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quinta-feira, 20 de julho de 2017


Sobre a evolução pós-morte

Fizeram-se descobertas importantes no estudo do chamado "cordão de prata" nos seres vivos. Por exemplo: sabemos agora que em cada nascimento nasce um novo cordão prateado e que uma parte do mesmo nasce no Átomo Semente do Corpo dos Desejos, situado no grande vórtice do fígado e outra parte nasce no Átomo Semente do Corpo Denso, no coração (isto tem a ver com o "pensar com o coração" muitas das vezes).

Grosseiramente o Corpo Denso é o corpo material e o Corpo dos Desejos é o principal corpo espiritual neste plano dimensional (Há vários corpos espirituais conforme o plano de evolução que se está a atravessar). Estas duas partes do Cordão de Prata unem-se com o Átomo Semente do Corpo Vital no plexo solar. Este corpo vital é onde foi implantado a centelha do espírito Divino que dá a vida ao corpo humano. Este espírito divino fica a residir no corpo humano na Terra até ele "morrer" e acompanhará os diversos corpos que a Alma irá utilizando na sua ascensão nas várias etapas da evolução até se fundir de vez com a Alma.

O desenvolvimento do Cordão, entre o coração e o plexo solar, durante os primeiros sete anos da criança, tem relação muito importante com o mistério da Infância e relação quase sobrenatural entre a criança e a mãe, pois nesta fase o sistema Parassimpático na coluna da criança ainda não produz os seus glóbulos vermelhos e utiliza os glóbulos fornecidos pela mãe. A continuação do desenvolvimento do Cordão (o maior desenvolvimento) no segundo período de sete anos da vida da criança contribui para a adolescência, altura da individualização.

A formação total do Cordão prateado marca o fim da vida infantil. A partir desse momento a energia solar que entra no baço começa a dar um colorido individual à aura que observamos nos adultos.

A Bíblia, por este motivo, ensina que não se deve comer sangue porque o sangue é o portador da Vida. Para aprofundar todos os pormenores da constituição dos seres vivos, e das várias regiões de desenvolvimento nos mundos visíveis e invisíveis que o rodeiam, no planeta Terra, o Conceito Rosacruz do Cosmo é, para mim, a obra mais completa sobre o assunto, apesar de eu não concordar com a teoria da encarnação ou seja a evolução apenas no mundo material. Mas ler apenas é como ler a Bíblia sem orientação, e não se percebe a maior parte. Tem que ser acompanhado por alguém.

Para reforçar a tese de que a verdade foi revelada a todos desde os primórdios do nascimento de um ser inteligente, para que ele evolua, e que é um ponto comum entre todas as religiões reveladas, como já vos tinha revelado, encontrei na Bíblia em Eclesiastes, 12: 6 um pequeno versículo que confirma a existência do cordão prateado, falando até no momento em que a taça se parta, ou seja o momento da morte do corpo denso. A união do cordão prateado com o átomo semente do plexos solar tem o formato de uma pequena taça e é aí que o cordão se rompe quando termina a ligação do corpo material com o espírito residente e o Ego, a Alma criada pela experiência desses dois corpos, (o material e o espiritual).

Para já, no planeta Terra, coexistem o mundo visível, percepcionado por todos os seres humanos, e o mundo invisível suprafísico, só alcançável por médiuns naturais involuntários ou por humanos treinados. Ou seja: o mundo visível, o mundo físico, é o mundo dos efeitos, e o mundo suprafísico é o mundo das causas, onde os arquétipos são criados e tendem a concretizar-se no mundo físico.

O problema é compreender o mundo suprafísico. Há aqueles que procuram estudá-lo metodicamente e racionalmente, com um projecto bem definido, cautelosamente e utilizando métodos científicos rigorosos, e há aqueles que "mergulham de cabeça" e navegam, por intuição ou crença, por águas turvas, pela parte mais escura, inferior, negativa e demoníaca desse mundo, sendo manipulados e sugestionados por seres que procuram dominar e destruir espiritualmente a humanidade.

Esse mundo suprafísico, o submundo da dimensão mais baixa, a quem os ignorantes chamam de o mundo dos espíritos, tem os mesmos problemas "culturais" do mundo visível. No mundo visível também há a sociedade bem estruturada e civilizada e há um mundo "subterrâneo" negativo, de crime, máfias, droga, paixões inferiores, completamente degradado.

Pensemos agora que seres do plano dimensional superior ao nosso (muito superiores ao ser humano terrestre e o seu mundo não tem nada a ver com o mundo suprafísico que está no mundo material), sem preparação adequada, comecem a contactar com o nosso mundo e como o fazem de "olhos fechados" caem precisamente nesse mundo "subterrâneo" completamente degradado cheio de malfeitores possuídos pelos demónios suprafísicos.

De certeza que as informações que esses humanos do crime, sem escrúpulos e interesseiros, dão não são credíveis e consideradas geniais e inteligentíssimas como os humanos pensam quando contactam espíritos inferiores nas sessões de espiritismo.

As igrejas (católicas, protestantes e outras vindas do cristianismo) têm conhecimento da composição química do ser humano e da sua capacidade para se deslocar fora do corpo e da vida depois da vida só que guardam silêncio ou só revelam uma parte muito ínfima da verdade. Há casos documentados de santos que se deslocaram astralmente e foram vistos em dois locais simultaneamente. Quanto aos cultos orientais isto nem se discute. É facto aceite.

