O BIG BANG NÃO FOI O INÍCIO DO UNIVERSO NEM O HOMEM O PRIMEIRO
HUMANO NA TERRA
Pensar que o
Universo e tudo o que nele existe nasceu no momento do Big Bang é “um dos maiores erros”, segundo o astrofísico e escritor
científico Ethan Siegel. ( De facto é
astrofísico teórico, licenciado em Física e doutorado em Cosmologia Teórica
pela Universidade da Flórida).
O Universo e
tudo o que nele existe, nasceu no momento do Big Bang. Esta é uma imagem “atractiva”
que explica muito do que vemos. Mas, por azar, também é incorrecta, e os
“cientistas já o sabem há quase 40 anos”, sustenta um artigo para a Forbes do astrofísico e escritor científico
Ethan Siegel, que qualifica o Big Bang
como “um dos maiores equívocos de sempre”.
Segundo
recorda Siegel, a ideia original sugere que o universo surgiu de um estado
quente e denso e, neste momento, encontra-se em expansão e a esfriar. Se “continuarmos a extrapolar” até ao
passado, o universo tornar-se-ia “mais
quente, denso e compacto”, até chegar a um momento em que “a densidade e a temperatura se elevam a
valores infinitos, onde toda a matéria e energia no universo estão concentradas
num único ponto: uma singularidade”.
O autor do
artigo sustenta que essa singularidade – onde as leis da física se rompem –
também é “o ponto final”, que
representa a origem do espaço e do tempo. No entanto, há enigmas que a teoria
do Big Bang não consegue explicar,
como por exemplo, o facto de o universo ter a mesma temperatura em todos os
seus extremos, mesmo que não tenham tido tempo de se comunicar entre si desde o
início.
Em 1979, o
cientista americano Alan Guth propôs uma alternativa à “singularidade” do Big Bang: a teoria da inflação cósmica,
que consistia na existência de uma fase média de expansão exponencial anterior
ao Big Bang, e que poderia resolver
todos estes problemas. Neste estado cósmico, as flutuações quânticas
continuariam a existir, e ao expandir-se no espaço, estender-se-iam pelo
universo, criando regiões com densidades de energia ligeiramente superiores ou
ligeiramente inferiores da média, explica Siegel.
Quando esta
fase do universo chegasse ao fim, essa energia converter-se-ia em matéria e
radiação, criando o estado quente e denso, ou seja, o Big Bang.
Para
comprovar a ideia, era necessário medir essas flutuações do brilho excedente do
Big Bang e encontrar um padrão
particular consistente com as previsões da inflação. Nos anos 1990, 2000 e de
novo em 2010, os cientistas “mediram essas flutuações ao detalhe” e encontraram
“exactamente isso”, assinala Siegel.
A conclusão
era “incontornável”: o Big Bang
“definitivamente ocorreu”, mas só depois da fase da inflação cósmica. O que
ocorreu antes – ou se a inflação era eterna no passado – “continua como uma
questão aberta”, mas uma coisa é certa: de acordo com o cientista, “o
Big Bang não é o começo do Universo“.
O que interessa é de qualquer modo
“algo” aconteceu e deu origem ao Universo conhecido, e outros Universos por
conhecer. Tal é a grandeza deste facto que o Homem ainda não está preparado
para abarcar tal grandeza.
E isto não vem contradizer a teoria
da “criação”, nem a teoria do “evolucionismo”. Pelos factos apurados e pelas pistas
deixadas pela narrativa orais de todas as culturas, o mundo e os seres que o
habitam já lá estavam quando apareceu Adão no Éden. Recentemente, o Papa Francisco fomentou a
discussão já acalorada sobre o Criacionismo e Evolucionismo ao afirmar, durante
a Assembleia da Pontifícia Academia de
Ciências, no Vaticano, que ambas as teorias podem ser aceitas.
