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sexta-feira, 27 de março de 2020


O PERIGO DOS EXTRATERRESTRES

 

Ao "passear" pelo site da UFO, em 2009, dei com um artigo que me impressionou por fazer referência ao aspecto negativo das visitas extraterrestres, ou lá de que origens sejam.
Realmente há alguns casos de testemunhas que adoeceram após os seus encontros com OVNI´s e fenómenos associados. No caso das abduções, algumas das "vítimas" passaram a ter problemas de saúde devido ao que lhes foi feito durante as mesmas.
Claro que tentamos sempre ver o lado positivo em que "eles" não nos querem mal, em que apenas nos querem conhecer melhor antes de se apresentarem oficialmente, que são amigáveis, que vieram com a missão de ajudar a humanidade, etc. Esquecemos a nossa própria História em que as "descobertas", ou o contacto com outros povos menos desenvolvidos "tecnologicamente" só prejudicaram esses povos, principalmente se houvesse riquezas naturais em jogo. O resultado foi sempre a mortandade e a ocupação pela força e a exploração de todos os seus recursos naturais. Logo, quem nos diz a nós que esses visitantes do espaço não procuram também explorar os recursos naturais da Terra e, na devida altura, tomem tudo pela força.
Esta "esperança" em seres mais evoluídos desinteressados e que só queiram ajudar-nos na nossa evolução será para esconder o medo que temos deles? Medo de descobrir que afinal somos como que "gado" ou ratos de laboratório? Que somos uma civilização fraca, pronta a ser conquistada?
Como em tudo no Universo, aqui temos os dois lados da moeda. Qual deles será a verdadeira, ou se ambos se aplicam, só o tempo nos dirá.

 
Segue o artigo da UFO:

Nota: Tradução para português de Portugal sem alterar o sentido do texto e sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Imagens da Net acrescentadas por mim.

 
Ufonautas – Seres do bem ou sádicos galácticos
 
 A análise de alguns casos de contactos com ETs pode revelar a sua natureza agressiva.
 
Seja qual for a intenção dos ufonautas, o simples facto de surgirem inesperadamente num ambiente que não está preparado para entendê-los já denota um modus operandi invasivo e perturbador. As armas que utilizam, tanto para repelir uma eventual agressão como para atacar deliberadamente, muitas vezes gratuitamente e com requintes de sadismo, não são “inofensivas” como alegam os partidários da corrente angelical da Ufologia, mas bastante contundentes e até excessivas. Mais do que paralisantes ou atordoantes, os seus raios luminosos chegam a cegar, podem ser cancerígenos, vampirescos e até fulminantes, como foi apresentado no artigo Raios de Luz que Ferem e Matam  (UFO Especial 030). Cabe ressaltar que o uso “civilizado” desse poder jamais se faz desacompanhado de uma teatralidade planeada, pois é parte do exercício do mesmo. O palco, o cenário e os figurinos são cuidadosamente arranjados e a acção, bem ensaiada. O espectáculo é montado preferencialmente em lugares ermos, afastados e isolados, geralmente em períodos nocturnos e em horas intempestivas. Abusa-se de uma impressionante mise-en-scène, com uso de luzes que piscam incessantemente e até hipnotizam, sons monótonos e repetitivos, indutores de estado de catalepsia e torpor, libertação de substâncias químicas irritantes ou sufocantes etc. A arte de nossos visitantes é, por sua própria natureza, performativa.
 


Estetização da violência, teatro da crueldade ou festival de absurdos? Não importa a nomenclatura que se dê às ameaçadoras encenações desses seres. Mesmo as de baixo grau de intensidade são perigosas o bastante para desencadear distúrbios e traumas mentais muitas vezes irreversíveis nas vítimas. Já entrevistamos dezenas de testemunhas cujas vidas foram seriamente prejudicadas. Nas nossas visitas a hospitais psiquiátricos, temos encontrado pacientes internados há anos e até décadas em decorrência do encontro com “inocentes” luzes nocturnas [Veja UFO 049]. As sequelas são catastróficas e duradouras: choque nervoso, estados febris e delirantes, paranóia, Síndrome do Pânico, depressão, insónia, pesadelos, amnésia, enxaqueca, náusea, cólicas e desmaios prolongados. Muitos têm os membros paralisados ou inutilizados, além de apresentar hemorragias, tumores cancerígenos, queimaduras etc.

