AS RAIZES
REVOLUCIONÁRIAS DA ONU
As mentes
radicais que estão por trás da Nova Ordem Mundial criaram um projecto
socialista e totalitário de abrangência global. Rastreando os primeiros passos
graduais rumo a um governo mundial, podemos encontrar o fundamento definido por
uma mistura ecléctica de visionários socialistas, financeiros globalistas,
revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova Era, ricos
capitalistas e as suas fundações isentas de impostos.
Apresento aqui um
resumo de um artigo de Berit Kjos. Poderão encontrar o texto original nos sites
referenciados no fim do texto.
As raízes das Nações Unidas, a parte mais visível do novo sistema administrativo
global, podem ser comparadas às inúmeras raízes profundas e alastradas de uma
videira tenaz. Alguns dos caules da raiz são curtos e superficiais. Outros são
compridos e profundos, firmemente encaixados em poderosas instituições sociais,
políticas e financeiras da Europa e da América do Norte, os quais, por diversas
razões, compartilham da visão de Lord Tennyson de uma "federação do mundo".
Representantes
de cinquenta países reuniram-se em São Francisco entre 25 de Abril e 26 de Junho
de 1945 para assinar a Carta das Nações Unidas, que foi aprovada por
unanimidade. Entrou em vigor a 24 de Outubro de 1945, após ser ratificada pelos
cinco membros permanentes originais do Conselho de Segurança das Nações Unidas
– a República da China, o Governo Provisório da República da França, a União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o Reino Unido e os Estados Unidos.
Essas raízes espalharam-se sob a superfície da
vida pública até 1945, quando delegados de cinquenta países se reuniram em San
Francisco para assinar a Carta da ONU. O espião comunista
Alger Hiss foi co-autor daquela carta fundadora e serviu como o primeiro Secretário-Geral
da ONU. Esse vislumbre inicial da florescente videira deveria ter levantado
uma grande bandeira vermelha. Mas o mundo cansado da guerra já estava cego pela
bem divulgada visão de um planeta em paz, "embalado pela lei
universal". Quem ousaria opor-se a tão nobre propósito?
Na verdade, muitos americanos viram de facto as
placas de sinalização colocadas ao longo do caminho, mas as suas advertências
foram sufocadas pelos louvores ressoantes da mídia oficial. Não é para menos!
Os 25 principais jornais dos EUA haviam sido comprados pelo Golias bancário J.
P. Morgan, um dos caules mais fortes do complexo sistema de raízes da videira.
A jovem videira cresceu rapidamente e os seus
ramos espalharam-se por todo o mundo. Os sinais do comprometimento político e
social multiplicaram-se. Não era segredo que cada um dos consecutivos
secretários-gerais, Trygve Lie (Noruega),
Dag Hammarskjöld (Suécia), U
Thant (Burma), Kurt Waldheim
(Áustria), etc., simpatizava com o
comunismo e ajudava a construir uma imponente rede de declarações e tratados
internacionais (leis "suaves")
que sobrepujaria os direitos constitucionais e as leis domésticas nos EUA.
Menos conhecido é o facto de que apenas líderes comunistas
preenchiam o mais alto posto militar da ONU: Subsecretário-Geral
de Assuntos do Conselho Político e de Segurança. Catorze dos quinze
homens que detiveram esse posto vital até 1995 (e provavelmente no novo século 21) representavam a URSS. A única excepção
foi Dragoslav Protitich, um comunista da Iugoslávia. Portanto, quando os
soldados americanos combateram o comunismo na Coreia e no Vietname em parceria
com a ONU, os principais líderes militares da ONU eram comunistas. Não é de
espantar que os soldados americanos tenham travado duas guerras inúteis e
mortais.
Como o público pôde ser tão enganado? Parte da
resposta reside no poder subtil do gradualismo, dos passos
iniciais que funcionam como na história do sapo a ser cozido na panela de forma
bem lenta. As pessoas acostumam-se tanto com a mudança gradual que dificilmente
se apercebem do próximo passo.
Igualmente importante é a grande visão
de paz e de unidade global que arde no coração de muitos idealistas que
aprenderam a odiar a guerra. Ambos, a visão e o gradualismo, servem para motivar
e iludir as massas ao mesmo tempo. Obviamente, os líderes que utilizam essas
estratégias têm outros objectivos em mente.
A busca pela paz e pela unidade global começou
muito antes de Alfred Lord Tennyson escrever o seu poema visionário “Locksley Hall”. A História aponta
feitos monumentais como a Torre de Babel, as vastas civilizações Hitita,
Babilónica e Persa e, mais tarde, os impérios Grego, Romano, Bizantino e Muçulmano.
Nos tempos mais modernos o mundo assistiu com assombro nações
"civilizadas", como a Rússia e a Alemanha, a sacrificarem a liberdade
pessoal de milhões de vidas nos altares aos sonhos soviético e nazi do
socialismo totalitário.
O passado ajuda-nos a rastrear os primeiros
passos em direcção a um governo mundial, e podemos agora ver o fundamento
estabelecido por uma mistura ecléctica de visionários socialistas, financeiros
globalistas, revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova
Era, ricos capitalistas e fundações isentas de impostos principalmente na
Grã-Bretanha e nos EUA. Muito antes das Nações Unidas se tornarem um órgão
oficial sob a liderança socialista, aquela antiga visão havia-se difundido por todas
as principais instituições do mundo ocidental: educação (especialmente universidades), governo,
sistemas de saúde, sociedade civil, igrejas... Como uma videira invasiva numa
floresta tropical, as suas raízes invisíveis avançavam em todas as direcções.
Marilyn Ferguson, no seu livro de 1980, A Conspiração Aquariana, resumiu
bem a sua natureza:
"Mais ampla do que uma reforma, mais profunda do que uma
revolução, essa conspiração benigna por uma nova agenda humanista deflagrou o
mais rápido realinhamento cultural da história... Existem legiões de
conspiradores. Eles estão nas grandes empresas, nas universidades e hospitais,
nas faculdades da universidade pública, nas fábricas e consultórios médicos,
nas agências estaduais e federais, nos conselhos municipais e no corpo de
funcionários da Casa Branca, nas legislaturas estaduais, nas organizações
voluntárias, virtualmente em todas as arenas de promoção política do país...
Eles aglutinaram-se em pequenos grupos em todas as cidades e
instituições."
Para cumprir esse sonho de uma Nova
Ordem Mundial que serviria os sublimes interesses económico e social
dos seus primeiros visionários, dois passos eram essenciais:
1.
Estabelecer um eficiente sistema
administrativo global que unisse as nações do mundo por meio de processos que
parecessem "democráticos" e
produzissem cooperação com conjuntos de metas e padrões específicos.
2.
Usar esse sistema administrativo
para moldar as mentes, enfraquecer a soberania, estabelecer a solidariedade
social e treinar uma força de trabalho móvel global por meio de:
·
Redistribuição dos recursos
humanos e financeiros (migração, uma economia global e um sistema de bem-estar social global).
·
Um sistema de educação global
uniforme que padronizasse tanto a "aprendizagem"
social quanto as habilidades profissionais em todo o lugar.
·
Controlo da grande imprensa e de outros canais de propaganda. O professor Carroll Quigley
escreveu em Tragedy and Hope (Tragédia e Esperança): "Cresceu no século XX uma estrutura de poder entre Londres
e Nova York que penetrou profundamente na vida universitária, na imprensa e na
prática da política internacional. O braço americano desse ‘establishment inglês’ exerceu muito
da sua influência por meio de cinco jornais norte-americanos (The New York Times, Herald Tribune,
Christian Science Monitor, Washington Post...)”. (Quigley, pág. 953).
·
De uma "sociedade civil"
apoiante (incluindo grupos empresariais
e comunitários, a mídia jornalística e de entretenimento, igrejas, etc.)
preparada para liderar as massas rumo à síntese cultural e religiosa nas
comunidades e organizações de todo o mundo utilizando o processo dialéctico,
uma estratégia bem testada e comprovada na antiga União Soviética. (Muitos
participantes, incluindo igrejas, talvez nunca saibam como as suas novas
práticas de negócio e os seus diálogos em pequenos grupos ajudam a enfraquecer
os valores tradicionais e preparar os seus membros para a nova sociedade
global.).
