REALIDADE
UNIVERSAL
Todos nós temos a
esperança de que a VIDA não termina aqui na Terra. Temos a esperança de que a
VIDA continuará por outros planos, numa evolução constante, ou que iremos para
o Céu ou para o Inferno, ou ainda que passaremos por um Purgatório (no mundo Astral) e regressaremos à Terra para mais uma fase de evolução e reparação
dos nossos erros em vidas passadas.
Estas formas diferentes de
ver a evolução são defendidas pelas diferentes correntes
filosóficas/religiosas.
Como sempre venho
insistindo, depois de conhecermos as bases destas correntes filosóficas e
religiosas, deveremos confiar na nossa intuição e ponderar cuidadosamente qual
a finalidade da VIDA. O nosso espírito dar-nos-á a devida orientação.
Quando alguém chega a este
ponto de se preocupar e meditar sobre a vida no Universo é porque já está
devidamente “espiritualizado” e devidamente conectado com o Espírito de Deus
(Espírito Santo, Espírito Universal) e a intuição já funciona como mais do que
um simples “pressentimento”, capaz de “compreender” melhor as mensagens que
recebe constantemente do seu espírito, para a mente localizada na “central de
acção” do corpo físico que é o cérebro.
Quem não atingiu este
estado espiritual não compreenderá nada daquilo que estou a transmitir.
A corrente
reencarnacionista defende que, para nós, a evolução se processa apenas no mundo
material e que o ser humano vai reencarnando mais e mais até se aperfeiçoar e, então,
ir “nascer” noutro mundo mais evoluído do que a Terra e continuar a sua
jornada. Só que, ao fim de tantos
séculos, a humanidade está cada vez pior e não parece ter aprendido nada com
essas reencarnações sucessivas.
O mais lógico seria o
aperfeiçoamento e uma vivência cada vez melhor, mas não: a crueldade, o
genocídio, as guerras, a baixa de valores, o desprezo pela vida das outras
espécies, o desprezo pelo ambiente do planeta, são cada vez maiores.
Onde está, então, o
aperfeiçoamento da Alma, para um mundo melhor?
A corrente que defende a
ressurreição está dividida em duas. A que acredita que haverá um julgamento
final e ficará tudo por ali. Uns no Inferno, outros no Paraíso.
E a corrente (que eu defendo) que acredita que haverá a Ressurreição, ou várias ressurreições no tempo, que após o julgamento da Alma (esta poderá
não vingar porque não conseguiu atingir as condições necessárias para evoluir) e das Almas que seguirão o seu trajecto pelos diversos planos
dimensionais (ou Céus),
espiritualizando-se cada vez mais até haver a fusão do indivíduo com o seu
Espírito, numa entidade única, ou então não se verificará essa fusão, tendo como
meta outras missões, seguindo outros caminhos por
esses planos demasiado elevados para a nossa compreensão, por enquanto. O conhecimento é-nos dado por etapas
correspondentes ao grau de evolução, pois em dado momento o ser só tem
capacidade de absorção de dados em função do avanço que tem.
Em textos anteriores
expliquei sobre os "alfobres", ou "ninhos de Almas", como é
o caso da Terra, que encetarão então o trajecto evolutivo pelas várias
"classes" de ensino que se espalham pelos diversos planos
dimensionais, cada vez mais libertos do universo material.
Como não quero doutrinar
ninguém (porque não sou um religioso fundamentalista), nem quero obrigar as
pessoas a seguirem determinado caminho, entendo que cada um é que deve ter
conhecimento dos vários caminhos propostos e, como um ser livre e independente,
escolher aquele que a sua intuição lhe dirá para seguir. O texto que junto, da
minha autoria e guardado nos meus arquivos, dá mais alguma informação para quem
queira estudar e meditar sobre o assunto e tenha esperança do futuro por mundos
superiores de paz, alegria e felicidade ao encontro do Criador. Recorri ao
LIVRO DE URÂNTIA que está ao alcance de todos na Internet, lançado pela
fundação Urântia, em Inglês, como sendo Revelações para a humanidade, do género religioso, em 12 de Outubro de 1955,
com 2097 páginas. Existe uma tradução em português do Brasil que não me
satisfez pelo que fiz uma tradução completa em Português de Portugal, para meu
uso pessoal. Assim como a doutrina de Cristo não foi aceite na altura do seu
lançamento pelas instituições religiosas, e ainda hoje haja quem a conteste,
este livro também sofre uma grande contestação pelo sistema em vigor, e vale
tudo para o denegrir. Verdadeiro ou falso, apresenta uma filosofia bem
estruturada e, como disse, cada um terá de estudar, investigar e comparar, e
dentro do seu saber adquirido e livre arbítrio tirar as suas conclusões e
separar o trigo do joio.