O homem que derreteu — É deveras significativo que um dos casos clássicos da Ufologia seja um exemplo de comportamento hostil, reunindo as peculiaridades da imprevisibilidade, sadismo e rudeza. Há 61 anos, no dia 04 de Março de 1946, uma segunda-feira de Carnaval, mais de um ano antes do início da Era Moderna dos Discos Voadores, o lavrador João Prestes Filho, 44 anos, e Salvador dos Santos – ambos moradores do Bairro Cotiano, da então Vila de Araçariguama, distrito da cidade de São Roque, a cerca de 70 km de São Paulo – foram pescar às margens do Rio Tietê. Ao anoitecer, por volta das 19h00, começou uma chuva fina e persistente, e ambos resolveram voltar para as suas casas. Prestes Filho havia combinado com a sua esposa Silvina Nunes Prestes que trancasse a porta ao sair para os festejos, já que ele entraria pela janela, que deveria ficar apenas encostada. Quando empurrou a janela, no entanto, uma luz fortíssima vinda do alto acertou-lhe em cheio no rosto. O clarão ofuscante queimou-lhe toda a parte desnuda do corpo – estava com camisa de mangas curtas desabotoada até a metade, calças arregaçadas, sem chapéu e de pés descalços – e só não lhe queimou os olhos porque ele os protegeu com as mãos. Abalado, correu alucinado em direcção à casa da sua irmã Maria, distante uns dois quilómetros. Gritava e pedia socorro: “acudam-me, acudam-me...” Várias pessoas atenderam ao chamado: a sua irmã, os comerciantes Jonas de Souza e Guilherme da Silva, o corretor de imóveis João Gennari, o arrecadador de impostos da Prefeitura de São Roque, o tesoureiro de Araçariguama Araci Gomide, que também actuava como boticário nas horas vagas e servira o Exército junto com Prestes Filho, e o delegado João Malaquias.

 
O rapaz não apresentava sinais de ferimentos externos nem sentia dor, mas os seus olhos arregalados estampavam pavor. A sua pele estava enrugada, como se tivesse sido cozida em água fervente. De repente, os músculos começaram a desprender-se dos ossos, aos pedaços, trazendo “o horror mais espantoso que poderia ter surgido na mente dos presentes”, segundo relatou Antonio Las Heras no seu livro Informe sobre los Visitantes Extraterrestres y sus Naves Voladoras [Relatório sobre os Visitantes Extraterrestres e suas Naves Voadoras, Editora Rodolfo Alonso, 1974]. O jornalista e ufólogo Adilson Machado escreveu a propósito que, “aturdidos, os amigos e parentes viam as carnes de João soltando-se, rolando sobre o lençol e o soalho. Primeiro caíram os músculos dos braços, seguidos pelos do peito, das mãos e das partes inferiores do corpo”. Os ossos e os nervos iam ficando descobertos. O inspector Gomide viu o nariz e as orelhas de Prestes Filho a desprenderem-se e rolarem até ao chão. Por incrível que pareça, a vítima continuava lúcida, acompanhando tudo. Com a boca deformada, ainda tentava falar, mas não conseguia articular as palavras. Para comunicar, o rapaz agora movia a cabeça, e com extrema dificuldade. Colocaram-no num camião e foram para a Santa Casa, no município vizinho de Santana de Parnaíba, a 19 km. O médico Luiz Caligiuri, ao ver o estado do paciente, que descarnava ao menor movimento, desenganou-o. Apenas três horas depois do incidente, às 22h00, Prestes Filho morreu. A causa mortis apontada por Caligiuri na certidão de óbito, emitida pelo Cartório de Santana de Parnaíba, foi “colapso cardíaco e queimaduras generalizadas de primeiro e segundo graus”.

