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quinta-feira, 28 de maio de 2020


EM NOME DA CIÊNCIA

 

Texto de Cidoval Morais de Sousa jornalista, professor de Sociologia da Universidade de Taubaté, doutorando pelo Instituto de Geociências da Unicamp e director académico da ABJC (Associação Brasileira de Jornalismo Científico).

(Tradução minha para português de Portugal, sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990, e sem alterar o sentido do texto original.R)

 

"Sempre soube que a Ciência tem múltiplas faces, como quase tudo neste mundo. No entanto, nunca me preocupei em investigar, mesmo como jornalista, o universo obscuro das experiências científicas, particularmente aquele que contempla o uso de cobaias humanas, voluntárias ou involuntárias, e que envolve dor, sofrimento, ambições, e, sobretudo, atentados à ética, altas somas investidas pela indústria farmacêutica, e cujos resultados nem sempre “compensam” os danos causados à vida.



O livro Cobaias Humanas, de Andrew Goliszek, um biólogo, especialista em pesquisa biomédica e professor de biologia da Universidade Estadual A&T, da Carolina do Norte, traz informações, até bem pouco tempo secretas, sobre experiências com cobaias humanas realizadas nos últimos 50 anos, nos Estados Unidos e no mundo.

Não dá para fazer uma resenha neste espaço, mas, para os curiosos, é importante destacar que o autor documenta pesquisas com armas químicas, experiências de radiação, programas da CIA de modificação do comportamento e controle da mente, esforços inescrupulosos de testar produtos inócuos para promover empresas, descreve a origem sinistra de programas eugénicos, expõe a agenda dos EUA de controlar a indústria farmacêutica e a assistência médica global e analisa os avanços na área de engenharia genética.



Para cada uma dessas investidas da ciência, o autor denuncia dezenas de experiências, que resultaram em mortes, mutações genéticas, amputações, aberrações sinistras, e, com farta documentação, prova que, nem sempre, o desenvolvimento da ciência se fez acompanhar de uma compreensão mais ética da vida e do mundo. Por traz de cada experiência está não apenas a busca de prestígio e reconhecimento académico, mas, principalmente, a mão invisível do mercado a querer tirar proveito das desgraças humanas.

Não é um livro de ficção, mas, pela sua minúcia, aproxima de nós narrativas como a de Huxley, em Admirável Mundo Novo, em que indivíduos de todas as castas recebiam uma droga chamada soma para garantir que ninguém nunca tivesse dor, nem se sentisse infeliz. Desde o momento da fertilização do óvulo ele é condicionado a tornar-se parte da Utopia. A sociedade é governada pela Ciência e pela Tecnologia. Os bebés são produzidos em massa, sem espaço para a vida familiar, sentimentos ou emoções. Algo parecido, também, com Inteligência Artificial.

Também nos aproxima de H. G, Wells, com a sua Ilha do Dr. Moreau, que muitos se devem lembrar, mais pelo filme do que pelo livro, onde o náufrago Edward Prendick tropeça em criaturas monstruosas – metade homem, metade animal -, “brinquedos” de um médico sem pudor, que não pensa duas vezes ao afirmar que “o estudo da natureza torna um homem finalmente tão sem remorsos quanto a natureza”. O tema foi repetido, mais recentemente, por Michael Crichton, em Parque dos Dinossauros (Mundo Jurássico, em Portugal), que também só veio a público pelas mãos mágicas de Spielberg.

Goliszek afirma que com os avanços na medicina e no DNA recombinante e com a conclusão do Projecto Genoma Humano, estamos à beira de descobertas que, alguns temem, tornarão real a ameaça de controlo populacional, guerra eugénica, limpeza étnica ou algo muito pior. Segundo ele, o admirável mundo novo de Huxley e a ilha vulcânica de Wells já não são ficção. A genética molecular tem sido responsável, nos últimos anos, segundo o autor, pelas experiências mais assombrosas, que tem tornado possível a clonagem, inclusive de seres humanos.



Aquilo que antes considerávamos impossíveis, diz ele, agora são trivialidades. E a menos que consideremos as consequências da pesquisa futura sem limites, o nosso ímpeto pela descoberta científica poderá muito bem levar-nos até o nosso próprio Parque dos Dinossauros. A melhor maneira de garantir que tal facto não aconteça, explica, é expor a verdade e aprender com o passado.

E agora…

OBS minha: A evolução do Homem na Terra é precisamente para aprender a dominar a matéria, em todos os seus campos científicos e práticos. A parceria corpo/espírito contribui para o aperfeiçoamento da Alma, nas suas duas componentes, a consciência que tudo abarca e mantém o registo eterno do conhecimento e o intelecto com a criação e desenvolvimento do cérebro que regista e funciona apenas no mundo material. O Corpo Físico com o seu cérebro desenvolvido desenvolve o conhecimento no mundo material até o conseguir dominar e manipular. Só depois passará para a fase da evolução por outras dimensões, por mundos cada vez mais espiritualizados, até a matéria ficar para trás. Na fase actual, o Homem com o seu conhecimento mais avançado, intelectual apenas, que por arrogância não procura o desenvolvimento espiritual para um trabalho harmonioso, já está a entrar num campo em que pretende criar Vida, o que lhe está vedado, entrando por campos aberrantes e descontrolados.