A Terra foi
criada há 4 biliões de anos (6 000 anos pela Bíblia) e Deus disse que a
criou para ser habitada (Isaías 45:18),
tendo sido este Universo criado há 11 biliões de anos atrás. No Génesis 1:1 vem que a Terra estava sem
forma e um vento impetuoso corria sobre as águas. Para perceber estes
versículos teremos de ler Isaías 14: 11
em diante, e Ezequiel 28, que relatam
a queda do Diabo na atmosfera da Terra, ficando esta sem forma e todos os
humanos que lá moravam morreram, e o Espírito Santo pairava sobre as
superfícies das águas. Ou seja: Adão não foi o primeiro humano a ser criado mas
sim o primeiro Homem, depois da
“reconstrução” da nova Terra. Em Apocalipse
13:8 percebe-se perfeitamente que o cordeiro (Jesus) morreu antes da
fundação deste mundo. Antes de Adão e Eva já havia morte. Deus matou um
cordeiro para fazer vestes para Adão e Eva.
É admissível, e mais lógico, supor
que com a evolução acabou por “aparecer” um determinado “ser”. Que poderia
reunir condições para se transformar num ser sapiente. Como sabemos, a evolução
normal é muito lenta e pode dar-se o caso de seres sapientes, de outra
dimensão, ou do chamado mundo celestial, tenham resolvido “ajudar” para que
essa evolução fosse mais acelerada.
Partindo do princípio de que uma
raça de humanóides já reunia
condições para ser ajudada a evoluir espiritualmente, esses seres celestes,
trataram de criar um ambiente reservado para a desenvolver (talvez com
cruzamentos genéticos no apuramento de uma raça e na instrução teórica e
prática para a construção de uma sociedade civilizada) num local abrigado e
a salvo dos ataques das outras hordas de humanóides
cujo entretimento era a guerra, a caça e a violência.
Deram a esse local o nome de Éden,
o jardim do paraíso. Geograficamente, entre os rios Tigre e Eufrates, de defesa
fácil, o local ideal. Ou seja, o plano de Deus (que deve ser o mesmo em todos
os planetas onde se desenvolvem seres vivos com capacidade para
desenvolver a inteligência) era preparar essa raça tribal, o "povo
escolhido", para mais tarde ser o agente disseminador da civilização e
auxiliar o resto da humanidade a elevar-se espiritualmente. Só que essa tribo,
esse povo, rejeitou todos os mandamentos e o plano fracassou. Com a atribuição do livre arbítrio, o novo Homem, sempre influenciado pelo Diabo, acabou por optar pela
vida na carne, e seus vícios, descurando o espírito.
Cientistas que trabalhavam no projecto
Human Genome (Projecto Genoma) ficaram perplexos diante de uma
descoberta: acreditam que 97% das chamadas "sequências não-codificadas" do DNA humano correspondem a uma
porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre. As
sequências foram analisadas por programadores de computadores, matemáticos e
outros estudiosos. O Professor Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi
criado por algum tipo de "programador
alienígena".
Alguém manipulou e
"aperfeiçoou" a vida e a raça humana, fazendo de um hominídeo
primitivo, como o homo erectus, o homo sapiens que
originou, já pela evolução, o actual homo sapiens sapiens.
Um dos argumentos em que se apoia essa ideia é a improbabilidade do surgimento
do homo sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do
Darwinismo ortodoxo. O homem contemporâneo lembra, em tudo, um ser híbrido, uma
combinação genética de material extraterrestre com a herança do homo erectus. (Scientists find Extraterrestrial
genes in Human DNA por John Stokes)
Para corroborar tudo isto, notícias
recentes vieram a lume, ou seja, sabe-se agora que a teoria de Darwin sobre a
evolução do Homem não está correta. Na revista NATURE – International
Weekly Journal of Science de 4.12.2013. vem o seguinte: " DNA DE HOMINÍDEO DESCONCERTA ESPECIALISTAS - análise da mais antiga sequência
de um ancestral humano sugere um elo com uma misteriosa população".
