O MISTÉRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL
Portugal
sempre foi rodeado de uma mística esotérica e talvez por isso, pela sua
independência e relutância em se submeter à autoridade papal, deu guarida aos
Templários quando estes foram perseguidos pelo Vaticano que quis apoderar-se de
todas as suas riquezas.
A
fundação de Portugal, para além dos objectivos socioeconómicos, visou iniciar
um Novo Círculo Teúrgico no Ocidente através da ligação das tradições Cristã e Cátara com a casta Moura (Morya, Mariz, Maria, Mareum…), vanguarda
esotérica do Islamismo, alinha Sufi.
O
objectivo era de, a partir de Portugal, instaurar a Sinarquia dos Povos no
Ocidente medieval e daqui, provavelmente, alastra-la ao Oriente longínquo.
Os
reis portugueses foram sempre muito liberais em relação ao poder do Vaticano,
deixando o seu povo em liberdade de escolher. Só a partir de D. João III é que
o Clero romano conseguiu impor-se em Portugal, se bem que existisse uma forte
presença Céltica e grande influência Cátara.
Afonso
Henriques, ou El Rike, guerreiro e sacerdote da Ordem de Malquisedeque, chamou
a si todas as Ordens iniciáticas da Península Ibérica, incluindo Ramas do
Sacerdócio Sufi, e fundou, à margem do papado romano cuja autoridade não
reconhecia, a Ordem de Avis, cuja
vanguarda foi a Ordem de S. Miguel da Ala.
O
trabalho da Ordem de Avis foi prosseguido ao longo das dinastias pela Ordem do
Templo, pela Ordem de Cristo, pela Ordem Terceira de S. Francisco e até pela
Ordem Espatária de Santiago Maior.
Segundo
os esotéricos a missão de Portugal é dar luz às Nações, instruir a Europa nos
Mistérios Sagrados de partida do Nacional para o Cósmico. Creem, também, que
será da fusão do sangue Ibérico com o sangue Sul-Americano que nascera o Homem
Futuro de Aquário.
O
rei D. Diniz, o Lavrador, casado com D. Isabel a Cátara, devota profunda do
Espírito Santo, sabia-o, bem como o Infante D. Henrique, de Sagres, que mandou
as naus navegarem para Ocidente onde tudo, ao que parecia, estava descoberto.
Em
Sintra há uma lápide milenar na Montanha Sagrada de Sintra que diz: “Quem nasce
em Portugal é por missão ou castigo”.
Os
Templários refugiaram-se em Portugal (e não foi por coincidência) assumindo uma
função trina: Temporal ou paroquial
de Pedro, a Claustral de Paulo e a Espiritual ou clausural de João, a mais
importante e por isso “secreta” e “fechada” ao vulgo. Nesta última só eram
aceites Cavaleiros de alta craveira iniciática onde o ocultismo prático, a Alta
Magia com todas as implicações geo-telúricas e celestes era aprofundada de tal
modo que seria incompreendida pelas massas populares e o povo da Paróquia da
Igreja de Pedro.
Os
Templários estabeleceram-se em pontos-chave de alta importância para a sua
função oculta a cumprir no solo Ibérico.
Há
quem acredite que esses pontos-chave se situariam junto a embocaduras para as
fabulosas cidades subterrâneas dirigidas pelas elites de Agartha que para o
Ocidente está de trás dos destinos deste e, fundamentalmente, de Portugal.
Quanto
ao resto, sabemos a tradição e história da influência templária em Tomar e
Sintra. A missão de Portugal encontra-se tremida devido à mediocridade e
incompetência das novas elites portuguesas que, sem preparação e sensibilidade
para a história profunda do país, se deixam influenciar pelas forças malignas
da Magia Negra para aceitarem e seguirem políticas estranhas à nossa terra que
estão a danificar imensamente o nosso povo, a nossa Pátria, a nossa ética nacional.
As tradições de povos estrangeiros estão a impor-se sobre as nossas tradições
ao ponto destas novas gerações se identificarem mais com elas do que com as
tradições do seu próprio país. Dois exemplos flagrantes: o carnaval brasileiro
e ultimamente a festa das bruxas, o Halloween, uma tradição norte-americana.
