SOBRE
A CULTURA DOS POVOS E GLOBALISMO
Hoje, a "moda" é o
globalismo e as ideologias esquerdistas pretendem impor aos povos uma miscigenação
antinatural que vai contra os genes e cultura ancestrais.
A cultura seria "o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis,
costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da
sociedade". Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de
organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para
geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a
identidade desse povo. Introduzir mudanças culturais é muito mais difícil do
que proceder a alterações económicas ou políticas. Só pela força, pela
ocupação, pelo maior número assimilando as minorias.
O respeito pela identidade cultural é
uma condição da garantia do sucesso de uma entidade económica entre vários
Estados-Nações.
Segundo
o pensador Nildo Lage "A cultura de
um povo é o seu maior património. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar
valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do
anonimato". A memória imaterial e material causa uma aproximação com
os nossos antepassados por meio de vestígios de seu modo de vida. Manter essa
ligação é imprescindível para entendermos a nossa história. Conceito que os
novos políticos, medíocres e "sem pátria" pretendem ultrapassar com a
chamada globalização, que não é mais do que a absorção das minorias pelas
maiorias que desrespeitam toda a riqueza cultural de outros povos mais fracos,
ou menos adiantados.
No
caso de Portugal, por exemplo: Os Portugueses têm no seu ADN,
uma Assinatura Genética que é única
entre todos os povos do mundo. Investigação científica que envolveu cientistas Portugueses e Espanhóis no estudo ("Histocompatibility
Genes Study") de 3 genes de um conjunto
designado como HLA ("Human Leukocyte
Antigen" [Antígeno Leucocitário Humano]),
identificou as sequências genéticas únicas em genes HLA que só existem na
população Portuguesa (autóctone/nativa/indígena) -
A25-B18-DR15 (por
vezes designado como “A25-B18-DR2”) e A26-B38-DR13 -
características únicas exclusivas dos Lusitanos desde a
pré-história, desde os primórdios da Humanidade. A
Dr.ª Diana Prata, Doutorada em Neuroimagiologia e Genética, que participou
nesse estudo, explica que os Portugueses têm no seu ADN, uma Assinatura Genética que é
única entre todos os povos do mundo. Diana Prata, Doutorada em Neuroimagiologia
e Genética, participou em 1997 num estudo que envolveu cientistas Portugueses e
Espanhóis no estudo de 3 genes de um conjunto designados como HLA
Houve
uma altura em que a prepotência da Igreja de Roma tentou absorver esses povos
mais fracos, destruindo todos os vestígios culturais daqueles que arrebanharam
para o catolicismo. Nas "descobertas", graças ao seu poderio de fogo
e sempre acompanhados pelos padres católicos, a primeira prioridade era
destruir tudo o que simbolizasse a cultura dos povos conquistados, deixando-os
completamente "desenraizados" e sem a estabilidade a que estavam
habituados.
Hoje,
está a acontecer o mesmo, pela força em alguns pontos do globo, em que uma doutrina
radical, o Islamismo, inimigo primordial do cristianismo (apesar de também ser originário da doutrina cristã) pretende
absorver pelo genocídio o que restar desses povos e está a actuar
intensivamente na conquista do último reduto cristão, a Europa. O que não
conseguiram pela força estão a conseguir pela migração forçada, ajudados por
esquerdistas que pretendem a globalização, sem se aperceberem que eles também
serão dominados quando for necessário. O Islamismo não tem ideologia. São
fanáticos religiosos e querem estabelecer uma Nova Ordem Mundial por todos os
países onde se erradicam. Com o tempo vão aumentando o seu número e alguns
países europeus já estão a sofrer as consequências do seu radicalismo. O
exemplo que deram ao mundo pelo Estado Islâmico que criaram no Médio Oriente é
elucidativo. As execuções públicas e o banho de sangue que mostrou foram
dantescos. Chegaram a crucificar e enterrar crianças vivas.
Ao tratar do conceito de cultura, a sociologia ocupa-se em entender
os aspectos aprendidos que o ser humano, em contato social,
adquire ao longo de sua convivência. Esses aspectos, compartilhados entre os
indivíduos que fazem parte deste grupo de convívio específico, refletem
especificamente a realidade social desses sujeitos. Características como a linguagem,
modo de se vestir em ocasiões específicas são algumas características
que podem ser determinadas por uma cultura que acaba por ter como função
possibilitar a cooperação e a comunicação entre aqueles que dela fazem parte.
A cultura possui tanto aspectos tangíveis - objetos ou símbolos que
fazem parte do seu contexto - quanto intangíveis - ideias, normas que
regulam o comportamento, formas de religiosidade. Esses aspectos constroem a
realidade social dividida por aqueles que a integram, dando forma a relações e
estabelecendo valores e normas, o conjunto de regras a partir dos
valores da sua cultura própria que servem para regular o comportamento daqueles
que dela fazem parte.