Enquanto o Homem não respeitar todos os outros seres vivos a sua pretensão não se realizará porque para criar Vida é preciso primeiro saber respeitá-la. A mera multiplicação de seres vivos, por clonagem, não significa estar a criar Vida. É um campo completamente desconhecido e imprevisível e, quando abusa, a Natureza, a Força Divina, reage assim como o nosso corpo físico reage quando é invadido por alguma ameaça vinda do exterior criando anticorpos. Se não tiver anticorpos suficientes o intelecto funciona para criar algum anticorpo necessário.

Estamos a atravessar aquela fase muito perigosa em que julgamos ser auto-suficientes e nos queremos comparar com Deus. E isso pode provocar, mais uma vez, a eliminação de uma vaga evolutiva.

Esta pandemia que nos atinge presentemente, é a prova da falta de respeito do Homem pela Vida e está a receber uma lição sobre a sua fragilidade neste mundo recheado por tantas formas de vida, muitas delas desconhecidas, que o Homem na sua loucura tem dizimado como um parasita insaciável. Esta vaga de destruição do Planeta tem de acabar, porque o Planeta Terra, e as suas formas de vida, vão reagir ainda com mais violência.

Devíamos reconhecer os exemplos da História passada e tentar viver em harmonia na nossa casa, este Planeta isolado no espaço infindo. R

domingo, 24 de maio de 2020


Os Corruptos são apanhados se forem estúpidos. A Justiça só tem penas para pobres e estúpidos?

 

Como de 2012 para cá a situação em Portugal até se agravou e os "compadrios" e satisfação de clientelas chegou ao "descaramento" total, em que os intervenientes procedem como verdadeiros donos de Portugal e se estão "cagando" para os portugueses e sua opinião pública, é bom não esquecer. Um dia, quando os portugueses "abrirem os olhos" e deixarem de ser tão compassivos e se aperceberem dos seus direitos e deveres, talvez tudo mude. Principalmente agora, em que este drama em que vivemos com o Covid-19 e a "descoberta" que afinal não estava tudo bem, que a progressão de Portugal é falsa e baseada em factos omissos, e que está a morrer gente por falta de meios, tanto materiais como humanos, e que em Portugal só está bem a classe política e o resto no mínimo dos mínimos, então poderemos ver a luz ao fundo do túnel e darmos valor a quem de facto merece e passemos a exigir bom trabalho e honestidade a quem nos governa. A corrupção atinge as raias do absurdo e da mediocridade dessa gente que nivelou os valores, a ética, a moral, e a honestidade, por uma bitola tão baixa que até deixou os portugueses completamente desorientados por falta de algo bem ancorado, para se sentirem seguros. Estamos a viver num país do "faz de conta" e contado ninguém acredita, pelo absurdo que estamos a passar. Valha-nos Deus. R

 
14 JANEIRO, 2012


 

A corrupção tem mostrado que a impunidade é o seu maior incentivo.

Em boa verdade e como diz Marinho e Pinto, só mesmo se forem corruptos estúpidos é que são apanhados, pois todos os envolvidos no acto corrupto têm interesses a preservar, e interesse em manter o assunto em sigilo.

O potencial queixoso, que no caso da corrupção política é quase sempre o povo e a nação, não chega a ter conhecimento de nada. Se por acaso houver fuga de informação e o caso for exposto, aos criminosos, ainda lhes resta uma última alternativa - corromper a justiça.

Marinho e Pinto sugere algumas formas de corrupção descarada, que seriam fáceis e rápidas de eliminar- «Há tráfico de influências no Parlamento, sobretudo por se poder acumular funções de deputado com a actividade privada de advogado» - mas obviamente ninguém as elimina pois são convenientes aos corruptos. Um ciclo vicioso difícil de quebrar. Quem faz as leis, protege-se com elas. (E sabemos que quem faz as Leis são escritórios de advogados contratados pelo Parlamento, e que deixam inúmeras armadilhas e alçapões para quando for necessário defender os “amigos”. R)

 
Exemplos recentes e antigos de impunidade que têm manchado a confiança dos

portugueses na justiça e nas instituições.

 
- "No caso Face oculta o único condenado é o processo. Suspeitos ilibados por erro da justiça?"

- "Processo de Sócrates arquivado por falta de pagamento da taxa de justiça." Expresso

- BPN/SLN um rol interminável de crimes impunes.

 
- Percurso de figuras de proa da elite politica e da economia, manchadas com alguns crimes.

 
- Luvas no caso dos submarinos em águas de bacalhau? fonte

 
- Abuso de cartões de crédito do Estado, para vidas de luxo.


