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quinta-feira, 4 de maio de 2017


ISIS: Uma Criação da CIA para Justificar a Guerra no Médio Oriente e a Repressão no Ocidente

Qual será a Verdade. Todo o sistema ocidental é manipulado pela Imprensa ao serviço (plenamente conscientes da existência desses “patrões”, e outros inconscientemente deixando-se enredar pelo que “está no ar”) dos líderes, os Senhores do Mundo, que fazem o Mundo girar conforme os seus interesses. Os seres humanos são apenas peões.

Em Outubro de 2014, numa das mesas de debate das nossas televisões houve um jornalista que falou sobre este “seguidismo” da Imprensa conforme os ventos do momento. É um facto. Não há jornalismo de investigação independente, porque quando aparece um jornalista desse calibre é afastado quando depende de órgãos de informação que são controlados pelo sistema, ou apelidados de teóricos da conspiração quando militam nos órgãos de informação alternativos e não controlados. Portanto, a maioria esmagadora dos órgãos de informação vão buscar as “notícias” à mesma fonte.

E, todos aqueles que ainda se encontram adormecidos acreditam piamente na “democracia” ocidental, que não tem nada de democrático mas sim de oligárquico, pensando que os “maus” são aqueles que a informação manipulada aponta. Não têm a mínima ideia dos jogos de interesses que não se preocupam pelas mortes que causam para satisfazerem a sua ganância (por um lado) e manterem o seu modo de vida (por outro lado) sem se importarem com as centenas de milhares de humanos que estão em plena miséria e morrem de fome, quando não são mortos nas guerras fratricidas comandadas por essas nações prósperas.

É bom saber o que se passa para podermos tomar decisões de vida ou morte quando chegar a altura em que nos tocar a nós.

Não podemos continuar a permitir que trafulhas, autênticos gangsters liderem a sociedade portuguesa em que há cada vez mais pobres e cada vez mais ricos, alastrando de forma assustadora o fosso entre os dois grupos. No meio ainda há uma pequeníssima faixa da tal classe média que vai sobrevivendo mas prestes a desaparecer se esta hemorragia não terminar.

Vejamos este artigo:

ISIS: Uma Criação da CIA para Justificar a Guerra no Médio Oriente e a Repressão no Ocidente

Quinta-feira, 23 de outubro de 2014

(Do site “a novaordemmundial.com, com tradução para português de Portugal e alguns sublinhados meus sem alterar o sentido do texto).

Através de manchetes terríveis e vídeos chocantes, o ISIS (Islamic State in Syria) está a ser usado como uma ferramenta para justificar a guerra no Médio Oriente e para causar medo e pânico em todo o mundo. Não, isso não é uma "teoria da conspiração maluca", é simplesmente o truque mais velho do livro de magia. O ISIS foi criado pelas mesmas forças que estão a lutar contra ele.

Desde a criação das nações democráticas - onde a opinião pública de alguma forma importa – a classe política está diante de um dilema: a guerra é necessária para ganhar poder, riquezas e controle, mas o público em geral tem uma tendência a ser contra ela. O que fazer? A resposta foi encontrada há décadas e ainda hoje é utilizada com sucesso: criar um inimigo tão terrível que as massas irão implorar ao seu governo para entrar em guerra.

É por isso que existe o ISIS. É por isso que os vídeos de decapitação são tão "bem produzidos" e divulgados em todo o mundo através da mídia mainstream (Mainstream é um conceito que expressa uma tendência ou moda principal e dominante. A tradução literal de mainstream é "corrente principal" ou "fluxo principal". R.). É por isso que as fontes de notícias vêm regularmente com manchetes alarmistas sobre o ISIS.

Elas são usadas para servir os melhores interesses da elite mundial. Os objetivos atuais são: influenciar a opinião pública para favorecer a invasão de países do Médio Oriente, um pretexto para a intervenção e "coligação" em todo o mundo, e fabricar uma ameaça interna que será utilizada para tirar direitos e aumentar a vigilância. Em suma, o ISIS é mais um exemplo da tática milenar de criar um inimigo terrível para assustar as massas.

