Sobre a evolução pós-morte
Fizeram-se
descobertas importantes no estudo do chamado "cordão de prata" nos
seres vivos. Por exemplo: sabemos agora que em cada nascimento nasce um novo
cordão prateado e que uma parte do mesmo nasce no Átomo Semente do Corpo dos
Desejos, situado no grande vórtice do fígado e outra parte nasce no Átomo
Semente do Corpo Denso, no coração (isto tem a ver com o
"pensar com o coração" muitas das vezes).
Grosseiramente
o Corpo Denso é o corpo material e o Corpo dos Desejos é o principal corpo
espiritual neste plano dimensional (Há vários corpos espirituais conforme o
plano de evolução que se está a atravessar). Estas duas partes do
Cordão de Prata unem-se com o Átomo Semente do Corpo Vital no plexo
solar. Este
corpo vital é onde foi implantado a centelha do espírito Divino que dá a vida
ao corpo humano. Este espírito divino fica a residir no corpo humano na Terra até
ele "morrer" e acompanhará os diversos corpos que a Alma irá utilizando
na sua ascensão nas várias etapas da evolução até se fundir de vez com a
Alma.
O
desenvolvimento do Cordão, entre o coração e o plexo solar, durante os
primeiros sete anos da criança, tem relação muito importante com o mistério da
Infância e relação quase sobrenatural entre a criança e a mãe, pois nesta fase
o sistema Parassimpático na coluna da criança ainda não produz os seus glóbulos
vermelhos e utiliza os glóbulos fornecidos pela mãe. A continuação do
desenvolvimento do Cordão (o maior
desenvolvimento) no segundo período de sete anos da vida da criança
contribui para a adolescência, altura da individualização.
A
formação total do Cordão prateado marca o fim da vida infantil. A partir desse
momento a energia solar que entra no baço começa a dar um colorido individual à
aura que observamos nos adultos.
A
Bíblia, por este motivo, ensina que não se deve comer sangue porque o sangue é
o portador da Vida. Para aprofundar todos os pormenores da constituição dos
seres vivos, e das várias regiões de desenvolvimento nos mundos visíveis e
invisíveis que o rodeiam, no planeta Terra, o Conceito Rosacruz
do Cosmo é, para mim, a obra mais completa sobre o assunto, apesar de
eu não concordar com a teoria da encarnação ou seja a evolução apenas no mundo
material. Mas ler apenas é como ler a Bíblia sem orientação, e não se percebe a
maior parte. Tem que ser acompanhado por alguém.
Para
reforçar a tese de que a verdade foi revelada a todos desde os primórdios do nascimento
de um ser inteligente, para que ele evolua, e que é um ponto comum entre todas
as religiões reveladas, como já vos tinha revelado, encontrei na Bíblia em Eclesiastes,
12: 6 um pequeno versículo que confirma a existência do cordão prateado,
falando até no momento em que a taça se parta, ou seja o momento da
morte do corpo denso. A união do cordão prateado com o átomo semente do plexos
solar tem o formato de uma pequena taça e é aí que o cordão se rompe quando
termina a ligação do corpo material com o espírito residente e o Ego, a Alma
criada pela experiência desses dois corpos, (o material e o espiritual).
Para
já, no planeta Terra, coexistem o mundo visível, percepcionado por todos os
seres humanos, e o mundo invisível suprafísico, só alcançável por médiuns
naturais involuntários ou por humanos treinados. Ou seja: o mundo visível, o
mundo físico, é o mundo dos efeitos, e o mundo suprafísico é o mundo das
causas, onde os arquétipos são criados e tendem a concretizar-se no mundo
físico.
O
problema é compreender o mundo suprafísico. Há aqueles que procuram estudá-lo metodicamente
e racionalmente, com um projecto bem definido, cautelosamente e utilizando métodos
científicos rigorosos, e há aqueles que "mergulham de cabeça" e
navegam, por intuição ou crença, por águas turvas, pela parte mais escura,
inferior, negativa e demoníaca desse mundo, sendo manipulados e sugestionados
por seres que procuram dominar e destruir espiritualmente a humanidade.
Esse
mundo suprafísico, o submundo da dimensão mais baixa, a quem os ignorantes chamam
de o mundo dos espíritos, tem os mesmos problemas "culturais" do
mundo visível. No mundo visível também há a sociedade bem estruturada e
civilizada e há um mundo "subterrâneo" negativo, de crime, máfias,
droga, paixões inferiores, completamente degradado.
Pensemos
agora que seres do plano dimensional superior ao nosso (muito superiores ao
ser humano terrestre e o seu mundo não tem nada a ver com o mundo
suprafísico que está no mundo material), sem preparação adequada, comecem a
contactar com o nosso mundo e como o fazem de "olhos fechados" caem
precisamente nesse mundo "subterrâneo" completamente degradado cheio
de malfeitores possuídos pelos demónios suprafísicos.
De
certeza que as informações que esses humanos do crime, sem escrúpulos e
interesseiros, dão não são credíveis e consideradas geniais e inteligentíssimas
como os humanos pensam quando contactam espíritos inferiores nas sessões de
espiritismo.
As
igrejas (católicas, protestantes e outras vindas do cristianismo) têm
conhecimento da composição química do ser humano e da sua capacidade para se deslocar
fora do corpo e da vida depois da vida só que guardam silêncio ou só revelam
uma parte muito ínfima da verdade. Há casos documentados de santos que se
deslocaram astralmente e foram vistos em dois locais simultaneamente. Quanto
aos cultos orientais isto nem se discute. É facto aceite.
