A SUPREMACIA DA RELIGIÃO
Se por acaso têm lido a informação que vos
tenho posto à disposição, já adquiriram bases para uma abertura maior sobre
temas polémicos que, pelo facto de serem ignorados por quem prefere continuar
“adormecido” nesta bolha temporal manipulada pelos detentores da informação, e
consequentemente da verdade, existem
no “verdadeiro” mundo onde labutamos e onde somos extremamente explorados.
Por isso, hoje entro num campo ainda mais
controverso que, por ser tão importante, foi alvo prioritário das Elites que
governam o mundo e que criaram as “tais ferramentas especializadas” para
manipularem a mente humana e desviá-la da Verdade. Apareceram, neste campo,
inúmeras seitas religiosas, seitas secretas do ocultismo, espiritismo e outras
doutrinas, sempre com o fito de confundir a humanidade, o que conseguiram.
Como já expliquei anteriormente, num dos meus
textos, não me refiro à religião imposta pelas Instituições religiosas, ou ao
culto baseado em dogmas e rituais repetitivos que ninguém compreende porque o
fazem, ou das idas aos templos por obrigação ou hábito cultural, aceitando tudo
o que os “intermediários”, entre o homem e Deus, dizem, sem haver a verdadeira
conexão com o Criador.
Já repararam que na principal “igreja” que se
diz Cristã, os sacerdotes estão ao mesmo nível de Jesus porque é só por seu
intermédio que os crentes chegam a Deus?
Pois, todos nós devíamos SABER o que vem na
Bíblia e que é muito concreto. No Sermão da montanha Jesus ensinou (Mateus 6: 5,6,7,8): " E,
quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar de pé,
nas Sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens… Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e,
fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê
secretamente, te recompensará… E, orando, não usareis de vãs repetições, como
os gentios, que pensam que, por muito falarem serão ouvidos… porque o vosso Pai
sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.".
Ou
seja: devemos orar (e não rezar, pois a diferença é que ao orar falamos diretamente a Deus com
palavras nossas e rezar trata-se da repetição automática de textos memorizados
que se debitam sem pensar) diretamente ao Pai, sem intermediários, em privado
e não sob o jugo de práticas institucionalizadas e rituais impostos, na maior
parte sem compreendermos o alcance do que estamos a repetir.
E
vejam a diferença: Jesus diz para não usar de vãs repetições, pois não é por
repetir muitas vezes a mesma oração que serão ouvidos. Eu poderia acrescentar:
Deus não é surdo e sabe o que nos é necessário.
Na
altura em que foram suspensos alguns feriados no nosso país, reparei num
pormenor que vem corroborar todas as críticas que tenho feito à Igreja de Roma,
em que dão mais relevo a Maria, mãe de Jesus (e não a mãe de Deus como afirmam). Jesus, e Deus, são postos de
lado pelos líderes satânicos da Igreja de Roma que preferem prestar culto à
deusa pagã Isis com o nome de Maria para enganar os fiéis. O próprio Papa
Francisco declarou que Jesus fracassou na sua missão na Terra e por isso
deveríamos orar a Maria e seguirmos o culto mariano. Maria passaria a ser o
Caminho para chegar ao Pai.
Nesta
época de crise a Igreja de Roma teve de eliminar dois feriados religiosos e
preferiram eliminar o dia do Corpo de
Deus e o Dia de Todos os Santos
mantendo o de Santa Maria mãe de Deus
(o que repudio, pois Deus que tudo criou,
inclusivamente os seres humanos, não pode ser filho, de modo nenhum, de uma
humana, numa mostra de arrogância extrema dos pobres espíritos que assim
decidiram), e o Dia da Imaculada Conceição e dia da Assunção de Nossa Senhora.
