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sexta-feira, 10 de novembro de 2017


O MISTÉRIO DA FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

Portugal sempre foi rodeado de uma mística esotérica e talvez por isso, pela sua independência e relutância em se submeter à autoridade papal, deu guarida aos Templários quando estes foram perseguidos pelo Vaticano que quis apoderar-se de todas as suas riquezas.
A fundação de Portugal, para além dos objectivos socioeconómicos, visou iniciar um Novo Círculo Teúrgico no Ocidente através da ligação das tradições Cristã e Cátara com a casta Moura (Morya, Mariz, Maria, Mareum…), vanguarda esotérica do Islamismo, alinha Sufi.
O objectivo era de, a partir de Portugal, instaurar a Sinarquia dos Povos no Ocidente medieval e daqui, provavelmente, alastra-la ao Oriente longínquo.
Os reis portugueses foram sempre muito liberais em relação ao poder do Vaticano, deixando o seu povo em liberdade de escolher. Só a partir de D. João III é que o Clero romano conseguiu impor-se em Portugal, se bem que existisse uma forte presença Céltica e grande influência Cátara.
Afonso Henriques, ou El Rike, guerreiro e sacerdote da Ordem de Malquisedeque, chamou a si todas as Ordens iniciáticas da Península Ibérica, incluindo Ramas do Sacerdócio Sufi, e fundou, à margem do papado romano cuja autoridade não reconhecia, a Ordem de Avis, cuja vanguarda foi a Ordem de S. Miguel da Ala.
O trabalho da Ordem de Avis foi prosseguido ao longo das dinastias pela Ordem do Templo, pela Ordem de Cristo, pela Ordem Terceira de S. Francisco e até pela Ordem Espatária de Santiago Maior.
Segundo os esotéricos a missão de Portugal é dar luz às Nações, instruir a Europa nos Mistérios Sagrados de partida do Nacional para o Cósmico. Creem, também, que será da fusão do sangue Ibérico com o sangue Sul-Americano que nascera o Homem Futuro de Aquário.
O rei D. Diniz, o Lavrador, casado com D. Isabel a Cátara, devota profunda do Espírito Santo, sabia-o, bem como o Infante D. Henrique, de Sagres, que mandou as naus navegarem para Ocidente onde tudo, ao que parecia, estava descoberto.
Em Sintra há uma lápide milenar na Montanha Sagrada de Sintra que diz: “Quem nasce em Portugal é por missão ou castigo”.
Os Templários refugiaram-se em Portugal (e não foi por coincidência) assumindo uma função trina: Temporal ou paroquial de Pedro, a Claustral de Paulo e a Espiritual ou clausural de João, a mais importante e por isso “secreta” e “fechada” ao vulgo. Nesta última só eram aceites Cavaleiros de alta craveira iniciática onde o ocultismo prático, a Alta Magia com todas as implicações geo-telúricas e celestes era aprofundada de tal modo que seria incompreendida pelas massas populares e o povo da Paróquia da Igreja de Pedro.
Os Templários estabeleceram-se em pontos-chave de alta importância para a sua função oculta a cumprir no solo Ibérico.
Há quem acredite que esses pontos-chave se situariam junto a embocaduras para as fabulosas cidades subterrâneas dirigidas pelas elites de Agartha que para o Ocidente está de trás dos destinos deste e, fundamentalmente, de Portugal.
Quanto ao resto, sabemos a tradição e história da influência templária em Tomar e Sintra. A missão de Portugal encontra-se tremida devido à mediocridade e incompetência das novas elites portuguesas que, sem preparação e sensibilidade para a história profunda do país, se deixam influenciar pelas forças malignas da Magia Negra para aceitarem e seguirem políticas estranhas à nossa terra que estão a danificar imensamente o nosso povo, a nossa Pátria, a nossa ética nacional. As tradições de povos estrangeiros estão a impor-se sobre as nossas tradições ao ponto destas novas gerações se identificarem mais com elas do que com as tradições do seu próprio país. Dois exemplos flagrantes: o carnaval brasileiro e ultimamente a festa das bruxas, o Halloween, uma tradição norte-americana.
