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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018


O POVO ESCOLHIDO
Parte 2 de 5

 
Segundo me ensinou um Apóstolo dos nossos dias Judeu significa “filho de Deus”. É uma religião e não um povo como nos habituamos a considerar. Por esta interpretação somos todos “Judeus” porque somos “filhos de Deus”. O necessário é não misturar as coisas e apesar de os habitantes de Israel serem “Judeus”, não porque são da raça Hebraica, a origem, mas porque TAMBÉM são filhos de Deus como todos nós. Assim como os Cristãos deram origem ao Cristianismo, utilizando o nome do seu mentor – Cristo – nasceu antes a religião Judaica, designação com origem no conceito de Judeu ou “Filho de Deus” por se considerarem como o Povo Escolhido. Com o tempo o povo Hebreu passou a ser considerado como o povo Judeu, mas Judeu é a designação religiosa e não a de um povo da Terra. Os “Judeus” que dominam Israel hoje não são o “povo escolhido” de Hebreus mas sim Sionistas que utilizam  designação “Judeus” apenas para terem vantagem política na Palestina.

 
Há tempos falei-vos da ilusão do Estado Islâmico e quem está interessado na criação desse mito. Nada mais, nada menos do que aqueles que querem manter, a todo o custo, o “modo de vida” ocidental da supremacia branca. Manter o “sistema” que domina o mundo e que se manteve até aqui porque “eles”, os donos do sistema (e do mundo atual) tinham a Informação e o conhecimento que não chegavam ao comum dos mortais. Com a Internet a Informação chega a todo o lado e as pessoas estão a abrir os olhos, estão a “acordar” daquela letargia em que se encontravam, e os “senhores do Mundo”, os denominados Illuminati, têm como estratégia prioritária criar uma grande ilusão de desequilíbrio da sociedade e criar um grande “inimigo” da humanidade, de modo a que as pessoas em pânico lhes entreguem, sem contestarem, o poder para trazerem a segurança à sociedade. Podemos ver esta imagem estranha em que o próprio Papa beija a mão do Illuminati Rockefeller, prestando-lhe homenagem, reconhecendo-o como um líder do mundo.

Apesar de todas as outras doutrinas, e Religiões daí originadas, a Civilização humana atual baseia-se nos factos marcantes da religião universal que, sem querermos considerar como mais importante qualquer Religião Institucionalizada, influenciou todas as religiões conhecidas e cujos documentos mais importantes reunidos estão na Bíblia Sagrada.

No meio da confusão toda, nas inúmeras religiões que o homem “criou”, sem contar com as seitas que proliferam sem controlo, a informação mais fidedigna, para mim, ainda é o Novo Testamento da Bíblia. O Velho Testamento, apesar das revelações dos profetas, foi preparado por um povo com pretensões a dominarem o mundo, por serem o “o povo escolhido”, o que quer dizer que, apesar  dos profetas passarem a Palavra de Deus, não nos garante que toda ela venha dos Profetas, havendo talvez alguns “acrescentos” da história secular dos hebreus que a misturaram com a história religiosa do mesmo povo. Não podemos esquecer que grande parte da informação não foi escrita no momento porque não havia escrita e a informação foi recolhida na tradição oral de geração para geração, pressupondo, a meu ver, que quando foi recolhida e passada à escrita, no tempo de Moisés, possa ter sido embelezada e mais favorável à sua história secular e sua integração com a componente religiosa para dar maior legitimidade à sua pretensão de serem o “povo escolhido”.


Os livros iniciais da Bíblia, foram reunidos quando os Hebreus estavam no cativeiro na Babilónia, precisamente na área onde se supõe que estava o Jardim do Éden, portanto uma área repleta de lendas, superstições e, principalmente, todo o tipo de paganismo, o que deve ter influenciado com bastante profundidade a mentalidade dos Hebreus que, na sua desgraça de povo desterrado, procurava um motivo para explicar a razão por que não eram favorecidos por Deus. Portanto, trataram de reunir toda a informação disponível sobre a origem da humanidade.

