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sábado, 6 de outubro de 2018


REALIDADE UNIVERSAL

Todos nós temos a esperança de que a VIDA não termina aqui na Terra. Temos a esperança de que a VIDA continuará por outros planos, numa evolução constante, ou que iremos para o Céu ou para o Inferno, ou ainda que passaremos por um Purgatório (no mundo Astral) e regressaremos à Terra para mais uma fase de evolução e reparação dos nossos erros em vidas passadas.

Estas formas diferentes de ver a evolução são defendidas pelas diferentes correntes filosóficas/religiosas.

Como sempre venho insistindo, depois de conhecermos as bases destas correntes filosóficas e religiosas, deveremos confiar na nossa intuição e ponderar cuidadosamente qual a finalidade da VIDA. O nosso espírito dar-nos-á a devida orientação.

Quando alguém chega a este ponto de se preocupar e meditar sobre a vida no Universo é porque já está devidamente “espiritualizado” e devidamente conectado com o Espírito de Deus (Espírito Santo, Espírito Universal) e a intuição já funciona como mais do que um simples “pressentimento”, capaz de “compreender” melhor as mensagens que recebe constantemente do seu espírito, para a mente localizada na “central de acção” do corpo físico que é o cérebro.

Quem não atingiu este estado espiritual não compreenderá nada daquilo que estou a transmitir.

A corrente reencarnacionista defende que, para nós, a evolução se processa apenas no mundo material e que o ser humano vai reencarnando mais e mais até se aperfeiçoar e, então, ir “nascer” noutro mundo mais evoluído do que a Terra e continuar a sua jornada. Só que, ao fim de tantos séculos, a humanidade está cada vez pior e não parece ter aprendido nada com essas reencarnações sucessivas.

O mais lógico seria o aperfeiçoamento e uma vivência cada vez melhor, mas não: a crueldade, o genocídio, as guerras, a baixa de valores, o desprezo pela vida das outras espécies, o desprezo pelo ambiente do planeta, são cada vez maiores.

Onde está, então, o aperfeiçoamento da Alma, para um mundo melhor?

A corrente que defende a ressurreição está dividida em duas. A que acredita que haverá um julgamento final e ficará tudo por ali. Uns no Inferno, outros no Paraíso.

E a corrente (que eu defendo) que acredita que haverá a Ressurreição, ou várias ressurreições no tempo, que após o julgamento da Alma (esta poderá não vingar porque não conseguiu atingir as condições necessárias para evoluir) e das Almas que seguirão o seu trajecto pelos diversos planos dimensionais (ou Céus), espiritualizando-se cada vez mais até haver a fusão do indivíduo com o seu Espírito, numa entidade única, ou então não se verificará essa fusão, tendo como meta outras missões, seguindo outros caminhos por esses planos demasiado elevados para a nossa compreensão, por enquanto. O conhecimento é-nos dado por etapas correspondentes ao grau de evolução, pois em dado momento o ser só tem capacidade de absorção de dados em função do avanço que tem.

Em textos anteriores expliquei sobre os "alfobres", ou "ninhos de Almas", como é o caso da Terra, que encetarão então o trajecto evolutivo pelas várias "classes" de ensino que se espalham pelos diversos planos dimensionais, cada vez mais libertos do universo material.

Como não quero doutrinar ninguém (porque não sou um religioso fundamentalista), nem quero obrigar as pessoas a seguirem determinado caminho, entendo que cada um é que deve ter conhecimento dos vários caminhos propostos e, como um ser livre e independente, escolher aquele que a sua intuição lhe dirá para seguir. O texto que junto, da minha autoria e guardado nos meus arquivos, dá mais alguma informação para quem queira estudar e meditar sobre o assunto e tenha esperança do futuro por mundos superiores de paz, alegria e felicidade ao encontro do Criador. Recorri ao LIVRO DE URÂNTIA que está ao alcance de todos na Internet, lançado pela fundação Urântia, em Inglês, como sendo Revelações para a humanidade, do género religioso, em 12 de Outubro de 1955, com 2097 páginas. Existe uma tradução em português do Brasil que não me satisfez pelo que fiz uma tradução completa em Português de Portugal, para meu uso pessoal. Assim como a doutrina de Cristo não foi aceite na altura do seu lançamento pelas instituições religiosas, e ainda hoje haja quem a conteste, este livro também sofre uma grande contestação pelo sistema em vigor, e vale tudo para o denegrir. Verdadeiro ou falso, apresenta uma filosofia bem estruturada e, como disse, cada um terá de estudar, investigar e comparar, e dentro do seu saber adquirido e livre arbítrio tirar as suas conclusões e separar o trigo do joio.

Reconheçamos que não é tarefa para qualquer um. Está acima do comum e é muito difícil de compreender para quem não tenha bases sólidas de conhecimento sobre as filosofias e doutrinas religiosas existentes no mundo.

 



Realidade Universal

O Universo apresenta fenómenos de actividades de Divindade nos diversos níveis de realidade cósmica, de significados da Mente e de valores do Espírito.

