ESPAÇO VAZIO NO UNIVERSO PARA SER
POVOADO
Em 2015 encontrei um artigo do Diário de
Notícias, muito interessante, onde os cientistas mostram a sua perplexidade
sobre a descoberta de um
espaço vazio de quase dois mil milhões de anos-luz de largura pondo em causa
as teorias existentes de como o Universo se formou, ou seja: a Ciência não tem
certeza de nada. Vão descobrindo sempre "coisas" que contrariam as
"teorias" existentes e consideradas como certas.
Este artigo vem mesmo "a calhar" para
ser cruzado com a informação que vou compartilhando neste blogue.
Como expliquei na BREVE SINÓPSE SOBRE
AS RELIGIÕES – Cap. 6:
"Creio que um Universo Central é a criação da
eternidade, e sete Superuniversos
são as Criações do Tempo. Este Grande Universo é a Criação actual,
já organizada e habitada, não levando em conta os grupos exteriores e remotos
de universos não organizados. Bem afastados no espaço, a uma distância enorme
dos sete Superuniversos habitados, estão-se a acumular circuitos vastos de
forças e energia, que se materializam. Como o Grande Universo é infinito
e está em expansão, vão-se criando novos e novos Universos em cada
Superuniverso numa escala que não conseguimos imaginar e ainda mais difícil de
imaginar quando nos revelam a existência dos diversos planos dimensionais desde
a matéria mais densa até à matéria mais diáfana em que todos os Seres Criados
(vivos e não vivos) ocupam o mesmo espaço comum. Sabemos da existência de sete planos dimensionais, os Sete Céus mas só nos revelaram três e a
informação do plano, ou céu, acima daquele em que existimos".
Pela
tecnologia existente, os cientistas já conseguiram compreender que para além do
Grande Universo, ocupado pelos grupos de galáxias, existe uma
área "ainda" vazia. Mas os seus cálculos só lhes permitem afirmar que essa área deve
estender-se por dois mil milhões de anos-luz, o que não significa que não haja
mais espaço (infinito) vazio à espera da formação de outros universos.
Será que os
espiritualistas, os privilegiados pelo conhecimento que lhes é dado pelo
Espirito Universal, pelo Espírito de Deus, afinal têm razão?
Estarão
ambos (Cientistas e metafísicos) a
falar sobre o mesmo assunto?
R.
Vejamos
o artigo:
A maior estrutura no universo é... um espaço vazio
de
quase dois mil milhões de anos-luz de largura
por
DN.pt 20 abril 2015
No mapa da radiação cósmica que restou após a formação do Universo
é possível ver a Mancha Fria, com
temperaturas invulgarmente baixas, assinalada pelo círculo. Fotografia
© ESA Planck Collaboration.
A estrutura está rodeada por uma enorme
Mancha Fria que desafia
as teorias existentes de como o
universo se formou.
Foi descoberta aquela que poderá ser a maior estrutura conhecida
no universo, e é um buraco gigante: um espaço no universo que está invulgarmente
vazio. Esse espaço tem mais de 1.8 mil milhões de anos-luz de
um lado ao outro e, de acordo com o cientista que liderou a investigação
para o compreender, poderá ser "a maior estrutura individual alguma vez
identificada pela humanidade".
Esta estrutura esférica e vazia, que se trata de um supervoid,
(super vazio, numa tradução literal), é composta por um espaço onde se estima
que poderiam estar dez mil galáxias, se este fosse ocupado com a densidade
média do universo. Foi exactamente por isso que a estrutura foi encontrada: trata-se
de um espaço excepcionalmente vazio no universo, o que fazia com que
estivesse rodeado de uma espécie de mancha muito grande e fria que intrigou os
cientistas quando foi vista em sondagens anteriores do céu.
A Mancha Fria ("Cold Spot", em inglês), como se
tornou conhecida, foi descoberta há dez anos, mas só agora se percebeu a que se poderão
dever as temperaturas geladas que aí se registam: existe
um grande espaço menos denso no seu interior, que suga a energia que o
rodeia.
O facto deste espaço se encontrar mais vazio, com cerca de 20%
menos matéria do que as zonas do universo habitualmente têm, levanta novas
questões aos cientistas. O modelo cosmológico existente, aquele que, até hoje,
melhor explica a formação do universo, prevê uma certa uniformidade, e uma área
fria tão grande como a da Mancha é inesperada.
Ao jornal The Guardian, o cientista que liderou a sondagem
do espaço, István Szapudi da Universidade do Havai, disse que se trata da
"maior estrutura individual alguma vez identificada pela humanidade".
Esta foi encontrada utilizando o satélite WISE, da NASA, e o telescópio Pan-STARRS1, localizado no Havai, para observar o universo a cerca de
3 mil milhões de anos-luz de distância da Terra, o que não é muito longe na escala
cósmica.
Foi aí que os cientistas encontraram este supervoid, o
maior, garante o co-autor András Kovács, alguma vez encontrado.
Para alguns cientistas, porém, o supervoid é surpreendente,
mas não é impossível. "O vazio em si não me deixa muito insatisfeito",
disse ao Guardian o investigador Carlos Frenk, da Universidade
de Durham. "É como o Evereste dos vazios - tem sempre que haver um que
é maior do que os outros. Mas isso não explica toda a Mancha Fria, acerca da qual
permanecemos na ignorância". Frenk estima que o supervoid encontrado
só pode justificar cerca de 10% da diferença de temperatura entre a
Mancha Fria e uma região típica do universo.
O estudo foi publicado na revista científica Monthly Notices of
the Royal Astronomic Society este
domingo.
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