Cada
circulo astrológico dura, aproximadamente, 2 250 anos, o equivalente a um ano
solar. Houve vários anos solares mas interessam-nos apenas dois: o Ciclo do Carneiro que se caracteriza
pelo aspecto predominante da Lei racial e o reconhecimento, pelos povos, duma
Hierarquia original e natural, sendo o grande legislador, deste ciclo, Moisés,
e o Ciclo dos Peixes, no qual a
humanidade aprendeu a reconhecer a importância dos Planos Metafísicos e,
consequentemente, o Culto Espiritual ao torná-los como fundamento do mesmo. O
mentor do Ciclo dos Peixes, que findou em 1954, foi Jesus, o Cristo.
Hoje
atravessamos um período de transição, resultando daí grande perturbação
mundial, para o Ciclo de Aquário. Segundo
o previsto e o que se está a tecer nos bastidores do Mundo, trará gradualmente
a Paz, a Concórdia, a Felicidade em todos os sectores da realidade total. Os
ocultistas pensam que o legislador de Aquário seja o Príncipe São Germano,
Tributário de S. Jorge de Portugal.
A
História “secreta” de Portugal é muito interessante e apesar das dúvidas da sua
veracidade a verdade é evidente: Portugal, um país pequenino, com poucos
habitantes para justificar e povoar o mundo que “descobriu” impôs-se como uma
grande potência e conseguiu sobreviver até hoje. Muitas outras Nações, maiores
e mais ricas, com mais habitantes, desapareceram pelo caminho. A tal Nação que
logo após o seu nascimento foi comentada pelo imperador da maior potência da
época - César - que ocupava toda a área em volta do mediterrâneo, transformado
num lago privativo, como “aquele povo que não se governava nem se deixava
governar” sobreviveu a tudo e a todos.
Segundo
a História oculta, Portugal, uma Nação predestinada, iria dividir a sua tarefa
com a França. Para os ocultistas Portugal e França são um só nos planos
internos, sendo a flor-de-lis (o que não
é por acaso) um símbolo da monarquia francesa e Portugal ter sido fundado
por um descendente de uma família nobre francesa, e os dois focos marianos (Lourdes e Fátima) mais potentes e
significativos estarem nestas duas Nações.
A tarefa de
França era de fazer o pão e a de Portugal a de construir a carroça que iria
distribuir esse pão pela aldeia. A carroça seria o processo dos descobrimentos e o pão seria a verdadeira Igreja de Cristo, surgida
através dos Cátaros no Sul de França, que acabou por ser massacrada pela Igreja
de Roma de Constantino.
Deste
modo a tarefa ficou incompleta porque a Igreja que seguiu nas naus dos
descobrimentos era a errada e daí
todo o ódio que se espalhou nas colónias, toda a intolerância com os indígenas
e outras barbaridades.
Entretanto,
a razão mais oculta dos descobrimentos era a descoberta do reino de Prestes
João (a mítica cidade de Shambala), uma prioridade que fez
com que o Infante de Sagres tolerasse a presença da Igreja errada.
Pelo
caminho “descobre-se” o Brasil (os
Templários sabiam da existência dessas terras o que influenciou a escolha da
divisão do mundo entre Portugal e Espanha, de modo a que essas terras ficassem
na parte que pertencia a Portugal) abrindo as portas para o reino de Miz
Tli Tlan, nos Andes, a Shambala dos tempos de hoje.
O
curioso é que o centro intraterreno de Lys fica exactamente a meio caminho
entre os Himalais e os Andes, entre Shambala e Miz Tli Tlan, tal como o fiel da
balança de todo o processo de transição planetário que estamos a viver.
