05 Fevereiro, 2014
NUM VIDEO, PAULO MORAIS E CAIADO GUERREIRO, EXPLICAM COMO OS NOSSOS POLÍTICOS, FINGEM, MUITO BEM, LUTAR CONTRA A CORRUPÇÃO, COMO AFIRMA A UNIÃO EUROPEIA.
No artigo que cito em baixo, onde se resume o primeiro grande relatório de Bruxelas sobre o fenómeno da corrupção em Portugal, achei interessante proceder a um exercício de simplificação, para que a verdade seja mais evidente, por isso irei substituir os eufemismos, que distorcem a GRAVIDADE da verdade do relatório, por termos mais duros e realistas, os que na realidade deveriam ter sido utilizados pela UE e pelos jornalistas, se vivêssemos num mundo menos cínico. A minha correção ficará a vermelho. Isto é, a minha interpretação...
Vamos então chamar os bois pelos nomes?
Divirta-se e indigne-se.
"A comissão Europeia está preocupada com a corrupção no financiamento partidário e "funcionários públicos eleitos". A UE denuncia a corrupção dos partidos que elegemos e o seu financiamento, através de dinheiros e formas ilícitas.
"Em Portugal, apesar de terem sido implementadas várias iniciativas (fingidas, areia para os olhos) de luta contra a corrupção ao longo da última década, incluindo nova legislação, não existe uma estratégia nacional de luta contra a corrupção em vigor", lê-se no primeiro relatório anticorrupção da União Europeia, e que aponta para perdas anuais de 120 mil milhões nos Estados-Membros. Não existe uma verdadeira luta contra a corrupção, apesar de se investir nisso e de se criarem cargos para isso, e organismos para isso, servem apenas para nos atirar areia para os olhos, gastar mais impostos e albergar mais boys. Basta perceber que foi também ao longo da última década, que fomos o país do mundo que mais desceu no rank da corrupção????
"A comissão Europeia está preocupada com a corrupção no financiamento partidário e "funcionários públicos eleitos". A UE denuncia a corrupção dos partidos que elegemos e o seu financiamento, através de dinheiros e formas ilícitas.
"Em Portugal, apesar de terem sido implementadas várias iniciativas (fingidas, areia para os olhos) de luta contra a corrupção ao longo da última década, incluindo nova legislação, não existe uma estratégia nacional de luta contra a corrupção em vigor", lê-se no primeiro relatório anticorrupção da União Europeia, e que aponta para perdas anuais de 120 mil milhões nos Estados-Membros. Não existe uma verdadeira luta contra a corrupção, apesar de se investir nisso e de se criarem cargos para isso, e organismos para isso, servem apenas para nos atirar areia para os olhos, gastar mais impostos e albergar mais boys. Basta perceber que foi também ao longo da última década, que fomos o país do mundo que mais desceu no rank da corrupção????
A mesma fonte sublinha que a aplicação de penas
"nos casos de corrupção de alto nível continua a ser um desafio" em
Portugal. Prender
ou aplicar a lei em corruptos em Portugal é apenas ainda, uma ilusão.
Neste cenário, a Comissão Europeia sugere que em
Portugal "devem ser tomadas mais medidas preventivas contra as práticas
de corrupção no financiamento dos partidos e estabelecidos códigos de conduta
aplicáveis aos funcionários públicos eleitos". A UE sugere que se escreva um código de
conduta que ensine os nossos eleitos a terem o mínimo de ética e de
vergonha, pois eles não a conhecem, tem que se escrever algures, um manual
"Como ser honesto", e dizer-lhes para seguirem as instruções.
A entidade liderada por Durão Barroso (na altura),
defende também que sejam realizados esforços suplementares para combater os
conflitos de interesses e para divulgar o património dos funcionários a nível
local. A UE recomenda ainda
que se acabe com o regabofe dos deputados que estão na AR para defender o país,
MAS ao mesmo tempo pertencem às maiores empresas privadas do país.
Ficam divididos entre,
defender o interesse do estado ou das empresas. E se as empresas estão
cada vez mais ricas e o país mais pobre, quem é que eles defenderão?
Recomenda ainda que seja público e
escrutinado o património dos corruptos, para que eles expliquem porque estão tão
ricos, se o salário deles é de apenas 5 mil euros +-
"A transparência e os mecanismos de controlo dos procedimentos de adjudicação de contratos públicos devem ser reforçados. A adjudicação de obras públicas deve ser feito de forma menos corrupta, pois está a enriquecer empresas e a empobrecer o povo e o estado.
"A transparência e os mecanismos de controlo dos procedimentos de adjudicação de contratos públicos devem ser reforçados. A adjudicação de obras públicas deve ser feito de forma menos corrupta, pois está a enriquecer empresas e a empobrecer o povo e o estado.
Além disso, Portugal deve identificar os fatores de
risco de corrupção nas decisões de planeamento urbano local", refere o
relatório. Sugere também que se
descubra quem são os corruptos que enriquecem com o negócio do urbanismo, e
porque não se fez nada para acabar com essa máfia.