Podemos
afirmar que a Igreja do Vaticano, hoje, é a Igreja do culto a Maria (Ísis) e
não a Igreja de Jesus. Não sou contra o culto de Maria, em si, como seria
normal para os crentes que creem nos seus Santos. Sou contra o facto de esse
culto ultrapassar todos os cultos a Santos e pretender sobrepor-se sobre o
próprio culto a Jesus, mantendo a crença de que para chegar a Deus terá de ser
só por intermédio de Maria, a Sua Mãe, a rainha dos Céus. Jesus afirmou-nos que
é o caminho e só por Ele é que chegaremos ao Pai. Como é que a Igreja de Roma
vem afirmar que Maria é o caminho?
A
experiência espiritual religiosa, portanto pessoal e não numa coletividade manipulada por uma instituição
religiosa (Igreja), é uma solução eficiente para a maior parte das
dificuldades mortais. Ela seleciona, avalia e ajusta eficazmente todos os
problemas humanos. O sentido religioso não remove, nem destrói os problemas
humanos, mas dissolve-os, absorve-os, ilumina-os e transcende-os. A verdadeira
religião unifica a personalidade, preparando-a para ajustar efetivamente todas
as exigências mortais. A fé religiosa – a orientação efetiva da presença divina
no nosso ser (o espírito de Deus que vivifica o nosso corpo e que pela
experiência adquirida
com a Mente originária do corpo físico dão origem à Alma) – capacita,
infalivelmente, o homem sabedor de Deus a lançar uma ponte sobre o abismo
existente entre a lógica intelectual que reconhece a Primeira Causa
Universal como sendo um Isso, de um lado, e aquelas afirmações efetivas
da Alma que declaram que essa Primeira Causa é Ele, o Pai Universal do
evangelho de Jesus, o Deus pessoal da salvação humana.
Há
apenas três elementos na realidade universais: o facto, a ideia e a
relação. A consciência religiosa identifica essas realidades como ciência,
filosofia e verdade. A consciência filosófica estaria inclinada a ver essas
atividades como razão, sabedoria e fé – a realidade física, a realidade intelectual
e a realidade espiritual. Ou seja:
O
nosso hábito é designar essas realidades como coisa, significado
e valor. A compreensão progressiva da realidade é
equivalente a uma aproximação de Deus. A descoberta de Deus, a consciência
da identidade com a realidade, é equivalente à experiência do eu completo,
da inteireza do eu, da totalidade do eu. O experienciar da
realidade total é a compreensão-realização plena de Deus, a finalidade
da experiência de conhecer Deus.
A
somatória total da vida humana é o conhecimento de que o homem é educado pelo facto,
enobrecido pela sabedoria e salvo (justificado)
pela fé religiosa. A certeza física consiste na lógica da ciência. A
certeza moral, na sabedoria da filosofia. A certeza espiritual, na verdade da experiência
religiosa autêntica.
Assim:
A
Mente do homem pode alcançar altos níveis de discernimento espiritual, e
esferas
correspondentes
de divindade de valores, porque ela não é totalmente material. A Mente,
ou Ego, faz parte da Alma e é criada pela parceria Corpo/Espírito. Há,
portanto, um núcleo espiritual na mente do homem – a centelha do espírito
divino que lhe é doado no momento em que "nasce" para a Vida. Há três
evidências distintas de que esse espírito reside na mente humana:
1. A comunhão humanitária – o Amor. A Mente intelectual
aprendida com a experiêmcia pode ser gregária por autoproteção, mas apenas o
espírito interior é altruísta de um modo não egoísta e ama incondicionalmente.
2. A interpretação do mundo material – a Sabedoria. Apenas a
Mente controlada
pelo espírito pode compreender que o universo é amigável para com o indivíduo
material.
3. A avaliação espiritual da vida – a Adoração. Apenas o
homem com
espírito pode
compreender
e realizar a presença divina e buscar atingir uma experiência mais plena a
partir desse gosto antecipado de divindade.
