Arquivo do blogue

segunda-feira, 25 de novembro de 2019


O BIG BANG NÃO FOI O INÍCIO DO UNIVERSO NEM O HOMEM O PRIMEIRO HUMANO NA TERRA

Pensar que o Universo e tudo o que nele existe nasceu no momento do Big Bang é “um dos maiores erros”, segundo o astrofísico e escritor científico Ethan Siegel. ( De facto é astrofísico teórico, licenciado em Física e doutorado em Cosmologia Teórica pela Universidade da Flórida).

O Universo e tudo o que nele existe, nasceu no momento do Big Bang. Esta é uma imagem “atractiva” que explica muito do que vemos. Mas, por azar, também é incorrecta, e os “cientistas já o sabem há quase 40 anos”, sustenta um artigo para a Forbes do astrofísico e escritor científico Ethan Siegel, que qualifica o Big Bang como “um dos maiores equívocos de sempre”.

Segundo recorda Siegel, a ideia original sugere que o universo surgiu de um estado quente e denso e, neste momento, encontra-se em expansão e a esfriar. Se “continuarmos a extrapolar” até ao passado, o universo tornar-se-ia “mais quente, denso e compacto”, até chegar a um momento em que “a densidade e a temperatura se elevam a valores infinitos, onde toda a matéria e energia no universo estão concentradas num único ponto: uma singularidade”.

O autor do artigo sustenta que essa singularidade – onde as leis da física se rompem – também é “o ponto final”, que representa a origem do espaço e do tempo. No entanto, há enigmas que a teoria do Big Bang não consegue explicar, como por exemplo, o facto de o universo ter a mesma temperatura em todos os seus extremos, mesmo que não tenham tido tempo de se comunicar entre si desde o início.

Em 1979, o cientista americano Alan Guth propôs uma alternativa à “singularidade” do Big Bang: a teoria da inflação cósmica, que consistia na existência de uma fase média de expansão exponencial anterior ao Big Bang, e que poderia resolver todos estes problemas. Neste estado cósmico, as flutuações quânticas continuariam a existir, e ao expandir-se no espaço, estender-se-iam pelo universo, criando regiões com densidades de energia ligeiramente superiores ou ligeiramente inferiores da média, explica Siegel.

Quando esta fase do universo chegasse ao fim, essa energia converter-se-ia em matéria e radiação, criando o estado quente e denso, ou seja, o Big Bang.


Para comprovar a ideia, era necessário medir essas flutuações do brilho excedente do Big Bang e encontrar um padrão particular consistente com as previsões da inflação. Nos anos 1990, 2000 e de novo em 2010, os cientistas “mediram essas flutuações ao detalhe” e encontraram “exactamente isso”, assinala Siegel.
 
A conclusão era “incontornável”: o Big Bang “definitivamente ocorreu”, mas só depois da fase da inflação cósmica. O que ocorreu antes – ou se a inflação era eterna no passado – “continua como uma questão aberta”, mas uma coisa é certa: de acordo com o cientista, “o Big Bang não é o começo do Universo“.


O que interessa é de qualquer modo “algo” aconteceu e deu origem ao Universo conhecido, e outros Universos por conhecer. Tal é a grandeza deste facto que o Homem ainda não está preparado para abarcar tal grandeza.

E isto não vem contradizer a teoria da “criação”, nem a teoria do “evolucionismo”. Pelos factos apurados e pelas pistas deixadas pela narrativa orais de todas as culturas, o mundo e os seres que o habitam já lá estavam quando apareceu Adão no Éden. Recentemente, o Papa Francisco fomentou a discussão já acalorada sobre o Criacionismo e Evolucionismo ao afirmar, durante a Assembleia da Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano, que ambas as teorias podem ser aceitas.
A Terra foi criada há 4 biliões de anos (6 000 anos pela Bíblia) e Deus disse que a criou para ser habitada (Isaías 45:18), tendo sido este Universo criado há 11 biliões de anos atrás. No Génesis 1:1 vem que a Terra estava sem forma e um vento impetuoso corria sobre as águas. Para perceber estes versículos teremos de ler Isaías 14: 11 em diante, e Ezequiel 28, que relatam a queda do Diabo na atmosfera da Terra, ficando esta sem forma e todos os humanos que lá moravam morreram, e o Espírito Santo pairava sobre as superfícies das águas. Ou seja: Adão não foi o primeiro humano a ser criado mas sim o primeiro Homem, depois da “reconstrução” da nova Terra. Em Apocalipse 13:8 percebe-se perfeitamente que o cordeiro (Jesus) morreu antes da fundação deste mundo. Antes de Adão e Eva já havia morte. Deus matou um cordeiro para fazer vestes para Adão e Eva.