Repercussão mundial — Em Setembro de 1971, Felipe Machado Carrion, professor de cosmologia do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre (RS), e autor do livro Discos Voadores: Imprevisíveis e Conturbadores [Editora Gráfica Educandário São Luiz, 1968], participou em São Paulo do IV Colóquio Brasileiro sobre UFOs. Na ocasião, tomou conhecimento do Caso Prestes por meio do dentista Irineu José da Silveira – um dos primeiros a pesquisá-lo –, que alguns meses depois enviou-lhe o relatório completo a respeito. O material serviu de base para o artigo de Carrion publicado na revista belga Phénomènes Spatiaux e, mais tarde, traduzido para o boletim Stendek, do Centro de Estudos Interplanetários (CEI), de Barcelona, Espanha. Em Dezembro de 1972, o médico Walter Karl Bühler, então presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), procurou Irineu Silveira e Tito Lívio Gigliardi, a fim de apurar informações mais precisas sobre o facto. Bühler, defensor da filosofia de “fraternidade cósmica”, do contactado George Adamski, soube que em meados daquele ano uma equipe de pesquisadores – composta por Silveira, Gabliardi, Raul Calfat, Jonas de Souza, Guilherme da Silva Pontes e João Genari – tentou obter novos elementos que confirmassem o relato de Gomide. Ele opunha-se aos acontecimentos e tinha a tendência de destratar a maioria dos fenómenos de agressão e morte causados pelos ocupantes dos UFOs, por mais claros e evidentes que fossem. Assim, concluiu-se que Prestes morreu em decorrência de queimaduras por lampião ou querosene.
Essa hipótese nunca foi aceite, até porque esse tipo de morte ocorre em consequência da gravidade de ferimentos de terceiro grau, que ultrapassam cerca de 50% do corpo, ou por choque hipovolémico, crise aguda de insuficiência cardiovascular, causada geralmente por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à diminuição da pressão arterial. Nestes casos, a vítima falece imediatamente ou sobrevive por alguns dias, até que os rins são afectados e a morte é inevitável. Em 15 de Setembro de 1973, o ufólogo Max Berezovsky, presidente da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), juntamente com os ufólogos Guilherme Willi Wirz, João Evangelista Ferraz, E. Krishna Anaken, William Lee Júnior e pesquisadores da Associação Brasileira de Estudos das Civilizações Extraterrestres (ABECE), foi recebido em São Roque pela equipe de pesquisadores acima descrita. Todos traçaram planos preliminares para a pesquisa do caso. No ano seguinte, em 28 de Setembro, Wirz, Ivone Brandão, Luiz Jesus Braga Cavalcanti de Araújo e Fernando Grossmann voltaram à cidade e entrevistaram Araci Gomide, que morava num sítio às margens do Rio Tietê e era amigo de Prestes Filho. Por ter exercido a enfermagem nas Forças Armadas, ele foi chamado para socorrê-lo cerca de duas horas depois do incidente com a misteriosa luz. Na ocasião, ao ver o estado do colega, perguntou-lhe quem havia feito aquilo, pois parecia ter sido escaldado em água fervente. Prestes Filho, ainda perfeitamente lúcido, respondeu: “Ninguém me queimou, nem com água ou fogo”. Mas ele não sabia exactamente o que tinha acontecido.

Escaldado em água fervente — Questionado se estava com alguma dor, pois tinha os músculos a soltarem-se dos ossos, disse que não sentia nada. Além disso, nenhuma parte de seu corpo estava chamuscada: nem os cabelos, pêlos ou roupas. Gomide aproximou-se da vítima e cheirou-o. Não sentiu odor de queimaduras ou mesmo de combustível, como querosene ou álcool. De acordo com o enfermeiro, a vítima também não estava alcoolizada. Grossmann e Araújo concluíram que Prestes Filho não foi queimado por chama oriunda de combustíveis convencionais, nem por algum líquido muito quente. Mas não sabiam o que havia acontecido exactamente. Durante a sua viagem ao Brasil, em Abril de 1980, o astrofísico francês Jacques Vallée conferiu prioridade máxima às ocorrências em que o contacto com UFOs resultava em infortúnio semelhante ao de Prestes Filho ou então ao Caso das Máscaras de Chumbo [Veja UFO 087]. Vallée pesquisou minuciosamente esse último facto, ocorrido na década de 60, e chegou a visitar o local do incidente, no Morro do Vintém, em Niterói (RJ). Na ocasião, nenhum sinal de violência ou luta foi encontrado em Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz, que faleceram em decorrência de uma sinistra experiência. Os seus corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão.