O intelecto não cria valores reais. A experiência humana não
gera o discernimento universal. Quanto a esse discernimento, o reconhecimento
dos valores morais e o discernimento dos significados espirituais, tudo o que o
intelecto pode fazer é descobrir, reconhecer, interpretar e escolher. Os valores morais do mundo,
oriundos do espírito, tornam-se uma posse intelectual, pelo exercício dos três
julgamentos básicos, ou escolhas, do intelecto:
1. O autojulgamento – a escolha moral.
2. O julgamento social – a escolha ética.
3. O julgamento de Deus – a escolha religiosa.
Assim,
parece que todo o progresso é efetuado por uma técnica conjunta de evolução
revelacional.
Se
o espírito não vivesse no homem, ele não poderia amar generosa e
espiritualmente. Se o espírito não estivesse na mente do homem, ele não poderia
verdadeiramente compenetrar-se da unidade do universo. Se o homem não mantiver
o contacto com o seu espírito, possivelmente não poderia apreciar os valores
morais e reconhecer os significados espirituais. E o seu espírito provém da
mesma fonte do amor infinito. Ele é uma parte de Deus e está conectado ao
Centro e Fonte de todos os valores absolutos da realidade divina e eterna. A
avaliação moral, com um significado religioso – o discernimento espiritual –,
denota a escolha do indivíduo entre o bem e o mal, a verdade e o erro, o
material e o espiritual, o humano e o divino, o tempo e a eternidade.
A
sobrevivência humana é, em uma grande medida, dependente da consagração da
vontade humana à escolha daqueles valores destacados pelo seu espírito – o espírito divino que portamos intérprete
e unificador. A experiência religiosa pessoal consiste em duas fases: a
descoberta, na mente humana, e a revelação do espírito divino interior.
Por meio de uma super-sofisticação ou como resultado da conduta não religiosa
de pretensos religiosos, um homem, ou mesmo uma geração de homens, pode
escolher suspender os seus esforços para descobrir o Deus que reside neles. Podem
deixar de progredir e de alcançar a revelação divina. Mas tais atitudes, de não
progressão espiritual, não podem perdurar por muito tempo, por causa da presença
e da influência do seu espírito.
Esta
experiência profunda, com a realidade do nosso espírito, transcende, para
sempre, a rude técnica materialista das ciências físicas. Não podemos colocar a
alegria espiritual sob a observação de um microscópio. Não podemos pesar o amor
numa balança, não podemos medir os valores morais nem podemos estimar a
qualidade da adoração espiritual. Os hebreus tinham uma religião de sublimidade
moral. Os gregos fizeram evoluir uma religião da beleza. Paulo e os seus
confrades fundaram uma religião de fé, de esperança e de caridade. Jesus revelou
e exemplificou uma religião de amor, a segurança no amor do Pai, com alegria e
satisfação consequentes de compartilhar esse amor no serviço da fraternidade
humana.
Toda
a vez que o homem faz uma escolha moral de reflexão, ele experiencía
imediatamente uma nova invasão divina na sua alma. A escolha moral é parte da
religião, como motivo de resposta interna às condições externas. Mas essa
religião real não é uma experiência puramente subjetiva. Ela significa o conjunto
da subjetividade do indivíduo, empenhado numa resposta significativa e inteligente
à objetividade total – o universo e o seu Criador. A experiência extraordinária
e transcendente de amar e de ser amado não é apenas uma ilusão psíquica, porque
é tão puramente subjetiva. A única realidade verdadeiramente divina e objetiva,
que é associada aos seres mortais, o nosso espírito, funciona para a observação
humana, aparentemente, como um fenómeno exclusivamente subjetivo.
O
contato do homem com a realidade objetiva mais elevada, Deus, dá-se apenas por
intermédio da experiência puramente subjetiva de conhecê-Lo, de adorá-Lo, de
realizar a filiação a Ele. A verdadeira adoração religiosa não é um monólogo
fútil de auto-enganação. A adoração é uma comunicação pessoal com o que é
divinamente real, com aquilo que é a fonte mesma da realidade.