A Divindade é personalizável como DEUS de forma tão complexa que o nível evolutivo do ser humano ainda não tem capacidade para compreender na totalidade. Simplisticamente, a Divindade é a qualidade unificadora de tudo o que existe no Universo dos universos.

O nível finito da realidade caracteriza-se pela vida da criatura nas limitações do tempo e do espaço. Estas realidades finitas podem não ter fim, mas têm sempre um começo, porque elas são criadas.

O outro nível de realidade, o nível absoluto, não tem começo nem fim, é por fora do Espaço e do Tempo. No Paraíso, por exemplo o status tempo/espaço é absoluto. O Tempo e o Espaço não existem.

Aí a Divindade existe por meio da Trindade, ou seja: A Divindade pode ser existencial, como no Filho Eterno, e experiencial como no Ser Supremo, associativa como em Deus, o Séptuplo e indivisa como na Trindade do Paraíso.

Complicado de mais para o nível evolutivo em que nos encontramos!!!

Como em tudo, a Divindade nos seus vários aspectos (percepcionados pelo ser criado) apresenta-se em várias fases de perfeição, de acordo com a capacidade do ser humano conceber a perfeição e formas de relatividade. Por isso são conhecidos sete tipos concebíveis para o homem.

1 -
A Perfeição Absoluta em todos os aspectos.
2 -
A Perfeição Absoluta em algumas fases e a Perfeição Relativa em todos os outros aspectos.
3 -
Os aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.
4 -
A Perfeição Absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.
5 -
A Perfeição Absoluta em nenhuma direcção e a imperfeição relativa em todas as manifestações.
6 -
A Perfeição Absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e a imperfeição em outras.
7 -
A perfeição em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.

 
Por isto todo o conceito de Deus variou sempre conforme o desenvolvimento das culturas e a percepção cada vez maior do mundo espiritual. Daí advém as disparidades do Deus do Velho Testamento, cujo grau de perfeição varia de livro para livro, conforme a percepção dos humanos na altura, que umas vezes O revela como amoroso e outras vezes ciumento e vingativo e desejoso de sacrifícios de sangue.

Jesus veio então revelar o Pai, o Deus amoroso, no Novo Testamento, que ama e considera TODOS os humanos como filhos (e não apenas aquela tribo obscura que fundiu a sua história secular com a história religiosa humana e se considerava como os únicos filhos e o "Povo escolhido"). Essa condição de filho depende do livre arbítrio, de que dotou o Homem, de "escolher" se aceita, ou não, essa condição.

O Homem foi dotado do livre arbítrio e consequentemente Deus nunca interferirá nas suas escolhas. O Homem tem liberdade total e tudo o que acontece na Terra é consequência do seu comportamento e da sua aceitação ou não aceitação dos Mandamentos (leis do Reino de Deus).

Individualmente, o ser humano que aceita a paternidade de Deus e age conforme as suas Leis, beneficia sempre da protecção dos seus Anjos. Motivo porque nos textos sagrados se fala dos "filhos de Deus" e dos "filhos do Homem". Ou seja, os filhos do Homem são aqueles que optaram pelas Leis materiais e pela vivência desregrada do mundo material tão influenciado pelo astral inferior, ou mundo das trevas, o submundo povoado pelos demónios e toda a gama de seres maléficos que nunca poderão ascender aos Céus e vivem à custa dos sentimentos humanos.

Individualmente, os filhos de Deus pedem auxílio em momentos de aflição e pela oração, e pela fé, terão sempre resposta. A compreensão da resposta depende sempre do grau de espiritualização do indivíduo e sua capacidade em "ouvir" o seu espírito. Muitos "milagres" acontecem e nem damos por ela. Em casos mais radicais, catástrofes, se observarem bem, descobrirão que a sua maior incidência é sobre povos não cristãos.

O caso do Haiti, por exemplo, no meio de tantos outros, revela-nos um desses "milagres" que não são coincidência.

O Haiti está localizado numa ilha e faz fronteira com a Republica Dominicana. A Republica Dominicana é fortemente Cristã e o Haiti, por Lei, passou a considerar o Vodu (práticas de bruxaria) como religião oficial do Estado. No mesmo momento, da aplicação desta Lei, dá-se o forte terramoto que destruiu praticamente tudo e o mais estranho é que na vizinha Republica Dominicana não houve estrago absolutamente nenhum.

Coincidência? Não, não acredito em coincidências. E para este caso, uma ilha dividida a meio, é muito estranho todo o tremor se ter dado, com grande violência, apenas num lado e não ter passado a fronteira. O mais lógico seria tremer a ilha toda.

Todo o Salmo 91 deve ser lido com frequência para surtir efeito sobre a vida individual. Vejamos apenas o versículo 7: "Podem cair mil a teu lado e dez mil à tua direita, a ti nada te atingirá".

Quem interfere na História humana (no coletivo) é o Diabo (um dos nomes desse Anjo superior caído), por intermédio dos seus demónios e pelo poder que lhe resta, o dos ares, que unicamente serve para sugerir, influenciar e nunca ordenar ou obrigar, porque o Poder na Terra foi dado ao Homem.