Cada circulo astrológico dura, aproximadamente, 2 250 anos, o equivalente a um ano solar. Houve vários anos solares mas interessam-nos apenas dois: o Ciclo do Carneiro que se caracteriza pelo aspecto predominante da Lei racial e o reconhecimento, pelos povos, duma Hierarquia original e natural, sendo o grande legislador, deste ciclo, Moisés, e o Ciclo dos Peixes, no qual a humanidade aprendeu a reconhecer a importância dos Planos Metafísicos e, consequentemente, o Culto Espiritual ao torná-los como fundamento do mesmo. O mentor do Ciclo dos Peixes, que findou em 1954, foi Jesus, o Cristo.
Hoje atravessamos um período de transição, resultando daí grande perturbação mundial, para o Ciclo de Aquário. Segundo o previsto e o que se está a tecer nos bastidores do Mundo, trará gradualmente a Paz, a Concórdia, a Felicidade em todos os sectores da realidade total. Os ocultistas pensam que o legislador de Aquário seja o Príncipe São Germano, Tributário de S. Jorge de Portugal.
A História “secreta” de Portugal é muito interessante e apesar das dúvidas da sua veracidade a verdade é evidente: Portugal, um país pequenino, com poucos habitantes para justificar e povoar o mundo que “descobriu” impôs-se como uma grande potência e conseguiu sobreviver até hoje. Muitas outras Nações, maiores e mais ricas, com mais habitantes, desapareceram pelo caminho. A tal Nação que logo após o seu nascimento foi comentada pelo imperador da maior potência da época - César - que ocupava toda a área em volta do mediterrâneo, transformado num lago privativo, como “aquele povo que não se governava nem se deixava governar” sobreviveu a tudo e a todos.
Segundo a História oculta, Portugal, uma Nação predestinada, iria dividir a sua tarefa com a França. Para os ocultistas Portugal e França são um só nos planos internos, sendo a flor-de-lis (o que não é por acaso) um símbolo da monarquia francesa e Portugal ter sido fundado por um descendente de uma família nobre francesa, e os dois focos marianos (Lourdes e Fátima) mais potentes e significativos estarem nestas duas Nações.
A tarefa de França era de fazer o pão e a de Portugal a de construir a carroça que iria distribuir esse pão pela aldeia. A carroça seria o processo dos descobrimentos e o pão seria a verdadeira Igreja de Cristo, surgida através dos Cátaros no Sul de França, que acabou por ser massacrada pela Igreja de Roma de Constantino.
Deste modo a tarefa ficou incompleta porque a Igreja que seguiu nas naus dos descobrimentos era a errada e daí todo o ódio que se espalhou nas colónias, toda a intolerância com os indígenas e outras barbaridades.
Entretanto, a razão mais oculta dos descobrimentos era a descoberta do reino de Prestes João (a mítica cidade de Shambala), uma prioridade que fez com que o Infante de Sagres tolerasse a presença da Igreja errada.
Pelo caminho “descobre-se” o Brasil (os Templários sabiam da existência dessas terras o que influenciou a escolha da divisão do mundo entre Portugal e Espanha, de modo a que essas terras ficassem na parte que pertencia a Portugal) abrindo as portas para o reino de Miz Tli Tlan, nos Andes, a Shambala dos tempos de hoje.
O curioso é que o centro intraterreno de Lys fica exactamente a meio caminho entre os Himalais e os Andes, entre Shambala e Miz Tli Tlan, tal como o fiel da balança de todo o processo de transição planetário que estamos a viver.

