COMO ESTÁ O NOSSO PORTUGAL
Vi no Facebook um artigo da
jornalista Clara Ferreira Alves, no Expresso, que pela sua excelência e
oportunidade, desejo compartilhar com quem lê o meu blogue. Pedem para
compartilhar e fazer chegar ao máximo de pessoas este artigo que revela
claramente como é o nosso país na mão dos Partidos em que a justiça não
funciona por que os maiores prevaricadores até são as suas clientelas,
protegidos e afins.
O próprio título do artigo é
revelador.
CHEGA
Não quisemos deixar de partilhar este excelente artigo de Clara Ferreira Alves - Expresso
Não quisemos deixar de partilhar este excelente artigo de Clara Ferreira Alves - Expresso
ESTE, É O MAIOR FRACASSO, DA NOSSA DITA DEMOCRÁCIA
PORTUGUESA...
Não admira, que num
país assim emerjam "cavalgaduras," que chegam, ao topo, dizendo ter
formação, que nunca adquiriram, (Olá camaradas Sócrates e olá Armando Vara),
que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas), para se promoverem
pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este, é um país, em
que esta tal Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de
renda económica, mas não de construção económica, aos seus altos funcionários e
até a uns jornalistas, em que estes últimos, numa atitude de gratidão, até
passaram a esconderem as verdadeiras notícias e passaram a então
"prostituir-se", na sua dignidade e honra profissional, a troco de
participarem, nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada,
mas mais honesta, que todos estes bandalhos.
Em dado momento, a
actividade do jornalismo constituiu-se, como um verdadeiro poder e só, pela sua
acção, se sabia a verdade sobre os podres forjados, pelos políticos e pelo
poder judicial, mas agora contínua a ser o tal verdadeiro poder, mas senta-se à
mesa, dos muitos corruptos e com eles partilha os muitos despojos, rapando os
ossos, aos esqueletos, deste triste povo burro e embrutecido, para garantir,
que vai continuar burro o grande cavallia,
(que em português significa "cavalgadura") e desferiu o golpe de
morte, ao ensino público e coroou a acção, com a criação, das tais Novas
Oportunidades.
E gente assim, mal
formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio, dos mais vis
mafiosos e a justiça portuguesa, não é apenas cega, é surda, é muda, é coxa e
até é marreca, Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e
moral muito maior, do que o seu défice financeiro e quase nenhum português se
preocupa, com tudo isso e mesmo apesar de pagar os custos da morosidade, do
secretismo, do encobrimento, do compadrio e da muita corrupção e os
portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo isto
"normal" e encolhem os ombros, por uma vez gostava, que em Portugal
alguma coisa tivesse um fim, um ponto final, um assunto arrumado e não se fala
mais nisso, pois vivemos, no país mais inconclusivo do mundo, em permanente
agitação sobre tudo e sem concluírem mesmo nada.
Desde os Templários e
as obras de Santa Engrácia, que se sabe, que nada acaba, em Portugal e que
nada, é levado às últimas Consequências, mas nada, é definitivo e tudo, é mesmo
improvisado, é temporário, é tudo desenrascado e da morte de Francisco Sá
Carneiro e do eterno mistério, que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao
desaparecimento de Madeleine McCann, ou ao caso Casa da Pia, só sabemos de
antemão, que nunca saberemos o fim, destas histórias, nem o que verdadeiramente
se passou, nem quem são os criminosos, ou quantos crimes houve e tudo, a que
temos direito, são as tais informações caídas, a conta-gotas e pedaços de
enigma, peças de um quebra-cabeças e habituámo-nos a prescindir de apurar as
verdades, porque intimamente achamos, que não saber o final da história, é uma
coisa normal, em Portugal e que este, é um país onde as coisas importantes, são
todas muito bem "abafadas", como se vivêssemos ainda, numa verdadeira
ditadura, (como está, que é até muito bem camuflada).
E os novos códigos
Penal e de Processo Penal, em nada, vão mudar e este estado de coisas apesar,
dos jornais e das suas televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet,
mas apesar de termos acesso, em tempo real, ao maior número de notícias de
sempre, então o povinho continua, sem saber nada e esperando nunca vir a saber,
com toda a sua própria naturalidade e do caso Portucale, à Operação Furacão, da
compra, dos tais submarinos e às escutas, ao primeiro-ministro, do caso da
Universidade Independente, ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do
Porto, ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção, dos árbitros à corrupção, dos
autarcas, de Fátima Felgueiras, a Isaltino Morais, da Braga Parques, ao grande
empresário, do Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana, às de João
Cravinho e há, por aí alguém, quem acredite, que há algum, destes ditos
secretos arquivos e dos seus possíveis alegados, são muitos os alegados crimes,
que acabem, por ser investigados, julgados e devidamente punidos? Vale e
Azevedo pagou, por todos? Quem se lembra, dos doentes infectados, por acidente
e negligência de Leonor Beleza, com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo
electrocutado, no semáforo e do outro afogado, num parque aquático? Quem se
lembra, das crianças assassinadas, na Madeira e do mistério, dos crimes
imputados, ao padre Frederico? Quem se lembra, que um, dos raros condenados, em
Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear, no Calçadão de Copacabana,
no Brasil? Quem se lembra do autarca alentejano queimado, no seu carro e cuja a
sua cabeça, foi roubada do Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos e
muitos outros, até menos falados e tão sombrios, são até enrodilhados, como
estes e as verdades, a que tivemos direito, foram nenhumas.
O caso McCann, cujo
desenvolvimentos, vão do escabroso, ao incrível, mas ainda há alguém, que
acredita, que se venha a descobrir o corpo da criança, ou até a condenarem
alguém? As últimas notícias dizem, que Gerry McCann, não seria pai biológico da
criança e assim contribuindo, para a confusão, desta investigação, em que a
Polícia espalha rumores e indícios, que não têm substância e a miúda
desaparecida, em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças
desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque, onde tantos
clientes procuravam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente
"importante" estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um bode
expiatório e foi, o que aconteceu e as famosas fotografias, da tal Teresa Costa
Macedo? Aquelas, em que ela reconheceu imensa gente "importante",
desde jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram
destruídas? E quem as destruiu e porquê? E os tais crimes de evasão fiscal, do
tal jornalista Artur Albarran e mais os seus negócios escuros, do tal grupo
Carlyle do senhor Carlucci, em Portugal e onde, é que isso pára? O mesmo grupo
Carlyle, onde até labora o ex-ministro Martins da Cruz e apeado, por causa de um
pequeno crime, sem importância, o da cunha, para a sua filha e aquele médico do
Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes, por negligência?
Exerce medicina? E os que sobram e todos os dias, vão praticando os seus crimes
de colarinho branco sabendo, que a justiça portuguesa, não é apenas cega, é
surda, é muda, é coxa e até é marreca.
Passado o prazo da
intriga e de um tal sensacionalismo, todos estes casos, são arquivados, nas
gavetas, de todas estas nossas consciências e condenados, ao esquecimento e
ninguém quer saber as verdades, ou pelo menos, tentar saber a verdade, nunca
saberemos as verdades, sobre o caso Casa Pia, nem saberemos, quem eram as redes
e os tais "senhores importantes", que abusaram, abusam e abusarão
dessas crianças, em Portugal, sejam rapazes, ou raparigas e visto, que os
abusos sobre as meninas, ficaram sempre, na sombra e existe, em Portugal uma
camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de
corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações
que impedem a escavação de todas as verdades e este, é o maior fracasso desta
dita democrácia camuflada, à portuguesa.
Clara Ferreira Alves - "Expresso."
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