 
Não havia escrita, no princípio, e quando estes documentos começaram a ser elaborados, as únicas fontes disponíveis eram as lendas, as histórias dos povos, transmitidas pela tradição oral com as modificações e embelezamento das narrativas, pelo que pelo menos os quatro primeiros livros do Velho Testamento abordam os factos muito superficialmente, começando a serem mais rigorosos a partir da história de Moisés. Há muitas lacunas e verifica-se isso nas várias traduções que foram adoptadas.

Atualmente, com as descobertas sucessivas de documentos originais em aramaico (alguns) e hebraico (maioria) algumas das lacunas foram preenchidas e, segundo opinião, dos estudiosos e peritos, a Bíblia é o documento melhor fundamentado sobre a origem desta Era da humanidade, porque a humanidade já existia antes da “criação” do novo homem para a Nova Era.

O seu impacto foi enorme e basta ver que vêm da Bíblia todos os fundamentos das ações mundiais que permitem o convívio universal e compreensível entre todos os humanos da Terra. O exemplo maior é a contagem do tempo. Toda a humanidade regista a passagem do tempo contando a sucessão dos dias e anos pelo calendário cristão e pela data de nascimento do filho unigénito de Deus, Jesus.

Assim como o Velho Testamento conta a origem da humanidade, também conta a saga do povo escolhido para “elevar” a humanidade indígena terráquea para ascender ao Reino de Deus, e a sua “queda”, bem como o fim desta Era e o que acontecerá com esse povo escolhido e com toda a humanidade.

Por que razão Deus quis melhorar a linhagem humana e dar-lhe a autoridade na Terra?

Foi tudo devido à traição de Lucifer, um Anjo superior, Príncipe de todos os outros seres celestes e que detinha o seu trono na Terra, onde era dono e senhor de tudo.

Era Lucifer na Terra e Deus no Céu. Só que, Lucifer com todo este poder, achou que poderia libertar-se da autoridade de Deus e ser completamente autónomo, separando a Terra do Céu. Achou que poderia interferir, à sua vontade, com a evolução do ser sapiente que estava em formação que, na sua opinião, ainda levaria imenso tempo a despontar como um ser inteligente superior a caminho da ascensão aos planos superiores.

Então Deus, depois da revolta de Lucifer, tira-lhe o título de Lucifer, o Príncipe da Luz, e bane-o da Assembleia do Céu, onde sempre teve lugar. Ele passou a ser conhecido como Satanás, o Príncipe das trevas, o acusador rebelde, o mentiroso, sendo-lhe retirado todos os poderes excepto o “poder dos ares”.

Deus (A Entidade depois conhecida por nós como sendo o Pai) modela o Homem, o ser inteligente que irá executar o Seu plano para a elevação da humanidade terrestre, dando-lhe a autoridade total sobre a Terra. Como sabemos essa autoridade era de Lucifer que tinha os seus seguidores, inclusivamente a maior parte da “humanidade” que habitava na Terra, anterior a este Novo Homem.

Reparem que no Génesis 1, Deus diz “Façamos o Homem à nossa imagem”. Esta transcrição foi feita pelos Hebreus sem saberem o seu significado, porque nunca tiveram a noção da Trindade Pai, Filho e Espírito Santo. Deus falou na Sua Trindade, referindo-Se a NÓS e não só a uma das facetas do Seu Eu. Só Jesus é que explicou a Trindade quando veio à Terra. Antes de Jesus, a humanidade só tinha noção do PAI.

Como já disse, a narrativa inicial do Velho Testamento tem muitas lacunas e os factos não estão alinhados no tempo, dando a impressão de que quando Deus criou Adão e Eva não havia mais nenhum homem na Terra, Mas logo depois quando um dos filhos de Adão, Caim, matou o irmão e teve de fugir para outra região, acabou por casar com uma mulher doutro povo que afinal existia, não sendo Adão e Eva únicos na Terra. (Génesis 4:16,17).


 

A partir da “queda” do Novo Homem, provocada pelo alinhamento de Eva com as pretensões de Lucifer, em que a Semente da Nova Humanidade foi expulsa do Éden, o povo de Deus foi sempre influenciado por Satanás que enganou os primeiros profetas, aparecendo-lhes como se fosse o Deus Pai, pois a diferença entre o Pai, Deus verdadeiro, e este deus do engano, é que o Pai nunca prometeu bens terrenos, mas sim o Futuro, enquanto que o enganador prometeu riqueza e a terra, mesmo chacinando sem piedade todos os povos que a ocupavam.