Várias coisas chamaram à atenção da polícia, como um par de óculos pretos com uma aliança numa das hastes, um lenço com as iniciais M. A. S., duas máscaras de chumbo e um papel com equações básicas de electrónica. Uma delas era a Lei de Ohm, envolvendo potência, tensão, corrente e resistência. Junto disso estava um curioso pedaço de papel com os dizeres: “16h30 – Estar no local determinado. 18h30 – Ingerir cápsula. Após efeito, proteger metais. Aguardar sinal – Máscara”. Assim como o de Prestes Filho, esse caso também não foi solucionado. Até mesmo a autópsia realizada nos cadáveres, pelo médico legista Astor Pereira de Melo, nada revelou como causa da morte dos rapazes, pois não havia sinais de violência, envenenamento ou distúrbios orgânicos. Nem mesmo indícios de contaminação por radioactividade. Vallée alarmou-se ao constatar que a lista de vítimas desse tipo de agressão – que parte de seres extraterrestres – era maior do que se poderia pensar examinando a literatura ufológica. E o primeiro nome da relação era justamente o de João Prestes Filho.

Clarão que mata — Na segunda metade da década de 90, após permanecer vários anos sem quaisquer novidades, resgatamos a ocorrência com o auxílio do consultor de UFO Pablo Villarrubia Mauso, e redigimos extensas matérias em que foi apresentada grande parte dos resultados das análises. Elaboramos uma reconstituição do histórico acontecimento, inferindo algumas conclusões, citando documentos, narrando as viagens à região e transcrevendo as entrevistas que realizamos com antigos moradores que presenciaram a agonia de Prestes Filho e a aparição constante de fenómenos luminosos – que há décadas fazem evoluções caprichosamente pelo céu nocturno, infundindo pavor, inquietação e enriquecendo a tradição folclórica local [Veja UFO 060]. Na década de 70, o jovem pesquisador de astronáutica e Ufologia Gustavo Correa entrevistou o ex-vice-prefeito e então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Roque, Dante Bastos, e a moradora Flora Maria de Mattos Fernandes. Bastos relatou que certa vez observou da sua chácara que “um desses objectos vinha do sul, enquanto que um avião bimotor rumava no sentido norte. Os dois estavam em rota de colisão. Quando já bastante próximos um do outro, o objecto não identificado desviou-se bruscamente para cima, continuando a aeronave na sua rota normal”. Na época, ele empregava cerca de 20 homens na sua propriedade rural e muitos deles, senão todos, já tinham avistado tais artefactos. Um desses trabalhadores, Jurandir Pereira, disse que certo dia, ao levantar-se, às 05h00, viu um UFO metálico e semelhante a uma bacia virada para baixo.


