A COMUNICAÇÃO
SOCIAL SERÁ IMPARCIAL?
Para mais uma prova de que a
Imprensa é manipulada pelos “senhores” que querem destruir Portugal, leiam esta
carta da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados enviada ao jornal
Expresso e que não foi publicada. Porquê?
Divulguem-na, para ver se o povo
acorda e não se deixe embalar pela propaganda.
Texto de uma carta enviada
pela APRE! ao Expresso e que não foi publicada.
(recebido por mail, através da
direcção da Associação)
“Aposentados, pensionistas e
reformados
A nossa história não acaba assim!”
SE VOTARES, VOTA EM BRANCO.
Os
aposentados, pensionistas e reformados têm uma história, da qual se devem
orgulhar.
Com
efeito, os actuais pensionistas portugueses nasceram antes, durante ou pouco
depois da 2ª Guerra Mundial, numa sociedade essencialmente agrícola, com um
elevadíssimo índice de analfabetismo. Mais tarde enfrentaram uma guerra
colonial, em quatro frentes: Angola, Moçambique, Guiné e Timor. Quis o destino
que a nossa vida fosse consumida a implantar a democracia, a realizar a descolonização,
a construir a sociedade industrial e depois a sociedade de serviços; a
transformar o analfabetismo em conhecimento e ciência, substituindo os quartéis
militares por universidades e politécnicos, dispersos pelo país. O prémio de
todo o nosso esforço parecia estar na adesão à então CEE, actual União
Europeia, com uma tal energia e entusiasmo que integrámos o pelotão da frente
da moeda única, o euro.
Quando
hoje se diz que a actual geração jovem do país é a melhor preparada de sempre,
está a dizer-se que nunca antes os pais preparam a sociedade e investiram tanto
nos filhos, para lhes dar um futuro que os próprios pais não tiveram.
Quando
os jovens se queixam de pagar impostos e a segurança social para pagarem as
pensões dos actuais pensionistas, esquecem-se que os pais podiam não ter
investido neles e egoisticamente terem poupado para a sua reforma.
Quando
hoje uns senhores de ideologia liberal dizem que o Estado não produz riqueza para
pagar as reformas, estão a dizer que não querem pagar impostos para gente que
não produz, constituindo uma espécie de resíduo social, esquecendo-se dos
benefícios que usufruem, em consequência das transformações sociais que levamos
a efeito.
Quando
hoje se diz que para atingir as metas orçamentais impostas pela Tróica, sob
caução do Governo, tem de se cortar na despesa social, esquecem-se que a
despesa social e os vínculos legalmente constituídos já existiam quando tomaram
a decisão de atingir tais metas. Governantes sérios e honestos não podem
decidir e assumir compromissos com terceiros que não possam cumprir. Os
governantes não são proprietários do poder, desses tratámos nós, os governos
governam em nome do povo.
É
lamentável a máquina que está montada na comunicação social contra os
reformados, pobres ou da classe média. Jornalistas, analistas e comentadores
apelando a cortes sobre cortes, achincalhando a Constituição (que também
já existia antes de assumirem compromissos irrealistas), implorando à
sua violação, esquecem-se que estão a «cavar a sua própria sepultura». Um
Estado, integrado na União Europeia, é obrigado a agir de boa-fé, como uma
pessoa de bem. Um Estado que agora viola princípios e desrespeita direitos
passa a violar sempre e a desrespeitar sempre que isso lhe convém.
Nós não
admitiremos que governantes inexperientes, idealistas e manipuladores políticos
desrespeitem os nossos direitos, conquistados ao longo duma vida de trabalho e
de transformação social. Seremos coerentes com a nossa história, seria triste,
muito triste, se ela acabasse assim.
Maria do Rosário Gama, Presidente da Direcção da Apre!
Carlos Frade, Presidente do Conselho Fiscal da Apre!
E,
assim, esta trupe vai continuar a DESgraçar todo um País, onde os elos mais
fracos são SEMPRE os primeiros a pagar !
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