Para os profetas pragmáticos e os flautistas de
Hamelin que estão por de trás desse esquema, a perda de vidas, da propriedade e
da liberdade pouco importa, pois o fim utópico justifica os seus meios sem
escrúpulos. Experiências sociais que
mataram milhões na Rússia, na Alemanha nazi e na China tornaram-se um caminho
de pedras útil para as fundações e os financiadores milionários do Reino Unido
e dos EUA, que ajudaram a financiar essas guerras e revoluções, e para os líderes poderosos (do Reino Unido e dos EUA), que forneceram as armas e a tecnologia
tanto para os aliados quanto para os supostos inimigos.
Nesse ponto da "progressão"
revolucionária, o presidente George W. Bush e o primeiro-ministro britânico
Tony Blair, como o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, servem bem como
representantes visíveis e eleitos para mestres que estão por detrás dos
bastidores e que já mapearam a rota básica (se
não todos os detalhes). Por trás do visível Kofi Annan estavam Maurice
Strong e outros "correctores do
poder". Por trás de George W. Bush estavam os "notáveis"
influentes que guiam a mudança há décadas. Alguns dos nomes actuais são
familiares: George Shultz, David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henry Kissinger,
Brent Scowcroft... Esses homens, todos membros do Conselho de Relações Exteriores (CFR, de Council on Foreign Relations), servem nos gabinetes
presidenciais, ou trabalham silenciosamente por de trás dos bastidores. Eles podem-se
intitular republicanos ou democratas. Isso realmente não importa.
Poucos fizeram mais para expor essa agenda
revolucionária do que Carroll Quigley, o professor de História na Escola de
Serviço Exterior da Universidade de Georgetown, que foi homenageado por Clinton
no seu discurso de posse na Convenção Democrata de 16 de Julho de 1992. No seu livro
de 1.300 páginas, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time
(Tragédia e Esperança: Uma História do Mundo no Nosso Tempo), ele escreveu:
"O problema principal da vida política norte-americana tem sido,
há tempos, como tornar os dois partidos do Congresso mais nacionalizados e
internacionalizados. O argumento de que os dois partidos devem representar
ideais e políticas opostas, um talvez de Direita e o outro de Esquerda, é uma ideia
tola aceitável apenas para os pensadores teóricos e académicos. Ao invés disso,
os dois partidos devem ser quase
idênticos, de modo que o povo americano possa 'colocar os calhordas para fora'
em cada eleição sem realizar qualquer mudança profunda ou significativa na
política."
Noutras palavras, os representantes eleitos vêm e vão, mas os
líderes não-eleitos que estão por de trás dos bastidores continuam o seu
reinado.
Resumindo um ponto-chave em Tragedy and Hope,
o Dr. Stanley Monteith escreveu no seu bem pesquisado livro, Brotherhood of
Darkness (Irmandade das Trevas): "O professor Quigley assegura aos seus leitores que a
ameaça do comunismo foi exagerada, e que ele havia pesquisado os homens e as
organizações que governam o mundo. Naqueles dias, muitas pessoas acreditavam
que o Departamento de Estado havia levado a Europa Oriental e a China ao
comunismo porque o governo americano estava dominado por agentes
subversivos." O professor Quigley clarifica essa confusão:
"Esse
mito, como todas as fábulas, possui de facto um pouco de verdade. Realmente
existe, e tem existido há uma geração, uma rede anglófila internacional
que opera, em certa medida, da forma como a Direita radical acredita que o
Comunismo age. De facto, essa rede, que podemos identificar como os Grupos
da Távola Redonda, não tem aversão a cooperar com os comunistas, ou
qualquer outro grupo, e faz isso frequentemente. Conheço a operação dessa
rede porque a estudei durante vinte anos, e recebi permissão, por dois anos, no
início da década de 60, de examinar os seus documentos e registos
secretos."
"Uma das revelações mais chocantes do
professor Quigley", escreveu o Dr. Monteith, "foi o facto de que o
Partido Comunista americano foi parcialmente financiado pela casa bancária J.
P. Morgan... J. P. Morgan e os seus associados financiaram o Partido
Republicano, o Partido Democrata, os grupos conservadores, as organizações
liberais, os grupos comunistas e as organizações anticomunistas. Portanto, não
devemos ficar surpresos ao saber que alguém comprou a editora do professor
Quigley e destruiu as chapas da primeira metade do seu livro, de forma que ele
não pudesse ser reimpresso."
O CFR tornar-se-ia o equivalente nos EUA
ao Instituto Real de Relações Internacionais (Royal Institute of
International Affairs, ou RIIA), da Grã-Bretanha. O professor Quigley explica:
"No
fim da guerra de 1914, ficou claro que a organização desse sistema precisaria de
ser grandemente estendida... as tarefas foram confiadas a Lionel Curtis, que
estabeleceu, em Inglaterra e em cada domínio, uma organização de fachada para o
Grupo da Távola Redonda local existente. Essa organização de fachada, chamada Instituto
Real de Relações Internacionais, tinha como seu núcleo em cada área o Grupo
da Távola Redonda existente submerso. Em Nova York, ele era conhecido como Conselho
das Relações Exteriores (CFR), e era uma fachada para J. P. Morgan e
Companhia... De facto, os planos originais para o Instituto Real de Relações
Internacionais e o Conselho de Relações Exteriores foram delineados em Paris."
Os bancos e as fundações isentas de impostos
foram essenciais para essa visão global:
"Os poderes
do capitalismo financeiro têm outro alvo muito abrangente, nada menos do
que criar um sistema mundial de controlo financeiro em mãos privadas, capaz
de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo..."
"O
ápice do sistema seria o Banco de Compensações Internacionais, em Basileia,
na Suíça, um banco privado que pertence e é controlado pelos bancos centrais
de todo o mundo, que eram, por sua vez, empresas privadas. Cada banco
central... buscava dominar o seu governo por meio da sua capacidade de
controlar os empréstimos do Tesouro, manipular o câmbio, influenciar o nível de
actividade económica no país e influenciar os políticos colaboradores, com
subsequentes recompensas económicas..." .
"Em 1924,
o presidente do conselho do Banco Midland disse: '... os bancos podem criar e
realmente criam dinheiro... E aqueles que controlam o crédito do país
dirigem a política do governo e detêm na palma das suas mãos o destino da
população.'" .
"Durante as primeiras décadas do século XX", explica o Dr. Monteith, "os três maiores bancos
dos EUA eram de propriedade dos Rockefellers, dos Morgan e dos Mellon. Ao
contrário das especulações populares, os poderosos bancos centrais europeus
precediam a Casa de Rothschild. Os banqueiros judeus nunca controlaram as
instituições financeiras do mundo."
Aí temos uma amostra da estrutura de poder oculta
anglo-americana e os seus braços europeus. Para ver como todas as peças se
encaixam, sugerimos ler Brotherhood of Darkness, do Dr. Stanley
Monteith. Muitas das citações abaixo foram tiradas desse livro (com a devida
permissão do autor):
1842. Alfred Lord
Tennyson escreveu o poema Locksley Hall, expressando a sua crença
de que a "Grã-Bretanha tinha a obrigação moral de consolidar o mundo sob o
domínio britânico." .
Anos 1870. John Ruskin, professor na Universidade
de Oxford, abraçou a visão de Tennyson com os seus estudantes, persuadindo-os
de que "eles tinham a obrigação moral de disseminar a cultura inglesa e
unir o mundo sob o domínio britânico.". No início dos anos 1900, muitos
desses alunos ocuparam posições estratégicas no governo inglês, mas nenhum de
seus discípulos avançaria a visão mais eficientemente do que Cecil Rhodes.
