AVANÇO DO NAZISMO NA EUROPA
Estamos a verificar a
construção do IV Reich… impávidos e serenos! Os neonazis avançam, também, em
força na Alemanha. Quando acordarmos, será demasiado tarde. Vejamos com atenção
o vídeo:
A história
repete-se. Não é por acaso que os mesmos países que estiveram do lado do III
Reich estão sob ataque da Alemanha para voltarem a ficar como um novo auschlung,
como se vê. Mesmo o facto de a Alemanha colocar governos da sua inteira
confiança não os satisfaz. Torna-se para eles necessário uma anexação dos
activos mais apetecíveis.
Em Portugal a venda de activos à Republica Popular da China ou a Angola desencadeou reacções violentas da parte dos alemães. Como já vimos, também se torna claro que desejam a posse da Madeira. Diria que estamos a verificar a construção do IV Reich. Os gregos são os polacos de então, a ibéria os sudetas, e a França, a França de Vichy e de Petain.
A Itália será o quintal de Berlim com o lago de Garda e as praias de Rimini a falar alemão e com poderes locais de alemães. Depois virá a solução final. Os gregos, os espanhóis, os portugueses e os italianos meridionais a serem aniquilados pouco a pouco, por depressões, por abandono, por fome pouco disfarçada, pela tristeza. Os gregos sublevaram-se, mas o parlamento impávido e sereno aprovou mais medidas de fome e miséria.
Se não houver uma mobilização europeia, contra o IV Reich, seremos de novo confrontados com o inevitável. Será que a Inglaterra vai de novo voltar a ser o bastião da democracia? Ou dirá “Aqueles não aprenderam nada com a história, por isso… arranjem-se” . Desta vez os senhores do IV Reich aprenderam e não estão a atacar a Inglaterra nem a Rússia.
Por isso pode suceder que não tenhamos salvadores desta vez, e tenhamos de ser nós a defender-nos.
É evidente que estamos a
caminhar apressadamente para uma asfixia financeira dos países tradicionalmente
mais pobres, os do sul da Europa, e,
simultaneamente, criam-se condições cada vez mais favoráveis ao aparecimento de
ditaduras às ordens dos alemães.
Já começaram a criar
governos da sua confiança, nos casos da Itália e da Grécia, que, apesar de tudo,
não irão subsistir. Outros virão! A Grécia está a ser o rastilho por onde a
Europa começará a arder. Ontem, o parlamento grego comprovou que a dependência
económica traz todas as outras dependências. Há medidas insuportáveis, há
limites. Entre eles, a fome e a miséria provocadas por medidas onde a
razoabilidade não foi devidamente ponderada.
Mário Centeno,
presidente do Eurogrupo, apareceu num vídeo institucional a congratular a
Grécia por, quase dez anos depois, ter saído do programa de resgate da troika. E em Portugal, ninguém (da
esquerda à direita) gostou de ver o ministro das Finanças a dar a cara pelo
sucesso das políticas de austeridade carimbadas por Bruxelas.
Depois de Varoufakis,
a maior voz crítica surgiu precisamente do lado do PS, pelo deputado
socialista João Galamba. “Um vídeo lamentável que apaga o desastre que
foi o programa de ajustamento
grego e branqueia todo o comportamento das instituições europeias“, escreveu o deputado e antigo porta-voz do PS na sua conta de Twitter. Uma reacção que suscitou muitos
aplausos naquela rede social, incluindo por parte de dirigentes do Bloco de
Esquerda, que não gostaram de ouvir o ministro das Finanças português defender
a receita de austeridade aplicada por Bruxelas.
A crise financeira de
2008, e um crescimento económico anémico, colocou vários estados europeus à
beira da ruptura financeira, alguns dos quais já sofreram intervenção externa,
como é o caso da Grécia, da Irlanda e de Portugal.
O pilar da economia
portuguesa
A Alemanha assumiu um
papel de relevo nessa intervenção, tendo imposto, juntamente com o FMI,
condições de financiamento brutais, que levaram os referidos países ao desastre
económico e financeiro, provocando recessões económicas profundas e
desequilíbrios orçamentais quase insanáveis.
Aos países em
dificuldades que ainda não sofreram intervenção externa, como são o caso da
Espanha e da Itália, a Alemanha impôs duríssimos planos de austeridade que
sufocou ainda mais o crescimento e que a médio prazo poderão levar esses
estados a “pedir” ajuda económica às instituições internacionais.
O facto de todas as
medidas tomadas pelo Banco Central Europeu serem tomadas a favor da economia
alemã, e detrimento de todas as outras, e a Alemanha ser o país da zona euro
que mais beneficiou da moeda única e o único com crescimento económico pujante,
tem levado a uma desagregação gradual da União Europeia e o ressurgimento de
novos e velhos ressentimentos que estão a minar o avanço na construção da
Europa.
O protagonismo exagerado
e aspiração de liderança totalmente contrários ao espírito do projecto europeu,
e a retirada do Reino Unido, a única Nação que se poderia opor às pretensões da
Alemanha, veio criar uma sensação de subserviência ao poder alemão
E para ressuscitar
fantasmas que se julgavam mortos, a Chanceler Merkel veio colocar em causa a
soberania dos Estados em dificuldades financeiras. Todos sabem que sempre que a
soberania de um Estado é colocada em causa por outro, leva inevitavelmente à
guerra, contrário à finalidade primeira do projecto europeu que é, precisamente,
os estados europeus jamais se envolverem numa guerra entre si.
Merkel põe tudo isto em
causa, de um modo grave e perigoso, pois quer assumir o domínio da Europa
apoiada no poder económico, em vez do militar como no passado. Partindo do
princípio de que a construção europeia é um processo voluntário e colectivo, no
qual todos cedem gradualmente um pouco da sua soberania a uma entidade comum, e
não a um Estado, visando o bem comum e não os interesses particulares dos
grandes estados, podemos afirmar, que a actual Chanceler alemã, com a sua
política de tentativa de domínio da Europa baseada na suposta superioridade
alemã, está a destruir um processo iniciado há mais de sessenta anos, fazendo
perigar a prosperidade e a paz, tendendo a cometer erros que pensávamos que
jamais voltariam a ser cometidos.
A verdade é que os
sinais estão aí, e os Nazis já começaram a actuar na Alemanha, principalmente
na antiga Alemanha do Leste, e apesar de ser proibido pela Constituição, o
ressurgimento dessa ideologia, não poderá ser contida se o povo estiver
descontente e assuma, outra vez, o nacionalismo alemão, tão aproveitado pelos Nazis
no passado e levaram o caos a toda a Europa.
Além disso, não devemos
esquecer que os Nazis não foram derrotados. Eles apenas mudaram para os EUA e
hoje a política norteamericana é precisamente igual à política Nazi nos métodos
de actuação. E já há muito que se comenta que os EUA são o IV Reich. Serão
mesmo? Serão aliados da força tenebrosa alemã que quer vir à luz do dia?
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