Notas:
Teurgia - A palavra Teurgia é grega e provém de theoi, "Deuses", e ergon, "obra", significando não somente "Obra Divina" mas também "Obra de Deus" ou "produzindo a obra dos deuses", e foi utilizada em contraste com a Teologia, que meramente discutia sobre os deuses, e com a teoria, a pura contemplação filosófica e intuitiva promovida por Plotino. É uma forma de magia ritual (cerimonial), com o objectivo de incorporar a força divina no ser humano através da produção de um estado de transe visionário. Busca a perfeita comunhão com Deus, obtida através de técnicas como rituais, preces, exercícios e estudos. Possui muita influencia do Cristianismo esotérico.
Cátaros - O catarismo (do grego καϑαρός, katharós, "puro") foi um movimento Cristão de ascese extrema na Europa Ocidental entre os anos de 1100 e 1200. O movimento foi tão forte no sul da Europa e na Europa Ocidental que a igreja Católica Romana passou a considerá-lo uma séria ameaça à religião ortodoxa. As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi, motivo pelo qual os seus adeptos também receberam o nome de albigenses. A ideia de dois deuses ou princípios, sendo um bom e outro mau, foi fundamental para as crenças dos cátaros. O Deus bom era o Deus do Novo Testamento e criador do reino espiritual, em oposição ao Deus mau, que muitos cátaros identificavam como Satanás, o criador do mundo físico do Antigo Testamento. Toda a matéria visível teria sido criada por Satanás, e portanto teria sido contaminada com o pecado. Isto incluía o corpo humano. Esse conceito é oposto ao da igreja Católica monoteísta, cujo princípio fundamental é que há somente um Deus que criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Os cátaros também pensavam que as Almas humanas eram almas de anjo sem sexo, aprisionadas dentro da criação física de Satanás e amaldiçoadas a se reencarnarem até os fiéis cátaros alcançarem a salvação por meio de um chamado Consolamentum. Desde o início de seu reinado, o papa Inocêncio III tentou usar de diplomacia para acabar com o catarismo, mas, no ano de 1208, o seu delegado Pierre de Castelnau foi assassinado quando voltava para Roma depois de pregar a fé católica no sul da França. Com a opção de enviar missionários católicos e juristas extinta, o papa Inocêncio III declarou Pierre de Castelnau um mártir e lançou a Cruzada Albigense. Os Cátaros foram massacrados (homens, mulheres e crianças) e praticamente extintos pela Igreja de Roma.
Sufi – O sufismo é uma linha mística do islamismo. Apesar de sua origem, sofreu perseguição dos muçulmanos em diversos momentos da história. É uma filosofia de autoconhecimento e contacto com o divino através de certas práticas as quais nem sempre seguem um padrão fixo e frequentemente parecem incompreensíveis a um observador que esteja fora do contexto de trabalho. Estas práticas devem ser aplicadas por um professor. Os sufis acreditam que Deus é amoroso e o contacto com ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, independente da religião praticada. Por este conceito de Deus, foram, muitas vezes, acusados de blasfémia e perseguidos pelos próprios muçulmanos esotéricos, pois contrariavam a ideia convencional de Deus.
Sinarquia - Sistema de governo em que o poder era exercido por vários príncipes ou pessoas poderosas ao mesmo tempo.
Ordem de Melquisedeque - A Bíblia fala sobre o sacerdócio de Cristo
segundo a ordem de Melquisedeque, e isso faz com que muita gente fique em
dúvida sobre o que é a “ordem de Melquisedeque” e qual o seu significado. Melquisedeque foi um rei que viveu no tempo do patriarca Abraão. Ninguém
sabe de onde veio, qual a sua geneologia, e para onde foi. Como ele era
contemporâneo de Abraão, obviamente ele não pertencia a sua linhagem, portanto,
ele não fazia parte do povo judeu. Mesmo assim, a Bíblia diz que ele era
sacerdote de El
Elyon, isto é, do Deus Altíssimo, e seu sacerdócio era tão legitimo
que o próprio Abraão pagou dizimo a ele e foi abençoado por ele (Génesis 14).
Ordem de S. Miguel da Ala - A Ordem de São Miguel da Ala (O.S.M.A.), de seu nome
completo Real Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala, é uma ordem dinástica portuguesa, fundada
originalmente pelo rei D. Afonso Henriques depois da tomada de Santarém aos muçulmanos,
em 1147, e mais tarde reactivada pelos partidários do ex-infante D. Miguel de
Bragança.