1877. O ex-aluno de Oxford Cecil Rhodes escreveu Confession
of Faith (Confissão de Fé) — apresentando um plano grandioso para levar o
mundo ao domínio britânico. Parte do plano incluía o controlo total da mídia de
notícias: "A Sociedade deveria inspirar e até
possuir partes da imprensa", escreveu, "pois a imprensa
controla a mente das pessoas." [Cuddy, 40]
Rhodes ficou tão impressionado com as ideias de Ruskin que carregaria as
anotações de seu mentor consigo pelo resto de sua vida — como Harry Truman, que
carregava o poema de Lord Tennyson na sua carteira. [1, pág. 12].
1888. Edward Bellamy também abraçou
a visão de Tennyson, e o seu livro Looking Backward (Olhando Para
Trás) ajudou a disseminar a visão de um governo mundial socialista. [1, pág.
15] Os clubes de Bellamy começaram a formar-se nos EUA. Entre os seus
seguidores estava Andrew Carnegie, que acreditava no capitalismo
monopolista — o socialismo (um sistema de bem-estar social universal)
com uma classe dominante de capitalistas poderosos que controlariam tanto o
governo quanto as pessoas. [1, pág. 16].
1891. Para seleccionar e treinar líderes mundiais dignos da sua visão,
Cecil Rhodes criou o Rhodes Trust e a Bolsa de Estudos Rhodes.
Ele havia acumulado a riqueza necessária para perseguir as suas ambições
globais nas minas de ouro e diamante da África do Sul.
O poder e a influência dos Académicos
Rhodes, que seguiram a visão do seu patrono ajudaram, ao longo do último
século, a impulsionar o "progresso" rumo ao domínio global. O Dr.
Monteith escreveu:
"Durante o século passado,
cerca de 4.600 jovens foram enviados à Universidade de Oxford, onde foram
doutrinados em socialismo e em governo mundial. O presidente Bill Clinton, o
general Wesley Clark, Strobe Talbot, o senador Bill Bradley e milhares de outros
homens proeminentes são bolsistas de Rhodes. Eles trabalham em gabinetes do
governo, em bancos internacionais, nas directorias das grandes empresas, em fundações
isentas de impostos, na Suprema Corte, na mídia, nas nossas universidades, na Organização
das Nações Unidas e no Conselho de Relações Exteriores." [1, pág. 22].
1902. Cecil Rhodes morreu e Lord Alfred Milner assumiu o controlo do Rhodes
Trust.
1909. O Grupo da Távola Redonda secreto de Lord Milner foi
criado. O professor Quigley expôs algumas das ligações crescentes entre a
fraternidade bancária global e esses crescentes "grupos lobistas de
discussão semi-secretos", que ajudaram a fomentar a Primeira Guerra
Mundial como um meio de aumentar o apoio público a uma Liga das Nações:
"Por volta de 1915, existiam
Grupos da Távola Redonda em sete países, incluindo a Inglaterra... e os Estados
Unidos... Desde 1925, houve contribuições substanciais de indivíduos
milionários e de fundações e firmas associadas à fraternidade bancária
internacional, especialmente... organizações associadas ao J. P. Morgan e às
famílias Rockefeller e Whitney..." [Quigley, 950-951].
1913 (Janeiro) O presidente Woodrow Wilson escreveu no seu
livro The New Freedom (A Nova Liberdade): "Estamos num novo mundo... Na nova ordem, o governo e
as empresas precisam de estar intimamente associados... Estamos diante de
uma revolução... que virá com uma aparência pacífica...".
"... algumas mudanças radicais que
devemos promover na nossa lei e na nossa prática... algumas reconstruções... que
uma nova era e novas circunstâncias impõem sobre nós." [Cuddy, 24-25].
1915. Segundo o Comitê Reece (o Comitê Especial do Congresso para
Investigar as Fundações Isentas de Impostos), que mais tarde investigaria as
fundações isentas de impostos que financiaram as organizações comunistas e suas
metas internacionais, a Fundação Carnegie Para a Paz Internacional
lançou um programa de propaganda em 1915 para persuadir o povo americano a lutar na Primeira Guerra Mundial.
Durante essas investigações nos anos 1950, o Comité do Congresso descobriu que:
·
Muitas das grandes fundações
promoviam activamente o comunismo e o socialismo.
·
As fundações influenciaram a
política do Departamento de Estado e foram amplamente responsáveis pelo
comunismo ter sido levado à China.
·
As fundações trabalhavam
para solapar a forma constitucional de governo.
Nas minutas oficiais da Fundação Carnegie
Para a Paz Internacional, o Comité Reece também encontrou as seguintes
questões específicas que eram discutidas pelos membros da Carnegie:
"Há algum meio conhecido pelo homem mais
eficiente do que a guerra, assumindo que você deseja alterar a vida de toda uma
população?"
"Como envolver os Estados Unidos numa
guerra?"
"Como controlar o aparato diplomático
dos Estados Unidos?" [A
conclusão: "Nós" precisaremos de controlar o Departamento de Estado]
[The Tax-Exempt Foundations, pág. 60].
1917. O Dr. Monteith escreveu que "o J. P.
Morgan e os seus associados controlavam vinte e cinco dos jornais mais influentes.
As histórias das atrocidades da guerra tinham o objectivo de fazer aumentar
o apoio público à entrada americana na Primeira Guerra Mundial" — um passo essencial rumo à
aceitação pública de um governo mundial. Segundo o Registro do Congresso
(2-17-1917):
"... os interesses bancários do J. P. Morgan...
e suas organizações subsidiárias reuniram 12 homens do topo do mundo
jornalístico e empregaram-nos para seleccionar os jornais mais influentes dos
Estados Unidos e um número suficiente deles para controlar ordinariamente a política
da imprensa diária dos EUA... Eles descobriram que somente era necessário
adquirir o controlo de 25 dos principais jornais... um editor foi designado
para cada jornal para supervisionar e editar adequadamente as informações..."
[1, pág. 9].
1917 (28/11). Após o triunfo de Lenine na Rússia, o coronel
Mandell House, principal assessor do presidente Woodrow Wilson e — conforme
o presidente Wilson o chamava, "meu alter-ego" — telegrafou ao
presidente a seguinte mensagem de Paris: "Foram publicadas aqui afirmações feitas pelos jornais
americanos informando que a Rússia deve ser tratada como inimiga. É muito
importante que essas críticas sejam abafadas." [Dennis Cuddy, 32].
De acordo com o Dr. Dennis Cuddy, o coronel
House foi "o principal
responsável pela Declaração da Liga das Nações (influenciada pelos rascunhos
dos socialistas fabianos para a Liga)", e seria também grandemente responsável pela
fundação do Conselho de Relações Exteriores. Em Junho de 1923, ele
escreveu na publicação Foreign Affairs:
"Se a guerra não tivesse ocorrido
em 1914 de maneira feroz e exagerada, a ideia de uma associação de nações teria
provavelmente permanecido latente, pois grandes reformas raramente se
materializam a não ser com grandes agitações... Se a lei e a ordem estão bem nos estados, não pode haver razões
para que elas não estejam bem entre os países." [Cuddy, 30].
1917. No seu relatório publicado em 1954, o Comité Reece (o Comité
Especial do Congresso para Investigar as Fundações Isentas de Impostos) explicou
e citou as minutas oficiais do Quadro de Associados da Fundação Carnegie
Para a Paz Internacional:
"Esses associados, numa reunião por
volta de 1917, tiveram a petulância de se parabenizarem pela sagacidade da sua
decisão original porque o impacto da guerra já havia indicado que... poderia
alterar a vida neste país... eles até tiveram a audácia de... enviar um
telegrama ao presidente Wilson, aconselhando-o a fazer com que a guerra não
terminasse rápido demais..."
"A preocupação tornou-se, conforme expressado
pelos associados, em garantir que não haveria uma regressão para a vida no
país tal como ela era antes de 1914. Eles chegaram à conclusão de que, para
evitar uma regressão, precisariam de controlar a educação, e então abordaram a Fundação
Rockefeller e disseram: 'Vocês assumirão a responsabilidade de controlar a
educação, uma vez que ela envolve assuntos que são internos na sua relevância?