- O exemplo vem do ministério da justiça.

 
- Estamo processa denunciante. sol

 
As recentes afirmações do Bastonário da ordem dos Advogados e da responsável pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, não deixam margem para dúvidas...

 
«Corruptos são apanhados se forem estúpidos»

 
O bastonário da Ordem dos Advogados defende que a corrupção é uma «criminalidade altamente organizada», que necessita de magistrados especializados em vez de tribunais especiais.

 
«O problema da corrupção nunca vai ser completamente combatido através do sistema judicial. Isso permite algum vedetismo judiciário, mas a corrupção é um contrato entre corrupto e corrompido. Só se forem estúpidos é que são apanhados», afirmou, na TVI24.

 
Marinho e Pinto acredita que há uma «sensação de impunidade, sobretudo no plano político». «Há tráfico de influências no Parlamento, sobretudo por se poder acumular funções de deputado com a actividade privada de advogado», denunciou.

 
«Quem está no Parlamento a fazer leis não deve ter clientes privados com interesses nessas leis», defendeu, acrescentando que é necessário «tornar incompatível» esta situação. fonte (com video)

 
«Na pirâmide da corrupção, temos no topo a corrupção do Estado», acusou esta terça-feira, Maria José Morgado, responsável pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, durante uma conferência do ciclo «Ministério Público e o Combate à Corrupção», que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian.

 
Esta é a corrupção de «maior sofisticação» e de «mais difícil detecção», considerou Morgado.

 
«Toda a corrupção nos serviços públicos e que tende a disparar, revela tendências para disparar, com a crise económica e com a austeridade, e até convém não esquecê-lo, os menores salários, trarão necessariamente maior vulnerabilidade na administração pública e nos serviços do Estado»,
declarou. fonte (com video)

 
Neste link, um artigo e video onde Caiado guerreiro explica que as normas anti corrupção servem para branquear a corrupção, pois um corrupto nem sendo filmado no acto, consegue ser condenando.

 
Veja ainda neste video a forma como os que denunciam a corrupção, são atacados pelos seus colegas corruptos.

 
Neste video Marinho e Pinto faz o mais corajoso discurso jamais visto em Portugal, frente e frente com os corruptos, explica a todo o país como usam a justiça para roubar os portugueses, legitimamente.

 
Quando o denunciante é o punido por ter gravado um corrupto sem permissão, então a anedota é já uma afronta... veja neste link, o que aconteceu a Sá Fernandes.

terça-feira, 19 de maio de 2020


A CIÊNCIA ADMITE A COMUNICAÇÃO TELEPÁTICA ENTRE ANIMAIS E SERES HUMANOS

 



Poucos cientistas se dedicam a pesquisar o fenómeno da telepatia, porém, com o desenvolvimento da física quântica, a ciência já aborda temas considerados sobrenaturais, do campo da parapsicologia, uma nova disciplina nas Faculdades.

Um cientista chamado Rupert Sheldrake, biólogo da Universidade de Cambridge em Inglaterra, ousou pesquisar sobre uma das formas mais curiosas de telepatia: a comunicação extrassensorial entre humanos e animais.

Mais e mais pessoas, em todo o mundo, que possuem cachorros e gatos afirmam ter vivido experiências telepáticas com os seus animais de estimação. Um dos casos mais comentados é o de que o animal pressente quando o seu dono está a voltar para casa, quase do mesmo modo como antecipam a sua partida. 

O facto de gatos desaparecerem misteriosamente quando os seus donos planeiam uma ida ao veterinário também é bastante comum. E ainda há casos onde os animais ficam inquietos e agitados, pouco antes do telefone tocar, antecipando a chamada do dono. Eu, por exemplo, tive dois gatos que uma semana antes de partirmos para férias, para outra residência no interior do país, pressentiam que iriam fazer uma longa viagem e mostravam um comportamento completamente diferente do habitual.

No dia da partida, a fémea que resgatei da rua, escondia-se e era difícil metê-la no respectivo contentor para a viagem. Talvez por ter passado muito mal nos anos em que andou pelos telhados ao sol, ao vento e à chuva, não queria deixar o único local em que era bem tratada, ao quentinho e as refeições às horas certas. O macho, que criei desde muito pequenino, já era mais dócil e entrava no seu contentor sem problemas. Mas, tanto um como o outro, não gostavam de viajar. Depois de se instalarem e patrulhar toda a casa, acalmavam e entravam na rotina de sempre e até gostavam porque ali tinham um bom quintal para se divertirem e apanhar sol, ao passo que na cidade vivíamos num apartamento num segundo andar, apesar de terem uma boa varanda para apanhar sol e ver o movimento dos pássaros nas árvores em frente e das pombas que, por vezes, iam lá desafia-los.