"Além disso, à medida que a América [do norte] se torna uma sociedade cada vez mais multicultural, pode-se achar mais difícil moldar um consenso sobre questões de política externa, exceto nas circunstâncias de uma ameaça externa direta, verdadeiramente maciça e amplamente percebida". - Zbigniew Brzezinski, The Grand Chessboard

Cerca de uma década depois da invasão do Iraque (que ainda é uma zona caótica e perigosa), a maioria concorda que a guerra foi baseada em premissas falsas. O público, em última instância, reconheceu que as "armas de destruição em massa" - desculpa abundantemente repetida por George W. Bush e Donald Rumsfeld - foram uma completa invenção. Apesar disso, os EUA e os seus aliados (juntamente com o CFR - Conselho de Relações Exteriores e de outros grupos de opinião da elite internacional) ainda procuram estender a guerra no Médio Oriente, com a Síria como o alvo preferencial.

Visto que o público em todo o mundo ocidental foi decididamente contra uma invasão da Síria não provocada, um único evento de mídia virou a maré: surgiu um pequeno vídeo em que um jihadista mascarado decapita um jornalista americano.

 
Manchetes sensacionalistas e imagens dramáticas ajudam a despertar
sentimentos de raiva no mundo ocidental

O protesto foi imediato. Como não poderia ser? Filmado em alta definição, com iluminação cinematográfica perfeita, os vídeos de decapitação são configurados para gerar um sentimento visceral de horror e terror. Vestido com um traje laranja, que lembra o Guantanamo Bay, um jornalista ocidental indefeso é executado por um fanático bárbaro vestido de preto, exibindo dramaticamente uma pequena faca como arma. Nenhum propagandista conseguiria pensar em uma maneira melhor de influenciar a opinião pública para uma guerra. E ainda, como um efeito de "bónus", o vídeo desperta uma histeria anti-muçulmana em todo o mundo, um sentimento que é constantemente explorado pela elite mundial.

Pouco tempo depois, a guerra contra o ISIS foi declarada, quase como se tivesse sido planeada por meses. Em uma entrevista para o US Today, o ex-diretor da CIA, Leon Panetta, afirmou que os americanos devem preparar-se para uma guerra de 30 anos que vai estender-se bem além da Síria: "Eu acho que nós estamos a olhar para uma espécie de guerra de 30 anos", diz ele, que terá que se estender além do Estado Islâmico para incluir as ameaças emergentes na Nigéria, Somália, Iêmen, Líbia e em outros lugares." - US Today, Panetta: '30 year war ' and a leadership test for Obama

Basicamente, no espaço de poucos meses, um grupo terrorista surgiu literalmente do nada, causando caos nas mesmas regiões que os EUA e os seus aliados têm procurado atacar durante anos. O seu nome: Estado Islâmico na Síria, ou ISIS ("Islamic State in Syria" em inglês). O próprio nome é simbólico e revelador. Por que está um grupo "islâmico" a homenagear uma deusa egípcia antiga? Talvez porque ela seja uma figura favorita da elite oculta - os verdadeiros culpados que estão por trás dos horrores do ISIS.

A Continuação da História

A ideia da CIA de financiar um grupo islâmico para promover os seus interesses políticos não é tão "absurda". Na verdade, existem vários casos óbvios na história recente em que os EUA apoiaram abertamente os grupos islâmicos extremistas (apelidados de "combatentes da liberdade" nos meios de comunicação social). O exemplo mais flagrante e bem documentado é a criação do mujahidin no Afeganistão, um grupo que foi criado pela CIA para atrair a União Soviética a uma "armadilha afegã". O termo mujahidin significa "os muçulmanos que lutam no caminho de Deus" e vem da raiz da palavra "jihad". O "grande inimigo" de hoje foi o amigo do passado. Um arquiteto importante dessa política foi Zbigniew Brzezinski um dos estadistas mais influentes da história dos Estados Unidos. De JFK até Obama, Brzezinski foi uma figura importante na formação política dos Estados Unidos em todo o mundo. Ele também criou a Comissão Trilateral com David Rockefeller. No seguinte trecho de uma entrevista de 1998, Brzezinski explica como o mujahidin foi usado no Afeganistão:

Pergunta: O ex-diretor da CIA, Robert Gates, afirmou nas suas memórias ["From the Shadows"], que os serviços de inteligência dos Estados Unidos começaram a ajudar o Mujahadin no Afeganistão seis meses antes da intervenção soviética. Nesse período, você era o conselheiro de segurança nacional do presidente Carter. Você, portanto, desempenhou um papel nesse caso. Isso é correto?

Brzezinski: Sim. De acordo com a versão oficial da história, a ajuda da CIA para o Mujahadin começou em 1980, ou seja, depois de o exército soviético invadir o Afeganistão em 24 de dezembro de 1979. Mas a realidade, secretamente guardada até agora, é completamente o contrário da verdade. Foi dia 3 de julho de 1979 que o presidente Carter assinou a primeira instrução oficial para o apoio secreto aos opositores do regime pró-soviético de Cabul. E naquele mesmo dia, escrevi uma nota ao presidente na qual eu expliquei-lhe que, na minha opinião, essa ajuda iria induzir uma intervenção militar soviética.