Nós assumiremos a base dos assuntos que tiverem uma relevância
internacional...' E foi acordado... Eles decidiram que a chave era o ensino da
História americana, e que precisariam de mudar isso. " [The Tax-Exempt Foundations, pág.
60-61].
1918. "A Rússia indica o caminho de uma grande e
conturbada mudança mundial. Não é apenas na Rússia que a antiga ordem está a perecer...
Há muito da antiga ordem nos EUA, e ela está a desaparecer também... Estou
satisfeito que seja assim." William Boyce Thompson, director do Banco da Federal Reserve
e membro fundador do Conselho de Relações Exteriores escreveu essas
palavras na edição de Janeiro do New York World. [3] [Charlotte Iserbyt,
pág. 10].
1918 (7 de Agosto). O financeiro Bernard Baruch, presidente da
Associação da Indústria Bélica (que, em 1944, assessorou o presidente
Roosevelt a respeito dos "Planos de Guerra e Pós-Guerra"),
afirmou:
"A vida de todo o homem está nas mãos da
nação e assim deve ser com a propriedade de cada homem. Estamos a viver hoje
num Estado de socialismo altamente organizado. O Estado é tudo; o indivíduo
somente tem importância na medida em que contribuir para o bem-estar do Estado.
A propriedade do indivíduo é sua apenas enquanto o Estado não precisar dela.
Ele deve manter a sua vida e os seus bens à disposição do Estado." [Cuddy, 32].
1919 (Fevereiro). A Liga das Nações. "As terríveis perdas da
Primeira Guerra Mundial produziram... uma exigência pública crescente para que
fosse descoberto algum método para evitar a renovação do sofrimento e da
destruição, que eram vistos como uma parte inevitável da guerra moderna. Tão
grande foi a força dessa exigência que dentro de poucas semanas após a abertura
da Conferência de Paz de Paris, em Janeiro de 1919, um acordo unânime
foi alcançado sobre o texto do Pacto da Liga das Nações." [Brit-13-851] O coronel House redigiu
o primeiro rascunho desse pacto.
1919. O coronel House enganou deliberadamente os líderes mundiais para
que rejeitassem qualquer moção para bloquear a Revolução Bolchevique. A
seguinte declaração é de seu diário: "Tive uma conversa particular com Clemenceau [Premier da
França] sobre o bolchevismo na Rússia e a sua marcha rumo ao Ocidente. Eu o fiz
confessar que as intervenções militares eram impossíveis... Mais tarde naquela
noite, quando Orlando [Premier da Itália] telefonou, usei com ele um discurso
muito parecido... Tento, e tenho sido parcialmente bem-sucedido, em assustar não apenas o presidente
Wilson, mas também os ingleses, franceses e italianos a respeito do que pode
ser chamado de 'a ameaça russa'." [Cuddy, 34-35].
1921. Criação do Conselho de Relações Exteriores (CFR) —
principalmente por influência do coronel House. Para formar a rede
necessária de grupos de apoio globalistas, ele dispersaria dezenas de milhões
de dólares anualmente por meio das principais fundações isentas de impostos,
como Carnegie e Rockefeller. [Global Tyranny, pág. 54].
O CFR seria o equivalente americano ao
RIIA britânico, o Instituto Real das Relações Internacionais.
Conforme o professor Quigley escreveu:
"... os planos originais para o
Instituto Real das Relações Internacionais e o Conselho de Relações Exteriores
foram delineados em Paris." [Quigley, 952].
1922. A descrição do mayor da cidade de Nova York, John Hylan,
do governo oculto projectando-se ao nível nacional encaixa-se também na
transformação internacional:
"A ameaça verdadeira à nossa
república é esse governo invisível que, como um polvo gigante, estende a sua
envergadura viscosa sobre a cidade, o estado e a nação. Como o polvo na vida
real, ele opera sob a cobertura de uma mancha que ele mesmo cria. Com os seus
longos e poderosos tentáculos ele agarra os nossos gabinetes executivos, os nossos
corpos legislativos, as nossas escolas, os nossos tribunais, nossos jornais e
cada agência criada para a protecção do público." [1] [D. L. Cuddy].
1925. A Agência Internacional de Educação foi fundada com uma
doação da Fundação Rockefeller. Mais tarde, ela tornou-se parte da UNESCO.
[1] [Cuddy, pág. 15].
1931 (Novembro). Arnold Toynbee fez um discurso no Instituto
de Estudos das Relações Internacionais, em Copenhaga, no qual explicou:
"Estamos no presente a trabalhar discretamente
com todo o nosso poder para arrancar essa força misteriosa chamada soberania
dos Estados-nações do mundo. A todo o tempo, negamos com os nossos
lábios o que fazemos com as nossas mãos, pois impugnar a soberania dos
Estados-nações do mundo ainda é uma heresia pela qual um estadista ou homem
público pode... ser afastado ou desacreditado." ['The Trend of International Affairs Since
the War', International Affairs, publicação do Instituto Real das
Relações Internacionais] [Cuddy, 50].
1932. O presidente da Fundação Rockefeller, Max Mason, informa os
seus associados de que "As Ciências
Sociais se ocuparão da racionalização do controlo social... o controlo
do comportamento humano." [2] [Cuddy 18].
1932. O Dr. Ernst Rüdin, o director nazi do Instituto Kaiser Wilhelm
de Psiquiatria (financiado pela Fundação Rockefeller), foi indicado
presidente da Federação de Eugenia Global.
1934 (Fevereiro) Um "relatório de progresso" da Fundação
Rockefeller (feito por um dos chefes de divisão) indaga: "Podemos desenvolver tão
profunda e extensivamente a genética de modo que podemos esperar, no futuro,
criar homens superiores?" [2] [Cuddy, 18].
1935. O símbolo maçónico do olho na pirâmide foi
oficialmente colocado na cédula de um dólar americano. Henry A. Wallace,
Secretário de Agricultura do presidente Roosevelt (um socialista e
teosofista que mais tarde se tornou o vice de Roosevelt), explicou:
"Roosevelt, quando olhou para a
reprodução colorida do Selo, ficou imediatamente impressionado com a
representação do 'Olho Que Tudo Vê', uma representação maçónica do Grande Arquitecto
do Universo... Roosevelt, assim como eu, era um maçon do Grau 32. Ele
sugeriu que o Selo fosse colocado na cédula de um dólar." [Henry A. Wallace, o socialista
Secretário de Agricultura e, mais tarde, vice de Roosevelt.
1935. Num relatório apresentado no 72º Encontro Anual da Associação
Nacional de Educação (NEA), Willard Givens (que mais tarde se tornaria
secretário-executivo da NEA) escreveu: "Um
moribundo laissez-faire deve ser completamente destruído e todos nós... devemos
ficar sujeitos a um amplo grau de controlo social... A função principal da escola é a orientação social do
indivíduo. Ela deve procurar dar-lhe uma compreensão da transição para uma
nova ordem social." [1] [Cuddy, pág.
20].
1937. John Foster Dulles, ex-presidente (?) da Fundação Rockefeller e
do comité executivo do Conselho Federal de Igrejas (substituído pelo
Conselho Nacional de Igrejas), glorificou o totalitarismo dizendo:
"... o comunismo e o
fascismo mudam quase do dia para a noite as características de populações
inteiras. Milhões de indivíduos foram transformados em pessoas diferentes e, em
geral, melhores... o orgulho pessoal (individualismo)... é substituído por...
auto-sacrifício e disciplina. Há uma subordinação consciente do eu com a finalidade
de que um grande objectivo possa ser alcançado." [Religion in Life, Vol. 6, pág. 197].
1939. O futuro Secretário de Estado John Foster Dulles (membro
do CFR) fez um discurso na Associação Cristã de Moços. Ele declarou: "Precisa de haver uma diluição
da soberania em detrimento imediato das nações que agora possuem a
preponderância de poder..." [The New York Times, 29 de Outubro].
