OS PLANOS DIMENSIONAIS DO MUNDO MATERIAL

Costumamos falar na evolução da Alma pelos planos dimensionais superiores sem no entanto nunca fazermos a separação entre os planos que caraterizam os diversos mundos espirituais e os planos dimensionais do mundo material, o que acaba por criar muita confusão.

Vou tentar explicar a diferença, falando agora nos planos dimensionais do mundo material que permitem compreender ou ter uma ideia do que são mundos paralelos vindos da mesma matriz temporal e mundos paralelos existentes no mesmo espaço sideral, que podem ser acedidos por "portais" ou passagens em determinados locais. Ou seja: Muito por alto, os mundos paralelos vindos da mesma matriz são as várias alternativas do "mesmo" mundo em que as variáveis são alteradas e provocam uma evolução diferente, só possíveis de provocar por viagens no tempo. Os outros mundos paralelos serão os mundos existentes no Universo conhecido, ou outros, em que se consegue aceder a um portal pela distorção do espaço.

Pela Ciência existem oficialmente, apenas quatro dimensões mas, graças à Física Quântica (ou nuclear, para sermos mais precisos) há teorias que sugerem até dez dimensões. Uma das correntes científicas que defendem as dez dimensões é a Teoria das Supercordas, que afirma que as dez dimensões interagiriam entre si como as cordas de um violino. Mas tudo fica só na especulação: os próprios cientistas admitem que, com a tecnologia atual, ainda não é possível comprovar as dez dimensões.

Na Teoria das Supercordas, as dimensões vão de uma simples reta até um conjunto de big-bangs.

Antes da Primeira dimensão, existe a dimensão zero, que é apenas um ponto. A conexão entre dois pontos forma a primeira dimensão, que é uma reta. O nosso conceito de largura vem dessa conexão entre os pontos

O plano é a Segunda dimensão. Para ser bidimensional, um objeto precisa de dois valores numéricos (correspondentes aos nossos conceitos de largura e comprimento) para ser situado, porque ele tem dois eixos

A Terceira dimensão é o espaço. Para um objeto, isso significa ganhar profundidade e tornar-se tridimensional, ou seja, ser dono de três valores numéricos que o situem (largura, comprimento e profundidade)

A Quarta dimensão é a duração ou o tempo. Ela é a linha que leva cada ser quadrimensional (como nós, seres humanos) do começo (eu bebé) ao final da existência (eu velhinho). Nós não percebemos essa dimensão, por isso não podemos voltar ou avançar no tempo para ver os nossos “eus” passados e futuros. A cada momento, uma série de variáveis define o que seremos no instante seguinte. A versão que fica (o eu “normal”) é apenas uma entre infinitas que poderiam rolar . A Quinta dimensão, a mais falada na ficção científica, é o conjunto de todas essas versões.

A Sexta dimensão é o caminho entre as possibilidades da Quinta dimensão. Seria como se todas as suas infinitas versões estivessem dispostas em um plano, como uma folha, e pudessemos dobrar essa folha, encostando um lado (o “eu normal”, por exemplo) ao outro lado (como o “eu virtual”)

Os vários “eus” possíveis da Sexta dimensão estão dentro de um universo. A Sétima dimensão pega o conceito de linha temporal da Quarta dimensão e aplica-o a todo esse universo, traçando uma linha do tempo que começa no big-bang, evento que teria dado início a tudo. Mas não é só: a Sétima dimensão também diz que, assim como cada um de nós, o Universo também pode ter várias versões, e estabelece que existem universos alternativos ao nosso, originados do mesmo big-bang.

O “nosso” big-bang é apenas uma possibilidade. Podem existir outros big-bangs diferentes que podem ter dado origem a outros universos, os quais também podem ter infinitas versões. A Sétima dimensão reúne todos os big-bangs e todos os infinitos universos possíveis.

Imaginemos cada big-bang como uma bolinha no espaço (com os seus respectivos universos derivados) todos eles existentes na Sétima dimensão. A Oitava dimensão é um vértice, um ponto de intersecção a partir do qual se pode chegar a qualquer uma das “bolinhas”. Partindo dos big-bangs da Oitava dimensão, imaginemos que o vértice é um ponto onde o plano formado antes pode ser dobrado. A Nona dimensão nada mais é do que uma dobra (Warp) nesse plano, para encostar um big-bang a outro e permitir viajar entre eles – como as viagens entre os “eus” na Sexta dimensão

Finalmente, a décima dimensão é o conjunto de todos os caminhos para todos os big-bangs, que dão origem a todos os universos. Imaginemos pegar todas as nove dimensões e juntar tudo num pontinho. Essa é a Décima dimensão – o fim do caminho, de onde não há mais para onde ir.