Notas:

Teurgia - A palavra Teurgia é grega e provém de theoi, "Deuses", e ergon, "obra", significando não somente "Obra Divina" mas também "Obra de Deus" ou "produzindo a obra dos deuses", e foi utilizada em contraste com a Teologia, que meramente discutia sobre os deuses, e com a teoria, a pura contemplação filosófica e intuitiva promovida por Plotino. É uma forma de magia ritual (cerimonial), com o objectivo de incorporar a força divina no ser humano através da produção de um estado de transe visionário. Busca a perfeita comunhão com Deus, obtida através de técnicas como rituais, preces, exercícios e estudos. Possui muita influencia do Cristianismo esotérico.

Cátaros - O catarismo (do grego καϑαρός, katharós, "puro") foi um movimento Cristão de ascese extrema na Europa Ocidental entre os anos de 1100 e 1200. O movimento foi tão forte no sul da Europa e na Europa Ocidental que a igreja Católica Romana passou a considerá-lo uma séria ameaça à religião ortodoxa. As principais manifestações do catarismo centralizavam-se na cidade de Albi, motivo pelo qual os seus adeptos também receberam o nome de albigenses. A ideia de dois deuses ou princípios, sendo um bom e outro mau, foi fundamental para as crenças dos cátaros. O Deus bom era o Deus do Novo Testamento e criador do reino espiritual, em oposição ao Deus mau, que muitos cátaros identificavam como Satanás, o criador do mundo físico do Antigo Testamento. Toda a matéria visível teria sido criada por Satanás, e portanto teria sido contaminada com o pecado. Isto incluía o corpo humano. Esse conceito é oposto ao da igreja Católica monoteísta, cujo princípio fundamental é que há somente um Deus que criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Os cátaros também pensavam que as Almas humanas eram almas de anjo sem sexo, aprisionadas dentro da criação física de Satanás e amaldiçoadas a se reencarnarem até os fiéis cátaros alcançarem a salvação por meio de um chamado Consolamentum. Desde o início de seu reinado, o papa Inocêncio III tentou usar de diplomacia para acabar com o catarismo, mas, no ano de 1208, o seu delegado Pierre de Castelnau foi assassinado quando voltava para Roma depois de pregar a fé católica no sul da França. Com a opção de enviar missionários católicos e juristas extinta, o papa Inocêncio III declarou Pierre de Castelnau um mártir e lançou a Cruzada Albigense. Os Cátaros foram massacrados (homens, mulheres e crianças) e praticamente extintos pela Igreja de Roma.

SufiO sufismo é uma linha mística do islamismo. Apesar de sua origem, sofreu perseguição dos muçulmanos em diversos momentos da história. É uma filosofia de autoconhecimento e contacto com o divino através de certas práticas as quais nem sempre seguem um padrão fixo e frequentemente parecem incompreensíveis a um observador que esteja fora do contexto de trabalho. Estas práticas devem ser aplicadas por um professor. Os sufis acreditam que Deus é amoroso e o contacto com ele pode ser alcançado pelos homens através de uma união mística, independente da religião praticada. Por este conceito de Deus, foram, muitas vezes, acusados de blasfémia e perseguidos pelos próprios muçulmanos esotéricos, pois contrariavam a ideia convencional de Deus.

Sinarquia - Sistema de governo em que o poder era exercido por vários príncipes ou pessoas poderosas ao mesmo tempo.

Ordem de Melquisedeque - A Bíblia fala sobre o sacerdócio de Cristo segundo a ordem de Melquisedeque, e isso faz com que muita gente fique em dúvida sobre o que é a “ordem de Melquisedeque” e qual o seu significado. Melquisedeque foi um rei que viveu no tempo do patriarca Abraão. Ninguém sabe de onde veio, qual a sua geneologia, e para onde foi. Como ele era contemporâneo de Abraão, obviamente ele não pertencia a sua linhagem, portanto, ele não fazia parte do povo judeu. Mesmo assim, a Bíblia diz que ele era sacerdote de El Elyon, isto é, do Deus Altíssimo, e seu sacerdócio era tão legitimo que o próprio Abraão pagou dizimo a ele e foi abençoado por ele (Génesis 14).
Ordem de S. Miguel da Ala - A Ordem de São Miguel da Ala (O.S.M.A.), de seu nome completo Real Ordem Equestre e Militar de São Miguel da Ala, é uma  ordem dinástica portuguesa, fundada originalmente pelo rei D. Afonso Henriques  depois da tomada de Santarém aos muçulmanos, em 1147, e mais tarde reactivada pelos partidários do ex-infante D. Miguel de Bragança.
Ordem Espatária de Santiago Maior - A Ordem Militar de Santiago é uma ordem religiosa-militar de origem Castelhano-leonesa, actualmente Ibérica, instituída por Afonso VIII de Castela. A Ordem foi fundada com o propósito de lutar contra os invasores muçulmanos na Espanha, bem como proteger os peregrinos do Caminho de Santiago.
Montanha Sagrada de Sintra - Tal como a Serra da Arrábida, a serra de Sintra é oca no seu interior, formada por vários túneis e grandes galerias, construídos ao que se diz pelos Mouros e pelos Templários há cerca de oito séculos.Com efeito, quando D. Afonso Henriques tomou o Castelo dos Mouros situado no alto da serra próximo do Palácio da Pena ou do Graal, quando ali chegou já não se encontrava nenhum mouro pois todos se tinham evadido por uma passagem secreta na serra que vai dar a um de muitos lugares no sopé e outros que se estendem por vários quilómetros até ao mar. Dizem também alguns teosofistas e ocultistas que a Montanha Sagrada pode ser uma das Cem Portas que dá acesso ao mítico Reino de Agharta no interior da Terra onde reside o “Rei do Mundo”.
Geo-telúrico - Relação simbiótica Terra – Vida. A ciência que trata da interação do homem com o meio que o rodeia é a Geobiologia.
Agartha - Seria um reino situado dentro da Terra e a crença na sua existência está associada à cidade sagrada de Shambhala.  Shambhala, não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do Budismo e do Hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi, ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas na quarta dimensão, como entende a tradição ocultista. A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gén. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo Tibetano crê-se que haveria canais de ligação entre Shambhala  e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos Dalai Lama.

