Arquivo do blogue

segunda-feira, 10 de outubro de 2016


O QUE SE PASSA HOJE

 
Já há muito que abordo este tema das "teorias da Conspiração" correndo o risco de me chamarem "doente", como aliás já aconteceu num Fórum de gente que considerava amiga, desejosas de descobrirem novos horizontes, mas que frequentam estes sites apenas para insultar porque não têm capacidade para ver mais ao longe.

Mas agora, graças à internet, as pessoas que duvidam das histórias oficiais não são mais excluídas da conversa pública.

A campanha da CIA de 44 anos de idade para abafar o debate com a difamação de "teoria da conspiração" está praticamente desgastada, e, pelos vistos os que "acordaram" já estão a marcar a diferença.

É como o que acontece hoje em Portugal. Há 40 anos que somos governados sempre pelos mesmos, os tais do arco da governação, numa repetição perpétua da alternativa entre dois partidos que criaram o "sistema" que não deu resultado.

Há quarenta anos que nos governam mal e uma classe de "profissionais" da política foram tomando o país refém dos seus interesses e criaram "ferramentas de exclusão" para quem esteja no campo oposto.

Só que, nada é eterno, e o próprio desenrolar da história foi mostrando aos mais lúcidos a podridão a que o país chegou e, felizmente, um dos partidos do tal Arco da Governação, começou a mudar e a reconhecer que, de facto, o "sistema" está errado e que a Democracia não pode ser apenas para alguns.

Se há partidos que legitimamente estão na Assembleia da República por votação de portugueses (muitos) por que razão eram sempre "afastados" da governação, tendo um Presidente da República em exercício afirmado abertamente que esses Partidos "nunca" poderiam assumir funções governamentais.

Apartáide?(Escrever conforme pronunciamos, pelo famigerado novo acordo ortográfico) Descriminação? Com que direito? Tradição? Afinal para que serve a Constituição?

Por muito medo que tenhamos, eu acho que, pelo menos, devíamos tentar outra solução e deixar esses Partidos assumirem também responsabilidades governativas.

Pelo que sei, as autarquias governadas pelo PC (pelo menos) têm sido exemplares e passam ilesos naquele meio onde a corrupção impera.

Nunca votei no PC, mas acho, que neste século todas as desculpas para o marginalizarem são autenticamente disparatadas e defendidas por indivíduos que nunca foram democratas, não sabem o que é nem respeitam a Democracia.

Ao fim de 40 anos, era bom, muito bom mesmo, uma mudança. Quem está desesperado são os corruptos, os "boys" e todos aqueles que têm beneficiado do "saque" a Portugal.

Chegou a hora de os desmascararem. O próprio PS pouco poderá fazer para "esconder" muita dessa gente (sempre fez parte do sistema) porque o PC e BE não o permitirão.

E sou insuspeito. Porque perdi tudo em Angola por causa do PC e PS e desembarquei em Portugal na ponte aérea, só com a roupa do corpo e uma maleta de 20 kg com alguns pertences mais importantes do que roupa, mas reconheço também que para aquele tempo, o perigo de Portugal descambar para os braços do comunismo soviético foi contido pelo PS no comício histórico contra o que estava a acontecer com o PREC. O "endeusado" Sá Carneiro, líder do PPD/PSD fugiu para Inglaterra e Freitas do Amaral, líder do CDS (que jurava a pés juntos ser do centro-esquerda) foi para um retiro espiritual, e Mário Soares (que nunca apoiei porque o considero o nosso coveiro, dos retornados) foi o único que fez frente ao PC.

Portanto hoje o tempo é diferente, o comunismo como ideologia forte e bem apoiada na força ruiu, e o PSD e CDS revelaram a sua verdadeira faceta, e a esquerda não é tão radical como naquele tempo. Todos os partidos comunistas transformaram-se nos partidos socialistas da Europa e os Socialistas são a verdadeira charneira porque ocupam o centro-esquerda, a verdadeira social-democracia que todos nós pretendemos na Europa.

Para quê pretenderem o capitalismo selvagem num país tão pequenino e sem estrutura nenhuma para lutar e sobreviver sem auxílio como sucede com os gigantes EUA, Austrália, África do Sul, Brasil e a China ascendente. Portugal deve reduzir-se à sua fraqueza estrutural, população reduzida, sem recursos naturais, e "copiar" sim a social-democracia dos pequenos países da Europa que estão bem de saúde porque não têm tanta corrupção como Portugal.

Não há drama nenhum em o centro-esquerda (PS), com o apoio da esquerda moderada, serem governo. Não será o fim do mundo. Será diferente apenas, o que nos dará pelo menos alguma esperança. Quem MANDA é Bruxelas e qualquer que seja o governo em Portugal terá de seguir uma determinada linha de orientação, só que não serão "mais papistas do que o Papa" como foram os partidos de direita que AUMENTARAM sempre as medidas pedidas pela Troika. Podiam muito bem limitar-se a aplicar APENAS o que a Troika ordenava e nunca aumentarem essas medidas como fizeram.

O tempo das revoluções acabou. E parece-me que também já vem uma “brisa” de esperança para um futuro melhor. O poder do dinheiro e da ditadura teve um revés agora com a eleição de António Guterres para Secretário-Geral da ONU.

A senhora Merkel, habituada a impor a sua vontade na Europa, julgou que iria fazer o mesmo na ONU, quando quis boicotar a eleição de Guterres que, a meu ver será o homem que irá mudar muita coisa no mundo e tirar a ONU no buraco em que está metida em que não tem capacidade para nada. Os países ricos têm imposto a sua vontade e cometeram uma série de atropelos, com as consequentes mortandades e miséria no mundo, à revelia da ONU que não aprovou essas acções.

Será que Guterres irá fortalecer a ONU e repor o senso comum?

A senhora Merkel (talvez picada pelo seu rancoroso ministro nazi) tem medo do que Guterres possa fazer. No entanto os “seus” comissários que fingem liderar a União Europeia, vão-se preocupando com questões menores, pressionando os mais fracos, como esta ideia de quererem “castigar” Portugal e Espanha, cortando nos fundos para os “incentivarem”.

Pior não podemos ficar. ACORDEM.

R.

Sem comentários:

Enviar um comentário