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segunda-feira, 30 de março de 2020


O PORTUGAL DE SEGUIDISTAS

 
O livro intitulado "O Despertar do Quarto Reich", apresenta, resumidamente, o seguinte: - "Deite fora tudo o que você pensa sobre História, feche os livros tradicionais e desligue-se da massificação dos Mídia. O livro revela a verdade sobre o poder da América. A assustadora e real possibilidade de que hoje os EUA estão a tornar-se no Quarto Reich, em continuação a uma ideologia que foi derrotada há mais de meio século. O Nacional Socialismo nunca morreu, pelo contrário, a sua filosofia oculta está viva na América moderna. Enquanto os EUA ajudaram a derrotar os Alemães na Segunda Guerra Mundial, falharam em derrotar os nazis. Influências nazis encheram a Europa e criaram corporações em vários países, inclusive nos EUA. Homens com antecedentes e mentalidades nazis infiltraram-se em corporações americanas, comprando e consolidando companhias lentamente, as quais se tornaram gigantes conglomerados multinacionais. Muitos milhares de outros nazis vieram aos EUA sob projectos secretos, tais como o Projeto Paperclip. Estes trouxeram tecnologias bélicas miraculosas, que auxiliaram no Programa Espacial, como também a insidiosa filosofia nazi para dentro das suas fronteiras. Essa ideologia, é baseada na premissa do autoritarismo de que o fim justifica os meios - incluindo a agressão de guerras não aprovadas e a mutilação das liberdades...."


A verdade é que, por influência directa destes lobis, ou por coincidência, as Administrações Norte-americanas, têm uma atitude agressiva e de ocupação de pontos considerados estratégicos para a sua economia e domínio mundial.

E fique bem claro que não me move qualquer sentimento anti-americano. Pelo contrário, respeito a parte sadia do povo Americano, que é um povo bom e solidário e uma vítima inocente disto tudo, sendo eles os primeiros a ser reprimidos por esta ditadura que nos espreita. Aliás já estão a reagir, com a formação de milícias patriotas, e se estivermos atentos poderemos apercebermo-nos muito bem dessa luta feroz que já se está a travar em território norte-americano.



O que quero salientar é que Portugal foi sempre um país de "seguidistas" e assim como houve uma altura da nossa história contemporânea em que o povo teve que se revoltar contra os políticos e politiqueiros seguidistas dos franceses (os chamados afrancesados), hoje os políticos e politiqueiros são seguidistas dos norte-americanos, e tudo o que acontece naquele país tem fortes repercussões no nosso, apesar de saberem que grande parte (a maioria) das suas políticas não favorece o povo, o cidadão comum.

O português deixa-se influenciar pela cultura de outros povos e considera "fino" quando regressa à terrinha, mostrar a sua assimilação pelas características do povo onde esteve.



Hoje, os nossos líderes "democratas" ainda têm tiques de prepotência e é tal a sua impunidade que se consideram autênticos senhores do país e não estão ao serviço do povo nem respeitam a constituição a que juraram fidelidade. O país existe para se servirem e não para servirem. A corrupção chegou a um nível inconcebível e até já é notado e criticado por outras nações do primeiro mundo onde Portugal ainda está inserido, porque é um membro da União Europeia.

Não há muito tempo, estalou forte polémica sobre a saída do jornalista Mário Crespo do Jornal de Notícias por "censura" aberta e desavergonhada sobre um artigo de opinião seu. A sua própria entidade patronal, a SIC, veio em sua defesa assim como o Sindicato dos Jornalistas, falando numa autêntica perseguição governamental.


Ora, isto é muito grave e a maioria dos portugueses parece estar adormecida, porque ainda não os atingiu pessoalmente. Mas as ditaduras começam com estes pequenos passos, vão tomando o pulso, e quando o povo se apercebe ou quer reagir já é tarde.



É tal o seguidismo neste pobre país que num programa "prós e contras" da RTP 1, apareceu um politiqueiro a defender que os salários dos trabalhadores deveriam ser cortados em 20%, assim como fez a Irlanda, e despedir-se funcionários públicos com toda a frieza. Quer dizer: esses politiqueiros nunca abordam a questão de Portugal ser o país da Europa Unida onde a diferença de salários é maior e que os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Não é a baixar salários (aos pobres), despedir indiscriminadamente e aumentar impostos que se resolve o nosso problema. A riqueza do país tem que ser melhor distribuída e para começar poderiam muito bem reduzir o leque salarial. Enquanto a maioria ganhar menos de 500 euros e grande parte auferir para cima de 10 000 euros, passando-se o mesmo com as reformas em que um pobre trabalhador precisa de trabalhar quarenta anos para receber 400 euros e esses "senhores" ao fim de oito ou doze anos recebem reformas acima dos dez mil euros, o problema subsistirá. Esta diferença é que tem de ser reduzida. E para não falar nos ordenados milionários de muitos "administradores" e "gestores" da nossa praça. Estes politiqueiros bem dizem que se estes gestores não forem bem pagos sairão do país e eu pergunto para onde e quem lhes pagará esses ordenados milionários se Portugal já foi referenciado pelas instâncias internacionais de que os seus gestores ganham mais do que merecem.