É admissível, e mais lógico, supor que com a evolução acabou por “aparecer” um determinado “ser”. Que poderia reunir condições para se transformar num ser sapiente. Como sabemos, a evolução normal é muito lenta e pode dar-se o caso de seres sapientes, de outra dimensão, ou do chamado mundo celestial, tenham resolvido “ajudar” para que essa evolução fosse mais acelerada.

Partindo do princípio de que uma raça de humanóides já reunia condições para ser ajudada a evoluir espiritualmente, esses seres celestes, trataram de criar um ambiente reservado para a desenvolver (talvez com cruzamentos genéticos no apuramento de uma raça e na instrução teórica e prática para a construção de uma sociedade civilizada) num local abrigado e a salvo dos ataques das outras hordas de humanóides cujo entretimento era a guerra, a caça e a violência.


Deram a esse local o nome de Éden, o jardim do paraíso. Geograficamente, entre os rios Tigre e Eufrates, de defesa fácil, o local ideal. Ou seja, o plano de Deus (que deve ser o mesmo em todos os planetas onde se desenvolvem seres vivos com capacidade para desenvolver a inteligência) era preparar essa raça tribal, o "povo escolhido", para mais tarde ser o agente disseminador da civilização e auxiliar o resto da humanidade a elevar-se espiritualmente. Só que essa tribo, esse povo, rejeitou todos os mandamentos e o plano fracassou. Com a atribuição do livre arbítrio, o novo Homem, sempre influenciado pelo Diabo, acabou por optar pela vida na carne, e seus vícios, descurando o espírito.

Cientistas que trabalhavam no projecto Human Genome (Projecto Genoma) ficaram perplexos diante de uma descoberta: acreditam que 97% das chamadas "sequências não-codificadas" do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre. As sequências foram analisadas por programadores de computadores, matemáticos e outros estudiosos. O Professor Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi criado por algum tipo de "programador alienígena".

Alguém manipulou e "aperfeiçoou" a vida e a raça humana, fazendo de um hominídeo primitivo, como o homo erectus, o homo sapiens que originou, já pela evolução, o actual homo sapiens sapiens. Um dos argumentos em que se apoia essa ideia é a improbabilidade do surgimento do homo sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do Darwinismo ortodoxo. O homem contemporâneo lembra, em tudo, um ser híbrido, uma combinação genética de material extraterrestre com a herança do homo erectus. (Scientists find Extraterrestrial genes in Human DNA por John Stokes)

Para corroborar tudo isto, notícias recentes vieram a lume, ou seja, sabe-se agora que a teoria de Darwin sobre a evolução do Homem não está correta. Na revista NATURE International Weekly Journal of Science de 4.12.2013. vem o seguinte: " DNA DE HOMINÍDEO DESCONCERTA ESPECIALISTAS - análise da mais antiga sequência de um ancestral humano sugere um elo com uma misteriosa população".


Na mesma revista também publicada no Brasil vem o seguinte: "RIO – Desde que Charles Darwin propôs a sua teoria da evolução no século XIX, afirmando que todos o seres humanos atuais descendem de um mesmo ancestral primata, encontrar a linhagem que partiu de um animal parecido com os macacos até chegar ao homem moderno tornou-se um dos maiores desafios da ciência. Ao longo de mais de 150 anos, no entanto, as únicas pistas desta trajectória vinham da forma e características dos registos fósseis, ossos e esqueletos na sua grande maioria danificados e incompletos que permitiam apenas uma visão parcial, e muitas vezes equivocada, do caminho. Nos últimos anos, porém, o desenvolvimento e avanço das técnicas de sequenciamento genético fizeram crescer a esperança de que finalmente seria possível identificar e unir todos os elos desta cadeia a partir do DNA preservado nestes mesmos fósseis. Doce ilusão: as análises do genoma feitas até agora em geral têm contribuído para misturar ainda mais o quebra-cabeças, como no caso de estudo publicado na edição de ontem da revista NATURE.

Nele os pesquisadores descrevem como recuperaram, sequenciaram e analisaram o DNA mitocondrial – que só é passado pelas mães à sua prole – do fémur de um dos mais de 20 esqueletos de hominídeos desenterrados duma caverna em Espanha a partir dos anos 90, baptizada Sima de los Huesos (buraco dos ossos, numa tradução livre). Datados em cerca de 400 mil anos, os fósseis são os mais antigos do género Homo que já tiveram o seu genoma sequenciado e a expectativa dos cientistas era que ajudassem a revelar ao menos parte do quadro de evolução humana. Mas em lugar disso eles provaram ser uma nova e inesperada peça que os próprios especialistas não sabem onde encaixar".

