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segunda-feira, 23 de março de 2020


SOBRE A CULTURA DOS POVOS E GLOBALISMO


Hoje, a "moda" é o globalismo e as ideologias esquerdistas pretendem impor aos povos uma miscigenação antinatural que vai contra os genes e cultura ancestrais.

A cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade". Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo. Introduzir mudanças culturais é muito mais difícil do que proceder a alterações económicas ou políticas. Só pela força, pela ocupação, pelo maior número assimilando as minorias.

O respeito pela identidade cultural é uma condição da garantia do sucesso de uma entidade económica entre vários Estados-Nações.

 
Segundo o pensador Nildo Lage "A cultura de um povo é o seu maior património. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato". A memória imaterial e material causa uma aproximação com os nossos antepassados por meio de vestígios de seu modo de vida. Manter essa ligação é imprescindível para entendermos a nossa história. Conceito que os novos políticos, medíocres e "sem pátria" pretendem ultrapassar com a chamada globalização, que não é mais do que a absorção das minorias pelas maiorias que desrespeitam toda a riqueza cultural de outros povos mais fracos, ou menos adiantados.

No caso de Portugal, por exemplo: Os Portugueses têm no seu ADN, uma Assinatura Genética que é única entre todos os povos do mundo. Investigação científica que envolveu cientistas Portugueses e Espanhóis no estudo ("Histocompatibility Genes Study") de 3 genes de um conjunto designado como HLA ("Human Leukocyte Antigen" [Antígeno Leucocitário Humano]), identificou as sequências genéticas únicas em genes HLA que só existem na população Portuguesa (autóctone/nativa/indígena) - A25-B18-DR15 (por vezes designado como “A25-B18-DR2”) e A26-B38-DR13 - características únicas exclusivas dos Lusitanos desde a pré-história, desde os primórdios da Humanidade. A Dr.ª Diana Prata, Doutorada em Neuroimagiologia e Genética, que participou nesse estudo, explica que os Portugueses têm no seu ADN, uma Assinatura Genética que é única entre todos os povos do mundo. Diana Prata, Doutorada em Neuroimagiologia e Genética, participou em 1997 num estudo que envolveu cientistas Portugueses e Espanhóis no estudo de 3 genes de um conjunto designados como HLA


Este artigo complementa o assunto https://archive.fo/bZgVz

 
Houve uma altura em que a prepotência da Igreja de Roma tentou absorver esses povos mais fracos, destruindo todos os vestígios culturais daqueles que arrebanharam para o catolicismo. Nas "descobertas", graças ao seu poderio de fogo e sempre acompanhados pelos padres católicos, a primeira prioridade era destruir tudo o que simbolizasse a cultura dos povos conquistados, deixando-os completamente "desenraizados" e sem a estabilidade a que estavam habituados.

Hoje, está a acontecer o mesmo, pela força em alguns pontos do globo, em que uma doutrina radical, o Islamismo, inimigo primordial do cristianismo (apesar de também ser originário da doutrina cristã) pretende absorver pelo genocídio o que restar desses povos e está a actuar intensivamente na conquista do último reduto cristão, a Europa. O que não conseguiram pela força estão a conseguir pela migração forçada, ajudados por esquerdistas que pretendem a globalização, sem se aperceberem que eles também serão dominados quando for necessário. O Islamismo não tem ideologia. São fanáticos religiosos e querem estabelecer uma Nova Ordem Mundial por todos os países onde se erradicam. Com o tempo vão aumentando o seu número e alguns países europeus já estão a sofrer as consequências do seu radicalismo. O exemplo que deram ao mundo pelo Estado Islâmico que criaram no Médio Oriente é elucidativo. As execuções públicas e o banho de sangue que mostrou foram dantescos. Chegaram a crucificar e enterrar crianças vivas.


 
Ao tratar do conceito de cultura, a sociologia ocupa-se em entender os aspectos aprendidos que o ser humano, em contato social, adquire ao longo de sua convivência. Esses aspectos, compartilhados entre os indivíduos que fazem parte deste grupo de convívio específico, refletem especificamente a realidade social desses sujeitos. Características como a linguagem, modo de se vestir em ocasiões específicas são algumas características que podem ser determinadas por uma cultura que acaba por ter como função possibilitar a cooperação e a comunicação entre aqueles que dela fazem parte.

A cultura possui tanto aspectos tangíveis - objetos ou símbolos que fazem parte do seu contexto - quanto intangíveis - ideias, normas que regulam o comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos constroem a realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a relações e estabelecendo valores e normas, o conjunto de regras a partir dos valores da sua cultura própria que servem para regular o comportamento daqueles que dela fazem parte.

Essa normas e os valores possuem grandes variações nas diferentes culturas que observamos. No Japão, por exemplo, o valor da educação é tão forte que falhar em exames escolares é visto como uma vergonha tremenda para a família do estudante. Existe, então, a norma de que estudar e ter bom desempenho académico é uma das mais importantes tarefas de um jovem japonês e a pressão social que esse valor exerce sobre ele é tão forte que há um grande número de suicídios relacionados a falhas escolares. Para nós, no entanto, a ideia do suicídio motivado por uma falha escolar parece ser loucura.