Essa normas e os valores possuem grandes variações nas diferentes culturas
que observamos. No Japão, por exemplo, o valor da educação é tão forte
que falhar em exames escolares é visto como uma vergonha tremenda para a
família do estudante. Existe, então, a norma de que estudar e ter bom
desempenho académico é uma das mais importantes tarefas de um jovem japonês e a
pressão social que esse valor exerce sobre ele é tão forte que há um
grande número de suicídios relacionados a falhas escolares. Para nós, no
entanto, a ideia do suicídio motivado por uma falha escolar parece ser loucura.
Noutras culturas, despresam a educação escolar, sendo regulados pelos seus
líderes religiosos que dominam por completos a política e religião do estado.
Numas, as raíses culturais admitem a igualdade entre os géneros,
principalmente em que as mulheres são independentes e com os mesmos direitos
dos homens. Noutros a mulher é como um objecto sem direito a nada, a não ser
procriar e satisfazer o homem.
Mas, mesmo dentro de uma mesma sociedade podem existir divergências
culturais. Alguns grupos, ou pessoas, podem ter fortes valores baseados em
crenças religiosas, enquanto outras prefiram a lógica do progresso científico
para compreender o mundo. A diversidade cultural é um facto na nossa realidade
globalizada, onde o contato entre o que consideramos familiar e o que
consideramos estranho é comum. Ideias diferentes, comportamento, contato com
línguas estrangeiras ou com a culinária de outras culturas tornou-se tão
corriqueiro nos nossos dias que mal paramos para pensar no impacto que sofremos
diariamente, seja na adopção de expressões de línguas estrangeiras ou na
incorporação de alimentos exóticos na nossa rotina alimentar. Mas respeitando as bases culturais de cada
um. Conviver com outras culturas não é o mesmo que absorvê-las ou
extingui-las em nome de uma "globalização" total, ou seja: Um
governo, uma religião e uma moeda única, em que os valores de cada cultura
desaparecem para respeitarem valores completamente discordantes das suas
memórias genéticas e culturais milenares.
Se bem que uma cultura não é estática, pois ela está em constante
mudança de acordo com os acontecimentos vividos pelos seus integrantes, onde
valores que tinham força no passado
enfraquecem no novo contexto vivido pelas novas gerações, a depender das
novas necessidades que surgem, já que o mundo social também não é estático.
Mas tudo dentro da sua linha cultural independente e com as suas
características próprias.
O contato com culturas diferentes modifica alguns aspectos da nossa cultura. O processo de aculturação,
onde uma cultura absorve ou adopta certos aspectos de outra a partir do seu
convívio, é comum na nossa realidade globalizada, onde temos contacto quase
perpétuo com culturas de todas as formas e lugares possíveis.
Encarando mesmo a "cultura" como o conhecimento do Homem, mas
conhecimento autêntico, aquele que inclui as crenças e valores básicos que
permitem compreender o que nele está ligado à evolução histórica e à finalidade
da sua existência, podemos considerar como sendo o esforço consciente do
Espírito para autonomizar-se em relação aos condicionalismos materiais e como o
Espírito não se opõe à Vida, porque ele mesmo é uma expressão da Vida, não se
coloca o problema de uma oposição inconciliável entre Espírito e Vida física,
em que uma destas formas teria de perecer em benefício da outra.
Neste sentido, a "cultura" é uma via para alcançar a
espiritualização da actividade humana e desenvolver a força e o controlo que
permita a libertação progressiva do Homem. Libertação daquilo que é mero
orgânico e em que o Homem coincide com os viventes menos evoluídos. Ou seja,
aquilo que na vida humana não tende para a cultura predispões para uma vida
antinatural. Neste caso o Homem , por ser indiferente e não compreender as
ideias nem conseguir usá-las bem, procura destruir essas ideias que não lhe
agradam e procura desacreditar o que é transcendente. O Homem não é
simplesmente ignorante mas sim inculto.
Nós hoje ainda vivemos sob os auspícios de uma cultura (chamada Ocidental) que se universalizou,
por vários factores, e marcam a nossa era evolutiva. A Europa, marcada por um
espírito, uma civilização e uma consciência dotados de uma história comum
sustentada nas heranças greco-latinas – um referencial do espírito científico –
e uma moralidade judaico-cristã, enriqueceu com o aproveitamento e previlégio
de ter ao seu alcance esses princípios, educação e ciência e a inovação
contemporânea. Sobrepôs-se a todas as outras culturas pelo domínio científico e
tecnológico e, como seria de esperar, pela imposição dos seus valores morais e
éticos.
O resultado, da sua expansão pelo mundo, ressente-se dos erros e vícios
históricos apesar do seu contributo científico e tecnológico e progresso
acelerado no campo do comércio e da indústria. Nessa "colonização"
cultural que os Europeus encetaram pelo globo, teve como consequência que a
vida em sociedade acabou por se caracterízar por bastantes crenças,
preconceitos e hábitos mentais muito particulares para cada tipo de cultura
encontrada.
A obra prioritária seria então restaurar a textura cultural comum, já gasta
e completamente rasgada, para se formar a desejável identidade cultural, com
motivação de valores e de objectivos, tudo reunido numa consciêncialização de anseios
superiores dirigidos para uma estrutura de valores espirituais hierarqizáveis e
bem definidos.
