sistemática da morte de 22 mil prisioneiros
polacos nas mãos do exército soviético.
Oficialmente, todo o corpo aliado atribuiu as mortes aos
nazis — o que certamente pareceu o mais conveniente. A despeito dos protestos
constantes do governo alemão, o reconhecimento dos verdadeiros autores não
viria antes de 1990. Entretanto, tal engodo histórico só foi possível graças ao
apoio de dois dos principais jogadores da Segunda Grande Guerra.
Por parte do Reino Unido, Winston Churchill atestou que “o
governo de Sua Majestade não tem a intenção de atribuir a autoria dos eventos a
qualquer um que não seja o inimigo comum” — embora, em carácter privado, tenha
admitido a grande probabilidade da autoria bolchevique, cujas tropas
considerava “bastante cruéis”.
Em nome dos EUA, Franklin D. Roosevelt
também não se mostrou nem um pouco interessado em atribuir qualquer culpa ao
governo de Stalin. Mesmo a tentativa da Cruz Vermelha Internacional de
instituir um tribunal independente foi fortemente contida pelos governos de
ambos os países. Bem, com a Alemanha e, posteriormente, o Japão ameaçando a
integridade da aliança — e chegando mesmo a colocar os pés sob o seu batente —,
tornar o inimigo ainda mais odioso e desumano certamente pareceu a decisão mais
acertada.