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sexta-feira, 28 de abril de 2017


SALÁRIOS DOURADOS NAS FUNDAÇÕES… E NÓS A PAGAR

E assim vai o nosso Portugal com estes sanguessugas que o saqueiam deixando para nós as dívidas do país.

Se as pessoas tivessem conhecimento deste regabofe já se teriam revoltado há muito tempo. A Imprensa, sujeita ao sistema, para sobreviver, nada diz ou só diz muito pouco para desviar as atenções do que de facto se está a passar.

Mas… é por todo o mundo. A Imprensa nada diz sobre o trabalho infantil no terceiro mundo, nas mortes violentas e barbaridades que populações indefesas estão sujeitas, nem chama a atenção para o genocídio que se passa perto das nossas portas e o perigo que corremos com a disseminação do vírus Ébola, por exemplo, em que, enquanto foi nos países pobres, os ricos não quiseram mobilizar os recursos técnicos e humanos necessários para o combater e agora têm o problema nos seus países e não estão preparados para um combate eficaz.

A Imprensa não alerta para o problema da dificuldade de conter infeções, da ineficácia dos antibióticos nos hospitais, em que tem morrido muita gente não avisada. Só o facto de as pessoas serem alertadas fá-las ter mais cuidados higiénicos por não confiarem nos antibióticos o que, logo à partida, evitaria problemas graves.

Mas… a imprensa gasta horas e resmas de papel para falar apenas em assuntos mundanos e a "fabricar" eventos com pequenas coisas.

Vejamos agora, mais um dos meios que permitem o saque de Portugal, e nós a pagarmos. Isso só é possível porque os beneficiados são "intocáveis" dos dois maiores partidos políticos do país. A prova disso é que qualquer que seja o governo (sempre formado por líderes desses dois partidos) nunca tocam neste assunto.


Em Portugal já não basta assistirmos ao saque descarado e habitual, do erário público, levado a cabo pelos políticos, gestores públicos, boys, girls, familiares e amigos... ainda temos que sustentar mais o saque atrevido e sujo das fundações, que é, em boa verdade, um universo paralelo de albergues, criado e inventado para alargar o circulo dos saqueadores a mais pessoal, pois a politica  e a função pública, já não dispõem de espaço para encaixar tanto boy e larápio. Assim criam-se institutosfundações, empresas autárquicas, parasitas para disfarçar aquilo que já não tem disfarce. 

Mas como ter o privilégio de ter uma empresa e cargos sustentados pelos impostos alheios, não lhes parece suficientemente bom, ainda decidem abusar nos luxos e salários...   

Foram detetados "casos chocantes", como a situação de responsáveis de fundações com salários de 20 mil euros. "Com este salário, precisam de apoios do Estado?", questionou.  Só 11 fundações receberam cada uma mais de 10 milhões de euros entre 2008 e 2010. As entidades analisadas começaram com um património de 1760 milhões de euros, que em 2010 já tinha quase triplicado para 5137 milhões." correio da manhã

«A auditoria feita pelo Governo às fundações identificou vários casos de salários ‘dourados’ aos seus administradores, até mesmo em casos onde o financiamento destas instituições é exclusivamente público. O seu destino está traçado: tetos salariais ou corte de financiamento.

Segundo apurou o SOL, alguns dos casos agora vistos à lupa incluem o administrador delegado da Casa da Música, Nuno Azevedo, que recebe 11.192 euros mensais; o presidente da Fundação Cidade de Guimarães, João Bonifácio Serra, 10.300 euros; o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto_Amaral, 9.985 euros; ou Miguel Lobo Antunes, que recebe na Culturgest, 8.550 euros.
No caso de fundações privadas, o Governo não pode obrigar a nada, mas pode moralizar os gastos, diminuindo o financiamento estatal nos casos em que considere que as instituições estão a usar o dinheiro para pagar altos ordenados aos seus administradores.
Outro caso diferente é da Fundação Maria Ulrich, onde os vencimentos chegam a 112 mil euros por ano, mas que apenas recebe 4% de apoios estatais, levando a que o Estado pouco possa – ou queira – fazer.»
 
sol.

Passos Coelho está chocado com os luxos... e que faz ele?
Auditorias, apenas para cumprir as exigências da TROIKA, que mandou acabar com o regabofe das fundações, mas como elas pertencem a boys protegidos, poucas irão ser encerradas e o regabofe continuará... Pois estes senhores jamais abdicarão dos milhares que parasitam aos contribuintes.
E como diz Marques Mendes, ainda têm direito a viaturas, motoristas, despesas de representação, etc...
Mas os portugueses teimam em culpar a TROIKA do estado de crise que vivemos e os políticos adoram portugueses ceguinhos. Não percebem que é a TROIKA que tenta defender o povo, e os nossos políticos defendem apenas os ricos e os amigos.

Infelizmente os nossos governantes conseguem enganar a troika, e fornecem informações erradas, como fazem também com os eleitores, e prosseguem o saque.


ARTIGO COMPLETO:
http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/08/salarios-dourados-nas-fundacoes-e-nos.html#ixzz3FIb1JyWT


Para complemento vejam mais um exemplo de como esta Máfia instalada nos Partidos Políticos trama os portugueses com o conhecimento da Imprensa que, no entanto, mantem-se muda e queda, deixando os portugueses na ignorância.

Estes “senhores” têm ramificações por todos os pontos estratégicos, mantendo o país refém dos seus interesses, principalmente nas televisões. Nota-se perfeitamente que os comentadores são sempre os mesmos, que muito subtilmente tentam convencer os portugueses a aceitarem a inevitabilidade das políticas que prejudicam sempre os mesmos, ficando os ricos e super-ricos salvaguardados das fortes medidas restritivas que impuseram ao país.

Salientam muitas vezes que para baixar o deficit  tem que se cortar na despesa do Estado, principalmente na saúde e na assistência social. Nunca falam nos gastos excessivos com mordomias, viaturas, PPPs, subsídios a Fundações e a entidades desconhecidas do público, que não se sabe para que servem a não ser para manter “tachos”, pagamentos aos tais escritórios de advogados (milhões) para legislarem, enquanto que têm no Parlamento juristas e legisladores que não aproveitam. E mais!!! Alguns dos que fazem as Leis nesses escritórios até são Deputados.

Porque não exercem essa função como Deputados, salvaguardando o erário público, e o fazem como profissionais do escritório contratado?
 
Porque será que ninguém pensa em reduzir o número de deputados na Assembleia da Republica, apesar de sabermos que há deputados a mais?
 
R.

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