Os primeiros profetas, Abraão, Isac, Jacob, Moisés, foram, a maior parte das vezes, enganados pelo Anjo da Luz (Satanás, o enganador, o mentiroso) que se fazia passar pelo Pai, o verdadeiro Deus. Estes profetas também mostraram-se divididos porque tanto aceitavam um como o outro apesar do seu comportamento diferente. Certamente que deviam ter reparado que umas vezes Deus (para eles) prometia riquezas à custa de chacinas e guerras, e outras vezes esse mesmo Deus (para eles) lhes recomendava normas de comportamento generoso, solidário, proibição de matar, de roubar e amarem o próximo.

O maior exemplo foi o de Moisés conduzir o seu povo para a terra prometida e tomá-la pela força, pois já estava ocupada por outro povo. Os profetas Jeremias e Zacarias, por exemplo, já eram diferentes pois eram contra a riqueza e a violência.

Em todo o Êxodo, e livros seguintes da Bíblia, Deus disse sempre a Moisés que era o "EU SOU", ou o "Senhor", o Deus dos antepassados de Israel, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob e que era esse o Seu nome para sempre e assim seria lembrado de geração para geração (Êxodo 3: 11- 15). Só que a pronúncia de Senhor em Hebreu soa a Jeová (explicando muito sumariamente como apareceu este nome) que os Judeus adoptaram como o "seu" Deus, numa atitude monopolista por serem o "povo escolhido".

Lendo o Êxodo 32:7 “Então disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o TEU povo, que fizeste subir do Egipto, se tem corrompido”. Temos o direito de pensar, com lógica, que este povo que saiu do Egipto não era o povo do Pai, do verdadeiro Deus amoroso e pacífico que Jesus nos descreveu, mas sim o povo do deus racista, e dos exércitos, que os hebreus chamavam de Jeová, que lhes prometeu terras e riquezas. Deus aqui frisa muito bem, dizendo a Moisés “o TEU povo” e não “o MEU povo”. Sintomático.

Nos 10 Mandamentos de Deus, vem muito claramente “Não matarás”, “Não roubarás”, "Não cometerás adultério”. Então, por que motivo estes judeus, este povo que “escreveu” o Velho Testamento para criar uma epopeia literária da sua história secular, misturando a componente religiosa com a profana, matavam, roubavam a mando do seu deus, cometiam adultério constantemente, e continuam a matar e a roubar nos nossos dias? O próprio Jeová mandava os seus Anjos abrir caminho matando os homens, mulheres e crianças dos povos que viviam naquelas

terras. Exigia sacrifícios de animais, chegando ao ponto de pormenorizar que deviam ser sacrificados todos o filhos machos desses animais, bem como outras instruções bárbaras de procedimento para esses rituais.

Isac, Abraão, Jacob e Moisés mataram muita gente. Moisés não cumpre os Mandamentos que recebeu. Moisés começa por apoiar (pelo menos não se opõe nem pede misericórdia) a matança das pessoas, pelo “Anjo da Luz” que lhe apareceu como Jeová, o Deus do deserto, o seu Deus, para que as pessoas não tivessem tempo para se arrependerem e serem condenadas, aumentando a colheita de Almas para o Inferno. Mal chega à base do Monte, onde recebeu as Tábuas da Lei, Jeová provoca a abertura da terra, com relâmpagos à mistura, que matam grande parte do Povo que dançava e adorava uma estátua de ouro de um bezerro. Mata sem aviso como que para as pessoas não tenham chance de se arrependerem e terem o perdão do Pai, que ama os seus filhos. E a Lei Mosaica espelha essa intolerância: Levítico 20:27 “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho, ou for encantador, certamente morrerão; com pedras se apedrejarão; o seu sangue é sobre eles”. E em 24:16,17 “E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação, certamente, o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto. E quem matar a alguém, certamente morrerá”.

E ainda ficamos horrorizados com os radicais fundamentalistas islâmicos de hoje!