O mesmo estudo sublinha a importância de assegurar que
as autoridades coercivas, o Ministério Público e os tribunais estão bem
preparados para lidar eficazmente com os processos de corrupção complexos. Aconselha ainda a que se verifique se os
tribunais estão preparados para defender a justiça.
Corrupção é generalizada para 90%
No mesmo documento, a Comissão Europeia apresenta os resultados de duas sondagens de opinião sobre corrupção. Um dos inquéritos revela que 90 % dos portugueses concordam que a corrupção é generalizada no país. Ou seja a corrupção em Portugal, é muito profunda, ocorre nas bases e nas estruturas da democracia e da economia. Os portugueses não a vêm apenas a sentem, pois tudo se passa nos bastidores, e entre indivíduos, onde todos eles, os intervenientes beneficiam, e portanto ninguém se queixa ou denuncia, porque o único lesado é o povo, que nada sabe.
Corrupção é generalizada para 90%
No mesmo documento, a Comissão Europeia apresenta os resultados de duas sondagens de opinião sobre corrupção. Um dos inquéritos revela que 90 % dos portugueses concordam que a corrupção é generalizada no país. Ou seja a corrupção em Portugal, é muito profunda, ocorre nas bases e nas estruturas da democracia e da economia. Os portugueses não a vêm apenas a sentem, pois tudo se passa nos bastidores, e entre indivíduos, onde todos eles, os intervenientes beneficiam, e portanto ninguém se queixa ou denuncia, porque o único lesado é o povo, que nada sabe.
No entanto, menos de 1% da dos portugueses assume ter
tido experiência direta com a corrupção, um dos melhores resultados dado que a
média da UE é 4%. Ainda assim, cerca de um terço dos portugueses consideram que
são atingidos pela corrupção no seu dia-a-dia.
Os portugueses são contudo os que mais acreditam em
que o recurso a conhecimentos é muitas vezes a maneira mais fácil de obter
certos serviços públicos (79%) e os que defendem que a única forma de ter êxito
nos negócios é através de ligações políticas (76%) - valores que ficam bastante
acima da média da União Europeia, que é de 69% e 47%, respetivamente.
Uma opinião que parece ser partilhada pelo tecido
empresarial: mais de dois terços das companhias nacionais admitem que a
corrupção é um obstáculo à sua atividade. O valor médio na União é de
43%. A corrupção ao
favorecer algumas empresas conduz à falência as suas concorrentes, devido à
concorrência desleal.
Outro artigo medroso...
Na análise ao Relatório Anticorrupção da União Europeia (UE), divulgado hoje pela comissária europeia dos Assuntos Internos, Ceccilia Malmstrom, a direção da Transparência e Integridade refere que "as autoridades portuguesas são muito lestas no plano formal, mas muito ineficazes em termos de resultados". Ou seja sabem fingir que fazem, mas não fazem.
"O relatório faz um bom trabalho a listar as leis e regulamentos que o Estado português tem vindo a produzir. O problema é que são reformas 'para inglês ver', que não trouxeram mais eficácia ao combate à corrupção. Portugal gosta de mudar leis e criar organismos em resposta a avaliações internacionais, mas, na prática, nada muda", refere a associação cívica, em comunicado.
Outro artigo medroso...
Na análise ao Relatório Anticorrupção da União Europeia (UE), divulgado hoje pela comissária europeia dos Assuntos Internos, Ceccilia Malmstrom, a direção da Transparência e Integridade refere que "as autoridades portuguesas são muito lestas no plano formal, mas muito ineficazes em termos de resultados". Ou seja sabem fingir que fazem, mas não fazem.
"O relatório faz um bom trabalho a listar as leis e regulamentos que o Estado português tem vindo a produzir. O problema é que são reformas 'para inglês ver', que não trouxeram mais eficácia ao combate à corrupção. Portugal gosta de mudar leis e criar organismos em resposta a avaliações internacionais, mas, na prática, nada muda", refere a associação cívica, em comunicado.
Os políticos criam os
organismos, as listas, as leis, apenas para subir nas estatísticas e
aparentar menos corrupção, mas na realidade nada funciona, nem é suposto
funcionar.
"Os males estão diagnosticados há
muito. E o primeiro desses males é a falta de vontade política para implementar
uma estratégia nacional de combate à corrupção. Todos sabem da corrupção, e para que ela
acabe, bastava haver vontade politica.
LINK PARA O RELATÓRIO
O PRESIDENTE DA TRANSPARÊNCIA EM PORTUGAL EXPLICA QUE PORTUGAL FOI CAPTURADO PELA CORRUPÇÃO, DE FORMA IRREMEDIÁVEL
O PRESIDENTE DA TRANSPARÊNCIA EM PORTUGAL EXPLICA QUE PORTUGAL FOI CAPTURADO PELA CORRUPÇÃO, DE FORMA IRREMEDIÁVEL
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