1941. (6 de Janeiro). No seu discurso na Sessão Conjunta do Congresso,
o presidente Franklin D. Roosevelt afirmou: "Desde o início da nossa história americana, estamos
envolvidos na mudança — numa revolução pacífica e perpétua — uma
revolução que prossegue constantemente, adaptando-se silenciosamente às
mudanças das condições... A Ordem Mundial que buscamos é a cooperação de
países livres, trabalhando em conjunto numa sociedade amigável e civilizada...
Liberdade significa a supremacia dos direitos humanos em todo lugar." [http://www.greatseal.com].
1941. "A Declaração das Nações Unidas foi assinada por 26
países... definindo os alvos de guerra das forças aliadas.".
1942 (Fevereiro ou Março). "... seis anos antes do Conselho Mundial de Igrejas ser
formalmente lançado, os seus organizadores dentro do Conselho Federal de
Igrejas realizaram uma conferência de Estudo Nacional na Universidade
Wesleyana, em Ohio. Entre os trinta delegados havia quinze bispos, sete
presidentes de seminários e oito presidentes de colégios e
universidades.".
John Foster Dulles, que mais tarde se tornou o Secretário de Estado durante a
administração Eisenhower, presidiu à conferência. Como chefe da Comissão
Para o Estudo das Bases de uma Paz Justa e Duradoura, do Conselho Federal,
Dulles apresentou o relatório da conferência, que recomendava:
·
Um governo mundial com poderes delegados.
·
Limitações imediatas da soberania
nacional.
·
Controlo internacional de todos
os exércitos e marinhas.
·
Um sistema universal de moeda.
·
Liberdade mundial de imigração.
·
Um banco internacional
democraticamente controlado.
·
Distribuição igualitária da
riqueza natural do planeta. [Edgar C. Bundy, Collectivism in the Church (1958), 165, 91].
1942 (16 de Março) A revista Time publicou um resumo do
relatório. Na sua declaração, abaixo, observe as seguintes palavras: "uma nova ordem... por meio da cooperação voluntária a
partir da estrutura da democracia ou por meio de revolução política
explosiva." Essa solução, "voluntária a partir da estrutura da democracia", dá-nos uma ideia do verdadeiro significado de
belas palavras como democracia, voluntariado, participação (envolver todos
no processo do consenso), parcerias e sociedade civil:
"Algumas das opiniões económicas da
conferência foram quase tão sensacionais quanto o extremo internacionalismo de
seu programa político. Ela defendia que uma 'nova ordem da vida económica
é tão iminente quanto imperativa' — uma nova ordem que certamente virá,
seja 'por meio da cooperação voluntária a partir da estrutura da democracia,
ou por meio da revolução política explosiva'. Sem condenar o interesse de lucro
como tal, ela denunciava diversas falhas no sistema de lucro por fomentar a
guerra, os demagogos e os ditadores... Em vez disso, 'a igreja deve exigir
ajustes económicos mensurados pelo bem-estar humano...'" [16].
1942. O editor do jornal da NEA, J. Elmer Morgan, redigiu um
editorial intitulado "Os Povos Unidos do Mundo". Nele, o editor
explicava a necessidade de um governo mundial possuir um braço educacional,
um sistema mundial de moeda e crédito, uma força policial mundial, "uma carta
mundial de direitos e deveres". (Dezembro de 1942), pág. 261.
1943. John Foster Dulles — juntamente
com líderes como Alger Hiss (exposto pelo FBI em 1939 como sendo um espião
comunista) — convocou outra conferência do Conselho de Igrejas. Ela
endossou os "Seis Pilares da Paz", um apelo por uma organização
política mundial — as Nações Unidas. No seu discurso, registrado no
Relatório Bienal de 1944 do Conselho, Dulles disse:
"O interesse por esse assunto foi
grandemente aumentado pela declaração da Conferência de Moscovo, que
enfatizou a necessidade de criar o mais rápido possível uma organização
internacional geral... Pessoas dentro e fora das igrejas foram encorajadas
a 'permanecerem unidas e vigorosas para alcançar essa organização
internacional'... Essa declaração, assinada por mais de 1.000 líderes
protestantes, foi entregue à imprensa e enviada ao presidente e a membros
do Congresso." [17].
1944 (21/8-7/10): "A formação de uma organização internacional para
substituir a Liga das Nações também foi realizada por técnicos especialistas
dos países aliados. Nos Estados Unidos, inúmeros departamentos estaduais e comités
interdepartamentais estudaram os intricados problemas de organização,
afiliação, procedimento de votação e sanções... Em Dumbarton Oaks, Washington,
os especialistas americanos, britânicos, russos e chineses [incluindo o
co-autor Alger Hiss] reuniram-se finalmente para redigir a Carta da
Organização das Nações Unidas... os especialistas conseguiram chegar a um
acordo em tudo, excepto em dois temas... [1] se um membro permanente do
Conselho de Segurança poderia empregar o veto num caso em que estivesse
envolvido... [2] se as dezasseis repúblicas soviéticas deveriam desfrutar de
afiliações individuais. Esses dois temas precisaram de ser resolvidos por Roosevelt,
Churchill e Stalin na Conferência de Yalta." [Brit-23-806].
1944. O presidente Roosevelt escolheu Alger Hiss como director
do Gabinete de Assuntos Políticos Especiais do Departamento de Estado, à
frente de todo o planeamento pós-guerra — ignorando toda a evidência do FBI sobre
suas actividades comunistas.
1945 (2 a 4 de Fevereiro): "A Conferência de Yalta — Churchill, Roosevelt e Stalin
reuniram-se para discutir as resoluções pós-guerra. Alger Hiss acompanhou
Roosevelt como seu assessor. Roosevelt continuou a ignorar os alertas do FBI
sobre Hiss.".
"... Além dos problemas militares e
políticos imediatos, os participantes discutiram a Carta da Organização das
Nações Unidas, que havia sido elaborada recentemente, em Dumbarton Oaks. Uma
fórmula de contemporização para reger a votação do Conselho de Segurança foi
considerada aceitável..." [Brit-23-807].
1945 (1º de Abril, San Francisco): Alger Hiss, que foi co-autor da
Carta da ONU, serviu como Secretário-Geral na conferência de criação da
Organização das Nações Unidas. Mais tarde, John Foster Dulles recomendou que
Hiss presidisse à multimilionária Fundação Carnegie Para a Paz Internacional.
"Com base nas propostas apresentadas
pela China, URSS, Reino Unido e EUA, a Conferência da Organização das Nações
Unidas Sobre a Organização Internacional (UNCIO), realizada em San Francisco,
na Califórnia, elaborou a Carta das Nações Unidas. Ela foi assinada em
26 de Junho e passou a valer a partir de 24 de Outubro de 1945."
"A conferência de San Francisco contou
com a presença de representantes dos 46 países que haviam assinado a Declaração
das Nações Unidas. Quatro outros países (Ucrânia, Bielorússia, Argentina e
Dinamarca) foram admitidos durante a conferência..."
"As propostas de Dumbarton Oaks, algumas
propostas chinesas depois adoptadas pelos Quatro Grandes (EUA, Reino Unido,
USSR e China) e o acordo de Yalta... formaram a agenda da conferência."
"O Secretariado Internacional
forneceu intérpretes e tradutores e distribuiu documentos e discursos
diariamente nos cinco idiomas oficiais (inglês, francês, espanhol, russo e
chinês). A presidência das sessões do plenário foi dividida entre os Quatro
Grandes..."
"A Carta que emergiu da conferência
seguiu as linhas gerais das propostas de Dumbarton Oaks, porém deu um peso
maior à Assembleia Geral." [Brit-22-556].
1945 (16 de Abril): a revista Time deu uma prévia da
conferência internacional: "Como secretário-geral, administrando a agenda, ele [Alger
Hiss] terá muito a dizer por trás dos bastidores a respeito de quem dá as
cartas.".
