VIDA APÓS A MORTE
(Texto sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990)
Acreditar
na ressurreição é essencial na fé cristã. Os autores do Envangelho
descrevem Jesus Ressuscitado como sendo diferente do Jesus que morreu na cruz.
Os discípulos não O reconheceram à primeira vista: só o reconheceram através da
fé.
Paulo
vai directamente ao assunto: a nossa fé depende do facto de Cristo ter
ressuscitado dos mortos. E explica-nos que, na ressurreição, o nosso corpo
mortal será transformado – transformar-se-á num corpo glorioso, imperecível e
imortal. Não seremos espíritos desencarnados ou Almas “soltas” quando tivermos
a vida eterna e a comunhão com Deus. E seremos refeitos vivos em Cristo, quer
compreendamos esta verdade quer não. O nosso fim não é a morte mas sim a vida
eterna com Cristo.
A
civilização da nossa era evolutiva expandiu-se do oriente para o ocidente. Os
povos mais evoluidos encontram-se, presentemente, no ocidente. Parece,
portanto, razoável que a religião mais evoluída tenha sido dada aos povos mais
avançados, por ser o culto mais recente e consequentemente mais avançado
também.
O
cristianismo, apesar de fortemente atacado pelas forças malignas que querem
dominar a humanidade, estará universalizado no futuro. Deixará de ser
uma religião de raça (dos povos
ocidentais) como ainda acontece. Cristo será o regente (guia) da futura
grande época. Não voltará em corpo físico, mas em corpo-Alma (soma-psuchicon) como disse Paulo na sua primeira carta aos Coríntios 15:44.
Para
chegar a este ponto os verdadeiros cristãos passarão por um período muito
conturbado de sofrimento e dor, porque o paganismo, o satanismo, desde há muito
que conseguiu absorver a verdadeira igreja de Cristo e transformá-la na Igreja
de Roma, o império do mal na altura, que tenta, hoje, criar um culto universal
juntando todas as religiões, na maioria pagãs e até a falsa religião de
assassinos, o Islamismo. Será o reino do anticristo, mas por pouco tempo.
O
ser humano só poderá ver novamente o Cristo, face a face, quando tiver o mesmo
veículo etéreo (corpo) do mundo astral, quando da ascenção para a dimensão
superior. No mundo material ficarão os filhos de satanás que se desligaram de
Deus.
A
adopção dos antigos sistemas religiosos (como se tornou moda nos nossos dias) é
um equívoco análogo ao uso de antigos compêndios escolares já ultrapassados
pelos conhecimentos vindos a lume posteriormente.
Vejamos
então alguns versículos do capítulo 15 da primeira carta aos Coríntios:
(1Coríntios 15: 35 a 53) – “Todavia
alguém dirá: como é que os mortos ressuscitam? Com que corpo voltarão?
Insensato! Aquilo que semeias não volta à vida, a não ser que morra. E o que
semeias não é o corpo da futura planta que deve nascer mas simples grão de
trigo ou de qualquer outra espécie. A seguir, Deus dá-lhe corpo como quer: Ele
dá a cada uma das sementes o corpo que lhe é próprio. Nenhuma carne é igual às
outras: a carne dos homens é de um tipo, a dos animais é de outro e a das aves
de outro ainda a dos peixes. Há corpos celestes e há corpos terrestres. O
brilho dos celestes, porém, é diferente do brilho dos terrestres. Uma coisa é o
brilho do sol, outra o brilho da lua, e outra o brilho das estrelas. E até de
estrela para estrela há diferença de brilho. O mesmo acontece com a
ressurreição dos mortos: o corpo é semeado corruptível, mas ressuscita
incorruptível. É semeado desprezivel, mas ressuscita glorioso; é semeado na
fraqueza, mas ressuscita cheio de força; é semeado do corpo animal, mas
ressucita corpo espiritual. Se existe um corpo animal, também existe um corpo
espiritual, pois a escritura diz que Adão, o primeiro homem, tornou-se um ser
vivo, mas o último Adão tornou-se espírito que dá a vida. O primeiro a ser
feito não foi o corpo espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O
primeiro homem foi tirado da terra e é terrestre: o segundo homem vem do Céu. O
homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o homem do Céu é o
modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do homem terrestre,
assim também traremos a imagem do homem celeste. O que vos digo, irmãos, é que
a carne e o sangue não podem receber em herança a incorruptibilidade. Vou
revelar-lhes um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, num instante, num abrir e
fechar de olhos, ao som da trombeta final. Sim a trombeta tocará e os mortos
ressurgirão incorruptíveis e nós seremos transformados. De facto, é necessário
que este ser corruptível seja revestido de incorruptibilidade, e que este ser
mortal seja revestido de imortalidade”.
Ou
seja: Não se pode imaginar a ressurreição como um simples reviver, ou simples
regresso às condições da vida terrestre. O ser humano passará para uma condição
inteiramente nova. Este corpo “animal”, mortal, que nos foi transmitido pelos
nossos pais, torna-se “espiritual” (Astral), isto é, recebe vida nova do
Espírito que Cristo nos dá. Paulo imagina que há-de voltar antes que a sua
geração morra. Os mortos ressuscitarão e os que estiverem vivos serão
transformados. Deste modo, ele salienta que a ressurreição não é apenas o
retorno à vida.
E
por outras palavras, fugindo um pouco da interpretação rígida dos versículos, um
pouco confusa para os leigos, o corpo físico regressou ao pó, o espírito
regressou a Deus e a Alma ficou a “dormir” à espera da ressurreição. Nessa
altura, como o ser humano já não regressa ao mundo material, utilizará o corpo
astral, adequado para o mundo astral onde está o Reino de Deus profetizado, em
que não sofrerá as mesma privações que sofreu no mundo físico. Nesta nova vida,
o espírito que tinha regressado a Deus, volta novamente para acompanhar a Alma
revestida com um novo “corpo”, e vivificar o indivíduo.
As Almas seguirão o seu trajecto pelos
diversos planos dimensionais (ou Céus),
espiritualizando-se cada vez mais até haver a fusão do indivíduo com o seu
Espírito, numa entidade única, ou então não se verificará essa fusão, tendo
como meta outras missões, seguindo outros caminhos por esses planos demasiado
elevados para a nossa compreensão, por enquanto. O conhecimento é-nos dado por etapas correspondentes ao
grau de evolução, pois em dado momento o ser só tem capacidade de absorção de
dados em função do avanço que tem.
Portanto, a passagem para outra dimensão, para o Céu que todos
ouvem falar (que na realidade é um dos
Céus a atravessar) o ser humano já não tem um corpo material e utiliza o corpo astral que já não necessita de
alimento terreno mas sim alimento de natureza celeste, o "maná
escondido" que só será dado aos que a ele têm direito. O Senhor exorta o
Homem a não se deixar corromper e não adorar idolos, e quem o faz que se
converta para a igreja de Deus porque se não o fizer será apanhado pela sucessão natural dos acontecimentos em que os pagãos
adoradores de Satã acabarão por "morrer" e perderão o direito à
eternidade. "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas" Apocalipse 2:17 (neste caso igrejas são os aglomerados de gente que se reune para adorar
a Deus e não um edifício institucional como hoje existem. Na altura destes
escritos eram 7 comunidades ou Igrejas).
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