Vimos a estrutura. Quanto ao conteúdo, os seres viventes criados, as dimensões são os diferentes estados de existência. Todos os níveis dimensionais se encontram aqui e agora, a diferença é o comprimento da sua onda ou da sua frequência vibracional, da mais lenta à mais rápida. A primeira Dimensão é a mais lenta. No entanto, isso não significa que a Primeira Dimensão seja melhor ou pior do que a Nona, por exemplo. Todas são necessárias para o equilíbrio cósmico e são, de facto, muito importantes.

Cada dimensão tem as suas características próprias e possui responsáveis pela sua manutenção e sustentação. Nas Primeira, Segunda e Terceira, os seus habitantes conseguem interagir, mas as mais baixas não têm consciência da mais alta, a Terceira Dimensão, onde só um ser tem conhecimento consciente dos outros seres inferiores, irracionais, ou seja: Esta dimensão é o nosso conhecido mundo tridimensional ou mundo físico. Nesta dimensão são as leis físicas da 3ª dimensão que regem todas as manifestações e relações dos seres com os pontos tridimensionais. Os seres que habitam a terceira dimensão são tridimensionais. O ser tridimensional mais elevado não comunica só através dos 5 sentidos e das sensações. Comunica também através de conceitos. Para este ser perceber as outras dimensões conscientemente, precisa de despertar e dominar a sua consciência.

Esta dimensão tem dois patamares: Um superior onde se desenrola todo o mundo visível aos nossos sentidos e outro inferior, de matéria mais densa, onde se encontra o chamado submundo, ou mundo das trevas, invisível para nós.

A Quarta dimensão é conhecida pela ciência como a 4ª coordenada ou hiperespaço. É relativa ao tempo. Alguns chamam a quarta dimensão de mundo etérico (éter, o quinto elemento da Natureza - os outros elementos são água, terra, fogo e ar). Há religiões que a reconhecem como "O Paraíso". É habitada por seres quadridimensionais.

Esta dimensão, semimaterial, está dividida também em duas zonas: A região/zona inferior, habitada por "demónios", por "anjos caídos" e outros elementos de baixa vibração, ou seja, elementos negativos que se misturam na zona inferior da Terceira dimensão por onde acedem e exercem a sua ação sobre o mundo visível da zona superior da Terceira dimensão. E a região/zona superior habitada por elementos inteligentes e bons que não prejudicam ninguém e que cultivam sentimentos nobres. São os seres celestiais, Anjos e espíritos de grupos da natureza. Os seres irracionais não têm um espírito individual mas sim um Espírito para cada espécie a que chamamos Fadas, Gnomos, etc.

A Quinta dimensão é relativa à Eternidade. É nesta dimensão onde podemos investigar/descobrir coisas do passado e do futuro usando o nosso Corpo vital e o nosso Corpo mental, nas chamadas "viagens astrais". É uma dimensão semi-espiritual, numa zona de transição da matéria para o espírito puro. É preciso muito cuidado no desdobramento astral (projeção astral) consciente, pois caso não estejamos devidamente preparados, ficamos sujeito aos ataques dos "demónios", e seus terríveis poderes, bem como ao alcance de espíritos inferiores malignos. Motivo por que as escolas fidedignas, e a própria Bíblia, não aceitam as regressões hipnóticas ou qualquer exercício que projete o espírito para fora do Corpo Físico. Esses seres malignos podem apossar-se do nosso espírito (Corpos vital e mental) e consequentemente do Corpo físico do indivíduo. Quando a projeção é inconsciente o espírito está protegido pelas Leis divinas. Só quando o indivíduo não respeite as leis divinas, e se encontra consciente, é que está sujeito aos perigos porque por estar consciente não controla o Medo e torna-se presa fácil. Esta dimensão está além do tempo, é o eterno agora. Por alguns é chamada de mundo molecular (Quântico ou nuclear).

Daqui para a frente já é difícil imaginar as outras dimensões, ou mundos paralelos, ou Céus, por onde se desenrolará a evolução da Alma, a não ser que, para mais cada dimensão, será de espírito cada vez mais ténue e deverá chegar à luz pura.

R.