Na cidade, quando eu chegava a casa, minutos antes de eu entrar no r/c, os dois já estavam à porta, no segundo andar, à minha espera. E isto a qualquer hora do dia. Portanto não era um hábito de horas certas. Mesmo já velhinhos, com 16 anos o macho e uns 12 a fémea, já sem forças, iam sempre esperar-me à porta de entrada.

Naturalmente, muitos destes comportamentos podem ser classificados como condutas condicionadas, entretanto diversos testes de padrão científico foram realizados a fim de estabelecer a veracidade dos factos. Algumas provas chegaram a ser repetidas até cem vezes. A conclusão foi que a comunicação telepática ocorre muito, especialmente quando existem conexões emocionais profundas, ao que a ciência atribui à interacção dos chamados campos mórficos. Estes estabelecem relações entre os membros de um grupo social que compartilham forte laço comum, como por exemplo, o mesmo lar. 

 


 
Além disto, os campos mórficos explicam a forma como indivíduos de uma mesma espécie ou pertencentes a uma comunidade, compartilhem um mesmo conhecimento, factor indispensável para o desenvolvimento de uma espécie e sua evolução. Este fenómeno acontece entre pessoas que vivem em comum. Os casais ao fim de alguns anos, “pensam” do mesmo modo e muitas das vezes descobrem que estavam a pensar precisamente aquilo que o cônjuge pensava no mesmo momento. Há uma troca de energia misteriosa.

Sheldrake postulou a hipótese mais revolucionária da biologia contemporânea, o da Ressonância Mórfica, ou seja, as mentes dos indivíduos de uma espécie, incluindo o homem, encontram-se unidas num mesmo campo mental planetário. Só não explica a razão por que os animais domésticos podem partilhar do mesmo campo mórfico.

Cada espécie animal, vegetal ou mineral, possui uma memória colectiva alimentada por todos os membros da mesma espécie. Os estudiosos das filosofias esotéricas, ou ocultismo, dão nome de "Espírito de Grupo" a essa "força" desconhecida que dá as características de comportamento a cada espécie de seres.

Se um membro desenvolve alguma habilidade, que interessa para a evolução da espécie, fica registado nessa memória que está ao alcance de todos. Cada membro absorve essa habilidade, e o mais interessante é que permanecerá nos seus genes que se transmitirão de geração para geração.

Nos vegetais acontece um fenómeno bastante estranho. Quando uma praga ataca alguns membros de determinada espécie vegetal, esta transmite um sinal de alerta que todos os outros membros recebem e preparam imediatamente as suas defesas.


Quanto ao ser humano, o mais estudado pelos cientistas, todos sabem que as novas gerações nascem com um acervo genético muito mais desenvolvido do que as gerações anteriores. A sabedoria popular até fala "que eles já nascem com a escola toda". E é verdade. Essa ressonância mórfica é conhecida pelos ocultistas e estudiosos como "Memória Genética" e "Memória da Natureza", onde tudo está registado, porque permanecem no Espírito Universal.

 

Em tempos conseguiram "inventar" uma "máquina" que conseguia captar imagens de televisão emitidas há muitos anos. Assim como foi possível chegar a essas imagens também será possível chegar a tudo o que esteja guardado nos átomos do oceano espacial ou Espírito Universal a que pertencemos.

Esse conhecimento está ao dispor de quem já está suficientemente desenvolvido espiritualmente para ter acesso a ele conscientemente. De resto, o espírito de cada membro humano, conforme a sua evolução, vai "apanhando" alguma coisa, a que dão o nome de "pressentimentos". Quanto aos animais, por não serem considerados como seres "pensantes", atribui-se, a essa inteligência para sobreviverem, como "instinto". Só que não se sabe ao certo onde é que esse "instinto" é processado porque os animais não têm intelecto como o Homem.

Os cientistas chamam a este "campo" onde está gravada a informação genética, do ponto de vista quântico, como Campos Morfogenéticos, que são como estruturas organizadas invisíveis que modelam ou dão forma a tais coisas como plantas ou animais.

 


 
Designações diferentes para o mesmo evento, pelo ponto de vista material e pelo ponto de vista espiritual.

Segundo Sheldrake cada família tem a sua própria memória colectiva, uma memória comum partilhada por todos os membros de um mesmo clan, tenham ou não convivido nas mesmas coordenadas espácio-temporais. Só não fala se essa influência de memórias pode, ou não, extravasar as espécies.

Na minha opinião, neste mundo em que evoluímos e ajudamos a evoluir espécies mais atrasadas, acredito que os animais mais próximos do Homem, como os domésticos, tenham conseguido o acesso a essas memórias do campo mental planetário do Homem.

O entendimento é cada vez maior entre o Homem e os animais domésticos mais chegados, que sempre o acompanharam, ao ponto de determinados comportamentos serem muito comuns. Ultimamente, até já descobrimos que os animais não domésticos têm sentimentos e há inúmeros exemplos de proximidade e entendimento como amigos.