- Le Nouvel Observateur, a intervenção da CIA no Afeganistão

O Presidente Ronald Reagan sentado na Casa Branca
com os afegãos "combatentes da liberdade".

Algumas décadas mais tarde, esses "combatentes da liberdade" transformaram-se nos terroristas talibãs, entre eles Osama bin Laden, que virou de um agente da CIA para o inimigo público nº 1. O grupo foi então usado para justificar a guerra no Afeganistão. É um dos inúmeros exemplos em que um grupo islâmico foi criado, financiado e utilizado para promover os interesses dos Estados Unidos. Os EUA também apoiaram a Irmandade Muçulmana no Egipto, Sarekat Islão, na Indonésia, Jamaat-e-Islami, no Paquistão, e o regime islâmico da Arábia Saudita para combater a Rússia.

Veja também:
 
Imprensa Britânica Sobre Bin Laden em 1993: "Guerreiro Anti-Soviético no Caminho para a Paz"

"A América não tem amigos ou inimigos permanentes, só interesses."
- Henry Kissinger

Detalhes Questionáveis sobre o ISIS

O ISIS é uma nova Al-Qaeda, totalmente adaptada para os dias de hoje. Surgiu do nada, no espaço de poucos meses, o ISIS aparentemente garantiu um grande número de recursos, armas, equipamentos de alta tecnologia de mídia e especialistas em propaganda. De onde vem todo o dinheiro e conhecimento?

A história do líder do ISIS, Abu Bakr al Baghdadi, é extremamente obscura. Segundo alguns relatos, al Baghdadi foi detido pelos americanos em Camp Bucca no Iraque por vários anos. Alguns especulam que foi nessa época que ele começou a trabalhar com a CIA.

"Ele foi capturado pelos americanos em 2005, e foi mantido em Camp Bucca, no sufocante sul do Iraque durante anos, mas é difícil apontar as circunstâncias e momento de sua libertação. Em qualquer caso, ele estava livre em 2010 e já tinha ascendido o suficiente no movimento jihadista que ele assumiu o controle da filial da Al Qaeda no Iraque após a morte de dois superiores".
- Miami Herald, Who is Iraq’s Abu Bakr al Baghdadi, world’s new top terrorist?

Pouco depois de sua libertação, al Baghdadi levantou-se rapidamente aos mais altos dos escalões da Al-Qaeda, acumulou uma fortuna, foi expulso da Al-Qaeda, e agora lidera o ISIS. Ele foi impelido por forças externas?

Durante a sua primeira aparição pública como chefe do ISIS, al Baghdadi ordenou aos muçulmanos que o obedeçam como o "líder que preside." Ele também foi flagrado a usar um relógio caro, que se acredita ser um Rolex, um Sekonda ou um Omega Seamaster - todos custam alguns milhares de dólares. Uma escolha um pouco estranha para um líder que promete lutar contra a "decadência ocidental"?

Os vídeos de decapitação também levantaram bastantes as sobrancelhas.

Configurado para o máximo efeito teatral, os vídeos têm detalhes questionáveis. Primeiro, porque as vítimas prestes a serem decapitadas são capazes de falar de um jeito tão calmo e inteligível? Nem é preciso dizer que as pessoas que estão prestes a ter a sua cabeça cortada de uma forma horrível entram geralmente em um estado de pânico e terror enorme. Por que o sangue não jorrou quando a faca cortava a garganta da vítima? E, por último, porque o carrasco está mascarado? Por que ele se importa? Além disso, por que ele fala com um sotaque britânico? Apelidado de "jihad John" por revistas de baixo grau em todo o mundo ocidental, ele é uma maneira de dizer ao público que os extremistas podem vir do Oeste, então tome cuidado com o seu vizinho.

Veja também: A Decapitação de James Foley é Encenada, de Acordo com Especialistas

 
O material de propaganda do ISIS utiliza equipamentos produzidos por produtores de cinema experientes. A sua produção é um passo acima da "propaganda islâmica" habitual encontrada a circular no Médio Oriente.

Naomi Wolf, a reputada escritora e ex-assessora de Bill Clinton atraiu uma enxurrada de críticas quando expressou ceticismo em relação ao ISIS e pediu rigor jornalístico.