1945 (26 de Junho): após décadas de planeamento, propaganda e
manipulações políticas e financeiras, a Organização das Nações Unidas foi
oficialmente lançada, tendo Alger Hiss como o seu primeiro Secretário-Geral.
Representantes de 50 países reuniram-se em San Francisco para assinar a Carta
da ONU. Em 28 de Junho, o presidente Harry Truman afirmou: "Teremos de ratificar essa Constituição (da ONU) de San
Francisco... Será tão simples para as nações entenderem-se numa república do
mundo quanto é para nós nos entendermos na república dos Estados Unidos.".
Por um longo período de sua vida, Harry
Truman carregou o poema Locksley Hall, de Lord Tennyson, no seu bolso.
Lembre-se de suas sóbrias palavras:
"Até que os tambores de guerra não retumbem mais e as
bandeiras da batalha sejam enroladas
No Parlamento do homem, na Federação do mundo."
1945. A UNESCO, uma agência especializada da ONU, sedeada em
Paris, foi fundada para "contribuir para a paz mundial, promovendo a cooperação
internacional em educação, ciência e cultura". O seu primeiro director-geral, Julian
Huxley, escreveu no seu livro UNESCO: It's Purpose and It's Philosophy
(UNESCO: Seu Propósito e Sua Filosofia):
1946. "A filosofia geral da UNESCO deve ser um humanismo
mundial científico, global em extensão e de fundo evolucionário... No
seu programa educacional ela pode... familiarizar todos os povos com as
implicações da transferência da soberania absoluta de nações distintas para
uma organização mundial... A tarefa da divisão de mídia da UNESCO
será promover o crescimento de uma visão de mundo comum compartilhada por
todas as nações e culturas... para auxiliar no aparecimento de uma cultural
mundial única." [tradução
nossa] [Veja mais em http://www.crossroad.to/Quotes/globalism/julian-huxley.htm].
1946. No editorial da NEA, "O Professor e o Governo
Mundial", J. Elmer Morgan escreveu: "Na luta para estabelecer um governo mundial adequado, o
professor... pode fazer muito para preparar os corações e as mentes das
crianças... Acima de todas as agências que assegurarão a vinda do governo
mundial deve estar a escola, o professor e a profissão organizada." [The NEA Journal (Janeiro de 1946)].
1946. A NEA publicou National Education in an International
World (A Educação Nacional num Mundo Globalizado, Teacher's College): "A criação da UNESCO marca o
ápice de um movimento pela criação de uma agência internacional de educação... Os países que se tornam membros da
UNESCO assumem conscientemente a obrigação de rever os livros didácticos
utilizados nas escolas... Cada país-membro... tem a obrigação de assegurar que
nada no seu currículo... seja contrário aos objectivos da UNESCO.".
1946. Uma "Conferência Mundial dos Profissionais de Pedagogia"
patrocinada pela NEA elaborou uma Constituição para a Organização Mundial da
Profissão de Pedagogo. Ela seria "uma força poderosa para auxiliar a UNESCO", disse William
Carr (secretário associado da Comissão de Políticas Educacionais da NEA). [1]
[Cuddy, 24].
1946. Os Estados Unidos filiaram-se à UNESCO, uma agência da ONU.
Segundo Charlotte Iserbyt: "essa legislação foi acompanhada pela famosa declaração do
presidente Harry Truman: 'A educação deve estabelecer a unidade moral da
humanidade.' A sugestão de Truman foi reforçada pelo médico psiquiatra
Brock Chisholm, que se tornaria o primeiro director-geral da Organização
Mundial da Saúde (OMS), uma agência especializada da ONU.".
1946. O Dr. Brock Chisholm apresentou um trabalho científico
intitulado A Psiquiatria da Paz e do Progresso Social Permanentes
numa conferência nos EUA sobre saúde mental. Ele foi publicado pela (agora
prestigiosa) revista Psychiatry, e pelo seu amigo comunista Alger
Hiss, editor da revista socialista International Conciliation. Hiss,
então presidente da Fundação Carnegie Para a Paz Internacional, escreveu
o prefácio do trabalho de Chisholm. Considere as palavras do Dr. Chisholm:
"A responsabilidade de mapear as mudanças
necessárias no comportamento humano pertence claramente às ciências que
trabalham nesse campo. Psicólogos, psiquiatras, sociólogos, economistas e
políticos devem encarar essa responsabilidade..."
"Podemos identificar as razões pelas
quais travamos as guerras? Muitas delas são fáceis de listar — preconceito,
isolacionismo, a capacidade de acreditar emocionalmente e sem críticas em
coisas irracionais..."
"A única força psicológica
capaz de produzir essas perversões é a moralidade, o conceito de certo e
errado... Por muitas gerações temos curvado nossos pescoços ao fardo da
convicção do pecado. Temos engolido todas as formas de certezas venenosas
oferecidas por nossos pais e pelos professores das escolas regulares e
dominicais..."
"... há tempos tem sido
aceite de modo geral que os pais têm o direito perfeito de impor qualquer ponto
de vista, qualquer mentira ou temor, superstição, preconceito, ódio ou fé aos
seus filhos indefesos. Entretanto, somente recentemente se tornou um facto
comprovado que essas coisas causam neuroses, desordens comportamentais,
incapacidades emocionais e falhas no desenvolvimento de um estado de maturidade
emocional que permita que alguém se torne um cidadão de uma democracia..."
"Certamente a educação das
crianças em casa e nas escolas deve ser, no mínimo, uma preocupação pública tão
grande quanto a vacinação para a sua própria protecção... Indivíduos que possuem
incapacidades emocionais pelos seus próprios temores, culpas e inferioridades,
certamente projectarão os seus ódios sobre os outros... Eles são uma ameaça
muito real... Custe o que custar, devemos aprender a viver amigavelmente e em
paz com... todos os povos do mundo..."
"Há algo a ser dito... para
gentilmente colocar de lado os antigos modos equivocados dos nossos ancestrais,
se isso for possível. Se não puder ser feito gentilmente, deve ser feito
hostilmente ou até violentamente..."
"Pode um programa de
reeducação como esse... ser elaborado?" [8] [Veja um excerto maior em http://www.crossroad.to/Quotes/globalism/chisholm.htm].
1948. A Organização Mundial da Saúde (OMS) é fundada sob a
liderança do Dr. Brock Chisholm, seu primeiro director-geral.
1948. A Assembleia-geral da ONU adoptou a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, um contracto de comprometimento legal de
todos os países que, como os EUA, a ratificaram. Ela parece boa, como todos os
intrusivos tratados sobre direitos humanos da ONU. O Artigo 18 sustenta "o direito à liberdade de
pensamento, de consciência e de religião..." O Artigo 19 afirma "o direito à liberdade de
opinião e de expressão... e de buscar, receber e transmitir informações e ideias
por meio de qualquer mídia e independente de fronteiras". Mas o Artigo 29 declara que "esses direitos e liberdades
não podem, em nenhuma circunstância, ser exercidos de modo contrário aos
propósitos e princípios das Nações Unidas.".
Noutras palavras, esses "direitos"
ou "liberdades" não se aplicam àqueles que criticam a ONU ou
as suas políticas. Os seus direitos são condicionados pela sua submissão.
Apenas se a sua mensagem apoiar a ideologia oficial você é livre para se
expressar. Conforme Andrei Vishinsky escreveu em The Law of the Soviet State
(A Lei do Estado Soviético): "Não pode haver espaço para a liberdade de expressão,
imprensa e assim por diante para os inimigos do socialismo." [Encyclopaedia Britannica (1968), Vol. V, pág. 164].
1949. O livro-texto da UNESCO intitulado Toward World Understanding
(Rumo ao Entendimento Global) afirmava: "Enquanto as crianças respirarem o ar poluído do
nacionalismo, a educação de consciencialização globalizadora poderá produzir
apenas resultados precários. Conforme indicamos, frequentemente é a família que
infecta as crianças com o nacionalismo extremo.".