Na mesma revista também publicada no Brasil vem o seguinte: "RIO
– Desde que Charles Darwin propôs a sua teoria da evolução no século XIX,
afirmando que todos o seres humanos atuais descendem de um mesmo ancestral
primata, encontrar a linhagem que partiu de um animal parecido com os macacos
até chegar ao homem moderno tornou-se um dos maiores desafios da ciência. Ao
longo de mais de 150 anos, no entanto, as únicas pistas desta trajectória
vinham da forma e características dos registos fósseis, ossos e esqueletos na
sua grande maioria danificados e incompletos que permitiam apenas uma visão
parcial, e muitas vezes equivocada, do caminho. Nos últimos anos, porém, o
desenvolvimento e avanço das técnicas de sequenciamento genético fizeram
crescer a esperança de que finalmente seria possível identificar e unir todos
os elos desta cadeia a partir do DNA preservado nestes mesmos fósseis. Doce
ilusão: as análises do genoma feitas até agora em geral têm contribuído para
misturar ainda mais o quebra-cabeças, como no caso de estudo publicado na edição
de ontem da revista NATURE.
Nele os pesquisadores descrevem
como recuperaram, sequenciaram e analisaram o DNA mitocondrial – que só é
passado pelas mães à sua prole – do fémur de um dos mais de 20 esqueletos de
hominídeos desenterrados duma caverna em Espanha a partir dos anos 90, baptizada
Sima de los
Huesos (buraco dos ossos, numa tradução livre). Datados em cerca de 400 mil
anos, os fósseis são os mais antigos do género Homo que já tiveram o seu
genoma sequenciado e a expectativa dos cientistas era que ajudassem a revelar
ao menos parte do quadro de evolução humana. Mas em lugar disso eles provaram
ser uma nova e inesperada peça que os próprios especialistas não sabem onde
encaixar".
Na Globo CIÊNCIA de 5.12.2013 também vem: "Bagunça no
quebra-cabeças da origem do Homem. Análise do DNA de hominídeo de 400 mil anos,
o mais antigo já sequenciado, acrescenta peça inesperada ao mistério". Portanto,
NÃO EXISTE ELO PERDIDO ALGUM - nada que nos ligue aos antigos homens primitivos
que habitaram este planeta em tempos imemoriais e esquecidos!... ... E esta
conclusão torna-se cada vez mais evidente, muito embora os ortodoxos
insistam em procurar o tal elo perdido que, por sinal, eles sabem muito
bem que NÃO EXISTE, tentando impingir-nos centenas de supostos
ancestrais do Homo sapiens!...
... Pois, a verdade nua e crua é
que nada nos liga aos antigos homens primitivos que habitaram este planeta em
tempos imemoriais e esquecidos"... EXCETO POR UM DOS RAMOS DESSES PRIMITIVOS
HOMINÍDEOS QUE FOI GENETICAMENTE MODIFICADO POR INTELIGÊNCIAS SUPERIORES... À SUA IMAGEM E
SEMELHANÇA!
... Será inútil, portanto, procurar
por um certo Elo Perdido que jamais será encontrado! Desde muito tempo alguns
sabiam a resposta a este enigma crucial, porém devido às restrições científicas,
religiosas e políticas impostas nas suas épocas jamais a puderam revelar publicamente.
A solução foi buscar por metáforas para revelar essa verdade - uma verdade sempre
(e ainda hoje) extremamente perigosa
de pronunciar - Stanley Kubrick e o Cientista e Astrofísico Carl Sagan, nos
anos 60, revelaram-na subtilmente no filme 2001 Uma Odisseia no Espaço,
mediante a alegoria do MONOLITO, significando que dentre os hominídeos
terrestres, APENAS UM TIPO DELES, o mais propício, foi o escolhido por
Inteligências Superiores alienígenas para ser geneticamente modificado.... À
IMAGEM E SEMELHANÇA DELES – para assim forjar e dar origem ao HOMO
SAPIENS que herdaria a Terra!