O post de NaomiWolf sobre o ISIS. Ele foi removido

 
Tradução do post de Naomi Wolf: "'OK, dois dos reféns coincidentemente vieram longas carreiras para o serviço militar para ... trabalho humanitário súbito (o mesmo aconteceu com o último refém britânico). De onde estão eles a receber todas essas pessoas? 'Se alguém é raptado há um registo com a Amnistia e com Repórteres sem Fronteiras. Alguém por favor pode confirmar se essas organizações têm qualquer registo destas pessoa terem sido raptadas? 'O NYT (New York Times) publicou ontem um editorial deprimentemente desleixado alegando que todos os vídeos de decapitação ISIS devem ser reais, porque "há muitos deles no youtube".

Isso é jornalismo? Eles também chamam o ISIS de "mal" muitas vezes - que não é linguagem de uma análise de notícias, é uma categoria teológica para algumas religiões e um termo recorrente da Guerra Global contra o Terror ... tudo isto pode ser verdade, mas é preciso cinco pessoas para encenar um evento como este - dois para serem "pais" - dois para posar para as câmaras ... um com uma roupa ninja ... e um entrar em contato com os meios de comunicação que não se incomoda em verificar quem são QUALQUER destas quatro outras pessoas...'

Depois de se encontrar sob ataque por inúmeros jornalistas e observadores, Wolf acrescentou: Os EUA beneficiam de... nós sermos tão assustados a ponto das nossas agências de inteligência poderem tirar a última das nossas liberdades em nome de interesses corporativos do jeito que as agências de inteligência no Ocidente fazem em toda a parte... Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, Nova Zelândia é a próxima... então é isso aí.

Eu vejo alguns blogs distorcer a natureza das coisas que eu disse... Por que não costumo tomar narrativas políticas de forma superficial do modo como elas são ditadas para a imprensa? A) Porque eu sou uma jornalista e verificar com ceticismo é supostamente parte de nosso trabalho, mas o mais importante b) porque eu trabalhei para duas campanhas presidenciais, uma formal e uma informal, como consultora política, e porque eu fui esposa de um escritor de discursos da Casa Branca por muitos anos. Como consultora política e também uma antiga observadora de perto de como as notícias e declarações saem da Casa Branca e das campanhas presidenciais, eu sei que PRIMEIRO a equipe de comunicação envolvida tem que começar com algo entregue a eles com o qual eles não tiveram nenhuma relação...

E depois, as pessoas talentosas e criativas nas lojas de comunicações das campanhas ou do país são convidadas a construir uma narrativa sobre o assunto e pontos de discussão e encontrar "heróis" que ajudam a narrativa, e a narrativa, muitas vezes, finalmente, parece que nada tem a ver com a coisa real. (Na verdade, melhor assim.) E aquele discurso edificante de campanha ou de conferência de imprensa muitas vezes envolve encontrar indivíduos com grandes histórias para contar que não têm nada a ver com o negócio.

Então todas as pessoas que me estão a atacar agora por 'teorias da conspiração' não têm ideia do que estão a falar... pessoas que assumem que a narrativa dominante deve ser a verdade e os motivos dominantes devem ser os reais não têm experiência na forma como o mundo funciona.

NaomiWolf tem boas razões para falar sobre o ISIS. No seu livro de 2007, "The End of America", Wolf delineou 10 passos necessários para um grupo fascista (ou de governo) para destruir o caráter democrático de um Estado-nação e subverter as liberdades sociais e políticas anteriormente exercidas pelos seus cidadãos.

1. Chame um inimigo interno e externo aterrorizador.

2. Crie prisões secretas onde a tortura ocorre.

3. Desenvolva uma casta de bandidos ou força paramilitar que não responde perante os cidadãos.

4. Estabeleça um sistema de vigilância interna.

5. Assedie grupos de cidadãos.

6. Envolva-se em detenção arbitrária e liberação.

7. Ponha como alvo indivíduos-chave.

8. Controle a imprensa.

9. Trate todos os dissidentes políticos como traidores.

10. Suspenda o Estado de Direito.

Embora o público no mundo ocidental seja rápido em rotular qualquer um que questione a história oficial como um "teórico da conspiração", o público no Médio Oriente é extremamente cético sobre o ISIS e o seu chamado "Jihad". Por exemplo, no Líbano e no Egipto, a ideia de que o ISIS foi uma criação dos EUA estava tão difundida (altos funcionários diziam isso) que a Embaixada dos EUA em Beirute precisou de negar os rumores.