1953. Durante as investigações do Comité Reece, o presidente da Fundação
Ford, H. Rowan Gaither, fez a seguinte confissão a Norman Dodd, director de equipa
de investigação:
"... você sabe que nós do
nível executivo daqui estivemos activos, em algum momento ou outro, seja no OSS
(Escritório de Serviços Estratégicos – futura CIA), no Departamento de Estado
ou na Administração Económica Europeia. Durante esses momentos... operamos sob directrizes
estabelecidas pala Casa Branca. Continuamos a ser guiados somente por essas directrizes...
A substância dessas directrizes era que deveríamos realizar todos os esforços
para alterar a vida nos Estados Unidos de modo a tornar possível uma fusão
confortável com a União Soviética." [William H. McIlhany, II, The Tax
Exempt Foundations (1980), pág. 63].
1966. Publicação do livro Tragedy and Hope:
A History of the World in Our Time, de Carroll Quigley. Resumindo um ponto-chave do livro, o Dr. Monteith escreveu: "O professor Quigley
assegurou aos seus leitores que a ameaça do comunismo foi exagerada, e que ele
havia pesquisado os homens e as organizações que governam o mundo. Naqueles
dias, muitas pessoas acreditavam que o nosso Departamento de Estado havia
levado a Europa Oriental e a China ao comunismo porque o nosso governo era
dominado por agentes subversivos." O professor Quigley ridicularizou essa ideia:
"Esse mito, como todas as
fábulas, possui de facto certa verdade. Realmente existe, e tem existido há uma
geração, uma rede anglófila internacional que opera, em certa medida, da forma
como a Direita radical acredita que o comunismo age. De facto, essa rede, que
podemos identificar como os Grupos da Távola Redonda, não tem aversão a
cooperar com os comunistas, ou qualquer outro grupo, e frequentemente faz isso.
Tenho conhecimento da operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos,
e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar os seus
documentos e registos secretos."
Anos 1960. O Dr. Robert Muller, Subsecretário-geral da ONU, preparou um
"Currículo Mundial" com a seguinte meta: "Auxiliar a criança a tornar-se
um indivíduo integrado capaz de lidar com a experiência pessoal enquanto se vê
a si mesma como uma parte de 'um todo maior'." Noutras palavras, promover o desenvolvimento
da ideia de grupo, de modo que o bem grupal, a compreensão grupal, as inter-relações
grupais e o bem-estar do grupo substituam todos os objectivos limitados e
egocêntricos, levando à consciência de grupo.".
1973. Criação da Comissão Trilateral, principalmente por David
Rockefeller (presidente do Banco Chase Manhattan, controlado pela Fundação
Rockefeller), que a financiava. Ele foi inspirado por uma proposta de
Zbigniew Brzezinski, um professor globalista da Universidade de Colúmbia que
sugeriu uma tríplice parceria entre a Europa Ocidental, a América do Norte (EUA
e Canadá) e o Japão.
Os membros americanos incluíam Brzezinski;
o ex-presidente George H. Bush; Richard Gardner (Universidade
de Colúmbia); Alan Greenspan (Federal Reserve); Samuel
Johnson (Johnson & Son Inc.); Robert McNamara (ex-presidente
do Banco Mundial); Brent Scowcroft; Donna Shalala (Chanceler
da Universidade de Wisconsin e Secretária do Departamento de Saúde e Serviços
Humanos na Administração Clinton); Albert Shanker (presidente da
Federação Americana de Professores); Strobe Talbott (editor-chefe da
revista Time); Lester Thurow (MIT, Instituto de Tecnologia de
Massachussetts); Paul Volcker (Universidade de Princeton).
1973. Após uma viagem à China, David Rockefeller elogiou Mao
Tse-Tung, que massacrou cerca de 40 milhões de pessoas. O seu relato "From
a China Traveler" destaca as metas apresentadas em relatórios da ONU
como "A Comissão de Governo Global" e "Nossa Diversidade
Criativa", da UNESCO. Ambos estão focados em ideais sublimes como a
paz, a harmonia e a união na aldeia "global" comunitária — uma
visão que requer o controlo absoluto e a participação universal em pequenos
grupos facilitados (inspirados na hierarquia dos "sovietes", os
conselhos existentes nos países comunistas):
"Qualquer um fica
imediatamente impressionado pelo senso de harmonia nacional... Independente do
preço da Revolução Chinesa, ela obviamente triunfou... em promover a ética
elevada e o propósito comunitário. Os progressos sociais e económicos gerais
não são menos impressionantes... Os enormes avanços sociais da China beneficiaram
grandemente da singularidade de ideologia e de propósito... A experiência
social na China sob a liderança do presidente Mao é um dos mais importantes e
bem-sucedidos da história." [The New York Times, 10-8-1973].
1974. No seu livro Wall Street and the Bolshevik Revolution,
Anthony Sutton "documentou
o facto de que os bancos de Rockefeller e Morgan financiaram os bolcheviques
com empréstimos, ao passo que a indústria norte-americana os abastecia com os
equipamentos e as tecnologias de que precisavam. A Westinghouse, Henry Ford,
Averill Harriman, Armand Hammer, Exxon e outras empresas norte-americanas
construíram a infra-estrutura que permitiu à União Soviética sobreviver." [1, pág. 71].
1983. Discursando em Annapolis, o Secretário da Marinha, John Lehman,
disse à classe de formandos que "em semanas, muitos de vocês observarão, a uma distância de
apenas centenas de metros, algumas das tecnologias mais modernas já inventadas
nos EUA. Infelizmente, elas estarão a bordo de navios soviéticos." [1, pág. 71].
1992 (21 de Maio). Num discurso à organização Bilderberg numa
reunião em Evian, na França, Henry Kissinger disse:
"Hoje, os americanos
ficariam indignados se as forças da ONU entrassem em Los Angeles para restaurar
a ordem. Amanhã, ficarão agradecidos! Isso será especialmente verdadeiro se lhes
for dito que há uma ameaça externa do além, seja real ou promulgada, que põe em
risco a nossa própria existência. Será então que todos os povos do mundo se
submeterão aos líderes mundiais para serem protegidos desse mal. A única coisa
que todos os homens temem é o desconhecido. Quando inseridos nesse cenário, os
direitos individuais serão voluntariamente abdicados em troca da garantia de
que o bem-estar será assegurado pelo governo mundial." [Transcrito de uma gravação em fita feita por
um dos delegados suíços].
Notas Finais
1. Stanley Monteith, Brotherhood of
Darkness (Oklahoma City: Hearthstone Publishing, 2000).
2. Nesta lista dos
Subsecretários de Assuntos do Conselho Político e de Segurança da ONU falta a
última década. Uma busca inútil no sítio da ONU na Internet fez-me lembrar que
a ONU não é "do povo ou para o povo". A sua versão da Declaração de
Direitos está condicionada à submissão absoluta à ideologia da ONU e — ao
contrário dos EUA — não há uma "Lei de Liberdade de Informação".
·
1946-49 Arkady Sobolev (URSS)
·
1949-53 Constantine Zinchenko (URSS)
·
1953-54 Iiya Tcherychev (URSS)
·
1945-57 Dragoslav Protitich
(Iugoslávia)
·
1957-60 Anatoly Dorynin (URSS)
·
1960-62 George Arkadev (URSS)
·
1962-63 E.D. Kiselev (URSS)
·
1963-65 V.P. Suslov (URSS)
·
1965-68 Alexei E. Nesterenko (URSS)
·
1968-73 Leonid N. Kutakov (URSS)
·
1973-78 Arkady N. Shevchenko (URSS)
·
1978-81 Mikhail D. Sytenko (URSS)
·
1981-86 Viacheslav A. Ustinov (URSS)
·
1987-92 Vasiliy S. Safronchuk (URSS)
·
1992- Vladimir Petrovsky (Rússia, ex-URSS).
3. William H. McIlhany, II, The Tax-Exempt
Foundations (Westport, CT: Arlington House, 1980).