Noutras culturas, despresam a educação escolar, sendo regulados pelos seus líderes religiosos que dominam por completos a política e religião do estado.

 
Numas, as raíses culturais admitem a igualdade entre os géneros, principalmente em que as mulheres são independentes e com os mesmos direitos dos homens. Noutros a mulher é como um objecto sem direito a nada, a não ser procriar e satisfazer o homem.

 
Mas, mesmo dentro de uma mesma sociedade podem existir divergências culturais. Alguns grupos, ou pessoas, podem ter fortes valores baseados em crenças religiosas, enquanto outras prefiram a lógica do progresso científico para compreender o mundo. A diversidade cultural é um facto na nossa realidade globalizada, onde o contato entre o que consideramos familiar e o que consideramos estranho é comum. Ideias diferentes, comportamento, contato com línguas estrangeiras ou com a culinária de outras culturas tornou-se tão corriqueiro nos nossos dias que mal paramos para pensar no impacto que sofremos diariamente, seja na adopção de expressões de línguas estrangeiras ou na incorporação de alimentos exóticos na nossa rotina alimentar. Mas respeitando as bases culturais de cada um. Conviver com outras culturas não é o mesmo que absorvê-las ou extingui-las em nome de uma "globalização" total, ou seja: Um governo, uma religião e uma moeda única, em que os valores de cada cultura desaparecem para respeitarem valores completamente discordantes das suas memórias genéticas e culturais milenares.

Se bem que uma cultura não é estática, pois ela está em constante mudança de acordo com os acontecimentos vividos pelos seus integrantes, onde valores que tinham força no passado  enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas gerações, a depender das novas necessidades que surgem, já que o mundo social também não é estático. Mas tudo dentro da sua linha cultural independente e com as suas características próprias.

O contato com culturas diferentes modifica alguns aspectos da nossa cultura. O processo de aculturação, onde uma cultura absorve ou adopta certos aspectos de outra a partir do seu convívio, é comum na nossa realidade globalizada, onde temos contacto quase perpétuo com culturas de todas as formas e lugares possíveis.

Encarando mesmo a "cultura" como o conhecimento do Homem, mas conhecimento autêntico, aquele que inclui as crenças e valores básicos que permitem compreender o que nele está ligado à evolução histórica e à finalidade da sua existência, podemos considerar como sendo o esforço consciente do Espírito para autonomizar-se em relação aos condicionalismos materiais e como o Espírito não se opõe à Vida, porque ele mesmo é uma expressão da Vida, não se coloca o problema de uma oposição inconciliável entre Espírito e Vida física, em que uma destas formas teria de perecer em benefício da outra.

Neste sentido, a "cultura" é uma via para alcançar a espiritualização da actividade humana e desenvolver a força e o controlo que permita a libertação progressiva do Homem. Libertação daquilo que é mero orgânico e em que o Homem coincide com os viventes menos evoluídos. Ou seja, aquilo que na vida humana não tende para a cultura predispões para uma vida antinatural. Neste caso o Homem , por ser indiferente e não compreender as ideias nem conseguir usá-las bem, procura destruir essas ideias que não lhe agradam e procura desacreditar o que é transcendente. O Homem não é simplesmente ignorante mas sim inculto.

Nós hoje ainda vivemos sob os auspícios de uma cultura (chamada Ocidental) que se universalizou, por vários factores, e marcam a nossa era evolutiva. A Europa, marcada por um espírito, uma civilização e uma consciência dotados de uma história comum sustentada nas heranças greco-latinas – um referencial do espírito científico – e uma moralidade judaico-cristã, enriqueceu com o aproveitamento e previlégio de ter ao seu alcance esses princípios, educação e ciência e a inovação contemporânea. Sobrepôs-se a todas as outras culturas pelo domínio científico e tecnológico e, como seria de esperar, pela imposição dos seus valores morais e éticos.

 
O resultado, da sua expansão pelo mundo, ressente-se dos erros e vícios históricos apesar do seu contributo científico e tecnológico e progresso acelerado no campo do comércio e da indústria. Nessa "colonização" cultural que os Europeus encetaram pelo globo, teve como consequência que a vida em sociedade acabou por se caracterízar por bastantes crenças, preconceitos e hábitos mentais muito particulares para cada tipo de cultura encontrada.

A obra prioritária seria então restaurar a textura cultural comum, já gasta e completamente rasgada, para se formar a desejável identidade cultural, com motivação de valores e de objectivos, tudo reunido numa consciêncialização de anseios superiores dirigidos para uma estrutura de valores espirituais hierarqizáveis e bem definidos.