Será que na 1ª Epístola aos
Coríntios, no capítulo 15, versículos 46 a 49, Paulo nos revela isto só que
de uma forma mais compreensível para o tempo em que desconheciam a manipulação genética
e levaram os factos para o campo eminentemente espiritual? Vejamos: " o primeiro a ser feito não foi o corpo
espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O primeiro Homem foi tirado da
terra (Homem produto da evolução material, o Homo Erectus) e é terrestre; o segundo homem vem do Céu (fusão do ADN da raça evoluída
vinda do céu com o ADN do Homo Erectus gerando o Homo Sapiens).
O homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o
homem do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do
homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste".
Paulo não refere o espírito vital,
o "sopro de Deus", mas refere-se concretamente ao "modelo" dos homens celestes. Fala na
existência de "outros" homens vindos do Céu (espaço sideral, sendo
o Homo Sapiens uma cópia deles). E na Bíblia não vem em parte
nenhuma que o Homem modelado fora baptizado com o nome de Adão. O nome de Adão
apareceu subitamente, na tradução católica (Por suposição dos “redactores”
da época influenciados pela lista dos ascendentes hebreus, elaborada por
Moisés, que vai só até Adão, pressupondo ser este o primeiro homem). Quando
da “falta” de Adão e Eva, pressupõe-se haver mais “alguém” no Éden, que
tratavam da manutenção do complexo e não eram “descendentes” de Adão. Além
disso havia mais homens, ou hominídeos, fora do complexo, organizados em grupos
tribais que até tinham acesso ao jardim para aprender e serem doutrinados, pois
a missão da raça escolhida era precisamente elevar o resto da humanidade. A
expulsão do Éden, simbolizada em Adão e Eva, abrangia toda a raça escolhida que
fora modelada para elevar a humanidade, que “apanhou” as culpas dos seus líderes
no jardim. Quando Caim foi expulso (também)
casou na terra de Nod, a Leste do Éden, e a sua mulher concebeu Enoque.
Caim construiu uma cidade, o que pressupõe
haver gente para a habitar, a que deu o nome do seu filho Enoque (Génesis 4:17). Portanto havia humanos
“fora” do jardim do Éden.
Se de
facto seres celestiais desceram à Terra para dar execução ao projecto de Deus
para moldar um novo Homem e administrarem o complexo, ficariam submetidos à
passagem do tempo, no mundo Terra, mas mantendo os poderes de regeneração original, o que lhes
permitiria viverem eternamente até acabarem a missão. Para manterem esse poder
teriam de renovar as energias (eles e os restantes conselheiros e membros
gestores do Éden, vindos de uma Dimensão superior) alimentando-se
periodicamente de uma planta, a "árvore da vida" como foi
conhecida pelas escrituras. Essa planta, originária do paraíso central permitia
aos seres celestiais que iam em missão aos mundos materiais agora sujeitos à passagem do tempo e à morte de continuarem vivos até
regressarem ao seu mundo original.
Entretanto o Príncipe do mundo,
visível e invisível, (Lucífer), ambicioso e poderoso, quis ainda mais e
sobrepor-se ao próprio Senhor do Universo (mais tarde denominado na Terra
como Jesus) e apoderar-se do trono de Deus. Rebelou-se sem êxito. Em
Isaías 14: 12, 13, 14 vem: " … como caíste do céu, ó
estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que
debilitavas as nações! E tu
dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei
o meu trono, e no monte da congregação
me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo".
Ou seja, Lucífer pretendia levar a
efeito um plano para desviar o Homem do caminho ordenado por Deus. Eva,
impaciente também, aliou-se a este plano e convenceu Adão a aceitá-lo. Este é o pecado original – a desobediência e não
cumprimento do plano de Deus. Motivo porque o Homem, a raça modelada para elevar todos os humanos foi expulsa do Éden. Adão
e Eva deixaram de ter acesso à “árvore da Vida” e tornaram-se mortais.