          Flora Maria, por sua vez, contou que na noite de 02 de Outubro de 1972 saiu da cidade com o marido Jatis Fernandes, com destino à Chácara Santa Rita, a uns 10 minutos de onde estavam. Na propriedade estava a ser realizada a festa de aniversário do seu filho, com a presença de várias crianças. Tudo corria bem até que, por volta das 21h40, um objecto opaco, com mais de 30 m de diâmetro, apareceu a apenas 30 m de altura sobre as crianças, que estavam reunidas no pátio. O UFO tinha diversas janelas quadradas, através das quais saía uma luz cor-de-rosa. Permaneceu por alguns minutos parado no ar, sem emitir ruído algum. Nisso, dois cães começaram a ladrar muito e aproximaram-se do disco. Após algum tempo, o objecto emitiu um clarão de luz por todo o local e partiu produzindo um som semelhante ao de uma turbina, só que muito mais suave. No dia seguinte à ocorrência, quando Flora foi à feira na cidade, muitos comentaram que tinham visto algo estranho próximo à Chácara Santa Rita. Dois dias depois da festa, um dos cachorros apareceu morto. Após quatro dias, o outro também morreu.
“Eles tinham os olhos bem vermelhos e não apresentavam sinais de mordeduras ou fracturas”. Segundo Flora, logo na manhã posterior ao aparecimento da nave, os animais não queriam comer e aparentavam desânimo. No dia anterior à morte do último cão, havíamos levado o mesmo a uma Faculdade de Veterinária de São Paulo. Ele foi examinado e não foi constatada nenhuma doença, mas o cachorro continuava abatido e recusava-se a comer. Ninguém conseguiu descobrir a causa da morte, mas é lógico que algo os atingiu enquanto ladravam para o disco. “Alguma coisa fez com que morressem, mesmo porque não estavam doentes anteriormente”, acredita Flora. Ao que parece, o clarão lançado pelo UFO teria matado os cães, embora não tenha afectado as crianças que estavam no local.


Queimado por uma bola de fogo — Há outros episódios do género na literatura ufológica mundial. Um deles, pesquisado pelo então capitão Edward J. Ruppelt, chefe do Projeto Blue Book, foi o Caso Deverges. Ruppelt introduziu argumentos novos depois de rigorosa investigação. No seu livro Discos Voadores: Relatórios sobre os Objectos Aéreos Não Identificados [Editora Difel, 1979], afirma que o chefe de escoteiros Sonny Deverges mentiu sobre um facto acontecido em 1952. O capitão disse que ele teria omitido algumas informações, como se propositadamente quisesse estabelecer uma confusão. O facto ocorreu na noite de 19 de Agosto daquele ano. Deverges, então com 30 anos, dirigia o seu automóvel em companhia de três pupilos, quando, nas proximidades de um bosque, teve a atenção despertada por um UFO luminoso que parecia estar entre as árvores. Ele deixou os meninos no carro e foi até ao local para ver do que se tratava. Algum tempo depois regressou aterrorizado e com vestígios de queimaduras nos braços e no boné.

          O chefe dos escoteiros declarou à polícia local que, enquanto estava parado no meio da mata, um grande objecto em forma de disco pairou sobre a sua cabeça e disparou um raio luminoso, que o queimou. O capitão Ruppelt foi à Flórida entrevistar os escoteiros, que lhe disseram que as luzes pareciam-se com as de um avião em pane. Como estavam munidos de duas lanternas eléctricas, acompanharam a incursão do seu chefe pela mata a dentro. Deverges começou a sentir um cheiro e calor estranhos. Alguns passos adiante deparou-se com uma sombra escura, 15 m acima, que vedava a luz das estrelas. Voltou-se para trás e iluminou-a com a lanterna. Foi quando avistou um objecto circular com uma depressão na parte inferior e uma torre na superior, que emitia um ruído quase imperceptível. O mesmo disparou uma pequena bola de fogo vermelha na sua direcção, que se expandia conforme se aproximava. Ao ser atingido, Deverges desmaiou. Os escoteiros viram quando a bola o envolveu. Desesperados, saltaram do carro e correram em direcção a uma fazenda nas proximidades. O proprietário chamou a polícia e todos ajudaram no resgate do rapaz que, ao voltar a si, saiu da mata apavorado. Os investigadores encontraram uma lanterna eléctrica ainda acesa no local. No caminho, o chefe notou que o seu rosto, braços e boné estavam queimados.