Só que, nesta época em que a fase positiva da ciência já foi ultrapassada e
o saber e poder das confissões religiosas é cada vez mais menosprezado, mantém
a dificuldade em realizar uma revolução cultural que permita compatibilizar o
rigor científico com o desejo espiritual que deveriam, na realidade, serem
complementares. Junto a isto deveria fomentar-se uma melhor "sensibilidade
ecológica" e dar aos valores da vida humana comunitária um conteúdo mais
enriquecido do que aqueles que lhes foram transmitidos pelo ideário
individualista dos séculos XVIII e XIX.
Basta observar as atitudes "carismáticas" dos líderes actuais que
estão mais de acordo às tutelas a que estão sujeitos, interesses partidários e
pessoais, do que a respeitar os valores e anseios do povo que governam. Não tem
havido intenção capaz de imprimir uma alteração substâncial de natureza humana,
manifestando-se uma manifesta incapacidade (ou interesse) para definir uma
perspectiva mais equilibrada e justa para o futuro da humanidade.
Como a relação com o mundo se processa nestes termos pessoais, a cultura é
o ponto em que a Natureza e os Homens se encontram e se conciliam. A cultura é
que vai dar, em volta dos meridianos pessoais dos líderes com valores
distorcidos pela ganância do poder, a
preservação dos valores profundos, perpectuar valores e permitir que as novas
gerações não vivam sob as trevas do anonimato. Enfim, conservar o seu maior
património como povo livre e independente.
Com o aparecimento das grandes metrópoles os homens deixaram de viver
próximo da natureza, passando a integrar-se num "sistema" dependente
do controlo da circulação de bens, ideias e imagens, em que os recursos
esgotam-se e o ambiente deteriora-se. Tudo isto parece escapar aos lideres
distraídos no seu mundo imediato e superficial.
Os valores culturais têm sido constantemente alterados, num grau de
instabilidade que comportam elevados custos económicos, financeiros e culturais.
A educação é cada vez mais insuficiente e não há, praticamente, uma formação
cívica das populações. A Europa, o "património da humanidade" não tem
uma estratégia cultural coesa, está demasisdo hesitante parecendo trair a
cultura ocidental. As populações vão sendo progressivamente condicionadas para
aceitar esta realidade, com a aceitação do "globalismo" e sua
subordinação às economias externas, mão-de-obra mais barata, exportando para lá
a sua indústria, o pilar da sua riquesa, e o "saber".
Ao mesmo tempo, as populações são entretidas com espectáculos de multidões
a que chamam "desportos (mas o que
vemos são claques desabridas e muita violência), concursos, notícias e
entrevistas parciais para ajudar a mundanizar a cultura assumida. A falta de
apoio à cultura e falta de coesão na maioria das decisões tornam os europeus
vulneráveis ao expansionismo das culturas norteamericanas e do extremo oriente.
Hoje, a "cultura" é um factor de afirmação de soberania, ocupando
o lugar que nos outros tempos foi da alçada militar, visto relacionar-se com
factores de equilíbrio e comportamentos básicos e com os recursos e mudanças
ecológicas. Falhou, portanto, o conjunto de regras e elementos sociais que
associamos à cultura tradicional, no propósito de fazer evoluir espiritualmente
a humanidade como um todo.
Embora o mundo tenha conhecido um prodigioso incremento no século XX, é
inegável que o nível espiritual não o acompanhou nem de perto nem de longe. O
espírito criador e emancipação frente aos condicionalismos naturais e sociais
ficaram muito aquém. Pelo que é necessário, frente a estes obstáculos, que não
se pense apenas nas matérias-primas, energias, tecnologia, alimentação, nem só
em causas sociais políticamente correctas, mas também na natureza humana e na
composição actual sociedade tendo em
conta a cidadania europeia.
Devemos apoiar uma solução ética para compensar os efeitos anti-evolutivos
da tradicional "ingenuidade" dos líderes, que acreditam numa evolução
equilibrada sem um progressivo autoconhecimento. Simultâneamente há que
instituir bases de convivência (e não de
assimilação forçada) que acelerem a evolução espiritual consciente de cada
povo que pertece à comunidade humana.
O ser humano descontrolou-se por completo e com os novos valores morais e
éticos voltados para a economia e finanças, em que vale tudo para alcançar os
seus fins, todo o seu comportamento é antinatura e destroem cada vez mais o
planeta sem olharem às consequências dos milhões de seres vivos indefesos que
condenam à extinção, desequilibrando a natureza. Só que a natureza tem os seus
anticorpos e está a reagir com cada vez mais força. Períodicamente acontece
algo que assusta o "parasita" infernal, conhecido como Homem, como
acontece hoje com o coronavírus 19.
Uma ameaça invisível que "mata" e procura aliviar a pressão de
tantos seres humanos sobre os recursos vitais que o globo terrestre ainda tem.
Pode ser que os humanos com este susto comecem a reflectir e a reconhecer que
realmente a sua actividade predadora acabará por destruir este mundo
maravilhoso que Deus nos deu para gerirmos com sensatez e protegermos todos os
seres vivos que aqui viviam numa cadeia equilibrada e harmoniosa.
Nota: Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990.
Fotos da Net.
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