Príncipe S. Germano - Segundo dados da literatura ocultista, Saint Germain teria reencarnado várias vezes ao longo das épocas desde a lendária Atlântida onde teria sido o seu último rei Poseidon; depois o faraó Amenophis IV; o Sumo-Sacerdote da Ordem de Ezequiel; o Profeta Samuel, S. José (pai de Jesus),  Santo Albano, o filósofo grego Proclo, o Mago Merlin, o frade alquimista Roger Bacon, o fundador do Rosacrucianismo - Christian Rosenkreuz, e outras figuras conhecidas na História. A verdadeira missão de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência, encaminhar a humanidade para a religião não dogmática e estimular a evolução geral. Hoje em dia, segundo várias sociedades místicas, dizem ser ele um dos Sete Cohans ou "Senhores dos Sete Raios" um Mestre Ascenso que dirige  a evolução  no plano físico cósmico, trabalhando para  o Bem da humanidade e executar o Plano Divino na Terra nos próximos 2.150 anos, sendo portador da “chama violeta” de Purificação para a Nova Era de Aquário.

Prestes João - A lenda do Preste João foi divulgada na Europa no tempo da 1ª.
cruzada, em finais do séc. XI. A necessidade de aliados favoreceu a crença,
entre os cruzados, de que iriam receber o auxílio de um poderosíssimo
soberano, vindo da Ásia, e que atacaria o Islão pelas costas. Ora começara
então a circular uma mensagem dirigida ao imperador Manuel
Coménio, de Bizâncio, que alimentava tal esperança. Era uma carta enviada
por alguém cuja grandeza assumia duas dimensões: uma sagrada,
relacionada com o divino, a outra secular, em conjugação com o mais alto
poder na terra - o Preste João era um rei - sacerdote cristão, um misterioso
soberano, suserano de muitas dezenas de vassalos. Tão misterioso, que
o seu reino se situara sucessivamente na Mesopotâmia, na China, nas
Índias, na Arábia, na África Ocidental e, finalmente, na Etiópia. Nesses tempos, os conhecimentos geográficos eram ainda muito deficientes.
 
Reino de Miz Tli Tlan - Actual centro regente do Planeta, o seu núcleo situa-se nos níveis intraterrenos dos Andes Peruanos. Exprime a polaridade feminina da energia telúrica, polaridade que predominará no novo ciclo da Terra. Entrou em actividade a partir da presente transição planetária, substituindo Shamballa, que expressou a polaridade masculina e agora entra em recolhimento. Hoje Miz Tli Tlan é o maior Espelho activo da Terra. O seu nome, em Irdin, significa “homens sábios”. Capta o propósito divino para a Terra e é o mais potente centro intraterreno em manifestação no planeta. Até o momento não se projectou no plano físico, mas pode ser contactado nos planos internos da vida pelos que se preparam para penetrar a vibração de sua aura. Recebe e transmite os impulsos emanados daquilo que esotericamente se chama coração do Sol, impulsos que asseguram o prosseguimento da existência na Terra de acordo com parâmetros evolutivos superiores.

 
Centro intraterreno de Lys - A dimensão geográfica de Portugal coincide com o espaço físico-etérico e astral/mental de um Centro de Irradiação - Iniciação e Cura que opera sob a regência de MIZ TI TLAN. Este Centro Interno, de estruturas subtis, projecta-se actualmente em parte do espaço intraterreno do extremo ocidental da Península Ibérica, é LYS. Este Centro de Coordenação, Informação e Irradiação está situado, enquanto Eixo Interdimensional, em contacto com o espaço geográfico Europeu, nos níveis intraterreno, astral e mental da Zona que contem a Serra dos Candeeiros e a Serra de Aire, abrangendo Leiria e Tomar, Fátima e Porto de Mós, numa circunferência que tem por limites, junto à costa, a Marinha Grande e a Zona de S. Pedro do Sul e no interior a zona situada entre Ferreira do Zêzere e Castelo Branco. O centro desta circunferência é um ponto entre Fátima e Ourém. Esse ponto corresponde, no nível profundo, à Cidade Principal de LYS, que se situa a cerca de oito quilómetros de profundidade. O perímetro descrito representa a zona de influência directa no físico-etérico do Mundo de LYS. Contudo a sua irradiação estende-se para lá desta área, abrangendo todo o país no plano astral planetário.

R.

 

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