Os "vínculos invisíveis" de uma família passam a abranger membros que "são considerados como família". Os nossos corpos, e os corpos dos animais que nos são queridos, absorvem as informações da área circundante como uma caixa-de-ressonância, tal como um copo, ou um instrumento musical, vibram com os sons que os envolvem.

Por este ponto de vista, podemos entender que estamos em condições de participar nos sentimentos e estados físicos dos outros, e sentirmos as qualidades dos outros. Isto pode explicar que sentimentos e estados físicos que experimentamos, ou sentimentos e estados físicos que os animais de estimação experimentam, podem não ser próprios, mas sim percepções "alheias" que ressoam em nós, ou ressoam neles, crendo que são "nossas".

Cada membro deste sistema do campo mórfico, está em ressonância com o todo. Cada membro (Homem ou animal doméstico) participa do conhecimento do todo e de todos os acontecimentos relevantes. A memória não é considerada uma "função", ou um mérito pessoal do nosso cérebro, mas um "campo mnésico" do qual estamos permanentemente rodeados, semelhante a um receptor de rádio que está rodeado por ondas de rádio.

 
Sem adopção às regras do acordo ortográfico de 1990. Fotos da Net.

quinta-feira, 14 de maio de 2020


COMO ESTÁ O NOSSO PORTUGAL

 

Vi no Facebook um artigo da jornalista Clara Ferreira Alves, no Expresso, que pela sua excelência e oportunidade, desejo compartilhar com quem lê o meu blogue. Pedem para compartilhar e fazer chegar ao máximo de pessoas este artigo que revela claramente como é o nosso país na mão dos Partidos em que a justiça não funciona por que os maiores prevaricadores até são as suas clientelas, protegidos e afins.

O próprio título do artigo é revelador.

 

 



CHEGA
Não quisemos deixar de partilhar este excelente artigo de Clara Ferreira Alves - Expresso

ESTE, É O MAIOR FRACASSO, DA NOSSA DITA DEMOCRÁCIA PORTUGUESA...

Não admira, que num país assim emerjam "cavalgaduras," que chegam, ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá camaradas Sócrates e olá Armando Vara), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas), para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este, é um país, em que esta tal Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de renda económica, mas não de construção económica, aos seus altos funcionários e até a uns jornalistas, em que estes últimos, numa atitude de gratidão, até passaram a esconderem as verdadeiras notícias e passaram a então "prostituir-se", na sua dignidade e honra profissional, a troco de participarem, nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta, que todos estes bandalhos.

Em dado momento, a actividade do jornalismo constituiu-se, como um verdadeiro poder e só, pela sua acção, se sabia a verdade sobre os podres forjados, pelos políticos e pelo poder judicial, mas agora contínua a ser o tal verdadeiro poder, mas senta-se à mesa, dos muitos corruptos e com eles partilha os muitos despojos, rapando os ossos, aos esqueletos, deste triste povo burro e embrutecido, para garantir, que vai continuar burro o grande cavallia, (que em português significa "cavalgadura") e desferiu o golpe de morte, ao ensino público e coroou a acção, com a criação, das tais Novas Oportunidades.

E gente assim, mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio, dos mais vis mafiosos e a justiça portuguesa, não é apenas cega, é surda, é muda, é coxa e até é marreca, Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior, do que o seu défice financeiro e quase nenhum português se preocupa, com tudo isso e mesmo apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da muita corrupção e os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo isto "normal" e encolhem os ombros, por uma vez gostava, que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, um ponto final, um assunto arrumado e não se fala mais nisso, pois vivemos, no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluírem mesmo nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe, que nada acaba, em Portugal e que nada, é levado às últimas Consequências, mas nada, é definitivo e tudo, é mesmo improvisado, é temporário, é tudo desenrascado e da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério, que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann, ou ao caso Casa da Pia, só sabemos de antemão, que nunca saberemos o fim, destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos, ou quantos crimes houve e tudo, a que temos direito, são as tais informações caídas, a conta-gotas e pedaços de enigma, peças de um quebra-cabeças e habituámo-nos a prescindir de apurar as verdades, porque intimamente achamos, que não saber o final da história, é uma coisa normal, em Portugal e que este, é um país onde as coisas importantes, são todas muito bem "abafadas", como se vivêssemos ainda, numa verdadeira ditadura, (como está, que é até muito bem camuflada).