A narrativa que chegou até nós não
está correta e vem mais do engano e má interpretação da história dos judeus (o
povo escolhido) cuja tradição ficou cristalizada no que se refere a Moisés
e, por que ele se empenhou em restaurar a linhagem de Abraão até Adão. Os judeus assumiram que
Adão tivesse sido o primeiro homem de toda a humanidade. Javé era o
criador e ele deve ter feito o mundo justamente antes de criar Adão, já que se
supunha ser Adão o primeiro homem. E, então, a tradição dos seis dias de Adão
entra na história, resultando que quase mil anos depois da estadia de Moisés na Terra, a tradição da
criação em seis dias foi escrita e ulteriormente atribuída a ele. Quando os sacerdotes judeus retornaram
a Jerusalém, eles já haviam terminado de escrever a sua narrativa do começo das
coisas. Logo reivindicaram que essa narrativa era uma história recentemente
descoberta da criação, escrita por Moisés.
Contudo, os hebreus contemporâneos,
da época de 500 a.C., não consideraram esses escritos como sendo revelações
divinas, mas como sendo o que os povos mais recentes chamam de narrativas mitológicas. (vindas da
imaginação popular, baseadas na tradição oral).
Segundo um texto filosófico
que li na Revista Trimestral de
Esoterismo Rosa Cruz, nº 413, podemos encontrar nos textos sagrados (Bíblia) uma referência especial ao povo eleito, mas não diz onde está, nem
como o encontraremos. Há uma omissão, por parte dos autores bíblicos, talvez
por recearem não serem compreendidos na época, e temerem despertar a inveja, que como sabemos, acabaria por
devorar as tais Almas eleitas.
Chamavam-lhes "Almas eleitas do
Senhor", e não "Povo escolhido", e não indicavam onde
estavam.
Moisés, ao organizar o seu
código moral, para ordenar a sociedade que foi posta a seu cargo e a
disciplinar, manifestou imediatamente o mais elevado apreço por essa fina-flor
da humanidade. O problema, e os mal-entendidos, começou quando todo o Povo de
Israel se considerou como "eleito", julgando ser suficiente para
garantir a "salvação".
A raça modelada, expulsa do Éden,
misturou-se com os anjos caídos e com as outras raças elevando-as pela
mistura de sangues, mas dando lugar à corrupção geral do género humano. Só muito
depois é que os Judeus misturaram a sua história da fundação de uma Nação com a
história religiosa conhecida, assumindo o estatuto de “povo escolhido”, pela
sua relação privilegiada com uma facção dos seres celestes liderados por Javé
(e não com Deus directamente) que velavam pela evolução daquele
povo que tinha os genes ainda em estado quase puro, incutindo neles a
necessidade de se afastaram por completo das outras raças. Mas a semente já estava
lançada e a humanidade prosseguiu a sua evolução física e desenvolvimento
intelectual e espiritual. O Deus dos Judeus era um deus guerreiro, impiedoso,
ciumento e castigador, um deus da raça, em oposição ao verdadeiro Deus amoroso, terno e justo de Jesus.
Um terço dos seres que participavam
naquela missão da criação de Vida, no Éden, e consequente evolução e
ascensão de nova vida inteligente, seguiu Lucifer. São os anjos caídos.
Aliaram-se a eles os antigos habitantes da Terra, descontentes por o Senhor dar
a posse do planeta, que consideravam deles, aos novos humanos.
Em Mateus 24:37, Jesus diz
aos seus discípulos, numa conversa sobre a Sua segunda vinda: “E, como foi nos dias de Noé,
assim será, também, a vinda do Filho do homem”. A pulga instalou-se então “atrás da minha orelha”
e era necessário, então, averiguar a que período de Noé se referia Jesus. Cheguei ao controverso Génesis
6, cujos dois primeiros versículos são uma sentença: “E, aconteceu que, como os homens
se começaram a multiplicar sobre a face da Terra, e lhes nasceram filhas; viram
os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si
mulheres de todas as que escolheram”.