Foram bem claros: os gestores portugueses ganham mais do que produzem.

Daí, considero toda a política SUJA! Comunismo, Capitalismo, Socialismo, Democracia? Para quê, nos termos actuais? Acho que o mundo viveria bem melhor sem eles!

Como eu digo, já estamos em plena DEMAGOGIA. A democracia, como era conhecida, respeitada e praticada já não existe, tudo por culpa dos políticos que nada respeitam, e a população permanece adormecida porque já não temos massa crítica para reagir devido ao peso que os medíocres e incompetentes já têm neste país. Os valores estão invertidos. Muita razão tinha Medina Carreira, um indivíduo com visão, e Paulo Morais que está a remar contra a maré.
 
Esta nova vaga de políticos, seguidistas dos países capitalistas, como se Portugal tivesse uma base suficientemente forte de empresas privadas bem geridas capazes de manter uma economia forte e próspera, tentam reduzir o Estado ao mínimo e consequentemente acabar com o Serviço Nacional de Saúde e passar tudo para as mãos de empresas privadas. Só que Portugal não tem recursos para as empresas privadas trabalharem com êxito. Só iriam aumentar a exploração dos trabalhadores porque os gestores portugueses (com algumas excepções, claro) ainda pensam em ter lucro com os salários baixos não compreendendo que por aí não haverá qualidade para concorrer com as empresas dos países economicamente mais fortes.

E tudo isto abriu as portas a um partido de "extrema-direita" ou "populista" como dizem os politiqueiros de terceira linha, que nos governam, e que já demonstram o seu receio, mas não têm competência para refutar os argumentos de António Ventura, líder do "Chega". E como é próprio, neste tipo de gente, tentam calar o homem utilizando golpes baixos porque não sabem como combater os seus argumentos pela retórica.

Como as coisas vão correndo mais ou menos, pois Portugal apesar de tão saqueado ainda vai tendo alguns recursos, vão passando por bons gestores. Fartam-se de cometer asneiras, mas o povo (ignorante) vai aceitando porque se habituou a viver sobre a sobra dos governantes e sempre esperam ganhar alguma coisa com o seu apoio em se manterem silenciosos.

Agora, com esta pandemia que nos atingiu, é que Portugal precisa de líderes políticos verdadeiramente competentes, pois os que lá estão "secaram" tudo. Não há dinheiro, não há economia, não há recursos humanos, não há praticamente nada para fazer frente ao tsunami que nos caiu em cima e muito menos para reerguer o país depois do "pico" da epidemia começar a baixar. Entre mortos e feridos alguém há-de escapar e agora é que o nosso "Ronaldo das Finanças" tem de mostrar o que vale. Quanto aos membros deste governo…é para rir a sua descoordenação e desgoverno.

O exemplo mais recente é o de Ovar. A confusão e ordens descoordenadas em horas, com um ministro da Administração Interna a dar outras ordens completamente opostas e contrárias ao que tinha decidido juntamente com o primeiro-ministro de Portugal e publicadas em Diário da Republica, conforme  o Sr. Presidente da Câmara de Ovar informou indignado no noticiário do primeiro canal no dia 18 de Março.

Enfim. Governam em cima do joelho e parece não haver ideias e estratégias originais para os nossos problemas. Quando muito vão buscando soluções noutros países e hesitam demasiado. Até para fecharem a fronteira tiveram que consultar os Espanhóis e a Comunidade Europeia, tal a sua preocupação sobre os efeitos económicos e não sobre as mortes possíveis dos cidadãos.

E para terminar, tenho de pôr sempre uma nota a dizer que não sigo as regras do "tal" acordo ortográfico que alguns países dos PALOPs não aceitam, em que Portugal mais uma vez mostrou a sua veia seguidista submetendo-se ao Brasil. Esta língua brasileira deturpa o verdadeiro português e Portugal devia manter a sua independência e preservar a sua língua.

Agora falamos brasileiro, mas só o escreve quem quere.

 
Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Fotos da Net.

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