"Morrer", neste caso, significa uma transformação na qual o espírito retira do corpo tudo quanto em vida o ligou a ele (toda a informação arquivada), toda a experiência adquirida e que resultou no nascimento de uma Alma individualizada. A morte não é, portanto, uma destruição total, mas simplesmente uma separação entre o que pertence ao domínio espiritual e ao que pertence à matéria. Na morte, aquilo a que chamamos o espírito (que é a parceria da Alma e espírito) liberta-se da matéria e segue o seu destino como ser espiritual.

A Alma fica a "dormir" no local adequado para a sua preservação, o Hades ou Seol
bíblico*, e o espírito Divino regressa à sua origem.

Quando na ressurreição essa centelha do Espírito Divino que residiu no corpo material une-se novamente ao seu hospedeiro (Alma com um novo corpo, desta vez astral e não material) e continuam a evolução até se fundirem completamente. Quanto à ressurreição e ao ficar a dormir para o nosso mundo sujeito à passagem do tempo, pode significar milhares ou milhões de anos, mas numa dimensão superior, fora da passagem do tempo, pode significar um piscar de olhos. Aqui somos seres finitos e o tempo passa por nós numa sucessão constante. E para os seres que estejam num mundo infinito sem estarem sujeitos à passagem do tempo? Com certeza que estes conceitos lhes são alheios.

Quer dizer: Para nós que estamos na Terra, os biliões de Almas que estão a dormir à espera da Ressurreição e Julgamento final ainda permanecem à espera, mas na outra dimensão em que não há a passagem do tempo elas já acordaram num piscar de olhos e aquelas que tiveram direito à segunda Vida, a vida do espírito, continuaram a sua evolução pelas dimensões, ou Céus, seguintes. Pelo que tem consistência a afirmação de Jesus quando diz que é sempre o Presente, e o futuro é como o passado e o passado é como o futuro. Só para nós é que existe o passado, presente e futuro, neste Universo finito.

Motivo porque a Física Quântica acredita que é possível viajar no tempo e tem teorias bem fundamentadas para isso. Por isso o Novo Testamento não faz qualquer referência à "ressurreição do corpo" nem à "ressurreição da carne", mas apenas à "ressurreição dos mortos" ou, então, à "ressurreição de entre os mortos". Certos passos bíblicos retêm mesmo o sentido de uma "reanimação" do espírito que "dorme".

O fenómeno da morte e do sono seguem a mesma ordem. No sono, começamos por sentir um afrouxamento dos laços que nos unem ao corpo, alheando-nos do que se passa à nossa volta. Entramos numa espécie de esquecimento e partimos para os domínios espirituais, deixando o corpo em repouso, para que se reabasteça de energia e possa continuar a luta pela vida eterna.

Na morte opera-se o mesmo fenómeno do alheamento do que se passa, do esquecimento, e por fim do abandono do corpo e partida para o mundo espiritual.

A diferença entre o sono e a morte está simplesmente em que no sono voltamos novamente ao corpo, a que ficamos ligados pelo cordão prateado. Da morte já não se volta mais ao corpo porque o cordão prateado quebrou-se.

*Eclesiastes 9:10 diz: Não há trabalho, nem planeamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol, o lugar para onde vais.” Será que isso significa que o Seol se refere a um túmulo específico, ou individual, no qual talvez tenhamos sepultado uma pessoa amada? Não. Quando a Bíblia se refere a um lugar específico de sepultamento, ou túmulo, ela usa outras palavras hebraicas e gregas, não sheóhl e haí·des. (Génesis 23:7-9; Mateus 28:1) Também, a Bíblia não usa a palavra “Seol” para se referir a um túmulo em que várias pessoas são sepultadas juntas, como no caso de um túmulo de família ou uma sepultura colectiva. (Génesis 49:30, 31). Então, a que tipo de lugar “Seol” se refere? A Palavra de Deus indica que “Seol” ou “Hades” se refere a algo muito mais abrangente do que até mesmo uma grande sepultura colectiva. Por exemplo, Isaías 5:14 diz que o Seol escancarou a sua boca além de medida”. Embora o Seol já tenha engolido, por assim dizer, um incontável número de mortos, parece que sempre anseia mais. (Provérbios 30:15, 16) Diferentemente de qualquer túmulo literal, que pode receber apenas um número limitado de mortos, ‘o Seol não se farta’.

(Provérbios 27:20) Isto é, o Seol nunca fica cheio. Não tem limites. Portanto, Seol ou Hades não é um lugar literal num local específico. Em vez disso, é a sepultura comum da humanidade, o lugar figurativo onde se encontra a maioria dos humanos falecidos. O ensino bíblico da ressurreição ajuda-nos a compreender melhor o sentido de “Seol” e “Hades”. A Palavra de Deus associa o Seol e o Hades com o tipo de morte da qual haverá uma ressurreição. * (Jó 14:13; Atos 2:31; Revelação [Apocalipse] 20:13) A Palavra de Deus mostra também que aqueles que estão no Seol, ou Hades, incluem não só os que serviram a Jeová, mas também muitos que não o serviram. (Génesis 37:35; Salmo 55:15) Portanto, a Bíblia ensina que haverá “uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos 24:15).

 
R.

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