Só que, nesta época em que a fase positiva da ciência já foi ultrapassada e o saber e poder das confissões religiosas é cada vez mais menosprezado, mantém a dificuldade em realizar uma revolução cultural que permita compatibilizar o rigor científico com o desejo espiritual que deveriam, na realidade, serem complementares. Junto a isto deveria fomentar-se uma melhor "sensibilidade ecológica" e dar aos valores da vida humana comunitária um conteúdo mais enriquecido do que aqueles que lhes foram transmitidos pelo ideário individualista dos séculos XVIII e XIX.

Basta observar as atitudes "carismáticas" dos líderes actuais que estão mais de acordo às tutelas a que estão sujeitos, interesses partidários e pessoais, do que a respeitar os valores e anseios do povo que governam. Não tem havido intenção capaz de imprimir uma alteração substâncial de natureza humana, manifestando-se uma manifesta incapacidade (ou interesse) para definir uma perspectiva mais equilibrada e justa para o futuro da humanidade.

Como a relação com o mundo se processa nestes termos pessoais, a cultura é o ponto em que a Natureza e os Homens se encontram e se conciliam. A cultura é que vai dar, em volta dos meridianos pessoais dos líderes com valores distorcidos pela ganância do poder, a preservação dos valores profundos, perpectuar valores e permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato. Enfim, conservar o seu maior património como povo livre e independente.

Com o aparecimento das grandes metrópoles os homens deixaram de viver próximo da natureza, passando a integrar-se num "sistema" dependente do controlo da circulação de bens, ideias e imagens, em que os recursos esgotam-se e o ambiente deteriora-se. Tudo isto parece escapar aos lideres distraídos no seu mundo imediato e superficial.

Os valores culturais têm sido constantemente alterados, num grau de instabilidade que comportam elevados custos económicos, financeiros e culturais. A educação é cada vez mais insuficiente e não há, praticamente, uma formação cívica das populações. A Europa, o "património da humanidade" não tem uma estratégia cultural coesa, está demasisdo hesitante parecendo trair a cultura ocidental. As populações vão sendo progressivamente condicionadas para aceitar esta realidade, com a aceitação do "globalismo" e sua subordinação às economias externas, mão-de-obra mais barata, exportando para lá a sua indústria, o pilar da sua riquesa, e o "saber".

Ao mesmo tempo, as populações são entretidas com espectáculos de multidões a que chamam "desportos (mas o que vemos são claques desabridas e muita violência), concursos, notícias e entrevistas parciais para ajudar a mundanizar a cultura assumida. A falta de apoio à cultura e falta de coesão na maioria das decisões tornam os europeus vulneráveis ao expansionismo das culturas norteamericanas e do extremo oriente.

Hoje, a "cultura" é um factor de afirmação de soberania, ocupando o lugar que nos outros tempos foi da alçada militar, visto relacionar-se com factores de equilíbrio e comportamentos básicos e com os recursos e mudanças ecológicas. Falhou, portanto, o conjunto de regras e elementos sociais que associamos à cultura tradicional, no propósito de fazer evoluir espiritualmente a humanidade como um todo.

Embora o mundo tenha conhecido um prodigioso incremento no século XX, é inegável que o nível espiritual não o acompanhou nem de perto nem de longe. O espírito criador e emancipação frente aos condicionalismos naturais e sociais ficaram muito aquém. Pelo que é necessário, frente a estes obstáculos, que não se pense apenas nas matérias-primas, energias, tecnologia, alimentação, nem só em causas sociais políticamente correctas, mas também na natureza humana e na composição actual sociedade tendo em conta a cidadania europeia.

Devemos apoiar uma solução ética para compensar os efeitos anti-evolutivos da tradicional "ingenuidade" dos líderes, que acreditam numa evolução equilibrada sem um progressivo autoconhecimento. Simultâneamente há que instituir bases de convivência (e não de assimilação forçada) que acelerem a evolução espiritual consciente de cada povo que pertece à comunidade humana.

O ser humano descontrolou-se por completo e com os novos valores morais e éticos voltados para a economia e finanças, em que vale tudo para alcançar os seus fins, todo o seu comportamento é antinatura e destroem cada vez mais o planeta sem olharem às consequências dos milhões de seres vivos indefesos que condenam à extinção, desequilibrando a natureza. Só que a natureza tem os seus anticorpos e está a reagir com cada vez mais força. Períodicamente acontece algo que assusta o "parasita" infernal, conhecido como Homem, como acontece hoje com o coronavírus 19.

Uma ameaça invisível que "mata" e procura aliviar a pressão de tantos seres humanos sobre os recursos vitais que o globo terrestre ainda tem. Pode ser que os humanos com este susto comecem a reflectir e a reconhecer que realmente a sua actividade predadora acabará por destruir este mundo maravilhoso que Deus nos deu para gerirmos com sensatez e protegermos todos os seres vivos que aqui viviam numa cadeia equilibrada e harmoniosa.

Nota: Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Fotos da Net.

 

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