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sexta-feira, 26 de outubro de 2018


VIDA APÓS A MORTE

(Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)

Acreditar na ressurreição é essencial na fé cristã. Os autores do Envangelho descrevem Jesus Ressuscitado como sendo diferente do Jesus que morreu na cruz. Os discípulos não O reconheceram à primeira vista: só o reconheceram através da fé.

Paulo vai directamente ao assunto: a nossa fé depende do facto de Cristo ter ressuscitado dos mortos. E explica-nos que, na ressurreição, o nosso corpo mortal será transformado – transformar-se-á num corpo glorioso, imperecível e imortal. Não seremos espíritos desencarnados ou Almas “soltas” quando tivermos a vida eterna e a comunhão com Deus. E seremos refeitos vivos em Cristo, quer compreendamos esta verdade quer não. O nosso fim não é a morte mas sim a vida eterna com Cristo.


A civilização da nossa era evolutiva expandiu-se do oriente para o ocidente. Os povos mais evoluidos encontram-se, presentemente, no ocidente. Parece, portanto, razoável que a religião mais evoluída tenha sido dada aos povos mais avançados, por ser o culto mais recente e consequentemente mais avançado também.

O cristianismo, apesar de fortemente atacado pelas forças malignas que querem dominar a humanidade, estará universalizado no futuro. Deixará de ser uma religião de raça (dos povos ocidentais) como ainda acontece. Cristo será o regente (guia) da futura grande época. Não voltará em corpo físico, mas em corpo-Alma (soma-psuchicon) como disse Paulo na sua primeira carta aos Coríntios 15:44.

Para chegar a este ponto os verdadeiros cristãos passarão por um período muito conturbado de sofrimento e dor, porque o paganismo, o satanismo, desde há muito que conseguiu absorver a verdadeira igreja de Cristo e transformá-la na Igreja de Roma, o império do mal na altura, que tenta, hoje, criar um culto universal juntando todas as religiões, na maioria pagãs e até a falsa religião de assassinos, o Islamismo. Será o reino do anticristo, mas por pouco tempo.

O ser humano só poderá ver novamente o Cristo, face a face, quando tiver o mesmo veículo etéreo (corpo) do mundo astral, quando da ascenção para a dimensão superior. No mundo material ficarão os filhos de satanás que se desligaram de Deus.

A adopção dos antigos sistemas religiosos (como se tornou moda nos nossos dias) é um equívoco análogo ao uso de antigos compêndios escolares já ultrapassados pelos conhecimentos vindos a lume posteriormente.

Vejamos então alguns versículos do capítulo 15 da primeira carta aos Coríntios:

(1Coríntios 15: 35 a 53) – “Todavia alguém dirá: como é que os mortos ressuscitam? Com que corpo voltarão? Insensato! Aquilo que semeias não volta à vida, a não ser que morra. E o que semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer mas simples grão de trigo ou de qualquer outra espécie. A seguir, Deus dá-lhe corpo como quer: Ele dá a cada uma das sementes o corpo que lhe é próprio. Nenhuma carne é igual às outras: a carne dos homens é de um tipo, a dos animais é de outro e a das aves de outro ainda a dos peixes. Há corpos celestes e há corpos terrestres. O brilho dos celestes, porém, é diferente do brilho dos terrestres. Uma coisa é o brilho do sol, outra o brilho da lua, e outra o brilho das estrelas. E até de estrela para estrela há diferença de brilho. O mesmo acontece com a ressurreição dos mortos: o corpo é semeado corruptível, mas ressuscita incorruptível. É semeado desprezivel, mas ressuscita glorioso; é semeado na fraqueza, mas ressuscita cheio de força; é semeado do corpo animal, mas ressucita corpo espiritual. Se existe um corpo animal, também existe um corpo espiritual, pois a escritura diz que Adão, o primeiro homem, tornou-se um ser vivo, mas o último Adão tornou-se espírito que dá a vida. O primeiro a ser feito não foi o corpo espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O primeiro homem foi tirado da terra e é terrestre: o segundo homem vem do Céu. O homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o homem do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste. O que vos digo, irmãos, é que a carne e o sangue não podem receber em herança a incorruptibilidade. Vou revelar-lhes um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos  transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final. Sim a trombeta tocará e os mortos ressurgirão incorruptíveis e nós seremos transformados. De facto, é necessário que este ser corruptível seja revestido de incorruptibilidade, e que este ser mortal seja revestido de imortalidade”.

Ou seja: Não se pode imaginar a ressurreição como um simples reviver, ou simples regresso às condições da vida terrestre. O ser humano passará para uma condição inteiramente nova. Este corpo “animal”, mortal, que nos foi transmitido pelos nossos pais, torna-se “espiritual” (Astral), isto é, recebe vida nova do Espírito que Cristo nos dá. Paulo imagina que há-de voltar antes que a sua geração morra. Os mortos ressuscitarão e os que estiverem vivos serão transformados. Deste modo, ele salienta que a ressurreição não é apenas o retorno à vida.

E por outras palavras, fugindo um pouco da interpretação rígida dos versículos, um pouco confusa para os leigos, o corpo físico regressou ao pó, o espírito regressou a Deus e a Alma ficou a “dormir” à espera da ressurreição. Nessa altura, como o ser humano já não regressa ao mundo material, utilizará o corpo astral, adequado para o mundo astral onde está o Reino de Deus profetizado, em que não sofrerá as mesma privações que sofreu no mundo físico. Nesta nova vida, o espírito que tinha regressado a Deus, volta novamente para acompanhar a Alma revestida com um novo “corpo”, e vivificar o indivíduo.

As Almas seguirão o seu trajecto pelos diversos planos dimensionais (ou Céus), espiritualizando-se cada vez mais até haver a fusão do indivíduo com o seu Espírito, numa entidade única, ou então não se verificará essa fusão, tendo como meta outras missões, seguindo outros caminhos por esses planos demasiado elevados para a nossa compreensão, por enquanto. O conhecimento é-nos dado por etapas correspondentes ao grau de evolução, pois em dado momento o ser só tem capacidade de absorção de dados em função do avanço que tem.

Portanto, a passagem para outra dimensão, para o Céu que todos ouvem falar (que na realidade é um dos Céus a atravessar) o ser humano já não tem um corpo material e utiliza o corpo astral que já não necessita de alimento terreno mas sim alimento de natureza celeste, o "maná escondido" que só será dado aos que a ele têm direito. O Senhor exorta o Homem a não se deixar corromper e não adorar idolos, e quem o faz que se converta para a igreja de Deus porque se não o fizer será apanhado pela sucessão natural dos acontecimentos em que os pagãos adoradores de Satã acabarão por "morrer" e perderão o direito à eternidade. "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 2:17 (neste caso igrejas são os aglomerados de gente que se reune para adorar a Deus e não um edifício institucional como hoje existem. Na altura destes escritos eram 7 comunidades ou Igrejas).

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