Manly P. Hall explicou o significado que está
por trás do Grande Selo (veja a imagem no topo da página) e
relacionou a pirâmide inacabada ao desenrolar da história mundial: "No
Grande Selo do nosso país há uma pirâmide inacabada que representa a própria
sociedade humana, imperfeita e incompleta. Acima dela paira o símbolo das
ordens esotéricas, o triângulo radiante com o olho que tudo vê." [Para mais
informações, veja http://www.greatseal.com].
CARROLL QUIGLEY, Professor de História da Escola de Serviço Diplomático da
Universidade de Georgetown, anteriormente leccionou em Princeton e em Harvard. Ele
realizou pesquisas nos arquivos da França, Itália e Inglaterra e é o autor do
amplamente elogiado Evolution of Civilizations (Evolução das
Civilizações). Membro do quadro editorial do periódico mensal Current
History, é um conferencista frequente e consultor de agências públicas e semipúblicas.
É membro da Associação Americana Para o Progresso da Ciência, da Associação
Antropológica Americana e da Associação Económica Americana, bem como de
inúmeras associações históricas. Foi professor de História da Rússia no Colégio
Industrial das Forças Armadas desde 1951, e de História da África na
Instituição Brookings, desde 1961, e leccionou em muitos outros locais,
incluindo o Laboratório de Armamentos Navais dos EUA, o Instituto de Serviço Estrangeiro
do Departamento de Estado e o Colégio Naval de Norfolk, na Virgínia. Em 1958,
foi consultor do Comité de Selecção do Congresso que criou a actual agência
espacial nacional. Foi um colaborador em História da Instituição
Smithsoniana após 1957, em conexão com a fundação do novo Museu de História
e Tecnologia. No verão de 1964, foi para a Escola de Pós-Graduação da Marinha,
em Monterey, na Califórnia, como consultor do Projecto Seabed, que
tentou visualizar como seriam os sistemas de armamentos dos EUA em doze anos.
"TRAGEDY AND HOPE (Tragédia
e Esperança) mostra os anos 1895-1950 como um período de transição do mundo
dominado pela Europa do século XIX para o mundo de três blocos do século XX.
Com clareza, perspectiva e um impacto cumulativo, o professor Quigley examina a
natureza dessa transição por meio de duas guerras mundiais e uma depressão económica
global. Como um historiador interpretativo, ele tenta mostrar cada evento na
complexidade total de seu contexto histórico. O resultado é uma obra singular e
notável em muitos aspectos. Ela faz um retracto do mundo em termos da
influência recíproca das diferentes culturas e visões de mundo; mostra, de
forma mais completa do que em qualquer outra obra semelhante, a influência da
ciência e da tecnologia sobre a vida humana; e explica, com uma clareza sem
precedentes, como os intricados padrões financeiro e comercial do ocidente
antes de 1914 influenciaram o desenvolvimento do mundo actual." [retirado
da sobrecapa de Tragedy and Hope].
"Clinton, Quigley e a Conspiração: O que
está a acontecer aqui?" — Autor: Daniel
Brandt:
"Perto do fim do seu discurso de posse
na Convenção Democrata, de 16 de Julho de 1992, Clinton mencionou que 'quando
adolescente ouviu o chamado de John Kennedy aos cidadãos. Depois, como estudante
em Georgetown, ouviu esse chamado ser esclarecido pelo professor Carroll
Quigley, que nos disse que os EUA eram o maior país da história mundial porque o
nosso povo acreditou sempre em duas coisas: que o amanhã pode ser melhor do que
hoje e que cada um de nós tem uma responsabilidade moral pessoal para tornar
isso uma realidade."
"Essa não foi a primeira vez que Clinton
prestou homenagem à memória do seu professor em Georgetown. Alguns dias antes,
uma história da formação de Clinton mencionou que ele jamais havia esquecido a
última aula de Quigley. 'Ao longo da sua carreira ele evocou essa aula em
discursos como o fundamento retórico da sua filosofia política', segundo o Washington
Post, que ofereceu outra citação de Clinton louvando a perspectiva e a influência
de Quigley. [1] Um velho e amável professor sendo admirado por um estudante
impressionável e idealista? É assim que foi interpretado por quase todos que o
ouviram..."
"Carroll Quigley foi um historiador da
conspiração, porém ele diferia por não fazer críticas. A maior parte da sua
pesquisa sobre conspiração referia-se ao papel dos Grupos da Távola Redonda de
Rhodes-Milner, na Grã-Bretanha, de 1891 até a Segunda Guerra Mundial. A sua
principal obra, Tragedy and Hope (1966), contém referências esparsas aos
seus vinte anos de pesquisa nessa área, mas a sua história detalhada da Távola
Redonda foi escrita em 1949. A principal razão por que ele não fazia críticas
estava no facto de que o seu trabalho não era ameaçador para as pessoas nos
altos postos. A pesquisa de Quigley era obscura demais, e muita coisa havia
acontecido no mundo depois dos eventos que ele descreveu. Quigley também era
membro do esquema, de modo que as suas críticas aos grupos que ele estudava
eram amenas..."
Ele foi consultor da Instituição Brookings,
do Departamento de Defesa, do Departamento de Estado e da Marinha [4] e leccionava
História e Civilização Ocidentais. Em 1962, o Centro de Estudos Estratégicos e
Internacionais (CSIS) foi criado no campus de Georgetown, que mantinha ligações
com a Escola de Serviço Diplomático. O CSIS incluía na sua equipe diversas
pessoas com conexões no alto escalão da CIA. Quigley preambulou por esses
círculos até a sua morte em 1977:"
"Tenho conhecimento da operação dessa
rede [os Grupos da Távola Redonda] porque a estudei durante vinte anos, e tive
permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar os seus
documentos e registros secretos. Não tenho aversão a essa rede ou à maioria de
suas metas e, por um longo período da minha vida, tenho estado próximo dela e
de muitos de seus instrumentos. Eu opus-me, tanto no passado quanto em tempos
recentes, a algumas das suas políticas, mas em geral, a minha principal
divergência de opinião é que ela deseja permanecer desconhecida, e eu acredito
que o seu papel na história é relevante o bastante para se tornar
conhecido." [5].
"Na sua análise detalhada da ligação da
Távola Redonda de Cecil Rhodes — Oxford — Alfred (Lord) Milner em 1949,
publicada postumamente em 1981 como The Anglo-American Establishment (O
Sistema Anglo-Americano), Quigley foi mais incisivo nas suas críticas. Embora
endossasse as elevadas metas internacionalistas dessa elite, Quigley escreveu
que 'não posso concordar com eles nos métodos', e acrescentou que achava as
implicações antidemocráticas dos seus poderes e riquezas herdados
'aterrorizantes'. Eis o quão duro ele foi nos seus comentários:"
"Nenhum país que valoriza a sua
segurança deveria permitir o que o Grupo de Milner conseguiu na Grã-Bretanha —
isto é, que um pequeno número de homens possa exercer tanto poder na
administração e na política, possa ter o controlo quase completo da publicação
dos documentos relativos às suas acções, possa exercer tanta influência sobre
as vias de informação que criam a opinião pública, e possa monopolizar de forma
tão completa o registro e o ensino da história do seu próprio período."
[6].
"Quigley também afastava as críticas
porque os seus livros são o produto de anos de cuidadosas pesquisas em fontes
diplomáticas primárias. Para se qualificar como um crítico das suas análises, a
pessoa teria que duplicar essa pesquisa — e até ao momento ninguém fez isso.
Também ajudou o facto de que Quigley realizou a maior parte do seu trabalho num
período em que as teorias de conspiração eram consideradas curiosas e fantasiosas,
mas não ameaçadoras. Clinton, em todo o caso, não tinha razões para se sentir
desconfortável ao citar o virtualmente desconhecido Quigley no seu discurso de
posse na Convenção." [http://radiobergen.org/powergame/clinton.html].
Autora: Berit Kjos — visite o site Kjos
Ministries, em http://www.crossroad.to
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data da publicação: 26/1/2006
Patrocinado por: L. O. G. — Florianópolis / SC
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/onu.asp
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