OS BENEFÍCIOS DO CRISTIANISMO
Ninguém tem a certeza de nada e o crente tem a vantagem em acreditar em alguma coisa, se bem que sem a poder provar. Para o ateu os cristãos tentam convencer que crendo nas palavras sagradas de um livro, podem modificar a sua vida, mas não conseguem explicar os "milagres". Mesmo que eles não existam, na sua concepção religiosa ou pela intervenção de alguma força divina externa, a verdade é que existe "algo", um mistério, uma força milagrosa que é despoletada apenas pela Fé do crente. Por muita força de vontade que qualquer indivíduo tenha em encontrar uma cura para as suas maleitas, sem o factor Fé nada consegue. E é essa Fé que faz mudar a vida de qualquer indivíduo. Há inúmeros exemplos disso (mais casos positivos do que negativos), e a verdade é que, mesmo sendo um artifício sem valor nenhum para os não crentes, isso funciona. Como? Não sabemos. Não há explicação científica.
Mesmo em doenças notadamente orgânicas, resultantes do desequilíbrio e fraqueza do corpo físico, os médicos afirmam que basta acreditar ou ter fé (no medicamento, no médico ou no milagre, a que chamam "efeito placebo" para não utilizarem o termo milagre ou fé) para que as melhorias se manifestem imediatamente. Ou seja: se a Mente não acreditar e não aceitar a cura ela não se concretiza.
Entretanto, se a humanidade chegou ao século XXI com este estado de evolução actual, deve-o à doutrina Cristã (não à Igreja Católica ou outra igreja, mas ao sistema implantado na Europa ou mundo ocidental) sem confundir com as borradas e percalços de percurso que foram evidentes.
Enquanto o Catolicismo imperou, as trevas caíram sobre o mundo, que estagnou numa era anti-cientifica. Mas com o surgimento do Protestantismo a humanidade deu um salto em todos os campos do saber e da tecnologia. Como em todo o lado, no Cristianismo também existem correntes divergentes e fanáticos perigosos. O que tem valido é que os sensatos têm prevalecido.
E as tragédias do quotidiano, perpetradas por Cristãos não são culpa da Bíblia, mas sim da formação de cada um. Assim como os governantes sensatos advertem o cidadão para não culpar todos os Muçulmanos do terrorismo que assola o mundo actualmente, pois as acções de alguns não são motivadas por serem islâmicos mas sim por outros fatores, em que utilizam a religião para arrastar as massas, também não devemos partir do princípio de que os Cristãos assassinos ou delinquentes o sejam por lerem a Bíblia.
Em todas as áreas há delinquentes e há indivíduos que procedem sem ética nenhuma, numa mostra de barbaridade e desconhecimento de normas de comportamento em sociedade, e só pergunto porquê falar apenas dos crentes cristãos e culpabilizando a Bíblia de todos os males? As outras religiões não tinham bases nem motivação para dar o impulso para o desenvolvimento de que beneficiamos neste século XXI.
Devido à era das trevas na Idade Média em que indivíduos completamente ignorantes e medíocres eram senhores na Igreja de Roma, o que convinha aos Papas e sua corte no Vaticano, a humanidade estagnou, praticamente. Mas, apesar disso, com a pequena luz que se foi alastrando com o protesto de Almas melhor formadas que raciocinavam e não se deixaram adormecer pelo sistema implantado por Roma, as coisas foram-se compondo e deu-se a "faísca", o "acordar", o arranque para algo melhor do que a poderosa Roma queria perpetuar. O Protestantismo teve muita importância nisso, pois nas áreas dominadas pelo Catolicismo o atraso foi sempre evidente. A Ciência tem muitas raízes cristãs, como aliás seria normal, pois o conhecimento existia mas era amordaçado, e só nesse mundo dominado pelos cristãos, com caraterísticas fortemente materiais que se sobrepunham ao desenvolvimento espiritual é que poderia haver desenvolvimento científico, precisamente por causa do tipo de religião existente. Noutras partes do mundo também poderia haver esse desenvolvimento científico, mas os tipos de religião dominantes tinham condições mais propícias ao desenvolvimento espiritual do que material. Por isso, a maioria dos cientistas antigos eram cristãos (Copérnico, Galileu, Pascal, Isaac Newton, Carl Linneu, Johannes Keppler, Robert Boyle, Louis Pasteur, Jean Henri Fabre, Michael Faraday, John Ambrose Fleming, etc.). Todos eles operaram dentro de uma estrutura cristã.