Por
intermédio da adoração, o homem aspira a ser melhor e por meio dela finalmente
ele alcança o melhor. A idealização da verdade, da beleza e da bondade,
e o serviço prestado a elas, não é um substituto para a experiência religiosa
genuína – a realidade espiritual. A psicologia e o idealismo não equivalem à
realidade religiosa. As projeções feitas pelo intelecto humano podem de
facto originar deuses falsos – deuses à imagem do homem – mas a verdadeira consciência
de Deus não tem tal origem. A consciência de Deus habita
em nós, na presença do nosso espírito .
Muitos
dos sistemas religiosos do homem vêm de formulações do intelecto humano, mas a
consciência de Deus não vem necessariamente como uma parte de sistemas
grotescos de escravidão religiosa. Deus não é uma mera invenção do idealismo do
homem. Ele é a fonte mesma de todos os discernimentos e valores supra-animais.
Deus não é uma hipótese formulada para unificar os conceitos humanos da verdade,
da beleza e da bondade. Ele é a personalidade de amor, de Quem derivam todas
estas manifestações da Criação.
A
verdade, a beleza e a bondade no mundo do homem são unificadas pela
espiritualidade crescente da experiência dos mortais que ascendem às realidades
do Paraíso. A unidade na verdade, na beleza e na bondade só pode ser realizada
na experiência espiritual da personalidade conhecedora de Deus. A moralidade é
o solo preexistente essencial, de consciência pessoal de Deus, é a realização
pessoal da presença interna do Espírito, mas essa moralidade não é, nem
a fonte da experiência religiosa, nem o discernimento espiritual resultante.
A
natureza moral é supra-animal, mas é sub-espiritual. A moralidade é equivalente
ao reconhecimento do dever, à compreensão-realização da existência do certo e
do errado. A zona moral que se interpõe entre o tipo de mente animal e os tipos
humanos de mente, como a astral*,
funciona entre a esfera material e a espiritual de realização da personalidade.
*Astral: Fase da realidade do universo que intervém e que constrói uma
ponte entre os reinos materiais e espirituais. Este reino da progressão e da
experiência ocorre após a sobrevivência da Alma da morte física que é personificada
num corpo semi-espiritual/semimaterial ou corpo astral,
existindo a partir desse instante já no plano dimensional acima do plano
material das 3 dimensões. A EVOLUÇÃO processa-se neste mundo num plano
dimensional mais elevado, passando por várias fases de ensinamentos – como nas
escolas no mundo material – onde a Alma vai subindo de escalão até passar a
outra dimensão superior e continuar a evoluir até ao espírito divino, que o
acompanhou na Terra e o acompanhou no mundo astral, acabe por se fundir com a
Alma – etapa de inteligência espiritual - e continuarem até à
identificação com Deus. Esta é a diferença entre a reencarnação e a Ressurreição.
A reencarnação seria a evolução no planeta Terra, uma perda de tempo - os
valores verdadeiros a desenvolver tanto se desenvolvem agora, como depois e se
desenvolveram no passado da história humana, porque a história repete-se
ciclicamente e nada de novo ensina. Em Eclesiastes 1:4 e 1:9,10 diz o
seguinte: Geração
vai, geração vem, e a Terra permanece sempre a mesma… o
que aconteceu, de novo acontecerá: e o que se fez, de novo será feito: debaixo do Sol não há nenhuma novidade. Às vezes, ouvimos dizer
"vede, aqui está uma coisa nova!". Mas ela já existiu em outros tempos, muito antes de nós. A
verdadeira evolução processa-se depois da ressurreição no plano dimensional superior
ao plano material em que vivemos. A teoria da reencarnação interessa aos seres
demoníacos que habitam num mundo paralelo ao mundo do homem e que conseguem
estabelecer um contato com o homem, desde que este o permita (influenciado
pelos espíritas e ocultistas). Esses seres vivem das emoções dos seres
humanos e não podem ascender ao plano dimensional mais elevado para onde os
homens vão e tudo fazem para que o homem opte por ficar no mundo material. Como
o homem tem o livre arbítrio pode, mesmo que enganado, deixar-se seduzir, e
pelos seus atos ficar preso nesta dimensão e servir de alimento a esses seres inferiores.
R.