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terça-feira, 19 de maio de 2020


A CIÊNCIA ADMITE A COMUNICAÇÃO TELEPÁTICA ENTRE ANIMAIS E SERES HUMANOS

 



Poucos cientistas se dedicam a pesquisar o fenómeno da telepatia, porém, com o desenvolvimento da física quântica, a ciência já aborda temas considerados sobrenaturais, do campo da parapsicologia, uma nova disciplina nas Faculdades.

Um cientista chamado Rupert Sheldrake, biólogo da Universidade de Cambridge em Inglaterra, ousou pesquisar sobre uma das formas mais curiosas de telepatia: a comunicação extrassensorial entre humanos e animais.

Mais e mais pessoas, em todo o mundo, que possuem cachorros e gatos afirmam ter vivido experiências telepáticas com os seus animais de estimação. Um dos casos mais comentados é o de que o animal pressente quando o seu dono está a voltar para casa, quase do mesmo modo como antecipam a sua partida. 

O facto de gatos desaparecerem misteriosamente quando os seus donos planeiam uma ida ao veterinário também é bastante comum. E ainda há casos onde os animais ficam inquietos e agitados, pouco antes do telefone tocar, antecipando a chamada do dono. Eu, por exemplo, tive dois gatos que uma semana antes de partirmos para férias, para outra residência no interior do país, pressentiam que iriam fazer uma longa viagem e mostravam um comportamento completamente diferente do habitual.

No dia da partida, a fémea que resgatei da rua, escondia-se e era difícil metê-la no respectivo contentor para a viagem. Talvez por ter passado muito mal nos anos em que andou pelos telhados ao sol, ao vento e à chuva, não queria deixar o único local em que era bem tratada, ao quentinho e as refeições às horas certas. O macho, que criei desde muito pequenino, já era mais dócil e entrava no seu contentor sem problemas. Mas, tanto um como o outro, não gostavam de viajar. Depois de se instalarem e patrulhar toda a casa, acalmavam e entravam na rotina de sempre e até gostavam porque ali tinham um bom quintal para se divertirem e apanhar sol, ao passo que na cidade vivíamos num apartamento num segundo andar, apesar de terem uma boa varanda para apanhar sol e ver o movimento dos pássaros nas árvores em frente e das pombas que, por vezes, iam lá desafia-los.

Na cidade, quando eu chegava a casa, minutos antes de eu entrar no r/c, os dois já estavam à porta, no segundo andar, à minha espera. E isto a qualquer hora do dia. Portanto não era um hábito de horas certas. Mesmo já velhinhos, com 16 anos o macho e uns 12 a fémea, já sem forças, iam sempre esperar-me à porta de entrada.

Naturalmente, muitos destes comportamentos podem ser classificados como condutas condicionadas, entretanto diversos testes de padrão científico foram realizados a fim de estabelecer a veracidade dos factos. Algumas provas chegaram a ser repetidas até cem vezes. A conclusão foi que a comunicação telepática ocorre muito, especialmente quando existem conexões emocionais profundas, ao que a ciência atribui à interacção dos chamados campos mórficos. Estes estabelecem relações entre os membros de um grupo social que compartilham forte laço comum, como por exemplo, o mesmo lar. 

 


 
Além disto, os campos mórficos explicam a forma como indivíduos de uma mesma espécie ou pertencentes a uma comunidade, compartilhem um mesmo conhecimento, factor indispensável para o desenvolvimento de uma espécie e sua evolução. Este fenómeno acontece entre pessoas que vivem em comum. Os casais ao fim de alguns anos, “pensam” do mesmo modo e muitas das vezes descobrem que estavam a pensar precisamente aquilo que o cônjuge pensava no mesmo momento. Há uma troca de energia misteriosa.

Sheldrake postulou a hipótese mais revolucionária da biologia contemporânea, o da Ressonância Mórfica, ou seja, as mentes dos indivíduos de uma espécie, incluindo o homem, encontram-se unidas num mesmo campo mental planetário. Só não explica a razão por que os animais domésticos podem partilhar do mesmo campo mórfico.