Deus será então (entre muitos outros nomes atribuídos) a palavra/símbolo que designa TODAS as personalizações da Divindade (Ente Divino, Ser Supremo, o Criador, o Arquitecto do Universo, o Grande Foco, etc) que requere sempre definições diferentes para cada nível pessoal de função e ainda será, futuramente, redefinido dentro de cada um desses níveis para designar as personalizações diversas.

O termo DEUS denota sempre personalidade. Divindade pode referir-se, ou não, às suas personalidades.

Para mim, dentro do que compreendi do estudo da Bíblia Sagrada, do Curso de Filosofia Rosacruz, ou Cristianismo científico, e da leitura do Livro de Urântia (Que abarca praticamente o melhor registado por todas as Filosofias conhecidas que, provavelmente, beberam dos ensinamentos perdidos de Maquiventa/melquizedeque que enviou missionários por todo o mundo, o que me facilita muito a exposição do tema, visto o principal já estar escrito) a palavra DEUS é usada com os seguintes significados:

(Reparem nas definições diferentes para cada nível pessoal de função)

1 -
Deus, o Pai – Criador. O Pai Universal, a primeira pessoa da Divindade (Jesus é que nos deu a conhecer o Pai).
2 -
Deus, o Filho – O executor da Criação. O controlador do Espírito e administrador espiritual. A segunda pessoa da Divindade. (Jesus, na personalidade Filho, deixou o Espírito Santo na Terra).
3 -
Deus, o Espírito Santo – O integrador universal e outorgador da Mente humana. A terceira pessoa da Divindade.
4 -
Deus, o Supremo – O Deus do Tempo e do Espaço, em factualização (aquele que faz ou executa alguma coisa) e em evolução. A Divindade pessoal com quem o ser humano se irá identificar na sua evolução espaço/temporal.
5 -
Deus o Séptuplo – É a personalidade, a Divindade que atua em todos os lugares, no Tempo e no Espaço. Neste nível, no Universo dos universos, as personalidades do Paraíso (todos os seres celestes que não passaram pelo mesmo processo das criaturas mortais e que compõem o corpo administrativo e executivo da hierarquia responsável pelo processo evolutivo das criaturas em ascensão) fazem a sua descensão, no Tempo/Espaço, em associação reciproca com a ascensão, no Espaço e no Tempo, das criaturas evolucionárias.
6 -
Deus, o Último – O Deus em processamento corrente, do supra-Tempo e do Espaço transcendido. O segundo nível experiencial de manifestação da Divindade unificadora.
7 -
Deus, o Absoluto – O Deus que se experiencializa, dos valores supra-pessoais transcendidos e dos significados da Divindade, tornando agora existencial como o Absoluto da Divindade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da Divindade unificadora.

Quanto ao Paraíso, são todas as formas da realidade: Divindade, personalidade e energia espiritual, mental ou material. Todas estas formas compartilham o Paraíso como o seu lugar de origem, função e destino, com respeito aos valores, aos significados e à existência factual.

Concluindo: As qualidades da realidade Universal estão manifestadas na experiência humana.

1 -
Corpo – O organismo material ou físico do homem. O mecanismo electroquímico vivo da natureza e origem animal.
2 -
Mente – O mecanismo de pensar, perceber e sentir o organismo humano. A experiência total, consciente e inconsciente. A inteligência associada à vida emocional, buscando pelo meio da adoração e da sabedoria alcançar o nível acima, do espírito.
3 -
Espírito – O Espírito divino que reside na mente do homem. Este Espírito imortal é pré-pessoal, não é uma personalidade, se bem que esteja destinado a transformar-se em uma parte da personalidade da criatura mortal, quando da sua sobrevivência.
4 -
Alma – A Alma do homem é uma aquisição experiencial resultante da parceria corpo e espírito. À medida que a criatura mortal escolhe "cumprir a vontade do Pai dos Céus", o Espírito torna-se o pai de uma nova realidade na experiência humana. A substância dessa nova realidade não é nem material nem espiritual – é conhecida como astral. Esta Alma emergente está destinada a sobreviver à morte física e iniciar a ascensão ao Paraíso, passando pelos diversos níveis, ou planos dimensionais, ou pelos diversos Céus.

Personalidade – A personalidade do homem mortal não é Corpo, nem Mente, nem Espírito, nem Alma. A personalidade é a única realidade invariável no meio de uma experiência constantemente mutável da criatura (pelos diversos planos dimensionais, ou Céus). Ela unifica todos os outros factores associados da individualidade. A Personalidade é o único dom que o Pai Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, Mente e Espírito e que sobrevive juntamente com a Alma Astral.

Astral – Termo que utilizo para designar o nível que se encontra entre o mundo material e o mundo espiritual. Um nível em que os elos do tecido Astral são espirituais e a sua trama é física. Há quem lhe chame de "o mundo moroncial".

NOTA: Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Fonte de Informação: O LIVRO DE URÂNTIA.

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