E os novos códigos Penal e de Processo Penal, em nada, vão mudar e este estado de coisas apesar, dos jornais e das suas televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, mas apesar de termos acesso, em tempo real, ao maior número de notícias de sempre, então o povinho continua, sem saber nada e esperando nunca vir a saber, com toda a sua própria naturalidade e do caso Portucale, à Operação Furacão, da compra, dos tais submarinos e às escutas, ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente, ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto, ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção, dos árbitros à corrupção, dos autarcas, de Fátima Felgueiras, a Isaltino Morais, da Braga Parques, ao grande empresário, do Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana, às de João Cravinho e há, por aí alguém, quem acredite, que há algum, destes ditos secretos arquivos e dos seus possíveis alegados, são muitos os alegados crimes, que acabem, por ser investigados, julgados e devidamente punidos? Vale e Azevedo pagou, por todos? Quem se lembra, dos doentes infectados, por acidente e negligência de Leonor Beleza, com o vírus da sida? Quem se lembra do miúdo electrocutado, no semáforo e do outro afogado, num parque aquático? Quem se lembra, das crianças assassinadas, na Madeira e do mistério, dos crimes imputados, ao padre Frederico? Quem se lembra, que um, dos raros condenados, em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear, no Calçadão de Copacabana, no Brasil? Quem se lembra do autarca alentejano queimado, no seu carro e cuja a sua cabeça, foi roubada do Instituto de Medicina Legal? Em todos estes casos e muitos outros, até menos falados e tão sombrios, são até enrodilhados, como estes e as verdades, a que tivemos direito, foram nenhumas.

O caso McCann, cujo desenvolvimentos, vão do escabroso, ao incrível, mas ainda há alguém, que acredita, que se venha a descobrir o corpo da criança, ou até a condenarem alguém? As últimas notícias dizem, que Gerry McCann, não seria pai biológico da criança e assim contribuindo, para a confusão, desta investigação, em que a Polícia espalha rumores e indícios, que não têm substância e a miúda desaparecida, em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou? E o processo do Parque, onde tantos clientes procuravam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um bode expiatório e foi, o que aconteceu e as famosas fotografias, da tal Teresa Costa Macedo? Aquelas, em que ela reconheceu imensa gente "importante", desde jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? E quem as destruiu e porquê? E os tais crimes de evasão fiscal, do tal jornalista Artur Albarran e mais os seus negócios escuros, do tal grupo Carlyle do senhor Carlucci, em Portugal e onde, é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle, onde até labora o ex-ministro Martins da Cruz e apeado, por causa de um pequeno crime, sem importância, o da cunha, para a sua filha e aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes, por negligência? Exerce medicina? E os que sobram e todos os dias, vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo, que a justiça portuguesa, não é apenas cega, é surda, é muda, é coxa e até é marreca.

Passado o prazo da intriga e de um tal sensacionalismo, todos estes casos, são arquivados, nas gavetas, de todas estas nossas consciências e condenados, ao esquecimento e ninguém quer saber as verdades, ou pelo menos, tentar saber a verdade, nunca saberemos as verdades, sobre o caso Casa Pia, nem saberemos, quem eram as redes e os tais "senhores importantes", que abusaram, abusam e abusarão dessas crianças, em Portugal, sejam rapazes, ou raparigas e visto, que os abusos sobre as meninas, ficaram sempre, na sombra e existe, em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impedem a escavação de todas as verdades e este, é o maior fracasso desta dita democrácia camuflada, à portuguesa.

Clara Ferreira Alves - "Expresso."

terça-feira, 12 de maio de 2020


A CRIAÇÃO

 
 
Comecei a aprofundar o que penso sobre a Criação e sobre o nosso mundo, para responder a umas dúvidas apresentadas por um dos intervenientes num site que eu frequentava.

 
Apresento aqui um desses textos que preparei na altura para responder à pessoa que esteve enredada numa “seita” pseudocristã que interpretava a Bíblia a seu modo, e nas suas curtas leituras da Bíblia não conseguia contextualizar o que lia. No Génesis 1, por exemplo, ficou com grandes dúvidas sobre a veracidade da Criação do nosso mundo em sete dias.

 
Espero conseguir elucidar os curiosos, e cépticos, sobre os mistérios da Criação e compreendam melhor este tema tão controverso e difícil de abarcar por quem não tenha ainda “acordado”.

 
O NADA vem do NADA, portanto algo criou o mundo. Consideramos esse “algo” como a Entidade que TUDO criou, a quem damos milhares de nomes, conforme as culturas de cada um. Uma lenda muito antiga diz que quando a humanidade descobrir todos os nomes de Deus o Mundo acaba.

 


Na minha opinião, devemos separar a criação do Mundo da “criação” deste ciclo humano. Deus FEZ o Homem como, aliás, vem na própria Bíblia. O Homem que originou a humanidade actual, o Homo Sapiens, foi moldado com o barro da Terra e não criado como foram todos os seres vivos, entre os quais até pode ter-se originado a linhagem pré-humana que não teve entrada no Éden, mas estava lá, nas regiões limítrofes.

Lembremo-nos desta citação de Jesus Cristo, pois é preciso ter a mente aberta para aceitar o que está ao alcance dos nossos olhos,: "Reconheça o que está ao alcance dos seus olhos, e o que está oculto tornar-se-á claro para você"

 
A CRIAÇÃO:


"No princípio criou Deus os céus e a terra.*
Era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo.
E o Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz e fez separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia e às trevas chamou Noite.
E foi a tarde e a manhã do dia primeiro"

 

*De salientar que na Bíblia protestante vem a criação dos Céus (no plural) e na Bíblia Católica já vem a criação do Céu (no singular).