Reconheçamos que não é
tarefa para qualquer um. Está acima do comum e é muito difícil de compreender
para quem não tenha bases sólidas de conhecimento sobre as filosofias e
doutrinas religiosas existentes no mundo.
Realidade Universal
O Universo
apresenta fenómenos de actividades de Divindade nos diversos níveis de
realidade cósmica, de significados da Mente e de valores do Espírito.
A Divindade é personalizável
como DEUS de forma
tão complexa que o nível evolutivo do ser humano ainda não tem capacidade para
compreender na totalidade. Simplisticamente, a Divindade é a qualidade
unificadora de tudo o que existe no Universo dos universos.
O nível finito da realidade caracteriza-se
pela vida da criatura nas limitações do tempo e do espaço. Estas realidades
finitas podem não ter fim, mas têm sempre um começo, porque
elas são criadas.
O outro nível
de realidade, o nível absoluto, não
tem começo nem fim, é por fora do Espaço e do Tempo. No Paraíso, por exemplo o status
tempo/espaço é absoluto. O Tempo e o Espaço não existem.
Aí a
Divindade existe por meio da Trindade,
ou seja: A Divindade pode ser existencial,
como no Filho Eterno, e experiencial
como no Ser Supremo, associativa
como em Deus, o Séptuplo e indivisa
como na Trindade do Paraíso.
Complicado de mais
para o nível evolutivo em que nos encontramos!!!
Como em tudo,
a Divindade nos seus vários aspectos (percepcionados
pelo ser criado) apresenta-se em várias fases de perfeição, de acordo com a
capacidade do ser humano conceber a perfeição e formas de relatividade. Por
isso são conhecidos sete tipos concebíveis para o homem.
1 -
|
A
Perfeição Absoluta em todos os aspectos.
|
2 -
|
A
Perfeição Absoluta em algumas fases e a Perfeição Relativa em todos os outros
aspectos.
|
3 -
|
Os
aspectos absolutos, relativos e imperfeitos, em combinações variadas.
|
4 -
|
A
Perfeição Absoluta em alguns aspectos e a imperfeição em todos os outros.
|
5 -
|
A
Perfeição Absoluta em nenhuma direcção e a imperfeição relativa em todas as
manifestações.
|
6 -
|
A
Perfeição Absoluta em nenhuma fase, uma perfeição relativa em algumas fases e
a imperfeição em outras.
|
7 -
|
A
perfeição em nenhum atributo e a imperfeição em todos eles.
|
Por isto todo
o conceito de Deus variou sempre conforme o desenvolvimento das culturas e a percepção
cada vez maior do mundo espiritual. Daí advém as disparidades do Deus do Velho Testamento, cujo grau de perfeição
varia de livro para livro, conforme a percepção dos humanos na altura, que umas
vezes O revela como amoroso e outras vezes ciumento e vingativo e desejoso de
sacrifícios de sangue.
Jesus veio
então revelar o Pai, o Deus amoroso,
no Novo Testamento, que ama e
considera TODOS os humanos como filhos (e
não apenas aquela tribo obscura que fundiu a sua história secular com a
história religiosa humana e se considerava como os únicos filhos e o "Povo
escolhido"). Essa condição de filho depende do livre arbítrio, de que
dotou o Homem, de "escolher" se aceita, ou não, essa condição.