Lesões graves — Diante desse quadro, o delegado resolveu comunicar o caso à Força Aérea Norte-Americana (USAF). Ruppelt interpelou o médico que examinou Deverges, obtendo a confirmação de que este sofrera queimaduras ligeiras – comparáveis às produzidas pelo Sol – nos braços, costas das mãos e dentro do nariz. Outro aspecto deste caso é bastante intrigante: raízes de plantas da mata estavam queimadas, mas as folhas não. O calor necessário para tanto seria de 150 °C. Ruppelt reexaminou o local e concluiu que não havia fontes de águas quentes que pudessem ter aquecido a terra. Além disso, não existia nenhuma substância química no solo e nada mais que pudesse explicar o fenómeno. “A única maneira pela qual se teria feito a falsificação seria aquecendo o solo por baixo. Mas, como poderia isso ser feito sem o uso de um grande equipamento e sem revirar a terra? Até ao momento as raízes chamuscadas permanecem um mistério”, declarou o oficial.

Caso Lança-Chamas — Outro facto de gravidade ligado aos UFOs foi o levantado pelo repórter Cataldo Bove, do jornal Diário do Povo, de Campinas (SP). Ele apurou um caso igualmente inusitado e desconcertante, que foi divulgado na edição de 10 de Junho de 1959 e resumido por Bühler no boletim da SBEDV. Em Setembro de 1957, um fazendeiro e dois empregados consertavam uma cerca que fazia a divisão com uma fábrica de açúcar, quando repentinamente um dos funcionários se jogou ao solo. Os outros correram para ajudá-lo. Foi quando, apavorado, ele apontou para um objecto em forma de peneira, com uma cúpula em baixo e outra em cima, que sobrevoava o local. Eles estimaram ter ficado a observar o objecto por cerca de 20 minutos, porém, o tempo relatado pelas testemunhas não pôde ser comprovado, pois o relógio deles havia parado. O artefacto mantinha-se pairando a uns dois metros do solo. Não emitia luz, nem qualquer ruído. Inesperadamente, da sua parte superior abriu-se uma fenda, de onde emergiram três indivíduos com cerca de 1,70 m de altura, que deslizaram pela cúpula como se estivessem a patinar. Usavam uma roupa furta-cor [Que altera a sua cor conforme a incidência da luz], de tecido colante ao corpo, como malha. Em terra, começaram a andar observando primeiro a nave e, em seguida, as adjacências. Um deles carregava uma espécie de radar. Em dado momento, os extraterrestres moveram uma cúpula localizada em baixo do UFO, de onde retiraram um instrumento com mais ou menos 40 cm de comprimento por uns 30 cm de largura. Então, seguiram em direcção ao rio, distante uns 800 m do local onde estavam.

          A essa altura, o fazendeiro tinha mandado um de seus empregados ir até a cidade e trazer um fotógrafo que pudesse documentar aquilo. Mas o empregado, apavorado, foi e não voltou. O proprietário, juntamente com o outro rapaz, aproximou-se da nave e rodearam-na em busca de alguma abertura. Notaram pequenos espaços cobertos com algo metálico, parecido com um coador de cafeteira. Foi então que o fazendeiro tomou coragem e bateu com a carabina no disco. O som ecoava dentro do UFO, como se fosse oco. Usou, então, o seu facão paraguaio para deslocar uma espécie de rebite do aparelho. Notou que o material não era ferro ou chapa. Além disso, não se parecia com metal e sim com algo plastificado, como uma resina acrílica. O objecto tinha as cores prata e dourada. Era redondo, com discos de tamanhos diferentes sobrepostos e três peneiras. A parte de baixo era côncava e no centro havia uma outra cúpula convexa, que foi retirada e deixada de lado. O disco estava assentado sobre um tripé, tendo nas extremidades três esferas maciças e metálicas, com diâmetro entre 1,20 m e 1,50 m, que estavam afundadas no chão, a uns 40 cm. Essas bolas estavam protegidas por uma espécie de cúpula, que tinha em cima alguns pistões que manobravam o tripé. Eram cromadas e reflectiam imagens espelhadas. Havia na parte de baixo um disco em formato de volante transparente, com mais de 20 perfurações, cujo centro era repleto de circunferências metálicas que se movimentavam.