 


Eu também tive muitas dúvidas a princípio, quando comecei a ler a Bíblia sem uma orientação.

Há várias formas de a ler e aprendi imediatamente que a se a lermos como um romance ou procurarmos uma interpretação literal do que ali vem escrito, ficamos completamente baralhados e nada compreendemos, bem como se procurarmos outro tipo de interpretação como a esotérica ou cabalista.

A bíblia é um livro vivo e por cada vez que a lemos encontramos novo significado e avançamos um pouco mais na sua compreensão, mas é preciso lê-la toda, porque o complemento de alguns factos encontra-se noutros livros, como por exemplo, alguns factos do Génesis têm continuidade no livro de Jeremias ou Ezequiel, ou até no Novo testamento em Coríntios. A Bíblia só é compreendida por quem se humilha perante Deus e pede a sua interpretação e ai dos "intelectuais" que pretendem interpretar por conta própria. "Pois a Escritura diz: destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes". (1Coríntios 1: 19).

O primeiro capítulo do Génesis não pode ser lido como um manual de ciências naturais. O Génesis foi escrito como um veículo de verdades morais e espirituais. Não podemos chegar a conclusões científicas sobre a criação do mundo a partir desta literatura mítica ou forma de género literário. Cada género literário tem regras diferentes de interpretação do respectivo sentido. O teor da narrativa põe em destaque a existência de um único Deus Vivo e Criador, que a Natureza não é divina nem está povoada por outras divindades, e que o ponto mais alto da "Criação", desta onda evolutiva, é a humanidade. E a humanidade é chamada a colaborar na obra da Criação, ao dar o nome aos animais.

 
A Terra seca é a ausência de Vida e a água, a chuva, é a grande bênção (depois do segundo dia da Criação) que permite ao Criador criar os seres vivos e modelar o Homem, como um oleiro que reconhece a sua obra. Deus criou esta Terra (desta onda evolutiva) para que o Homem a cultive e guarde, usufrua dela e possua vida plena. A condição única é a de o Homem obedecer a Deus, respeitar o seu projecto de Vida e fraternidade, e não se assenhorar e comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Infelizmente o Homem não está a respeitar esta condição e sofre as consequências.

Procurei muito, li muito sobre outras filosofias e religiões, e descobri que as descobertas da ciência quanto à origem do homem até têm cabimento na narração bíblica.

Resumindo: A Bíblia narra o surgimento desta humanidade e o seu percurso, o que quer dizer que ficou espaço para outras humanidades mais antigas. A evolução caminha em espiral, pelo que os ciclos de vida repetem-se mas não é semelhante. Cada novo ciclo está num patamar mais elevado, como numa mola helicoidal. Cada espiral da mola, repete o mesmo percurso em círculo, mas mais acima.

Cada nova espiral representa um ciclo de vida, uma nova humanidade e todos os seres vivos que a acompanham.

Pelo que nos diz a ciência, os estudos arqueológicos e a antropologia, há vestígios de civilizações anteriores ao aparecimento de Adão, bem como de uma fauna e flora diferentes, como os dinossauros e outros, mas o ciclo de vida da nova humanidade, depois de destruída e extinta a velha, começa com Adão. E a Bíblia narra o início, o meio e o fim desse ciclo.

A velha humanidade, no patamar inferior da espiral de vida, autodestruiu-se como o está a fazer a humanidade actual. Deus está novamente desiludido com o Homem, que criou e a quem deu o livre-arbítrio na evolução, e não será a primeira vez que  o Homem se auto-eliminará e seja criada outra humanidade para iniciar outra caminhada pela vida e a quem dará o poder sobre a Nova Terra.

Creio que a humanidade que errou e foi extinta na carne, permanece pelo espírito na Terra, só que sem poder sobre ela, poder esse que foi dado à nova humanidade. E isso cria conflitos. Os espíritos da velha humanidade, o joio que foi separado e condenado a vaguear pela Terra e acompanhar a evolução dos novos "donos", todos aqueles que se aliaram aos anjos caídos e são seguidores de Lucífer, o anjo que se revoltou contra Deus, conhecidos como demónios e de quem tanto fala Jesus no Novo Testamento, tudo fazem para que o Homem fracasse na realização do plano que Deus tem para ele.

Quanto mais se elevar a nova humanidade mais para trás ficarão esses espíritos imundos e mais próximo estará o seu julgamento final e condenação nesta onda evolutiva. Deus pô-los de quarentena e quando chegar a altura serão condenados. Acredito que essa "condenação" será a impossibilidade de esses seres ascenderem para a nova dimensão espacial a que o Homem ascenderá.