Na Globo CIÊNCIA de 5.12.2013 também vem: "Bagunça no quebra-cabeças da origem do Homem. Análise do DNA de hominídeo de 400 mil anos, o mais antigo já sequenciado, acrescenta peça inesperada ao mistério". Portanto, NÃO EXISTE ELO PERDIDO ALGUM - nada que nos ligue aos antigos homens primitivos que habitaram este planeta em tempos imemoriais e esquecidos!... ... E esta conclusão torna-se cada vez mais evidente, muito embora os ortodoxos insistam em procurar o tal elo perdido que, por sinal, eles sabem muito bem que NÃO EXISTE, tentando impingir-nos centenas de supostos ancestrais do Homo sapiens!...

... Pois, a verdade nua e crua é que nada nos liga aos antigos homens primitivos que habitaram este planeta em tempos imemoriais e esquecidos"... EXCETO POR UM DOS RAMOS DESSES PRIMITIVOS HOMINÍDEOS QUE FOI GENETICAMENTE MODIFICADO POR INTELIGÊNCIAS SUPERIORES... À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA!

... Será inútil, portanto, procurar por um certo Elo Perdido que jamais será encontrado! Desde muito tempo alguns sabiam a resposta a este enigma crucial, porém devido às restrições científicas, religiosas e políticas impostas nas suas épocas jamais a puderam revelar publicamente. A solução foi buscar por metáforas para revelar essa verdade - uma verdade sempre (e ainda hoje) extremamente perigosa de pronunciar - Stanley Kubrick e o Cientista e Astrofísico Carl Sagan, nos anos 60, revelaram-na subtilmente no filme 2001 Uma Odisseia no Espaço, mediante a alegoria do MONOLITO, significando que dentre os hominídeos terrestres, APENAS UM TIPO DELES, o mais propício, foi o escolhido por Inteligências Superiores alienígenas para ser geneticamente modificado.... À IMAGEM E SEMELHANÇA DELES – para assim forjar e dar origem ao HOMO SAPIENS que herdaria a Terra!

Será que na 1ª Epístola aos Coríntios, no capítulo 15, versículos 46 a 49, Paulo nos revela isto só que de uma forma mais compreensível para o tempo em que desconheciam a manipulação genética e levaram os factos para o campo eminentemente espiritual? Vejamos: " o primeiro a ser feito não foi o corpo espiritual, mas o animal, e depois o espiritual. O primeiro Homem foi tirado da terra (Homem produto da evolução material, o Homo Erectus) e é terrestre; o segundo homem vem do Céu (fusão do ADN da raça evoluída vinda do céu com o ADN do Homo Erectus gerando o Homo Sapiens).

O homem feito da terra foi o modelo dos homens terrestres; o homem do Céu é o modelo dos homens celestes. E assim como trouxemos a imagem do homem terrestre, assim também traremos a imagem do homem celeste".

Paulo não refere o espírito vital, o "sopro de Deus", mas refere-se concretamente ao "modelo" dos homens celestes. Fala na existência de "outros" homens vindos do Céu (espaço sideral, sendo o Homo Sapiens uma cópia deles). E na Bíblia não vem em parte nenhuma que o Homem modelado fora baptizado com o nome de Adão. O nome de Adão apareceu subitamente, na tradução católica (Por suposição dos “redactores” da época influenciados pela lista dos ascendentes hebreus, elaborada por Moisés, que vai só até Adão, pressupondo ser este o primeiro homem). Quando da “falta” de Adão e Eva, pressupõe-se haver mais “alguém” no Éden, que tratavam da manutenção do complexo e não eram “descendentes” de Adão. Além disso havia mais homens, ou hominídeos, fora do complexo, organizados em grupos tribais que até tinham acesso ao jardim para aprender e serem doutrinados, pois a missão da raça escolhida era precisamente elevar o resto da humanidade. A expulsão do Éden, simbolizada em Adão e Eva, abrangia toda a raça escolhida que fora modelada para elevar a humanidade, que “apanhou” as culpas dos seus líderes no jardim. Quando Caim foi expulso (também) casou na terra de Nod, a Leste do Éden, e a sua mulher concebeu Enoque. Caim  construiu uma cidade, o que pressupõe haver gente para a habitar, a que deu o nome do seu filho Enoque (Génesis 4:17). Portanto havia humanos “fora” do jardim do Éden.
Se de facto seres celestiais desceram à Terra para dar execução ao projecto de Deus para moldar um novo Homem e administrarem o complexo, ficariam submetidos à passagem do tempo, no mundo Terra, mas mantendo os poderes de regeneração original, o que lhes permitiria viverem eternamente até acabarem a missão. Para manterem esse poder teriam de renovar as energias (eles e os restantes conselheiros e membros gestores do Éden, vindos de uma Dimensão superior) alimentando-se periodicamente de uma planta, a "árvore da vida" como foi conhecida pelas escrituras. Essa planta, originária do paraíso central permitia aos seres celestiais que iam em missão aos mundos materiais agora sujeitos à passagem do tempo e à morte de continuarem vivos até regressarem ao seu mundo original.