Para muitos moradores do Médio Oriente, as ações e o modus operandi do ISIS são nada menos do que suspeitos. O grupo na verdade parece ter sido criado especialmente para ajudar os EUA e a sua coligação a alcançar os seus objetivos militares no Médio Oriente.

 
Este mapa mostra os atuais redutos do ISIS. Como você pode ver, eles estão localizados exatamente onde a coligação tem procurado invadir há anos

Visto que a ameaça do ISIS se espalha para os países vizinhos, ela irá permitir ataques militares contra várias nações. É só uma questão de tempo até que os ataques aéreos sejam considerados ineficazes e tropas terrestres se tornem necessárias. No final, essas operações vão completar um plano de longo prazo de reorganizar o Médio Oriente, eliminando todas as ameaças a Israel e aumentando significativamente a pressão sobre o Irão e a força islâmica restante da região.

ISIS utilizado para a Repressão Doméstica

Desgostosos com os vídeos de decapitação, a maioria dos ocidentais agora favorecem a aniquilação violenta do ISIS. Claro, eles não percebem que esse mesmo fervor vai levá-los a tornarem-se vítimas dos seus próprios governos.

Nas últimas semanas, o ISIS tem emitido várias ameaças a países específicos, causando pânico em cada um deles, o que levou os governos a "agirem". Infelizmente, "tomar medidas" significa reduzir a liberdade de expressão e aumentar pesquisas e vigilâncias ilegais. O Canadá já está a usar o ISIS como uma razão para espiar os cidadãos e está a trabalhar em novas leis que permitem uma maior vigilância.

O chefe da agência de espionagem do Canadá disse que não há sinais de um iminente ataque terrorista contra o país, mas as autoridades monitorizam 80 suspeitos de terrorismo canadianos que voltaram para casa de pontos violentos de todo o mundo. Coulombe disse que os 80 suspeitos não foram acusados devido à dificuldade permanente da coleta de provas sólidas contra eles. O Ministro de Segurança Pública, Steven Blaney, disse que irá introduzir novos instrumentos legislativos nas próximas semanas para ajudar as agências de aplicação da lei a melhor "rastrear os terroristas." Blaney não deu detalhes sobre o que essas novas medidas serão.

- Toronto Sun, CSIS keeping watch on 80 Canadian terror suspects nationwide

No Reino Unido, os conservadores apresentaram as suas "Extremist Disruption Orders", uma lista de regras sem precedentes que tem graves implicações sobre a liberdade de expressão. Extremistas terão que obter mensagens no Facebook e no Twitter aprovadas previamente pela polícia sob as amplas regras planeadas pelos Conservadores. Eles também serão impedidos de falar em eventos públicos, se representam uma ameaça para "o funcionamento da democracia", segundo as novas ordens.

Theresa May, Ministro do Interior, irá estabelecer planos para permitir que juízes proíbam as pessoas de transmitir ou protestar em determinados lugares, bem como associarem-se com pessoas específicas." - The Telegraph, Extremists to have Facebook and Twitter vetted by anti-terror police. Quanto tempo levará para que a palavra "extremista" seja diluída e utilizada para descrever alguém com uma opinião diferente?

Conclusão

O ISIS tem todas as marcas de um grupo jihadista patrocinado pela CIA, criado para facilitar a guerra no exterior e a repressão doméstica no ocidente. Se olharmos para a história do Médio Oriente de "dividir e conquistar" ou os detalhes suspeitos do ISIS e as repercussões da sua existência no mundo ocidental, pode-se facilmente ver como o ISIS é uma continuação de um padrão óbvio. As questões mais importantes que se pode perguntar são as seguintes: Quem beneficia com a existência do ISIS e o terror que ele gera?

O que ganha o ISIS criando vídeos insultando os exércitos mais poderosos do mundo? Os ataques aéreos? Por outro lado, o que a classe dominante no mundo ocidental tem a ganhar? Continuam a ganhar dinheiro com a guerra e as armas, tomando o controlo do Médio Oriente, apoiando Israel, aumentando a opressão e a vigilância das populações nacionais e, finalmente, mantendo as massas constantemente aterrorizadas e sob controlo.

Em suma, alimentar o pânico em todo o mundo e provocar um estado de caos no Médio Oriente foi considerado necessário para implementar uma nova ordem mundial. 'Isis', a deusa egípcia e mãe de Hórus, é o nome de uma das figuras mais importantes para a elite maçónica. O seu lema? Ordo ab Chao... ordem no caos.

 

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