Se procurarmos bem veremos que está implícito no Livro Sagrado dos Cristãos que essa quarentena seria de um determinado número de anos (não me lembro quantos. Mas qualquer teólogo deve saber) e que, conforme as profecias do Apocalipse, estará muito próximo ou mesmo já na altura de alguns anjos caídos poderem ter acesso ao mundo visível do ser humano de hoje, o que poderá explicar os fenómenos cada vez mais numerosos de crueldades e ritos satanistas e completa dissolução de costumes num prenúncio do juízo final.

Portanto, tentarei interpretar este pequeno texto:

No princípio criou Deus os céus e a terra. Não há dúvidas sobre isto. Os Céus, ou Dimensões espaciais, e a Terra que também acompanhará o Homem na sua ascensão porque a Terra é também um ser vivo com o seu corpo físico e corpo etéreo que lhe permitirá passar por outras Dimensões.

Era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo. Lógico. Depois da destruição do planeta, a Terra ficou informe, sem nada, e as trevas sobre a face do abismo será o espaço sideral. Um pedaço de rocha informe a vaguear no abismo sem fundo do espaço.

O espírito de Deus movia-se sobre a face das águas. Na rocha informe, devido ao frio glacial do espaço sideral, existia uma forte névoa de gelo condensado, como os meteoros errantes pelo espaço. Uma nuvem, que os antigos davam o nome de espírito de Deus nas suas crónicas.

E disse Deus: Haja luz e houve luz. Esta luz não é a luz do Sol, mas o "haja luz", em vários contextos, significa "saber", o princípio básico que permite criar algo.

E viu Deus que era boa a luz e fez separação entre luz e trevas. O narrador, da época, para dizer que o conceito "haja luz" é o certo e melhor decisão para encetar uma tarefa, pois sem conhecimento não é possível fazer nada, fala que Deus viu "que era boa" e que fez a "separação" entre a luz e as "trevas" que não é mais do que a separação entre o conhecimento, o saber, e a ignorância ou falta de luz. Um plano de execução baseado no saber e no conhecimento.

E Deus chamou à luz Dia e às trevas chamou Noite. Seria preciso identificar os dois conceitos. Ficou estabelecido que luz seria também conhecida como dia, e trevas como noite. Mais para a frente compreender-se-á a importância destas designações.

E foi a tarde e a manhã do dia primeiro". Esta afirmação não pode ser interpretada como um dia de 24 horas. Este "dia primeiro" é a primeira fase da criação e corresponde a milhares de anos de evolução na modelação do pedaço de rocha seguindo um plano bem estipulado. Agora falta o resto para compreendermos melhor : Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Toda a rocha, a ser modelada, cheia de humidade, era uma mistura de vapor de água com tal concentração que inundava as baixas com água líquida, mas essa concentração não era o suficiente (ou não estavam reunidas as condições) para cair em forma de chuva. Não havia chuva.

E fez Deus a expansão, e fez a separação entre as águas que estavam de baixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. A expansão que Deus fez foi a criação da atmosfera e separação da água líquida (charcos, mares, rios) da água vaporizada (nuvens). Foi a limpeza do Globo informe (movimento de rotação da rocha, para culminar na maravilha que se tornou a (re)construção do planeta destruído). A essa expansão deu o nome de Céu. Esta separação das águas e aparecimento das nuvens e atmosfera límpida (o céu) são consequência da gravidade proporcionada pelo movimento de rotação da Terra. Foi a tarde e a manhã do dia segundo.

Ajuntem-se as águas debaixo do céu num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi. Foi a criação dos continentes (ou um continente, a que os estudiosos de hoje chamam Pangeia, que acabou de se separar pela deriva das placas teutónicas dando origem aos continentes actuais) e dos oceanos (Mares). Deus mandou a terra produzir erva verde, erva que dê semente e árvores frutíferas de várias espécies. Foi a tarde e a manhã do dia terceiro.

Depois seguiu-se a criação dos luminares ou luzeiros e do homem (o ponto fulcral de toda a criação, já depois de haver chuva e o barro poder ser moldado) e dos demais seres vivos e flora, com os respectivos ciclos reprodutivos. O luminar a que chamamos Sol para o Dia e as estrelas para a noite. Dia quarto. Deus mandou as águas produzirem répteis em abundância e voem as aves sobre os céus. Criou as baleias. Seguidamente, mandou a terra produzir almas viventes, conforme a sua espécie, gado e répteis, e feras. Quinto dia.

E façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, e domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado e sobre toda a terra e tudo o que se mova sobre a terra. Com certeza que não se trata de uma semelhança física mas sim no espírito, nos atributos, e possibilidade de evolução até à perfeição. Sexto dia. E descansou no sétimo dia.

Quanto aos sete dias da criação, é poesia, e não pode ser entendido literalmente. Cada dia, representa uma fase de execução do plano da criação, e deveria corresponder a milhares de anos, para que tudo se processasse naturalmente e sabiamente.

Toda esta narrativa da Bíblia vem de recolhas das tradições orais dos povos da altura, desde 2000 a 1500 antes de Cristo, o que, como sabemos, torna muito difícil descodificar as lendas e factos concretos.

É a minha opinião.