Entretanto o Príncipe do mundo, visível e invisível, (Lucífer), ambicioso e poderoso, quis ainda mais e sobrepor-se ao próprio Senhor do Universo (mais tarde denominado na Terra como Jesus) e apoderar-se do trono de Deus. Rebelou-se sem êxito. Em Isaías 14: 12, 13, 14 vem: " como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo".

Ou seja, Lucífer pretendia levar a efeito um plano para desviar o Homem do caminho ordenado por Deus. Eva, impaciente também, aliou-se a este plano e convenceu Adão a aceitá-lo. Este é o pecado original a desobediência e não cumprimento do plano de Deus. Motivo porque o Homem, a raça modelada para elevar todos os humanos foi expulsa do Éden. Adão e Eva deixaram de ter acesso à “árvore da Vida” e tornaram-se mortais.

A narrativa que chegou até nós não está correta e vem mais do engano e má interpretação da história dos judeus (o povo escolhido) cuja tradição ficou cristalizada no que se refere a Moisés e, por que ele se empenhou em restaurar a linhagem de Abraão até Adão. Os judeus assumiram que Adão tivesse sido o primeiro homem de toda a humanidade. Javé era o criador e ele deve ter feito o mundo justamente antes de criar Adão, já que se supunha ser Adão o primeiro homem. E, então, a tradição dos seis dias de Adão entra na história, resultando que quase mil anos depois da estadia de Moisés na Terra, a tradição da criação em seis dias foi escrita e ulteriormente atribuída a ele. Quando os sacerdotes judeus retornaram a Jerusalém, eles já haviam terminado de escrever a sua narrativa do começo das coisas. Logo reivindicaram que essa narrativa era uma história recentemente descoberta da criação, escrita por Moisés.

Contudo, os hebreus contemporâneos, da época de 500 a.C., não consideraram esses escritos como sendo revelações divinas, mas como sendo o que os povos mais recentes chamam de narrativas mitológicas. (vindas da imaginação popular, baseadas na tradição oral).

Segundo um texto filosófico que li na Revista Trimestral de Esoterismo Rosa Cruz, nº 413, podemos encontrar nos textos sagrados (Bíblia) uma referência especial ao povo eleito, mas não diz onde está, nem como o encontraremos. Há uma omissão, por parte dos autores bíblicos, talvez por recearem não serem compreendidos na época, e temerem despertar a inveja, que como sabemos, acabaria por devorar as tais Almas eleitas.

Chamavam-lhes "Almas eleitas do Senhor", e não "Povo escolhido", e não indicavam onde estavam.

Moisés, ao organizar o seu código moral, para ordenar a sociedade que foi posta a seu cargo e a disciplinar, manifestou imediatamente o mais elevado apreço por essa fina-flor da humanidade. O problema, e os mal-entendidos, começou quando todo o Povo de Israel se considerou como "eleito", julgando ser suficiente para garantir a "salvação".

A raça modelada, expulsa do Éden, misturou-se com os anjos caídos e com as outras raças elevando-as pela mistura de sangues, mas dando lugar à corrupção geral do género humano. Só muito depois é que os Judeus misturaram a sua história da fundação de uma Nação com a história religiosa conhecida, assumindo o estatuto de “povo escolhido”, pela sua relação privilegiada com uma facção dos seres celestes liderados por Javé (e não com Deus directamente) que velavam pela evolução daquele povo que tinha os genes ainda em estado quase puro, incutindo neles a necessidade de se afastaram por completo das outras raças. Mas a semente já estava lançada e a humanidade prosseguiu a sua evolução física e desenvolvimento intelectual e espiritual. O Deus dos Judeus era um deus guerreiro, impiedoso, ciumento e castigador, um deus da raça, em oposição ao verdadeiro Deus amoroso, terno e justo de Jesus.
Um terço dos seres que participavam naquela missão da criação de Vida, no Éden, e consequente evolução e ascensão de nova vida inteligente, seguiu Lucifer. São os anjos caídos. Aliaram-se a eles os antigos habitantes da Terra, descontentes por o Senhor dar a posse do planeta, que consideravam deles, aos novos humanos.