O Homem foi
dotado do livre arbítrio e
consequentemente Deus nunca interferirá nas suas escolhas. O Homem tem
liberdade total e tudo o que acontece na Terra é consequência do seu comportamento
e da sua aceitação ou não aceitação dos Mandamentos (leis do Reino de Deus).
Individualmente, o ser humano que aceita a
paternidade de Deus e age conforme as suas Leis, beneficia sempre da protecção
dos seus Anjos. Motivo porque nos textos sagrados se fala dos "filhos de
Deus" e dos "filhos do Homem". Ou seja, os filhos do Homem são
aqueles que optaram pelas Leis materiais e pela vivência desregrada do mundo
material tão influenciado pelo astral inferior, ou mundo das trevas, o submundo
povoado pelos demónios e toda a gama de seres maléficos que nunca poderão
ascender aos Céus e vivem à custa dos sentimentos humanos.
Individualmente, os filhos de Deus pedem auxílio em
momentos de aflição e pela oração, e pela fé, terão sempre resposta. A
compreensão da resposta depende sempre do grau de espiritualização do indivíduo
e sua capacidade em "ouvir" o seu espírito. Muitos
"milagres" acontecem e nem damos por ela. Em casos mais radicais,
catástrofes, se observarem bem, descobrirão que a sua maior incidência é sobre
povos não cristãos.
O caso do Haiti, por exemplo, no meio
de tantos outros, revela-nos um desses "milagres" que não são
coincidência.
O Haiti está
localizado numa ilha e faz fronteira com a Republica Dominicana. A Republica
Dominicana é fortemente Cristã e o Haiti, por Lei, passou a considerar o Vodu
(práticas de bruxaria) como
religião oficial do Estado. No mesmo momento, da aplicação desta Lei, dá-se o
forte terramoto que destruiu praticamente tudo e o mais estranho é que na
vizinha Republica Dominicana não houve estrago absolutamente nenhum.
Coincidência?
Não, não acredito em coincidências. E para este caso, uma ilha dividida a meio,
é muito estranho todo o tremor se ter dado, com grande violência, apenas num
lado e não ter passado a fronteira. O mais lógico seria tremer a ilha toda.
Todo o Salmo 91 deve ser lido com frequência para surtir efeito sobre a
vida individual.
Vejamos apenas o versículo 7: "Podem cair mil a teu lado e dez mil à tua direita,
a ti nada te atingirá".
Quem
interfere na História humana (no
coletivo) é o Diabo (um dos nomes
desse Anjo superior caído), por intermédio dos seus demónios e pelo poder que lhe resta, o dos ares, que unicamente
serve para sugerir, influenciar e nunca ordenar
ou obrigar, porque o Poder
na Terra foi dado ao Homem.
Deus será
então (entre muitos outros nomes
atribuídos) a palavra/símbolo
que designa TODAS as personalizações da Divindade (Ente Divino, Ser Supremo, o
Criador, o Arquitecto do Universo, o Grande Foco, etc) que requere sempre definições diferentes para
cada nível pessoal de função e ainda será, futuramente, redefinido
dentro de cada um desses níveis para designar as personalizações diversas.
O termo DEUS
denota sempre personalidade.
Divindade pode referir-se, ou não, às suas personalidades.
Para mim,
dentro do que compreendi do estudo da Bíblia Sagrada, do Curso de Filosofia
Rosacruz, ou Cristianismo científico, e da leitura do Livro de Urântia (Que abarca praticamente o melhor registado
por todas as Filosofias conhecidas que, provavelmente, beberam dos ensinamentos
perdidos de Maquiventa/melquizedeque que enviou missionários por todo o mundo,
o que me facilita muito a exposição do tema, visto o principal já estar escrito)
a palavra DEUS é usada com os
seguintes significados:
(Reparem
nas definições diferentes para cada nível pessoal de função)
1 -
|
Deus,
o Pai
– Criador. O Pai Universal, a primeira
pessoa da Divindade (Jesus é que
nos deu a conhecer o Pai).