As testemunhas viram quando os três tripulantes retornaram do rio trazendo um instrumento. Ao passarem perto de um pé de Jacarandá, um dos ETs, que trazia um tubo nas costas, accionou uma espécie de lança-chamas na referida árvore, queimando-a. Os três tripulantes passaram a uma distância de 50 m das testemunhas e eram aparentemente normais, semelhantes a humanos. O fazendeiro e o funcionário verificaram que, da casa daquele rapaz que foi à cidade buscar ajuda, e que não voltou, os alienígenas retiraram alguns objectos de uso doméstico, como facas, latas de doce, conservas e até uma metralhadora alemã. Entrevistados pelo pesquisador Bühler, os indivíduos confirmaram o facto. Eles apenas acrescentaram que durante aproximadamente seis meses sentiram “certa fraqueza nas pernas”, só se locomovendo com o uso de bengala.


Embate com extraterrestres — Vejamos mais uma ocorrência estarrecedora. No dia 28 de Novembro de 1954, às 02h00, Gustavo Gonzales e José Ponce iam de camião até o mercado municipal de Petare, Caracas, Venezuela, quando foram obrigados a parar devido ao bloqueio da rua principal por uma enorme esfera luminosa suspensa a dois metros do solo. Gonzales foi averiguar o que estava a acontecer e notou uma pequena criatura de um metro de altura, com o corpo coberto de pêlos, vindo rapidamente em sua direcção. Os olhos do ser pareciam brilhar, como os de um felino. Ele tentou agarrá-lo, mas logo sentiu o quanto seu corpo era rígido. O pequenino empurrou-o violentamente e tornou a ir na sua direcção, dessa vez com as mãos estendidas, deixando à mostra longas garras. O rapaz então sacou a sua faca e golpeou o ser na altura do ombro. A lâmina, no entanto, em vez de penetrar na carne, faiscou em contacto com os pêlos, como se fossem metálicos. No desenrolar da luta, Ponce observou duas criaturas semelhantes a saírem correndo de uma rua próxima, aparentemente carregando cascalho para dentro do objecto. Apavorado, o homem resolveu chamar a polícia, torcendo para que o seu companheiro não fosse ferido na luta. Gonzales ainda empunhava a faca no momento em que um dos seres saiu da esfera segurando um tubo em uma das mãos, de onde disparou um jacto de luz. Ponce relatava o caso na delegacia local quando os policias trouxeram Gonzales, bastante perturbado e machucado. A polícia confirmou a história para a imprensa, segundo informou o ufólogo Jader U. Pereira, na obra Tipologia dos Humanóides Extraterrestres, da primeira fase da Colecção Biblioteca UFO (...).

“Estopa velha” — Em 20 de Dezembro de 1958, em Hoganas, Suécia, dois jovens de 20 anos viram um disco de aproximadamente cinco metros de diâmetro e um metro de altura estacionado, apoiado sobre três pernas. Ao se aproximarem dele, foram atacados por quatro criaturas amorfas de cor cinza chumbo. Os seres tinham cerca de 1,30 m de altura e espessura de 40 cm. Pareciam adivinhar as intenções dos jovens. Foi quando começaram a lutar. Ao esmurrar um dos seres no ombro, a mão de uma das testemunhas simplesmente afundou no corpo gelatinoso, que exalava um cheiro semelhante a “estopa velha”. A luta com as criaturas durou de quatro a sete minutos, quando as criaturas finalmente retornaram para o disco que, ao ser aberto, emitiu um som apavorante. Os jovens ficaram paralisados devido às vibrações do UFO. Pouco tempo depois, foram socorridos e levados a um hospital próximo. Após um mês do ocorrido, o psiquiatra Ingeborg Kjellin examinou-os e atestou sanidade. Posteriormente, submetidos à análise hipnótica pelos doutores Lars Erick, Essen e Kilhelm Hellstein, confirmaram as suas declarações do facto. As informações desse caso estão guardadas no Departamento de Defesa Militar da Suécia.
A eterna interrogação dos seres humanos — se os nossos visitantes são amigáveis ou hostis — só será respondida quando houver um contacto definitivo e aberto com eles.
Fonte: Revista UFO online

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