O facto interessante, e indesmentível, é que a vasta maioria de todo o desenvolvimento científico saiu da civilização ocidental, que tem o cristianismo como sua base. O cristianismo vê Deus como racional e ordeiro, o que implica que a Sua Criação é racional, ordenada, podendo ser examinada. A natureza, na ideia cristã (comparada a ideologias não-cristãs) não era um objecto de medo e adoração. A ideia de leis da natureza veio do cristianismo. E os conceitos de subjugar e cuidar da natureza vieram do primeiro livro da Bíblia-Génesis.
Como o Dr. James Kennedy sugeriu, a ciência não poderia ter começado no mundo budista ou hindu. A essência dessas religiões é de que o mundo físico não tem nenhuma realidade. A investigação científica requer a suposição de que o mundo é real. A ciência também não poderia ter começado no mundo islâmico porque a sua ideologia é dominada pelo fatalismo, e o fatalismo é antiético ao conceito do progresso.
Houve má percepção sobre a Bíblia por muito tempo. Por exemplo, uma má percepção é que a Bíblia ensina que a Terra é plana, ou que é o centro do Universo. Aliás há correntes filosóficas que ainda hoje defendem essa doutrina. Mas um exame mais profundo das Escrituras mostra o contrário. A ideia de uma Terra plana da Bíblia está arraigada na linguagem bíblica de "quatro cantos" em Isaías 11:12, Apocalipse 7:1 e Mateus 24:31. As palavras, hebraica e grega, traduzidas como "canto" também são traduzidas como "quatro" e são melhor compreendidas como "direcções" ou "rumos". O uso da Bíblia refere-se obviamente às quatro direcções medidas do ponto focal de interesse, sendo a forma padrão usada para medidas e mapeamentos naquela época. Além disso, em Isaías 40:22 a Bíblia usa o termo "círculo da Terra", também traduzido como "esfera da Terra" como é evidente do contexto
Podemos dizer que o Cristianismo (Atenção: Cristianismo e não Catolicismo) produziu as pessoas mais instruídas e cultas do que qualquer outro movimento na história da humanidade. No mundo Ocidental muitas faculdades foram construídas para propagar o Evangelho de Jesus Cristo. A Bíblia não foi escrita como um livro de ensino de ciência. Mas, quando a Bíblia revela verdades relacionadas a ciência, a Bíblia acerta. Na verdade, a Bíblia demonstra conhecimento e conceitos científicos antes do ser humano ter desenvolvido a base tecnológica para tal conhecimento. E os cristãos protestantes sempre foram mais abertos e cultos do que os cristãos católicos, dando maior importância ao estudo da Bíblia. Acho que a contribuição do catolicismo veio apenas do grande conhecimento armazenado, da recolha de manuscritos, documentos e obras de outras civilizações que saquearam quando espalharam os seus missionários pelo mundo.
O biólogo William J. Cairney (no livro editado por John Warwick Montgomery) fala das muitas afirmações desta pré-ciência bíblica nos campos de saúde humana, controle de doenças, agricultura, etc. Ele disse: "Estas regras de serviço de saúde pública e dietas baseiam-se em preceitos que requeriam muito conhecimento de epidemiologia, microbiologia, fisiologia, patologia vegetal e animal, cujo desenvolvimento não ficou disponível até os últimos cem anos da história humana". Henry Morris (no Apêndice 8 do livro O Defensor do Estudo Bíblico) lista outras numerosas indicações pré-científicas na Bíblia. Os denominados conflitos da ciência e a Bíblia são frequentemente conflitos entre interpretações dos factos. Apesar de haver questões que não têm ainda nenhuma explicação, não há nenhum conflito fundamental entre a ciência e as Escrituras.
Mais importante, enquanto vivemos num tempo de mudança e de grande descoberta científica, o que nós descobrimos sobre o coração humano é que ele não mudou. Os assuntos relacionados à natureza humana, às emoções, relações, e último significado permanecem as mesmas. É nas Escrituras que achamos verdades duradouras válidas tanto para homem moderno como para o homem antigo.
Fonte: logoshp.6te.net/apoloqac.htm
R.
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