Cada espécie animal, vegetal ou mineral, possui uma memória colectiva alimentada por todos os membros da mesma espécie. Os estudiosos das filosofias esotéricas, ou ocultismo, dão nome de "Espírito de Grupo" a essa "força" desconhecida que dá as características de comportamento a cada espécie de seres.

Se um membro desenvolve alguma habilidade, que interessa para a evolução da espécie, fica registado nessa memória que está ao alcance de todos. Cada membro absorve essa habilidade, e o mais interessante é que permanecerá nos seus genes que se transmitirão de geração para geração.

Nos vegetais acontece um fenómeno bastante estranho. Quando uma praga ataca alguns membros de determinada espécie vegetal, esta transmite um sinal de alerta que todos os outros membros recebem e preparam imediatamente as suas defesas.


Quanto ao ser humano, o mais estudado pelos cientistas, todos sabem que as novas gerações nascem com um acervo genético muito mais desenvolvido do que as gerações anteriores. A sabedoria popular até fala "que eles já nascem com a escola toda". E é verdade. Essa ressonância mórfica é conhecida pelos ocultistas e estudiosos como "Memória Genética" e "Memória da Natureza", onde tudo está registado, porque permanecem no Espírito Universal.

 

Em tempos conseguiram "inventar" uma "máquina" que conseguia captar imagens de televisão emitidas há muitos anos. Assim como foi possível chegar a essas imagens também será possível chegar a tudo o que esteja guardado nos átomos do oceano espacial ou Espírito Universal a que pertencemos.

Esse conhecimento está ao dispor de quem já está suficientemente desenvolvido espiritualmente para ter acesso a ele conscientemente. De resto, o espírito de cada membro humano, conforme a sua evolução, vai "apanhando" alguma coisa, a que dão o nome de "pressentimentos". Quanto aos animais, por não serem considerados como seres "pensantes", atribui-se, a essa inteligência para sobreviverem, como "instinto". Só que não se sabe ao certo onde é que esse "instinto" é processado porque os animais não têm intelecto como o Homem.

Os cientistas chamam a este "campo" onde está gravada a informação genética, do ponto de vista quântico, como Campos Morfogenéticos, que são como estruturas organizadas invisíveis que modelam ou dão forma a tais coisas como plantas ou animais.

 


 
Designações diferentes para o mesmo evento, pelo ponto de vista material e pelo ponto de vista espiritual.

Segundo Sheldrake cada família tem a sua própria memória colectiva, uma memória comum partilhada por todos os membros de um mesmo clan, tenham ou não convivido nas mesmas coordenadas espácio-temporais. Só não fala se essa influência de memórias pode, ou não, extravasar as espécies.

Na minha opinião, neste mundo em que evoluímos e ajudamos a evoluir espécies mais atrasadas, acredito que os animais mais próximos do Homem, como os domésticos, tenham conseguido o acesso a essas memórias do campo mental planetário do Homem.

O entendimento é cada vez maior entre o Homem e os animais domésticos mais chegados, que sempre o acompanharam, ao ponto de determinados comportamentos serem muito comuns. Ultimamente, até já descobrimos que os animais não domésticos têm sentimentos e há inúmeros exemplos de proximidade e entendimento como amigos.


Os "vínculos invisíveis" de uma família passam a abranger membros que "são considerados como família". Os nossos corpos, e os corpos dos animais que nos são queridos, absorvem as informações da área circundante como uma caixa-de-ressonância, tal como um copo, ou um instrumento musical, vibram com os sons que os envolvem.

Por este ponto de vista, podemos entender que estamos em condições de participar nos sentimentos e estados físicos dos outros, e sentirmos as qualidades dos outros. Isto pode explicar que sentimentos e estados físicos que experimentamos, ou sentimentos e estados físicos que os animais de estimação experimentam, podem não ser próprios, mas sim percepções "alheias" que ressoam em nós, ou ressoam neles, crendo que são "nossas".

Cada membro deste sistema do campo mórfico, está em ressonância com o todo. Cada membro (Homem ou animal doméstico) participa do conhecimento do todo e de todos os acontecimentos relevantes. A memória não é considerada uma "função", ou um mérito pessoal do nosso cérebro, mas um "campo mnésico" do qual estamos permanentemente rodeados, semelhante a um receptor de rádio que está rodeado por ondas de rádio.

 
Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Fotos da Net.

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