|
2 -
|
Deus,
o Filho
– O executor da Criação. O controlador do Espírito e administrador
espiritual. A segunda pessoa da
Divindade. (Jesus, na personalidade
Filho, deixou o Espírito Santo na Terra).
|
3 -
|
Deus,
o Espírito
Santo – O integrador universal e outorgador da Mente humana. A terceira pessoa da Divindade.
|
4 -
|
Deus,
o Supremo
– O Deus do Tempo e do Espaço, em factualização (aquele que faz ou executa alguma coisa) e em evolução. A
Divindade pessoal com quem o ser humano se irá identificar na sua evolução
espaço/temporal.
|
5 -
|
Deus
o Séptuplo
– É a personalidade, a Divindade que atua em todos os lugares, no Tempo e no
Espaço. Neste nível, no Universo dos universos, as personalidades do Paraíso (todos os seres celestes que não passaram
pelo mesmo processo das criaturas mortais e que compõem o corpo
administrativo e executivo da hierarquia responsável pelo processo evolutivo
das criaturas em ascensão) fazem a sua descensão, no Tempo/Espaço, em associação reciproca com a ascensão, no Espaço e no Tempo, das
criaturas evolucionárias.
|
6 -
|
Deus,
o Último
– O Deus em processamento corrente, do supra-Tempo e do Espaço transcendido.
O segundo nível experiencial de manifestação da Divindade unificadora.
|
7 -
|
Deus,
o Absoluto
– O Deus que se experiencializa, dos valores supra-pessoais transcendidos e
dos significados da Divindade, tornando agora existencial como o Absoluto
da Divindade. Este é o terceiro nível da expressão e da expansão da
Divindade unificadora.
|
Quanto ao
Paraíso, são todas as formas da realidade: Divindade, personalidade e
energia espiritual, mental ou material. Todas estas formas compartilham o Paraíso como o seu lugar de
origem, função e destino, com respeito aos valores, aos significados
e à existência factual.
Concluindo:
As qualidades da realidade Universal estão manifestadas na experiência humana.
1 -
|
Corpo – O organismo material ou físico do
homem. O mecanismo electroquímico vivo da natureza e origem animal.
|
2 -
|
Mente – O mecanismo de pensar, perceber e
sentir o organismo humano. A experiência total, consciente e inconsciente. A
inteligência associada à vida emocional, buscando pelo meio da adoração e da
sabedoria alcançar o nível acima, do espírito.
|
3 -
|
Espírito – O Espírito divino que reside na
mente do homem. Este Espírito imortal é pré-pessoal, não é uma personalidade,
se bem que esteja destinado a
transformar-se em uma parte da personalidade da criatura mortal, quando
da sua sobrevivência.
|
4 -
|
Alma – A
Alma do homem é uma aquisição experiencial resultante da parceria corpo e
espírito. À medida que a criatura mortal escolhe "cumprir a vontade do
Pai dos Céus", o Espírito torna-se o pai de uma nova realidade na experiência humana. A substância dessa nova
realidade não é nem material nem espiritual – é conhecida como astral. Esta Alma emergente está
destinada a sobreviver à morte física e iniciar a ascensão ao Paraíso, passando
pelos diversos níveis, ou planos dimensionais, ou pelos diversos Céus.
|
Personalidade – A personalidade do homem mortal não
é Corpo, nem Mente, nem Espírito, nem Alma. A personalidade é a única realidade
invariável no meio de uma experiência constantemente mutável da criatura (pelos diversos planos dimensionais, ou Céus).
Ela unifica todos os outros factores
associados da individualidade. A Personalidade é o único dom que o Pai
Universal confere às energias vivas e associadas de matéria, Mente e Espírito e
que sobrevive juntamente com a Alma Astral.
Astral – Termo que utilizo para designar o
nível que se encontra entre o mundo material e o mundo espiritual. Um nível em
que os elos do tecido Astral são espirituais e a sua trama é física. Há quem
lhe chame de "o mundo moroncial".
NOTA: Texto sem adopção às regras do acordo
ortográfico de 1990. Fonte de Informação: O LIVRO DE URÂNTIA.
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