(Nota: As minhas transcrições são da Bíblia Sagrada de João Ferreira de
Almeida, das SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS, adoptada pelos Protestantes, porque
mantém a tradução integral enquanto a Bíblia Sagrada dos Católicos tem um texto
mais moderno e de compreensão mais ambígua, na minha opinião).
Estes “filhos de Deus” são os anjos
caídos. No versículo 4 diz: “Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando
os filhos de Deus entraram às filhas dos homens, e delas geraram filhos (Entraram quer dizer que tiveram
relações sexuais); estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de
fama”.
Portanto, este capítulo do Génesis
provocou grande desconforto na Igreja. Os rabinos iniciais e a Igreja
primitiva compreenderam que estavam a lidar com anjos caídos a coabitar com
mulheres humanas gerando híbridos estranhos. A partir do Séc. V a Igreja “moderna”
tenta então “enevoar” este Génesis 6 e quem frequenta os seminários não
é ensinado de que existem diversas perspectivas deste capítulo do Génesis.
Quanto aos gigantes, já agora. Na
versão original o termo era Nephilim, que em grego significa “nascido da
Terra”. Do ponto de vista hebraico eles são “os caídos”, que não tem nada a ver
com anjos caídos. Os híbridos, resultantes do acasalamento dos anjos caídos com
as filhas do homem, eram chamados Nefilins em Hebraico. O que sucedeu é
que na versão Septuaginta do Velho
Testamento (A tradução do Velho Testamento em Grego) eles
usaram a palavra “gigantus”, que é traduzido para “gigantes”.
De qualquer forma Gregos e Hebreus
apontam para um hibrido, que aparentemente fazia parte do plano de
Lucifer para contaminar a linhagem messiânica. Por isso, pela corrupção do género humano, é que Deus
resolveu destruir a humanidade travando o plano de Lucifer. Noé foi escolhido
para dar seguimento a uma nova linhagem porque era puro e imaculado como diz o Génesis
6:9.
O que pode então significar esta
profecia de Jesus, quando instruía os seus discípulos? Talvez que, a exemplo do
que aconteceu na época de Noé, na Sua segunda vinda, como prometido, se volte a repetir o expurgo da humanidade que se deixou corromper novamente
por Lucifer.
Enquanto muitos destes factos se
passavam os anjos rebeldes iam sendo dominados e confinados a quarentena (presos)
à espera de serem julgados. O povo que habitava a Terra, que não quer (ou
não pode) espiritualizar-se foi obrigado a dar o domínio da Terra ao Homem,
aliou-se a Lucifer, no "entre mundos" ou Quarta Dimensão mais
baixa, e são aliados dos demónios. Suponho que esses seres
viveram no tempo dos Dinossauros. O ser humano actual apareceu depois da destruição
dessa época.
Esses seres do submundo (outra
dimensão) não estão sujeitos à escravatura do tempo. A Lucifer foi
permitido ter apenas o poder sobre os ares, tendo-lhe sido retirados todos os outros, (Efésios 2: 2 "Outrora vivíeis nessas
faltas e pecados, seguindo o modo de pensar deste mundo, seguindo o príncipe do
poder do ar, o espírito que agora age nos homens desobedientes" , motivo porque vagueia por toda a
Terra e a sua ofensiva contra o plano de Deus se processa principalmente pelos
ares, pelas ondas hertzianas, pela rádio, televisão e internet. Tudo o
que nos bombardeia nesses meios são, na esmagadora maioria, só coisas más, guerras,
mortes, crueldades e influências para o mal. Reparem que Lucifer vagueia sobre a Terra, não é omnipresente,
não tem o poder de Deus de estar em todo o lado simultaneamente, pelo que é-lhe
impossível assediar directamente todos os humanos.
O seu único assédio é pela
influência que pode exercer sobre as mentalidades. Ele só aparecerá se for
evocado ou o ser humano, pelos seus pensamentos e actos, o atrair. Quem
assedia directamente são os demónios, e os filhos de Deus,
aqueles que aceitam Jesus, têm total protecção contra eles.
R.
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