Em Mateus 24:37, Jesus diz aos seus discípulos, numa conversa sobre a Sua segunda vinda: “E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do Filho do homem”. A pulga instalou-se então “atrás da minha orelha” e era necessário, então, averiguar a que período de Noé se referia Jesus. Cheguei ao controverso Génesis 6, cujos dois primeiros versículos são uma sentença: “E, aconteceu que, como os homens se começaram a multiplicar sobre a face da Terra, e lhes nasceram filhas; viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”.

(Nota: As minhas transcrições são da Bíblia Sagrada de João Ferreira de Almeida, das SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS, adoptada pelos Protestantes, porque mantém a tradução integral enquanto a Bíblia Sagrada dos Católicos tem um texto mais moderno e de compreensão mais ambígua, na minha opinião).

Estes “filhos de Deus” são os anjos caídos. No versículo 4 diz: “Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens, e delas geraram filhos (Entraram quer dizer que tiveram relações sexuais); estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama”.

Portanto, este capítulo do Génesis provocou grande desconforto na Igreja. Os rabinos iniciais e a Igreja primitiva compreenderam que estavam a lidar com anjos caídos a coabitar com mulheres humanas gerando híbridos estranhos. A partir do Séc. V a Igreja “moderna” tenta então “enevoar” este Génesis 6 e quem frequenta os seminários não é ensinado de que existem diversas perspectivas deste capítulo do Génesis.
Quanto aos gigantes, já agora. Na versão original o termo era Nephilim, que em grego significa “nascido da Terra”. Do ponto de vista hebraico eles são “os caídos”, que não tem nada a ver com anjos caídos. Os híbridos, resultantes do acasalamento dos anjos caídos com as filhas do homem, eram chamados Nefilins em Hebraico. O que sucedeu é que na versão Septuaginta do Velho Testamento (A tradução do Velho Testamento em Grego) eles usaram a palavra “gigantus”, que é traduzido para “gigantes”.

De qualquer forma Gregos e Hebreus apontam para um hibrido, que aparentemente fazia parte do plano de Lucifer para contaminar a linhagem messiânica. Por isso, pela corrupção do género humano, é que Deus resolveu destruir a humanidade travando o plano de Lucifer. Noé foi escolhido para dar seguimento a uma nova linhagem porque era puro e imaculado como diz o Génesis 6:9.

O que pode então significar esta profecia de Jesus, quando instruía os seus discípulos? Talvez que, a exemplo do que aconteceu na época de Noé, na Sua segunda vinda, como prometido, se volte a repetir o expurgo da humanidade que se deixou corromper novamente por Lucifer.

Enquanto muitos destes factos se passavam os anjos rebeldes iam sendo dominados e confinados a quarentena (presos) à espera de serem julgados. O povo que habitava a Terra, que não quer (ou não pode) espiritualizar-se foi obrigado a dar o domínio da Terra ao Homem, aliou-se a Lucifer, no "entre mundos" ou Quarta Dimensão mais baixa, e são aliados dos demónios. Suponho que esses seres viveram no tempo dos Dinossauros. O ser humano actual apareceu depois da destruição dessa época.

Esses seres do submundo (outra dimensão) não estão sujeitos à escravatura do tempo. A Lucifer foi permitido ter apenas o poder sobre os ares, tendo-lhe sido retirados todos os outros, (Efésios 2: 2 "Outrora vivíeis nessas faltas e pecados, seguindo o modo de pensar deste mundo, seguindo o príncipe do poder do ar, o espírito que agora age nos homens desobedientes" , motivo porque vagueia por toda a Terra e a sua ofensiva contra o plano de Deus se processa principalmente pelos ares, pelas ondas hertzianas, pela rádio, televisão e internet. Tudo o que nos bombardeia nesses meios são, na esmagadora maioria, só coisas más, guerras, mortes, crueldades e influências para o mal. Reparem que Lucifer vagueia sobre a Terra, não é omnipresente, não tem o poder de Deus de estar em todo o lado simultaneamente, pelo que é-lhe impossível assediar directamente todos os humanos.
O seu único assédio é pela influência que pode exercer sobre as mentalidades. Ele só aparecerá se for evocado ou o ser humano, pelos seus pensamentos e actos, o atrair. Quem assedia directamente são os demónios, e os filhos de Deus, aqueles que aceitam Jesus, têm total protecção contra eles.
R.
 

Sem comentários:

Enviar um comentário