Portanto, quando Deus Pai escreveu os 10 Mandamentos disse a Moisés muito claramente para os levar ao povo dele (de Moisés) para que eles obedecessem à Lei, se quisessem ser o Seu povo (de Deus), e se não obedecessem seriam severamente castigados (Não por Ele mas por quem se passa por Ele). Lembremo-nos que Adão e Eva foram banidos do Éden. Para Deus Pai, o seu projeto foi comprometido pelo seu pecado (desobediência) por se aliarem a Lucifer.

Para Deus Pai, o Seu povo era toda a humanidade (O que é lógico pois foi Deus que tudo criou e todos os seres que existiam sobre a Terra, quer fossem do Povo Escolhido, quer fossem das outras tribos pagãs, são criação Sua). Só que esse estatuto de toda a humanidade foi escamoteado e só veio a lume quando Jesus afirmou que todos eram filhos de Deus, e alguém acrescentou “por adoção”, pois só eram considerados filhos legítimos o povo escolhido que, no entanto, logo nos primeiros passos renegou a Deus e aliou-se a Satanás. Só os Hebreus é que se

afastaram conscientemente e sempre se rebelaram contra o seu Criador, preferindo seguir o seu deus escolhido, da guerra e da conquista, Jeová. E reparem neste dado interessante: Na altura em que os povos da região passavam muito mal, com muita fome, o Egipto é que foi generoso e os alimentou. Atitude que os Hebreus, em toda a sua história, nunca tomaram. Foram sempre racistas, fechados entre si em que não se podiam misturar com os outros povos, e que sempre fizeram o contrário do que Deus Pai lhes dizia. Estavam em desobediência permanente contra Deus.

Mas quando era para conquistar, saquear, matar e estuprar, faziam-no com zelo em nome de Deus. Portanto, esta epopeia, escrita pelos Hebreus misturando a sua história secular com a religiosa, peca pela falta de rigor em alguns pontos em que há, nitidamente, o contato com o verdadeiro Pai e o contato com o Anjo da Luz, Satanás. Só assim se compreende esta história, com tantas contradições, do Velho Testamento.

Não compreendo como é que a humanidade, lendo a Bíblia e vendo que este povo nunca obedeceu a Deus, sempre acreditou que este povo é o “povo eleito” o filho querido do Deus Pai, um povo privilegiado entre todos os povos apesar do seu comportamento tão baixo, tão desprezível, ganancioso, assassino e destruidor. Isto não quer dizer que não devamos acreditar na palavra de Deus. Ela está lá. Apesar das contradições provocadas pelas omissões e desejo de dar um carácter religioso à história de Israel, a verdade vem sempre ao cimo. A palavra de Deus é mais poderosa e mais impactante do que as insinuações e má orientação do Anjo da Luz (Satanás). O povo Israelita que o seguiu para a conquista e assassínio fê-lo em consciência, pois rejeitou sempre os mandamentos de Deus. Pela justeza dos Mandamentos compreenderam perfeitamente que a Entidade era diferente.

O Deus que lhes deu os Mandamentos, a Sua Lei, não podia ser o mesmo Deus que exigia a morte indiscriminada de outros povos para lhes "roubar" as terras, bem como a manutenção de sacrifícios de sangue rituais. Reparem que todos os povos “gentios”, os que não pertencem às 12 tribos de Israel, são mais solidários e dão sempre qualquer coisa quando alguém precisa e pede ajuda. Os judeus não. Não dão nada a ninguém que não seja do seu povo. É daí que vem o nome de somítico dado aos forretas. Eles nunca souberam o que era “amar o próximo” e quando Jesus lhes falou nisso, mostraram-se ignorantes e desinteressados, pelo que O rejeitaram.

Quando descobrirmos a Verdade pomos de lado o Orgulho e a Vaidade e procuraremos aprender. É difícil, muito difícil mesmo. A confusão é muita. O Diabo não brinca em serviço e semeia a confusão nos espíritos mais fracos. A nossa única hipótese é confiar na nossa “intuição”, no nosso espírito que está conectado com o espírito de Deus, pois veio de lá para nos vivificar. Com a ajuda do Espírito Santo conseguiremos separar o trigo do joio. Com a ajuda do Espírito Santo conseguiremos “compreender” os ensinamentos da Bíblia, principalmente no

Novo Testamento e conseguiremos destrinçar quando é a palavra de Deus e quando é a palavra do espírito da Luz, do enganador, que se faz passar pelo Pai, no Velho Testamento.

R.

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