Ordem
Espatária de Santiago Maior -
A Ordem Militar de Santiago é uma ordem religiosa-militar de origem Castelhano-leonesa,
actualmente Ibérica, instituída por Afonso VIII de Castela. A Ordem foi fundada
com o propósito de lutar contra os invasores muçulmanos na Espanha, bem como
proteger os peregrinos do Caminho de Santiago.
Montanha Sagrada de Sintra - Tal como a Serra da
Arrábida, a serra de Sintra é oca no seu interior, formada por vários túneis e
grandes galerias, construídos ao que se diz pelos Mouros e pelos Templários há
cerca de oito séculos.Com efeito, quando D. Afonso Henriques tomou o Castelo dos
Mouros situado no alto da serra próximo do Palácio da Pena ou do Graal, quando
ali chegou já não se encontrava nenhum mouro pois todos se tinham evadido por
uma passagem secreta na serra que vai dar a um de muitos lugares no sopé e
outros que se estendem por vários quilómetros até ao mar. Dizem também alguns
teosofistas e ocultistas que a Montanha Sagrada pode ser uma das Cem Portas que
dá acesso ao mítico Reino de Agharta
no interior da Terra onde reside o “Rei do Mundo”.
Geo-telúrico - Relação simbiótica Terra –
Vida. A ciência que trata da interação do homem com o meio que o rodeia é a
Geobiologia.
Agartha - Seria
um reino situado dentro da Terra e a crença na sua existência está associada à
cidade sagrada de Shambhala. Shambhala,
não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do
Budismo e do Hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi,
ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades
sagradas localizadas na quarta dimensão, como entende a tradição ocultista. A
partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou
Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na
Bíblia (Gén. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo Tibetano crê-se que
haveria canais de ligação entre Shambhala e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos
Dalai Lama.
Príncipe
S. Germano - Segundo dados da literatura
ocultista, Saint Germain teria reencarnado várias vezes ao longo das épocas
desde a lendária Atlântida onde teria sido o seu último rei Poseidon; depois o
faraó Amenophis IV; o Sumo-Sacerdote da Ordem de Ezequiel; o Profeta Samuel, S.
José (pai de Jesus), Santo Albano, o filósofo grego Proclo, o Mago Merlin,
o frade alquimista Roger Bacon, o fundador do Rosacrucianismo - Christian
Rosenkreuz, e outras figuras conhecidas na História. A verdadeira missão
de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência, encaminhar a humanidade
para a religião não dogmática e estimular a evolução geral. Hoje em dia, segundo várias sociedades místicas, dizem ser ele um dos
Sete Cohans ou "Senhores dos
Sete Raios" um Mestre Ascenso que dirige
a evolução no plano físico cósmico, trabalhando para o Bem da humanidade e executar o Plano Divino
na Terra nos próximos 2.150 anos, sendo portador da “chama violeta” de
Purificação para a Nova Era de Aquário.
Prestes João - A lenda do Preste João foi divulgada na Europa no tempo da 1ª.
cruzada,
em finais do séc. XI. A necessidade de aliados favoreceu a crença,
entre
os cruzados, de que iriam receber o auxílio de um poderosíssimo
soberano,
vindo da Ásia, e que atacaria o Islão pelas costas. Ora começara
então
a circular uma mensagem dirigida ao imperador Manuel
Coménio,
de Bizâncio, que alimentava tal esperança. Era uma carta enviada
por
alguém cuja grandeza assumia duas dimensões: uma sagrada,
relacionada
com o divino, a outra secular, em conjugação com o mais alto
poder
na terra - o Preste João era um rei - sacerdote cristão, um misterioso
soberano,
suserano de muitas dezenas de vassalos. Tão misterioso, que
o
seu reino se situara sucessivamente na Mesopotâmia, na China, nas
Índias,
na Arábia, na África Ocidental e, finalmente, na Etiópia. Nesses tempos, os
conhecimentos geográficos eram ainda muito deficientes.
R.
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