"Morrer",
neste caso, significa uma transformação na qual o espírito retira do corpo tudo
quanto em vida o ligou a ele (toda a informação arquivada), toda a
experiência adquirida e que resultou no nascimento de uma Alma individualizada. A morte não é, portanto,
uma destruição total, mas simplesmente uma separação entre o que pertence ao
domínio espiritual e ao que pertence à matéria. Na morte, aquilo a que chamamos
o espírito (que é a parceria da Alma e espírito)
liberta-se da matéria e segue o seu destino como ser espiritual.
A
Alma fica a "dormir" no local adequado para a sua preservação, o Hades
ou Seol
bíblico*, e o espírito Divino
regressa à sua origem.
Quando
na ressurreição essa centelha do Espírito Divino que residiu no corpo material
une-se novamente ao seu hospedeiro (Alma com um novo
corpo, desta vez astral e não material) e continuam a evolução até se
fundirem completamente. Quanto à ressurreição e ao ficar a dormir para
o nosso mundo sujeito à passagem do tempo, pode significar milhares ou milhões
de anos, mas numa dimensão superior, fora da passagem do tempo, pode significar
um piscar de olhos. Aqui somos seres finitos e o tempo passa por nós numa
sucessão constante. E para os seres que estejam num mundo infinito sem estarem
sujeitos à passagem do tempo? Com certeza que estes conceitos lhes são alheios.
Quer
dizer: Para nós que estamos na Terra, os biliões de Almas que estão a dormir à
espera da Ressurreição e Julgamento final ainda permanecem à espera, mas na
outra dimensão em que não há a passagem do tempo elas já acordaram num piscar
de olhos e aquelas que tiveram direito à segunda Vida, a vida do espírito,
continuaram a sua evolução pelas dimensões, ou Céus, seguintes. Pelo que tem
consistência a afirmação de Jesus quando diz que é sempre o Presente, e
o futuro é como o passado e o passado é como o futuro. Só para nós é que existe
o passado, presente e futuro, neste Universo finito.
Motivo
porque a Física Quântica acredita que é possível viajar no tempo e tem teorias
bem fundamentadas para isso. Por isso o Novo Testamento não faz qualquer
referência à "ressurreição do corpo" nem à "ressurreição da
carne", mas apenas à "ressurreição dos mortos" ou, então, à "ressurreição de entre os mortos". Certos passos bíblicos retêm mesmo o sentido de uma
"reanimação" do espírito que "dorme".
O
fenómeno da morte e do sono seguem a mesma ordem. No sono, começamos por sentir
um afrouxamento dos laços que nos unem ao corpo, alheando-nos do que se passa à
nossa volta. Entramos numa espécie de esquecimento e partimos para os domínios
espirituais, deixando o corpo em repouso, para que se reabasteça de energia e
possa continuar a luta pela vida eterna.
Na
morte opera-se o mesmo fenómeno do alheamento do que se passa, do esquecimento,
e por fim do abandono do corpo e partida para o mundo espiritual.
A
diferença entre o sono e a morte está simplesmente em que no sono voltamos novamente
ao corpo, a que ficamos ligados pelo cordão prateado. Da morte já não se volta
mais ao corpo porque o cordão prateado quebrou-se.
*Eclesiastes 9:10 diz: “Não há
trabalho, nem planeamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar
para onde vais.” Será que isso significa que o Seol se refere a um túmulo
específico, ou individual, no qual talvez tenhamos
sepultado uma pessoa amada? Não. Quando a Bíblia se refere a um lugar específico
de sepultamento, ou túmulo, ela usa outras palavras hebraicas e gregas, não she′óhl e haí·des. (Génesis
23:7-9; Mateus 28:1) Também, a Bíblia não usa a palavra “Seol” para se referir a um
túmulo em que várias pessoas são sepultadas juntas, como no caso de um
túmulo de família ou uma sepultura colectiva.
(Génesis 49:30, 31). Então,
a que tipo de lugar “Seol” se refere? A Palavra de Deus indica que “Seol” ou
“Hades” se refere a algo muito mais abrangente do que
até mesmo uma grande sepultura colectiva. Por exemplo, Isaías
5:14 diz que o Seol “escancarou
a sua boca além de medida”. Embora
o Seol já tenha engolido, por assim dizer, um incontável
número de mortos, parece que sempre anseia mais. (Provérbios
30:15, 16) Diferentemente de qualquer
túmulo literal, que pode receber apenas um número limitado de mortos, ‘o Seol
não se farta’.
(Provérbios 27:20) Isto é, o Seol nunca fica
cheio. Não tem limites. Portanto, Seol ou Hades não é um lugar literal num
local específico. Em vez disso, é a sepultura comum da humanidade, o lugar
figurativo onde se encontra a maioria dos humanos falecidos. O
ensino bíblico da ressurreição ajuda-nos a compreender melhor o sentido de
“Seol” e “Hades”. A Palavra de Deus associa o Seol e o Hades com o tipo de
morte da qual haverá uma ressurreição. * (Jó
14:13; Atos 2:31; Revelação [Apocalipse] 20:13) A
Palavra de Deus mostra também que aqueles que estão no Seol, ou Hades, incluem
não só os que serviram a Jeová, mas também muitos que não o serviram. (Génesis
37:35; Salmo 55:15) Portanto, a Bíblia ensina que
haverá “uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos
24:15).
R.
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